A Operação Retomada da PF, e os presos de Novo Progresso

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“Ainda no ano de 2023, no mês de agosto, a Polícia Federal deflagrou a primeira fase da Operação Retomada. – (Fotos:Divulgação PF)

Oportunidade na qual foram cumpridos três mandados de busca e apreensão nos municípios de Novo Progresso (PA) e Sinop (MT), sequestro de veículos, cerca de 20 imóveis, sendo 11 fazendas, bem como a indisponibilidade de 10 mil cabeças de gado”, disse a PF.

O Jornal Folha do Progresso publicou com absoluta exclusividade a grande operação realizada nesta quarta-feira,6 de dezembro de 2023, com cerca de 80 policiais federais (PF), operação, que cumpre 11 mandados de busca e apreensão nos dois estados (PA/MT).

Leia mais>Operação ‘Retomada’ -PF faz operação em Novo Progresso, no Pará e Mato Grosso

A Policia Federal cumpriu ordens de busca e apreensão domiciliar e empresarial, deferidos pela Justiça do Pará, no município de Santarém. Uma advogada de Novo Progresso, um dos alvos da operação, que teria acesso privilegiado a autuações e embargos realizados por uma autarquia ambiental federal, foi presa e encaminhada para a carceragem.

A  Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) não divulgou se acompanha o caso. Ainda conforme apurado pela reportagem do Jornal Folha do Progresso, um fazendeiro morador de Novo Progresso que foi alvo de busca apreensão , acabou sendo preso por porte ilegal de armas.

OPERAÇÃO RETOMADA – A operação é uma extensão da operação realizada em 3 de agosto de 2023, pela Polícia Federal (PF), que prendeu o empresário Bruno Heller em Novo Progresso.

Segundo a PF a operação Batizada Retomada II, apontam que fazem parte da organização criminosa engenheiros, empresários e servidores públicos do estado do Pará e uma família de agropecuaristas. A operação investiga grilagem de terras e desmatamento na Amazônia.

A PF aponta Heller como “o maior devastador do bioma amazônico”. A prisão de Bruno Heller só foi possível por terem encontrado uma certa quantidade de ouro puro com ele, que o levou à prisão em flagrante. Ainda conforme apurado o empresário não chegou ir para sela, foi liberado em custodia ainda em Itaituba.

As acusações sobre o grupo apuram grilagem de cerca de 22 mil hectares que, em boa parte, foram objeto de desmatamento para a inserção de gado.

Ouro apreendido com Bruno Heller (Foto:Divulgação PF)
Ouro apreendido com Bruno Heller (Foto:Divulgação PF)

Duas empresas de regularização fundiária também foram alvo – Durante as investigações, a PF identificou que empresas, por meio de seus sócios e funcionários, teriam fraudado cadastros de áreas públicas da União através da inserção de dados falsos em sistemas e falsificação de documentos.
Os funcionários das empresas atuavam, ainda, no planejamento e acompanhamento em tempo real do desmatamento.
A advogada suspeita também é investigada por, supostamente, negociar o pagamento de propina a servidores públicos estaduais que teriam flagrado o desmatamento ilegal.

Os mandados foram cumpridos em Novo Progresso (PA) ,Santarém (PA), Peixoto de Azevedo (MT) e Sinop (MT)>

Empresa investiga na Operação Retomada em Novo Progresso -PA - (Foto:PF:Divulgação)
Empresa investiga na Operação Retomada em Novo Progresso -PA – (Foto:PF:Divulgação)

Resumo- Até o momento, a PF identificou que o suspeito e seu grupo teriam se apossado de mais de 21 mil hectares de terras da União.

Além disso, os investigadores dizem que já constataram o desmatamento de mais de 6.500 hectares de floresta, no município de Novo Progresso-PA.

A PF diz que há indícios de um único autor ser o responsável pela destruição ambiental com emprego de enorme aporte de recursos; por isso, está conhecido na investigação como “maior devastador do bioma amazônico”.

As investigações tiveram início após a identificação, pela PF em Santarém (PA), do desmatamento de quase 6 mil hectares na região do município de Novo Progresso.

Fonte: Jornal Folha do Progresso com informações MPF e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 07/12/2023/12:23:07

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