Estação das Docas recebe totem interativo em contagem regressiva para a COP30 em Belém

Estação das Docas recebe totem interativo em contagem regressiva para a COP30 — Foto: Divulgação

Instalado entre os armazéns 1 e 2, o painel integra a campanha “Vem aí a COP da Floresta”.

Um totem interativo foi instalado na Estação das Docas, um dos principais pontos turísticos de Belém, para marcar a contagem regressiva de 100 dias para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP30. O evento será realizado na capital paraense entre os dias 10 e 21 de novembro.

O painel foi instalado entre os armazéns 1 e 2 do complexo e chama a atenção pelas cores vibrantes e elementos gráficos que fazem referência à biodiversidade amazônica. A estrutura destaca a campanha “Vem aí a COP da Floresta”, reforçando a importância de discutir as mudanças climáticas a partir do território amazônico.

“Receber esse painel é simbólico para a Estação das Docas. Além de sermos um espaço de cultura e turismo, também queremos ser um ponto de diálogo com a sustentabilidade e com o futuro da Amazônia”, afirma Ruan Rocha, diretor-presidente da OS Pará 2000, que administra o complexo.

Além de funcionar como ponto de informação e engajamento, o totem convida moradores e visitantes a refletirem sobre a preservação ambiental. O público também é incentivado a registrar o momento com fotos e vídeos nas redes sociais, utilizando a hashtag #COP30NoPará.

O complexo é aberto ao público de domingo a quinta das 10h à 00h, e às sextas e aos sábados das 10h à 1h.

Fonte: g1 PA/Jornal Folha do Progresso e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 04/08/2025/08:08:47

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Custo de hospedagem pode barrar países pobres e afetar legitimidade da COP30, diz presidente do evento

Plataforma do governo federal dedicada a hospedagens na COP30 — Foto: Reprodução

Países em desenvolvimento dizem que custo da estadia pode inviabilizar presença em Belém. Valor médio das diárias em Belém é 5 vezes maior que o orçamento dessas delegações.

O custo e a falta de vagas de hospedagem em Belém podem fazer que os países mais pobres e também mais afetados pela mudança do clima fiquem de fora da COP30, que acontece em Belém em novembro.

A análise da organização e de especialistas converge: é preciso agir ainda nos 100 dias que faltam para o evento para evitar que ausência de nações ou mesmo que delegações reduzidas afetem a legitimidade do que for decidido na conferência.

“Temos que encontrar uma maneira de que eles possam estar em Belém. Com a ausência dos países pobres, ficaria uma COP sem legitimidade”, afirma André Corrêa do Lago, presidente da COP30.

Os países sob risco de não participar têm um orçamento limitado de US$ 143 por dia, considerando alimentação e hospedagem. Vale dizer que esse valor é padrão em todas as COPs, historicamente.

Mas a realidade em Belém é de preços “extorsivos”, como descreveu o próprio André Corrêa do Lago. Eles chegam a até dez vezes o praticado na cidade, com diárias a US$ 700. O governo do Pará, comandado por Helder Barbalho (MDB), diz que que vem adotando uma série de soluções para ampliar a oferta de hospedagem e que não pode intervir na questão dos preços (veja íntegra do posicionamento abaixo).

Faz meses o preço das hospedagens têm sido uma questão para o governo, que já buscou acordo com a rede hoteleira no estado, sem sucesso. Nesta semana, a questão se tornou oficial com o escritório climático da Organização das Nações Unidas (ONU) realizando uma reunião de emergência para debater os altos preços das acomodações.

A crise se agravou quando 25 países entregaram uma carta na qual questionam a situação. Entre os signatários está o bloco dos Países Menos Desenvolvidos (LDC, em inglês), que inclui 44 países em desenvolvimento como Tuvalu, Liberia, Angola, Gâmbia, entre outros.

Uma das questões que foram levantadas é de que países em desenvolvimento e pobres fiquem de fora das discussões, sendo eles justamente os mais afetados pela crise do clima.

Sem países, COP pode ser colocada em xeque

O presidente da COP30 admitiu que os altos preços podem inviabilizar a vinda dessas nações, mas disse que o país deve agir, sob pena de isso fira a legitimidade do evento. Isso porque a questão pode ser interpretada como uma medida que inviabilizou os países de participarem das discussões.

Uma das soluções propostas foi a oferta limitada de quartos por preço mais acessível, mas isso impediria que os grupos viessem completos, com todos os negociadores. Mas isso também é um risco.

Márcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do Clima, resume a preocupação de ambientalistas e observadores que acompanham as últimas COPs. Ele explica que isso poderia colocar em xeque os acordos feitos na COP.

“No caso de países que tiverem a delegação diminuída e por isso não puderem participar dos debates, eles podem questionar as resoluções que eles gostariam e não puderam debater. Esse é o ponto mais grave, porque você pode colocar sob questionamento as resoluções de toda a conferência. Eles podem alegar que o país inviabilizou a participação deles”, avalia Astrini.

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Plataforma e soluções

O governo havia prometido como resposta uma plataforma com hospedagens até US$220 por diária, que teria esse grupo como prioritário — apesar do valor estar acima das diárias que os grupos têm.

O g1 teve acesso à plataforma nesta sexta-feira e não há hospedagens nesse preço, a média é acima de US$ 300.

Segundo Lago, os quartos disponíveis foram os de menor valor encontrado. No entanto, na reunião, os países trouxeram demandas que pedem estadias que se limitem a US$ 70 a diária, porque ainda teriam que arcar com os custos de transporte e alimentação com o valor de US$ 143.

“O que a SECOP está fazendo é assegurar um número mínimo de quartos por um preço abaixo do que está no mercado. Os preços mais baratos não estão sendo aceitos por esses países mais pobres, temos que tentar baixar ainda mais os preços desses quartos”, disse Lago.

A outra solução que havia sido prometida era a disponibilização de navios. Mas ela também saiu mais cara do que o esperado por quem aguardava a medida como resposta, com cabines a US$600.

Lago disse que o governo segue no diálogo para tentar viabilizar a vindo dos países mais pobres, por meio da Casa Civil.

Consultora relata desafio pelas acomodações

E não só os países pobres podem ficar de fora, mas as organizações da sociedade civil, pesquisadores e ambientalistas. O risco é de que, com a pressão dos preços, haja um esvaziamento do evento.

Vanessa Robinson, que é consultora e atua ajudando ONGs internacionais a conseguirem acomodação no Pará. Ela conta que os altos preços têm sido um desafio, principalmente para os países mais pobres.

“É difícil porque as organizações são importantes no debate. A gente quer uma COP com participação popular, mas os preços estavam inviabilizando isso”, explica.

A consultora conta que grupos da Indonésia, México têm dificuldade, mas mesmo as instituições da Europa não estão conseguindo fechar hospedagens que contemplem os orçamentos. Robinson disse que em uma de suas buscas chegou a receber uma oferta de R$ 77 mil, para a estadia, fora a comissão de agentes imobiliários, que pode chegar a 20% do valor da locação.

“A gente tenta encontrar e não consegue, porque está muito caro. É preciso fazer um trabalho de conscientização com as pessoas que estão alugando, explicar a importância da COP. É possível, mas exige envolvimento e diálogo”, afirma.

Vanessa diz que, em parte, o problema existe por uma lacuna do poder público que não atuou em conjunto com a comunidade local para explicar a dimensão e importância do evento.

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Risco de COP com debate esvaziado

E não só os países pobres podem ficar de fora, mas as organizações da sociedade civil, pesquisadores e ambientalistas. O risco é de que, com a pressão dos preços, haja um esvaziamento do evento.

Uma das metas do Brasil era mostrar suas ações ao receber uma COP na Amazônia e era isso que o Instituto Perifa Sustentável, de São Paulo, pretendia fazer. Eles estão indo para a quinta COP que a organização participa e levariam a Brasilândia, região mais vulnerável da capital paulista.

No entanto, diferente dos cinco anos anteriores, em que estiveram de Europa à Ásia, eles não conseguem estar no Pará. Mahryan Sampaio, e co-fundadora do Instituto, explica que não há opções acessíveis: de casas, hostels e hotéis, todos têm preços inacessíveis.

“A média de valor que recebemos é de R$ 60 mil para uma pessoa passar todos os dias do evento em Belém. Isso é muito mais do que já pagamos no exterior. Estamos tentando nos reunir com outras entidades e alugar casas juntos, mas ainda assim os preços são muito altos”, explica.

Mahryan explica que isso coloca em xeque a meta de ter uma COP que seja participativa.

“Quando a gente pensa na luta global sobre a mudança do clima, sobretudo no Brasil, é impossível pensar em uma COP que tenha isso no centro sem ouvir quem mais sofre. E mas mais do que isso, quem está pensando nas soluções no país”, explica.

Posicionamento do governo do Pará

Veja íntegra da nota:

“O Governo do Pará reforça que vem adotando uma série de soluções para ampliar a oferta de hospedagem em Belém e na região metropolitana durante a COP 30. Além da rede hoteleira já existente, estão em construção novos hotéis, como o Vila COP, que contará com 405 leitos para delegados e líderes. A União contratou navios para hospedagem flutuante, e escolas da rede estadual estão sendo adaptadas no padrão hostel para receber visitantes. Também foram estimulados o aluguel de temporada e parcerias com plataformas digitais para ampliar a disponibilidade de leitos.

Em julho, o Governo do Pará firmou Acordo de Cooperação Técnica com a Associação Brasileira da Indústria Hoteleira – Seção Pará (ABIH/PA) para garantir quartos a custos acessíveis na rede hoteleira para delegações de 196 países e demais participantes da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), que ocorrerá em Belém, em novembro de 2025.

A Procuradoria-Geral do Estado lembra que a locação de imóveis e as tarifas praticadas pelo setor hoteleiro em Belém são regidas por normas de direito privado, baseadas na livre negociação entre as partes, sem previsão legal para intervenção direta do Poder Público. Mesmo diante desses limites, o Governo do Pará mantém diálogo constante com proprietários, imobiliárias e empreendimentos de hospedagem para reforçar a importância de práticas responsáveis durante a conferência.”

 

Fonte:  Fernanda Vivas, TV Globo — Brasília e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 01/08/2025/17:34:47

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Veja onde se hospedar em Belém na COP30 além dos hotéis

Domos sustentáveis produzidos no Pará são alternativa criativa para ampliar a rede de hospedagem da COP30 em Belém. | Divulgação

Após foco negativo do Profissão Repórter na questão da hospedagem em Belém, declarações preconceituosas nas redes sociais reacendem debate sobre a invisibilidade histórica da Amazônia e mostram como a mídia pode reforçar estereótipos em vez de estimular uma reflexão crítica.

Há eventos que deveriam servir como pontos de convergência global, mas acabam revelando fraturas internas – sociais, culturais e, no caso do Brasil, regionais. Desde que o Profissão Repórter da última terça-feira (29) exibiu sua edição sobre os preparativos de Belém do Pará para a COP30, o que deveria ser um debate sobre logística, infraestrutura e protagonismo climático virou palco de comentários xenofóbicos e ataques ao povo do Norte nas redes sociais.

O programa da TV Globo mostrou os contrastes da cidade que, ao mesmo tempo em que recebe investimentos bilionários em infraestrutura, ainda abriga comunidades com serviços básicos precários. Também foram abordados temas como a crise de hospedagem, a especulação imobiliária e a corrida por acomodações durante o evento, marcado para novembro.

Mas, em vez de fomentar um debate construtivo, a reportagem desencadeou uma onda de comentários preconceituosos. “A paraense falando sem vergonha nenhuma em rede nacional que aluga o quarto por R$ 350 e que na COP será R$ 6 mil. Essa galera do Pará está completamente fora da casinha”, escreveu o perfil @santoskazarv. Outro usuário foi além: “Como pode um lugar ser tão podre? O Brasil tem tesão em mostrar seus piores lados pro mundo”, postou @bardobardolino. Já @annnaduarte chamou os paraenses de “patéticos” e “gente esquisita”.

COBERTURA MIDIÁTICA TEM VIÉS NEGATIVO

Para Ana Toni, CEO da COP30, as reações nas redes não são apenas críticas desmedidas: são sintomas de um preconceito profundo. “Sim, tem preconceito. Nacional e internacionalmente. É lamentável ver a falta de um debate mais profundo sobre as relações de poder que cercam essa COP”, afirmou ela, durante o Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo.

Segundo Toni, os veículos de comunicação têm focado quase exclusivamente nos desafios logísticos, enquanto os verdadeiros temas da COP, como o enfrentamento da crise climática e o papel da Amazônia, estão sendo deixados de lado. “Claro que há temas importantes ali, como os preços de acomodação, mas a imprensa não está conseguindo mostrar a real dimensão política e ambiental do que está em jogo na COP30”, avaliou.

O SUCESSO DOS DOMOS ECOLÓGICOS DE AÇAÍ

Ana Toni também lembrou que Belém tem experiência em acolher grandes multidões, como no Círio de Nazaré, e que soluções vêm sendo implementadas para dar conta da demanda da conferência. “Estão sendo construídos e reformados hotéis, casas estão sendo adaptadas, e plataformas de hospedagem alternativas estão prestes a ser lançadas”, disse.

Uma das alternativas mais criativas é a instalação de domos ecológicos desenvolvidos pela startup paraense Amazônia Domos, vencedora do prêmio Inova Amazônia. Essas estruturas geodésicas são feitas de madeira jatobá e contam com cobertura térmica composta em 65% por material reciclado. Parte dela, inclusive, utilizando caroço de açaí no revestimento interno. Com seis metros de diâmetro, banheiro privativo e capacidade para até seis pessoas, os domos oferecem conforto aliado a um conceito de sustentabilidade regional. Totalmente desmontáveis, entre 80% e 90% de seus componentes podem ser reaproveitados em novas instalações, permitindo flexibilidade ao empreendedor.

Domus de açaí: estruturas reutilizáveis e ecológicas já estão alugadas por grupos de fora do estado. | Foto: Divulgação
Domus de açaí: estruturas reutilizáveis e ecológicas já estão alugadas por grupos de fora do estado. | Foto: Divulgação

SOLUÇÕES ALTERNATIVAS DE HOSPEDAGEM

Embora já estejam alugados para um grupo de São Paulo, os domos representam apenas uma das várias soluções alternativas que surgem em Belém. A cidade também prepara hostéis temporários, navios de cruzeiro ancorados na baía do Guajará e até escolas públicas estaduais, que serão adaptadas provisoriamente para acolher participantes do evento.

Segundo Jorge Bentes, diretor da Plataforma 091, as medidas mostram que houve esforço de antecipação para atender grandes delegações com alternativas criativas e sustentáveis. “Só que muitos deixaram pra depois, e aí tudo fica mais caro e com limitações de execução. Esse é um ponto importantíssimo que vale a pena destacar”, comenta Jorge Bentes, diretor da Plataforma 091.

Além disso, de acordo com especialistas do setor de turismo e eventos, os grandes grupos que se anteciparam conseguiram garantir boas estruturas com preços mais viáveis. Já quem preferiu esperar ou subestimou a demanda, agora encontra custos mais altos e limitações na execução de seus planos.

BOLHAS DE ESPECULAÇÃO FORAM SUPERADAS

Ainda de acordo com Bentes, os primeiros valores divulgados, como pacotes de até R$ 25 milhões ou diárias de até R$ 2 milhões por 15 dias, não passaram de bolhas de especulação. “Ninguém pagou esses valores. Foram bolhas criadas por ganância e falta de orientação”, afirmou.

A Plataforma 091 atua para regular o mercado de hospedagem de forma ética, conectando casas adaptadas, hotéis reformados e acomodações comunitárias. Os preços atuais, segundo o diretor, estão dentro da média de eventos similares, variando entre US$ 600 e US$ 1,5 mil por diária.

FISCALIZAÇÃO PARA INIBIR ABUSOS

O cenário também levou a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) a intervir. Foram notificados 24 hotéis e o sindicato do setor para explicações sobre possíveis práticas abusivas. Na Conferência de Bonn, preparatória da COP30, delegações alertaram para diárias acima de cinco vezes o teto de reembolso da ONU, de US$ 145.

Outro efeito colateral da especulação é o despejo de inquilinos: muitos moradores relatam que estão sendo retirados de seus imóveis para que proprietários façam alugueis de curta duração a preços exorbitantes durante o evento.

“BELÉM MERECE RESPEITO”

A crítica de Bentes não poupa a narrativa que insiste em associar Belém ao improviso. “Estão vendendo uma imagem de um povo explorador, despreparado, o que é injusto. Belém está tentando se organizar e merece ser tratada com seriedade.”

Para ele e para Ana Toni, a COP30 é mais do que um evento: é uma chance histórica de colocar a Amazônia no centro das decisões ambientais do planeta. Mas isso exigirá mais do que planejamento: exigirá respeito. “Não se trata de defender abusos. O que a gente quer é mostrar a realidade como ela é. (…) Belém está se organizando. E merece respeito”, finaliza Bentes.

Fonte: DOL e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 02/08/2025/07:04:32

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Presidente da COP30 descarta ‘plano B’ para cúpula e diz que Brasil busca garantir presença de todos os países em Belém

O embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP30. — Foto: Fernando Donasci/MMA

Em conversa com jornalistas, André Corrêa do Lago reconheceu a pressão de países em desenvolvimento e criticou os valores cobrados por imóveis em plataformas como Airbnb e Booking. Governo e ONU avaliam ampliar subsídios e garantir presença das delegações mais vulneráveis.

O presidente da COP30, o embaixador André Corrêa do Lago, afirmou nesta sexta-feira (1º) que o Brasil está atuando para garantir que todos os países, até os países mais pobres, consigam participar da conferência do clima da ONU, marcada para novembro em Belém.

Segundo ele, o governo descarta qualquer plano B e mantém a capital paraense como sede do evento, mesmo após relatos de pressão internacional e pedidos de transferência por causa dos altos preços de hospedagem.

“Mais de dois terços dos países da ONU são consideravelmente mais pobres que o Brasil”, disse Corrêa do Lago. “Eles esperam vir para um país em desenvolvimento e encontrar uma maneira de poder estar presentes com os preços que podem pagar.”

A declaração foi feita durante uma conversa virtual com jornalistas, organizada para marcar os 100 dias da COP – contagem que começa oficialmente neste sábado, 2 de agosto.

“O encontro de chefes de Estado vai ser em Belém. E não há nenhum plano B”, disse Corrêa do Lago.

No encontro, o embaixador reconheceu que a crise de hospedagem gerou reações fortes por parte de delegações dos chamados países de menor desenvolvimento relativo (LDCs), pequenas ilhas e do grupo africano.

“Esses países se manifestaram de maneira muito clara na reunião. Disseram que, com a diária de 143 dólares que recebem, precisam de quartos entre 50 e 70 dólares para poder participar”, explicou. “Se você olhar hoje os preços em Belém, há centenas de quartos nessa faixa. Mas nas datas da COP, os valores disparam.”

Corrêa do Lago disse ainda que três grupos regionais chegaram a solicitar a mudança do local da conferência.

“Isso está sendo atribuído a mim, mas estou apenas relatando o que os países comentaram. Não é a minha opinião, não é a opinião da Ana [Toni, CEO da COP30], nem de ninguém do governo.”

Ele reforçou que o problema não está na capacidade de hospedagem da cidade, mas nos valores cobrados, inclusive por imóveis em plataformas de aluguel por temporada.

“Os hotéis estão botando preços tão altos que se tornaram referência. Esses valores estão sendo transferidos para os preços dos apartamentos também”, afirmou. “A questão não é a quantidade de hospedagem, é o preço nitidamente acima do que esses países podem pagar.”

Participação de países pobres

O governo também estuda, junto à ONU, ampliar os subsídios às delegações mais pobres. Mas, segundo a Casa Civil, há limites legais: a legislação brasileira não permite impor tabelamento de preços a hotéis nem a plataformas como Airbnb e Booking.

Em nota, a Secretaria Extraordinária da COP30 informou que 2.500 quartos com tarifas fixas entre US$ 100 e US$ 600 já estão disponíveis. Para os 73 países menos desenvolvidos, foram reservados 15 quartos por delegação com valores mais baixos, entre US$ 100 e US$ 200.

Segundo Corrêa do Lago, o Brasil quer evitar que o custo impeça a participação dessas delegações. “Queremos uma COP inclusiva, com todos os países membros da Convenção do Clima e do Acordo de Paris presentes em Belém”, afirmou. “A ausência dos países mais pobres comprometeria a legitimidade da conferência.”

Além dos delegados oficiais, o embaixador destacou que o evento também precisa garantir espaço para a sociedade civil, observadores, ONGs, setor privado e cientistas. “A Rio-92 mostrou a força da participação popular. A COP30 tem que manter esse espírito”, disse.

Ainda de acordo com o governo, está em curso uma operação para ampliar a oferta de quartos a preços acessíveis e buscar soluções complementares, mesmo diante dos limites impostos pela legislação.

“Estamos oferecendo uma série de opções abaixo do que está sendo cobrado nas plataformas abertas, mas sabemos que ainda não é suficiente”, afirmou Corrêa do Lago.

A expectativa é que cerca de 50 mil pessoas participem da COP30, incluindo representantes de mais de 190 países, organizações internacionais, empresas, comunidades indígenas e movimentos sociais.

“O governo acredita no Plano A”, acrescentou a CEO da COP30, Ana Toni.

Países pediram retirada do evento de Belém

Na última quinta-feira (31), o presidente da COP 30, André Corrêa do Lago, afirmou que países têm pressionado o Brasil a transferir a conferência climática da ONU de Belém para outra cidade por causa do alto preço cobrado pelos hotéis da capital paraense durante o evento, previsto para novembro de 2025.

A declaração foi feita durante um encontro realizado pela Associação de Correspondentes Estrangeiros (AIE) em parceria com o IBP (Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás).

“Há uma sensação de revolta, sobretudo por parte dos países em desenvolvimento, que estão dizendo que não poderão vir à COP por causa dos preços extorsivos que estão sendo cobrados”, afirmou Corrêa do Lago.

Os esforços para conter a crise continuam, segundo o embaixador, mas ele avalia que parte do setor hoteleiro ainda não se deu conta da gravidade da situação.

Para Corrêa do Lago, o impasse ganhou outra dimensão após a entrevista do negociador africano Richard Muyungi à agência Reuters, na qual foi revelado que países chegaram a solicitar oficialmente a mudança da conferência para outra cidade.

“Ficou público que países estão pedindo para o Brasil tirar a COP de Belém”, acrescentou.

Ainda segundo ele, em alguns casos, o valor das diárias foi multiplicado por 15. A prática, considerada abusiva por representantes internacionais, tem gerado um mal-estar diplomático e já motivou pedidos formais para que o evento seja realocado.

“Se na maioria das cidades onde as COPs aconteceram os hotéis começaram a pedir o dobro ou o triplo do valor, no caso de Belém, os hotéis estão pedindo mais de 10 vezes os valores normais”, disse o diplomata.

Corrêa do Lago afirmou ainda que a Casa Civil coordena um grupo de trabalho para tentar conter os preços, mas ressaltou que a legislação brasileira não permite impor limites às tarifas da rede hoteleira.

“O que nos resta é o diálogo”, afirmou.

A COP 30 será a primeira conferência climática da ONU na Amazônia e deve reunir chefes de Estado, ministros, diplomatas e milhares de integrantes da sociedade civil de mais de 190 países.

Preocupação da Onu

Desde o início desse ano, preocupações com a logística atrapalharam os preparativos para a COP30. Países em desenvolvimento e países ricos alertaram que não podem arcar com os preços de hospedagem em Belém, que dispararam devido à escassez de quartos.

Em uma reunião de emergência do “COP bureau” do órgão climático da ONU na terça-feira, o Brasil concordou em abordar as preocupações dos países sobre acomodações e apresentar um relatório em 11 de agosto, disse Richard Muyungi, presidente do Grupo Africano de Negociadores, que convocou a reunião.

“Recebemos a garantia de que revisitaremos isso no dia 11 para ter certeza se a acomodação será adequada para todos os delegados”, disse Muyungi à Reuters após a reunião.

Ele disse que os países africanos queriam evitar reduzir sua participação por causa do custo.

“Não estamos prontos para reduzir os números. O Brasil tem muitas opções em termos de ter uma COP melhor, uma boa COP. Por isso, estamos pressionando para que o Brasil forneça respostas melhores, em vez de nos dizer para limitar nossa delegação”, disse Muyungi.

Outro diplomata confirmou que a reclamações sobre os preços vieram tanto de países pobres quanto ricos.

Um relatório com os temas previstos para a reunião de terça-feira, acessado pela Reuters, confirmou que o encontro foi convocado para abordar “preparativos operacionais e logísticos para a Conferência sobre Mudanças Climáticas em Belém” e as preocupações do Grupo Africano de Negociadores sobre o assunto.

O Itamaraty não respondeu à reportagem. Autoridades brasileiras que organizam a cúpula têm garantido repetidamente que os países mais pobres terão acesso a acomodações que possam pagar.

Hotéis de navio e cruzeiro

O Brasil está correndo para expandir os 18 mil leitos de hotel normalmente disponíveis em Belém, uma cidade costeira de 1,3 milhão de habitantes, para receber as cerca de 45 mil pessoas previstas para participar da COP30.

O governo anunciou este mês que garantiu dois navios de cruzeiro para fornecer 6 mil camas extras para os delegados. Também abriu reservas para países em desenvolvimento para acomodações mais acessíveis, com diárias de até US$ 220.

No entanto, esse valor ainda está acima do “auxílio-moradia” oferecido pela ONU a algumas nações mais pobres para apoiar sua participação nas COPs. Para Belém, o valor é de US$ 149.

Dois diplomatas apresentaram orçamentos que receberam de hotéis e administradores de propriedades em Belém para tarifas de cerca de US$ 700 por pessoa por noite durante a COP30.

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Autoridades de seis governos, incluindo nações europeias mais ricas, relatam que ainda não garantiram acomodações devido aos altos preços, e alguns disseram que estavam se preparando para reduzir sua participação.

Um porta-voz do governo holandês disse que pode ser necessário reduzir sua delegação pela metade em comparação às COPs recentes, quando a Holanda enviou cerca de 90 pessoas durante o evento de duas semanas, incluindo enviados, negociadores e representantes da juventude.

O vice-ministro do Clima da Polônia, Krzysztof Bolesta, disse à Reuters no início deste mês: “Não temos acomodações. Provavelmente teremos que reduzir a delegação ao mínimo.”

“Em um evento extremo, talvez não precisemos comparecer”, disse ele.

 

Fonte: Roberto Peixoto, Poliana Casemiro, g1 e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 01/08/2025/15:39:41

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Petrobrás vai participar de programa para recuperar florestas nos estados da Margem Equatorial

O Programa já dispõe de R$ 200 milhões para restaurar o Arco do Desmatamento, do leste do Maranhão ao Acre (Foto: Everaldo Nascimento)

O acordo prevê chamadas públicas para selecionar projetos de recuperação de áreas degradadas na agricultura familiar com uso de sistemas agroflorestais

A Petrobras anunciou a adesão ao Programa Nacional de Florestas Produtivas, iniciativa do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) voltada à restauração de áreas degradadas com uso de sistemas agroflorestais. Uma das metas do programa é recuperar, no mínimo, 4,5 mil hectares nos estados da Margem Equatorial, região estratégica para o país por seu alto potencial petrolífero e de gás.

O acordo entre Petrobras e MDA prevê a abertura de chamadas públicas para seleção de projetos voltados à recuperação de áreas degradadas na agricultura familiar, com uso prioritário de sistemas agroflorestais. Os projetos serão desenvolvidos em regiões como a Margem Equatorial, que abrange parte do litoral do Amapá, Pará e Maranhão.

O programa será uma das vitrines do governo federal durante a Conferência do Clima das Nações Unidas, a COP 30, marcada para novembro de 2025 em Belém. A proposta une recuperação ambiental com estímulo à produção rural, por meio da integração entre lavoura, pecuária e floresta, incentivando cultivos economicamente sustentáveis como cacau, açaí, cupuaçu e maracujá.

Parceria estratégica para clima e produção

“Estamos muito felizes com essa parceria que vai ajudar a alavancar o Programa Florestas Produtivas. Esse programa tem como objetivo manter a floresta em pé, com a recuperação de áreas degradas e, ao mesmo tempo, garantir renda a quem vive nela com o incentivo de cultivo de alimentos rentáveis”, afirmou o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, segundo nota da Petrobras.Ainda segundo o ministro, a iniciativa é estratégica na resposta do Brasil à crise climática. “Nós queremos recuperar a cobertura vegetal com espécies produtivas para desenvolver o meio rural.

A Petrobras então entra agora nesse programa com toda força para a gente dar uma resposta brasileira ao tema climático. Hoje é um dia histórico”, declarou Teixeira.

Compromisso com economia de baixo carbono

A diretora executiva de Assuntos Corporativos da Petrobras, Clarice Coppetti, destacou o caráter socioambiental da iniciativa. “Este acordo representa um importante passo em nossa jornada rumo a uma economia de baixo carbono.

 A Petrobras reafirma seu compromisso com a sustentabilidade e o desenvolvimento social, unindo forças com o MDA para fortalecer a agricultura familiar e a conservação ambiental”, afirmou.

O Programa Nacional de Florestas Produtivas já conta com R$ 200 milhões destinados à restauração da vegetação no Arco do Desmatamento — faixa que vai do leste do Maranhão ao Acre.

Do total, R$ 150 milhões foram aportados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por meio do Fundo Amazônia, e R$ 50 milhões pela Caixa Econômica Federal, através do Fundo Socioambiental CAIXA.

Fonte: O Liberal e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 01/08/2025/12:56:28

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Presidente da COP30 diz que países pediram retirada do evento de Belém por preços ‘extorsivos’ em hotéis

O presidente da COP 30, o embaixador André Corrêa do Lago. — Foto: AP Photo/Adam Gray

Segundo André Corrêa do Lago, governo brasileiro tenta negociar redução de valores; países em desenvolvimento dizem que não conseguirão participar por causa dos custos abusivos.

O presidente da COP 30, André Corrêa do Lago, afirmou que países têm pressionado o Brasil a transferir a conferência climática da ONU de Belém para outra cidade por causa do alto preço cobrado pelos hotéis da capital paraense durante o evento, previsto para novembro de 2025.

A declaração foi feita durante um encontro realizado pela Associação de Correspondentes Estrangeiros (AIE) em parceria com o IBP (Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás).

“Há uma sensação de revolta, sobretudo por parte dos países em desenvolvimento, que estão dizendo que não poderão vir à COP por causa dos preços extorsivos que estão sendo cobrados”, afirmou Corrêa do Lago.

Os esforços para conter a crise continuam, segundo o embaixador, mas ele avalia que parte do setor hoteleiro ainda não se deu conta da gravidade da situação.

Para Corrêa do Lago, o impasse ganhou outra dimensão após a entrevista do negociador africano Richard Muyungi à agência Reuters, na qual foi revelado que países chegaram a solicitar oficialmente a mudança da conferência para outra cidade.

 “Ficou público que países estão pedindo para o Brasil tirar a COP de Belém”, acrescentou.

Ainda segundo ele, em alguns casos, o valor das diárias foi multiplicado por 15. A prática, considerada abusiva por representantes internacionais, tem gerado um mal-estar diplomático e já motivou pedidos formais para que o evento seja realocado.

“Se na maioria das cidades onde as COPs aconteceram os hotéis começaram a pedir o dobro ou o triplo do valor, no caso de Belém, os hotéis estão pedindo mais de 10 vezes os valores normais”, disse o diplomata.

Corrêa do Lago afirmou ainda que a Casa Civil coordena um grupo de trabalho para tentar conter os preços, mas ressaltou que a legislação brasileira não permite impor limites às tarifas da rede hoteleira.

“O que nos resta é o diálogo”, afirmou.

A COP 30 será a primeira conferência climática da ONU na Amazônia e deve reunir chefes de Estado, ministros, diplomatas e milhares de integrantes da sociedade civil de mais de 190 países.

Preocupação da Onu

Desde o início desse ano, preocupações com a logística atrapalharam os preparativos para a COP30. Países em desenvolvimento e países ricos alertaram que não podem arcar com os preços de hospedagem em Belém, que dispararam devido à escassez de quartos.

Em uma reunião de emergência do “COP bureau” do órgão climático da ONU na terça-feira, o Brasil concordou em abordar as preocupações dos países sobre acomodações e apresentar um relatório em 11 de agosto, disse Richard Muyungi, presidente do Grupo Africano de Negociadores, que convocou a reunião.

“Recebemos a garantia de que revisitaremos isso no dia 11 para ter certeza se a acomodação será adequada para todos os delegados”, disse Muyungi à Reuters após a reunião.

Ele disse que os países africanos queriam evitar reduzir sua participação por causa do custo.

“Não estamos prontos para reduzir os números. O Brasil tem muitas opções em termos de ter uma COP melhor, uma boa COP. Por isso, estamos pressionando para que o Brasil forneça respostas melhores, em vez de nos dizer para limitar nossa delegação”, disse Muyungi.

Outro diplomata confirmou que a reclamações sobre os preços vieram tanto de países pobres quanto ricos.

Um relatório com os temas previstos para a reunião de terça-feira, acessado pela Reuters, confirmou que o encontro foi convocado para abordar “preparativos operacionais e logísticos para a Conferência sobre Mudanças Climáticas em Belém” e as preocupações do Grupo Africano de Negociadores sobre o assunto.

O Itamaraty não respondeu à reportagem. Autoridades brasileiras que organizam a cúpula têm garantido repetidamente que os países mais pobres terão acesso a acomodações que possam pagar.

 

Vila da COP30 vai receber vários chefes de Estado, em Belém. — Foto: Rodrigo Pinheiro/Agência Pará
Vila da COP30 vai receber vários chefes de Estado, em Belém. — Foto: Rodrigo Pinheiro/Agência Pará

Hotéis de navio e cruzeiro

O Brasil está correndo para expandir os 18 mil leitos de hotel normalmente disponíveis em Belém, uma cidade costeira de 1,3 milhão de habitantes, para receber as cerca de 45 mil pessoas previstas para participar da COP30.

O governo anunciou este mês que garantiu dois navios de cruzeiro para fornecer 6 mil camas extras para os delegados. Também abriu reservas para países em desenvolvimento para acomodações mais acessíveis, com diárias de até US$ 220.

No entanto, esse valor ainda está acima do “auxílio-moradia” oferecido pela ONU a algumas nações mais pobres para apoiar sua participação nas COPs. Para Belém, o valor é de US$ 149.

Dois diplomatas apresentaram orçamentos que receberam de hotéis e administradores de propriedades em Belém para tarifas de cerca de US$ 700 por pessoa por noite durante a COP30.

COP30: imbróglio entre governo e hotéis por preço de diárias em Belém segue emperrado; entenda a crise
Autoridades de seis governos, incluindo nações europeias mais ricas, relatam que ainda não garantiram acomodações devido aos altos preços, e alguns disseram que estavam se preparando para reduzir sua participação.

Um porta-voz do governo holandês disse que pode ser necessário reduzir sua delegação pela metade em comparação às COPs recentes, quando a Holanda enviou cerca de 90 pessoas durante o evento de duas semanas, incluindo enviados, negociadores e representantes da juventude.

O vice-ministro do Clima da Polônia, Krzysztof Bolesta, disse à Reuters no início deste mês: “Não temos acomodações. Provavelmente teremos que reduzir a delegação ao mínimo.”

“Em um evento extremo, talvez não precisemos comparecer”, disse ele.

 

Fonte:Redação g1 e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 01/08/2025/07:10:00

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Moradora de Belém diz que governo ofereceu R$ 7 mil para demolir sua casa e concluir obra da COP 30

Quintal de Maria Alzira, que agora está cheio de água esverdeada — Foto: Reprodução/TV Globo

“Eu não consigo morar (em nenhum lugar, com esse dinheiro), só se for para debaixo da ponte”, afirmou a dona de casa Maria Alzira. A residência dela está ocupando o espaço onde acontecerá a finalização da obra de macrodrenagem da Bacia do Tucunduba.

Moradora de Belém diz que governo ofereceu R$ 7 mil para demolir sua casa e concluir obra da COP 30: ‘com esse dinheiro, vou morar debaixo da ponte’

A dona de casa Maria Alzira, que mora do bairro Terra Firme, em Belém (PA), afirmou que o governo ofereceu R$ 7 mil para demolir sua casa, que está ocupando o espaço onde acontecerá a finalização da obra de macrodrenagem da Bacia do Tucunduba.

🚧 Essa obra visa reduzir alagamentos e melhorar a infraestrutura urbana em diversos canais da cidade, além de aumentar o saneamento e a infraestrutura de Belém durante e após a COP 30.

“Eu não consigo morar (em nenhum lugar, com R$ 7 mil), só se for para debaixo da ponte”
— Respondeu Maria Alzira aos repórteres do Profissão Repórter, que mostraram os preparativos da COP 30, que deve acontecer em alguns meses, em Belém.

Maria declarou também que a obra está demorando para ser concluída e sua residência foi afetada pela cheia da região, a ponto de ter perdido o quintal, que agora está cheio de água esverdeada, e o piso interno da residência (veja a entrevista no vídeo acima).

O canal perto de onde ela mora se chama Lago Verde. E em uma parde dele existe um painel informando que a obra no local começou em 2 de janeiro de 2023 e deveria ter terminado em 2 de julho de 2024 – o que não aconteceu.

Então, por ora, os moradores vivem ao redor de um rio com esgoto.

“As etapas e os locais estão sendo escolhidos com base o critério técnico e densidade demográfica. E, a partir daí, os canais principais estão ficando prontos para que posteriormente nós sigamos para esses outros canais que podemos chamar de uma 2ª etapa de avanço das obras de macrodrenagem”, afirmou Adler Silveira, secretário de Infraestrutura e Logística do Pará.

Fonte: Redação g1 e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 31/07/2025/11:20:58

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EUA estão fora da COP 30

Trump bateu martelo pela não participação americana no evento | Divulgação/Instagram

Decisão do governo Trump de não enviar delegação à conferência em Belém marca afastamento dos EUA das discussões ambientais globais em um momento crucial para o planeta

A ausência de um dos principais protagonistas das negociações climáticas internacionais promete marcar a COP 30, que será realizada entre os dias 10 e 21 de novembro de 2025, em Belém, no Pará. Os Estados Unidos, maior economia do mundo e historicamente um ator-chave nas conferências da ONU sobre clima, não devem participar oficialmente do evento.

A decisão foi consolidada após o governo Donald Trump fechar o Escritório de Mudança Global do Departamento de Estado, responsável por articular a política climática internacional norte-americana.

Recuo climático: dos compromissos à ausência total

A ruptura com os acordos climáticos não é recente. Em janeiro deste ano, os EUA já haviam formalizado a retirada do Acordo de Paris, tratado internacional considerado essencial no combate ao aquecimento global.

Agora, o afastamento se intensifica com a exclusão da COP 30, justamente quando o evento ocorre pela primeira vez na Amazônia brasileira, região estratégica para a preservação ambiental global.

Analistas alertam que a ausência americana representa um vácuo diplomático de difícil reposição. Tradicionalmente, os Estados Unidos não apenas lideram compromissos financeiros e tecnológicos, como também influenciam as metas e o ritmo das decisões multilaterais. Sem a presença da delegação oficial, a COP 30 pode enfrentar desafios adicionais para garantir consensos globais.

Tensão bilateral acirra isolamento

Além das medidas internas, o agravamento das relações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos sob os respectivos governos atuais contribuiu para o afastamento. O governo Trump já deixou claro que não pretende reverter essa decisão, descartando qualquer chance de reaproximação antes do evento.

Para o Brasil, país anfitrião da conferência, o gesto norte-americano representa um sinal político negativo, mas também um desafio diplomático: manter o protagonismo do evento e avançar em compromissos concretos mesmo diante da ausência de um dos seus principais atores históricos.

A COP 30 segue confirmada e deve reunir delegações de quase 200 países. Mas a cadeira vazia dos Estados Unidos será, inevitavelmente, um dos temas mais comentados nos corredores da conferência.

Fonte: g1 MT e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 31/07/2025/08:10:00

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‘Pssica’: Série intensa gravada em Belém estreia na Netflix dia 20 de agosto e traz drama sobre tráfico humano e violência na Amazônia; veja trailer

Foto: Reprodução | A região Norte será destaque na Netflix com a estreia da minissérie Pssica, que chega à plataforma no dia 20 de agosto. A produção, gravada em Belém, no Pará, tem direção de Quico Meirelles e conta com um episódio dirigido por Fernando Meirelles, indicado ao Oscar por Cidade de Deus.

Baseada no livro do escritor paraense Edyr Augusto, a trama de quatro episódios apresenta uma narrativa intensa e cheia de ação, ambientada nos rios da Amazônia atlântica. A história acompanha três personagens marcados pela violência e pelas escolhas do destino: Janalice (Domithila Cattete), vítima do tráfico humano; Preá (Lucas Galvino), chefe de uma gangue de “ratos d’água”; e Mariangel (Marleyda Soto), em busca de vingança pela morte da família.

Com roteiro de Bráulio Mantovani (Cidade de Deus), Fernando Garrido e Stephanie Degreas, Pssica é uma obra que propõe reflexões sobre temas urgentes como violência, abandono social, crime e justiça. A produção é assinada pela O2 Filmes.

“Conheci o livro há alguns anos e percebi que a leitura me apresentou temas urgentes e uma realidade que precisa ser discutida. Estou realizada ao saber que agora vamos lançar essa minissérie para que mais pessoas conheçam essas histórias”, destacou Andrea Barata Ribeiro, produtora da série.

O elenco também conta com nomes como Ademara, Ana Luiza Rios, Bruno Goya, Claudio Jaborandy, Gabriel Knoxx, Welket Bungué, entre outros.

https://youtu.be/LmzKt0Hbk40

Fonte: Jornal Folha do Progresso  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 30/07/2025/15:47:48

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De troca de nome à retirada de cadeira erótica: as adaptações dos motéis de Belém para receber participantes da COP 30

(Foto: The New York Times) – Remoção de cadeira erótica e troca de camas circulares por modelos retangulares estão entre as mudanças feitas por administradores de motéis em Belém para a recepção de hóspedes da COP 30; donos dos estabelecimentos, no entanto, planejam manter algumas características, como iluminação colorida e banheira em formato de coração.

A menos de três meses do início da cúpula, estabelecimentos avaliam mudanças na estrutura e na oferta de serviços para acomodação de hóspedes

Troca de lençóis, remoção de cadeira erótica, adaptação do nome e retirada de foto com nudez da parede. Essas mudanças estão entre as adaptações feitas por motéis de Belém para recepcionar hóspedes que participarão da COP 30 em novembro. O assunto foi destaque de uma reportagem do The New York Times nesta semana, que retratou os ajustes feitos pelos empreendimentos em muitos de seus 2,5 mil quartos para acomodar visitantes.

Entre aqueles que têm feito mudanças, o jornal americano destacou um motel chamado Love Lomas, que tem oferecido aos hóspedes a opção para a retirada de uma cadeira erótica, feita de metal e couro, de um dos quartos, além de uma nova pintura dos cômodos e na compra de lençóis novos. O empreendimento, no entanto, optou por manter a iluminação colorida na suíte premium e ainda avalia se fará mudanças no cardápio, que oferece hoje cervejas, hambúrgueres e o aluguel de objetos sexuais.

— As pessoas acham que é como um bordel, mas é apenas um espaço como qualquer outro — disse ao NYT Ricardo Teixeira, 49, administrador do espaço. Ele conta que também administra um segundo motel na cidade, denominado Fit Motel, onde as camas circulares têm sido trocadas por modelos retangulares.

Além de Ricardo, Yorann Costa, 30, proprietário do Motel Secreto, conta que tem preparado os quartos com beliches e removendo uma foto de uma bunda pendurada na parede. Ele hesitou, no entanto, a remover uma barra de pole dance, o papel de parede de oncinha e uma banheira em formato de coração do quarto.

— Estamos tirando tudo erótico dos quartos, a localização é perfeita — declarou. — Mas, eu também tenho que pensar sobre o que vem depois da COP30. Não dá para gastar muito dinheiro e remover tudo — completou ele.

Próximo dali, conta o NYT, também fica a Acrópole, onde a palavra “motel” foi substituída por “pousada”. Em meio às adaptações, a fachada teve a cor mudada de vermelho para cinza, mas manteve uma ilustração da deusa Afrodite nua junto a um herói mitológico grego.

— Esta é uma grande oportunidade para nós — afirmou o proprietário, Alberto Antonio Braga da Silva, 55, que também anunciou que transformará um dos ambientes do motel em um espaço de coworking.

O jornal americano relata, no entanto, que os administradores têm tido dificuldade em convencer os organizadores do evento de que os estabelecimentos poderão ser opções viáveis para receber as delegações de embaixadas, descritas como “conservadoras”. Entre as outras opções consideradas estão os navios de cruzeiros, contratos pelo governo neste mês como unidades temporárias de acomodação, além da disponibilização de uma plataforma para realizar as reservas, que ainda não saiu do papel.

Na cidade, no entanto, preocupam os preços a serem pagos pelas reservas, que provocaram atritos recentemente entre o setor hoteleiro e delegações internacionais, que tem pressionado pela diminuição dos valores. A alta dos custos por hospedagem, contudo, já também teria chegado para os motéis, conta o NYT. De acordo com o jornal, os preços subiram de cerca de US$ 150 por noite para até US$ 650, enquanto a diária em um hotel pode chegar a US$ 1.000, em razão da alta demanda.

‘Minha COP, minha vida’

Pressionado pela falta de hospedagens, o governo também tem estudado utilizar habitações de um conjunto habitacional do programa Minha Casa Minha Vida em Belém, cuja construção sequer foi concluída. Como informou o GLOBO, o Ministério das Cidades tem estudado a transformação do Residencial Viver Pratinha em espaços para acomodação temporária.

O empreendimento, que passou por um processo de ocupação ilegal nos últimos anos, teve as obras retomadas em março de 2023. Imagens divulgadas pela própria pasta durante uma visita do ministro Jader Barbalho Filho ao local, em abril deste ano, mostram construções degradadas, com infiltrações, portas e janelas depredadas e vias internas esburacadas. O ministério afirma que 256 das 768 unidades habitacionais do conjunto passam por obras e devem ficar prontas até outubro.

Já a Polícia Rodoviária Federal (PRF) afirmou que planeja adotar salas de aula como abrigo para os cerca de 900 agentes que atuarão ao longo do evento. O órgão reconheceu que a “saturação da estrutura de hospedagem regular na cidade de Belém” exigirá “um esforço inédito e significativo na área de hotelaria” em um documento do Ministério da Justiça e Segurança Pública do dia 16 de junho.

 

Fonte: The New York Times e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 28/07/2025/15:31:49

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