Cidades de 2.500 anos são encontradas na floresta amazônica

Cidades teriam sido construídas pelos povos Kilamope e Upano, que habitaram a região entre 500 a.C. e 600 d.C | (Tânia Rego/ Agência Brasil)

Construções foram encontradas pela tecnologia LiDAR em mapeamento no Vale Upano

O Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS), em um estudo, encontrou mais de 6 mil estruturas, ruas e praças na região do Vale Upano, no Equador. A descoberta utilizou a tecnologia LiDAR, que permite mapear estruturas ocultas sob a densa vegetação.

O pesquisador Stephén Rosain, principal autor do estudo publicado na revista científica Science, afirmou que as estruturas estavam organizadas de maneira planejada, em uma área de mais de 6 mil m².

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As cidades teriam sido construídas pelos povos Kilamope e Upano, que habitaram a região entre 500 a.C. e 600 d.C. Essa descoberta muda o entendimento sobre as comunidades pré-hispânicas, que acreditavam-se ser apenas formadas por grupos nômades.

Não é a primeira vez que indícios de urbanização na Amazônia aparecem. No Mato Grosso, arqueólogos já haviam identificado aldeias circulares organizadas com praças centrais e valas de contenção, sugerindo uma rede conectada de assentamentos.

 

Fonte: Rafael Miyake – Click Petróleo e Gás e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 17/02/2025/15:58:22

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NO ARAPIUNS, MORADORES REALIZAM A 2ª SOLTURA DE FILHOTES DE TARTARUGAS-DA-AMAZÔNIA

(Foto: Reprodução) – Um momento de celebração pela proteção da espécie que em 2025 comemora 29 anos de existência do projeto.

A comunidade Coroca, localizada no Projeto de Assentamento Agroextrativista (PAE) Lago Grande, vivenciou mais uma soltura de filhotes de tartarugas da Amazônia (quelônios). Em sua segunda edição, mais de 2000 mil animais foram soltos no sábado, 15, no rio Arapiuns, reforçando a importância da preservação ambiental e o esforço contínuo da comunidade em manter o equilíbrio ecológico, garantindo a perpetuação da espécie. O evento contou com a presença das lideranças locais, acadêmicos, turistas, instituições parceiras, e outros.

Mais de 2000 animais foram soltos.

A ação faz parte de um esforço conjunto organizado pela Associação dos Produtores Rurais e Criadores de Peixes da Comunidade de Coroca (Aprucipesc) e pelo Complexo de Turismo de Base Comunitária. A iniciativa é liderada por moradores da comunidade, que trabalham desde o monitoramento dos ninhos até o cuidado com os filhotes, garantindo que eles alcancem um tamanho adequado para serem reintroduzidos no ambiente natural com maior chance de sobrevivência.

Desenvolvido há 29 anos pelos próprios comunitários, o projeto de preservação de quelônios não apenas se tornou uma parte importante da identidade local, mas, também, impactou positivamente na vida de 26 famílias da região.

A vice-presidente da Aprucipesc, Luziete Corrêa, destaca que a soltura das tartarugas não é apenas um ato simbólico, mas uma ação concreta que contribui para a sobrevivência da espécie.

“Estamos realizando mais uma edição do projeto que a cada ano só cresce, ganhando mais visibilidade. Participar desse momento faz com que a gente tenha esperança na preservação. Esse tipo de ação contribui significativamente para a preservação ambiental e o fortalecimento do relacionamento entre a comunidade e os recursos naturais”, relatou.

O secretário Municipal de Agricultura e Pesca, Bruno Costa, esteve presente no ato representando o prefeito José Maria Tapajós. Na ocasião, parabenizou o esforço da comunidade em manter o projeto para a conservação da espécie.

Bruno Costa: “Esforço da comunidade pela preservação”.

“Essa é uma boa iniciativa. Aliás, qualquer ação que preserve a natureza é bom para o meio ambiente e, consequentemente, para todos nós. A soltura dos animais dão início a um novo ciclo de crescimento, reprodução e continuidade da espécie. Queremos parabenizar a todos os comunitários pelo projeto, que contribui para a conservação de quelônios na região amazônica, e fortalece o desenvolvimento do turismo de base comunitária, gerando oportunidades e econômicas sustentáveis”, disse.

Atualmente, o turismo de base comunitária é a principal fonte de renda para os moradores de Coroca, garantindo a sustentabilidade da iniciativa e movimentando a economia local por meio da comercialização de artesanato, produtos regionais e passeios ecológicos.

O secretário Municipal de Turismo, Emanuel Júlio, também esteve presente. Ele acredita que é possível desenvolver o turismo na região e preservar o meio ambiente, além de conciliar o desenvolvimento com a sustentabilidade.

Emanuel Júlio reforça vocação turística de Coroca.

“Coroca se destaca por ser uma comunidade que tem a vocação para o turismo de base comunitária, uma alternativa ao turismo tradicional que valoriza a identidade local e a preservação do território. Ações coletivas unindo diferentes setores da sociedade são cruciais para a existência e perpetuação do turismo de base comunitária na região”, pontuou.

A equipe técnica da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), também, marcou presença no evento, reforçando o seu compromisso com a preservação ambiental.

Cláudio Santarém, chefe da Fiscalização, destacou a importância da ação para a conservação dos quelônios na região.

“O projeto desenvolvido na comunidade de Coroca é fundamental e serve de exemplo para outras localidades. Os quelônios estão cada vez mais ameaçados, especialmente, em nossa região, devido à caça e ao comércio ilegal. Por isso, iniciativas como essas são essenciais para garantir a sobrevivência da espécie a médio e longo prazo”.

A Semma atua na fiscalização de crimes ambientais, incluindo a captura, posse e venda ilegal de quelônios. Em fevereiro, a secretaria realizou a primeira apreensão do ano, resgatando oito quelônios – entre tracajás e tartarugas-da-Amazônia – que eram mantidos ilegalmente em uma residência.

Equipe da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

A Semma reforça que a captura, transporte, criação em cativeiro e comercialização desses animais são proibidos por lei. Denúncias podem ser feitas pelo disque-denúncia 93 99209 4670 ou presencialmente na sede da secretaria.

A iniciativa de preservação dos quelônios realizada pelos comunitários teve início nos anos 90, por incentivo do padre verbita José Gross. Em 1998, o Ibama doou três mil filhotes de tartarugas para a comunidade, que desde então mantém o projeto de repovoamento da espécie.

 

 

Fonte: Jeferson Miranda – Portal Santarém  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 17/02/2025/15:34:17

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Registros inéditos revelam modo de vida de indígenas isolados em uma das regiões mais remotas da Amazônia; VÍDEO

Indígena Kawahiva é registrado por câmera da Funai — Foto: TV Globo/Reprodução

O Fantástico deste domingo (16) fez uma expedição inédita para acompanhar o trabalho de monitoramento e proteção dos Kawahiva do Rio Pardo, que enfrentam o risco do avanço do garimpo e do desmatamento.

O Fantástico deste domingo (16) fez uma expedição inédita por uma das regiões mais remotas da Amazônia para acompanhar o trabalho de monitoramento e proteção dos indígenas isolados Kawahiva do Rio Pardo.

Foram mais de 120 quilômetros floresta adentro. É um povo que enfrenta o risco do avanço do garimpo e do desmatamento ilegal.

Veja a reportagem completa no vídeo acima.

Vestígios

Durante a expedição, os agentes identificaram vestígios da presença do povo indígena, como castanheiras derrubadas para extração de alimento, além armadilhas usadas para caçar. Tudo foi registrado.

“A partir dessas informações é que a gente consegue, além de comprovar a existência deles, comprovar a área de ocupação deles, verificar que eles estão bem”, destaca Rodrigo Ayres, indigenista da Funai.

A equipe ainda encontrou um tapiri, que é a casa dos Kawahiva do Rio Pardo, um vestígio mais próximo que pode confirmar a presença deles no território.

“Aqui morava uma família. Como eles são nômades, então de tempo em tempo eles vão estar mudando. Quando a caça fica escassa, o peixe, a fruta, eles mudam pra outra região”, explica Jair.
No local, a equipe da Funai deixou um facão como brinde e fez uma marcação com um “X”.

“Eles não sabem o que é a Funai, não têm ideia de que é a Funai. Eles sabem que é um povo com uma ideia diferente, que não vive atropelando eles, não vive dando tiro neles, isso eles sabem”, afirma Jair.

Registros raros

Uma das técnicas da Funai para proteção do povo isolado é instalar câmeras de monitoramento pela região. Conseguir um registro deles é algo raro. Uma imagem foi gravada em 2021. Um indígena passa, aparentemente apressado. Ele usa um cocar, carrega arco e flecha e lanças enormes.

Uma imagem mais recente, registrada em dezembro de 2024, mostra quando um indígena Kawahiva passa pelos brindes deixados pela Funai e ignora os objetos. Na sequência, ele volta e a câmera consegue registrar a passagem dele e é possível ver que ele está carregando o arco, flechas e um cesto.

Marcos Aurelio Tosta, coordenador-geral de indígenas isolados da Funai, explica o valor de imagens como essa para o trabalho de monitoramento.

“Esse tipo de imagem é essencial pro nosso trabalho, que a gente verifica características atuais, extremamente atuais desses indígenas”, destaca.

Riscos

Cerca de 20 agentes da Funai, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas, se revezam no trabalho de proteção e monitoramento dos isolados. André Tangyp é do povo Amondawa e faz parte da equipe.

“É um pouco complexo, né? A gente fica bastante dia longe da família, mas ao mesmo tempo a gente está ajudando parente da gente, está protegendo o território para eles, né? Isso é uma coisa do peito mesmo”, comenta André.
Os indigenistas afirmam que essa região, a parte sul da Floresta Amazônica, está entre as mais pressionadas pelo desmatamento ilegal.

A base da fundação também já foi atacada a tiros em 2018 e, desde então, o local passou a ser protegido pela Força Nacional.

Mas a missão de proteger a floresta e as pessoas que vivem lá expõe os agentes a outros riscos. Uma imagem exclusiva feita em uma expedição em 2011 registrou o momento em que um indigenista da Funai encontrou-se com um Kawahiva, que, em defesa, apontou arco e flecha e, depois, recuou.

Futuro incerto

As expedições de monitoramento são realizadas regularmente desde que a presença dos Kawahiva foi confirmada em 1999. A Funai acredita que o número de indígenas Kawahiva vem crescendo. Seriam entre 40 e 50 indivíduos espalhados em grupos.

Mas o futuro dos Kawahiva gera preocupação. O território ocupado por eles foi declarado em 2016, mas ainda não foi demarcado pelo governo.

Atualmente, o Brasil tem 86 pontos de estudo de comunidades isoladas que precisam de confirmação. A Constituição Brasileira diz que é obrigação do governo identificar e proteger os povos isolados.

 

 

Fonte: Fantástico e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 17/02/2025/15:05:28

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Cooperativa quer reativar Serra Pelada

(Foto:Reprodução) – Coomigasp aprovou parceria com empresa para produzir metais preciosos no gigantesco garimpo no PA

A Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros de Serra Pelada (Coomigasp) quer reativar as atividades no garimpo no Pará que foi abandonado há mais de dez anos após previsão de produção de até 50 toneladas do metal. A entidade acaba de aprovar parceria com uma empresa para retomar a produção de metais preciosos na área que já abrigou o maior garimpo do mundo.

 

Fonte:Jornal Folha do Progresso  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 12/02/2025/06:50:26

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Como a seca ameaça a pesca do pirarucu na Amazônia

(Foto: Miguel Monteiro/Mamirau) – Ciência tenta entender o impacto do fenômeno sobre um dos maiores peixes de água doce do mundo e sobre quem depende dele.

Comunidades ribeirinhas ajudaram a salvar a espécie, mas agora enfrentam dificuldades.

A temporada de pesca do pirarucu, o maior peixe de escama de água doce do mundo e habitante da Amazônia, chega ao fim de um jeito anormal. Nunca os pescadores tiveram que estender o trabalho até meados de fevereiro e, ainda assim, retornarem com um carregamento abaixo do esperado.

O grupo de Raimundo Queiroz passou dois longos períodos nas águas tentando fisgar os mil peixes que tinha autorização para pescar, mas não conseguiu. Voltaram para casa, em Alvarães, Amazonas, com 911, e com a preocupação do que virá pela frente.

“A seca foi muito grande e quando o rio começou a encher foi de uma vez. A gente lutou muito, mas não conseguiu pescar toda a nossa cota”, diz Queiroz à DW, ex-presidente da Colônia de Pescadores de Alvarães, que ajuda a garantir renda para quase 200 famílias da região, no médio curso do rio Solimões, e atual coordenador do Acordo de Pesca do Pantaleão.

Faz 25 anos que a relação dos ribeirinhos com o gigante da Amazônia precisou mudar, e Queiroz foi um dos que incentivaram a adaptação. Por causa da captura desenfreada no passado, o pirarucu entrou em risco de extinção e teve a pesca proibida. Só depois de muita ciência aplicada e cooperação, o peixe voltou a ser visto nos lagos amazônicos.

“Foi muito difícil, mas a gente entendeu que precisava fazer a preservação para que tivesse sempre peixe para trabalhar. O pirarucu voltou, mas agora a gente enfrenta um novo problema”, afirma Queiroz.

Nos últimos dois anos, foi a água que faltou. A seca na Amazônia, onde está a maior bacia hidrográfica do planeta, foi extrema e levou alguns rios aos menores níveis já registrados. A história de sucesso que salvou o pirarucu precisa de novo se adaptar a um novo cenário.
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O efeito da seca

Ana Cláudia Gonçalves percorre as comunidades no entorno da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, em Tefé, a 600 quilômetros de Manaus, e tenta acudir os ribeirinhos. Filha de pescadores, ela se transformou numa das figuras mais respeitadas da região pelo seu conhecimento tradicional e técnico.

“Todos os grupos assessorados por nós estão tendo dificuldades para pescar”, diz Gonçalves à DW. Ela coordena o Programa de Manejo Florestal Comunitário do Instituto Mamirauá e apoia 45 comunidades, três colônias e uma associação de pescadores.

Durante a seca, o mato cresceu muito nas áreas normalmente alagadas e, no período autorizado da pesca, por causa da vegetação alta, os barcos não conseguem chegar em alguns pontos. Segundo Queiroz, o pirarucu “se esconde” nesses espaços.

“Antes, a gente não conseguia pescar porque faltava material. Hoje, temos material, temos tudo, mas não conseguimos chegar nos lugares. A seca forte e o alagamento rápido demais está atrapalhando muito”, diz.

A dificuldade se repete em outras regiões do estado. No curso do médio do rio Juruá, em Carauari, a seca também afetou profundamente a atividade dos pescadores. “O impacto está mais na logística de pesca e no transporte do peixe. Com a água baixa, muita gente não conseguiu a pesca”, afirma João Campos-Silva, presidente do Instituto Juruá e pesquisador associado do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).

O experimento que deu certo

A grandiosidade do pirarucu, que pode chegar a três metros de comprimento, contribuiu para que ele se tornasse vulnerável. A espécie também tem baixa taxa de fecundidade, respiração aérea e um hábito sedentário que facilita sua captura.

Já no fim de 1800, o pirarucu é listado como principal recurso pesqueiro da Amazônia. A superexploração levou o peixe ao risco de extinção – o que chegou a acontecer de fato em algumas regiões. Em 1999, sua pesca foi proibida no estado do Amazonas e, em 2004, a regra passou a valer nacionalmente, segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama).

O cenário dramático desafiou cientistas e órgãos ambientais a experimentarem. Os primeiros testes de conservação aliado à pesca controlada surgiram com o Instituto Mamirauá, criado em 1999. O método científico foi desenvolvido com base no conhecimento tradicional: os pescadores contam os peixes adultos que sobem à superfície para respirar e, a partir do número obtido, planejam o quanto poderão fisgar. Todo esse processo é faz parte do chamado de manejo, ou gerenciamento da pesca.

Depois dos resultados promissores documentados por Mamirauá, o Ibama começou a liberar o manejo comunitário em 2005. A captura permitida é de no máximo 30% dos peixes adultos do total contabilizado nos lagos naturais onde os pescadores atuam.

“O peixe precisa ter mais de 1,5 metro. Com esse tamanho, a gente garante que pelo menos 50% dos peixes que estão ali já se reproduziram pelo menos uma vez”, explica James Bessa, analista ambiental do Ibama no Amazonas.

Pesca abaixo da cota

Para 2024, a cota de captura autorizada pelo órgão foi de 103 mil peixes, com base na contagem do pirarucu feita no ano anterior. Mas o total retirado dos lagos deve ficar bem abaixo desse patamar, prevê Bessa.

“Faz dois anos que a cota autorizada não é atingida. No ano passado, a eficiência da pesca foi de 70%, nesse ano, que teve uma seca mais extrema ainda, não vai chegar em 50%”, estima Bessa, lembrando que o manejo foi estendido até 10 de fevereiro por causa dessa dificuldade.

Desde que foi estabelecido, esse processo da preservação dos lagos e da pesca controlada costumava acontecer no período sem chuvas na Amazônia, de setembro a novembro. Mas nos últimos dois anos, o calendário precisou se ajustar.

O manejo comunitário, afirma Gonçalves, também representou um “grito de liberdade” para os pescadores que, até então, se viam obrigados a vender o pescado para a figura do patrão, que pagava o quanto queria e mantinha uma relação de trabalho análoga à escravidão.

“Depois que o manejo começou, os pescadores conseguem negociar, vender para os comerciantes que pagam melhor e negociam a produção antes da pesca”, diz a técnica sobre a importância do método na renda das comunidades.

Incerteza sobre o futuro

Há mais de uma década, Ana Cláudia Gonçalves diz notar as mudanças nos padrões do clima na região. Os pescadores não conseguem mais entender os sinais vindo da natureza que antecipam uma cheia forte, ou uma seca brava, diz Gonçalves sobre o olhar atento e saber tradicional dos ribeirinhos. Nos dois últimos anos, período em que a Amazônia enfrentou as duas piores secas consecutivas, o problema se escancarou.

“A gente vive um novo desafio agora. A gente tinha um cenário praticamente muito cômodo do manejo, com pesca acontecendo sempre no mesmo período, tudo tranquilo. Agora temos que mudar”, diz a técnica.

As conversas sobre um ajuste permanente no calendário anual já começaram. Há reuniões programadas com pescadores para discutir as adaptações no manejo e no prazo das autorizações de pesca emitidas pelo Ibama, assim como melhoras na logística e nas embarcações.

“As comunidades estão ligadas nas mudanças climáticas. O processo do pulso de inundação e de seca do rio se modificou, ele está secando um mês antes e está voltando a encher um mês e meio depois. Está tendo mais flutuação”, cita Bessa.

O efeito de todos esses fenômenos sobre o pirarucu ainda é desconhecido. Do Juruá, Campos-Silva, lembra que a biologia da espécie é adaptada a lagos rasos com pouco oxigênio. “No entanto, ainda não temos estudos conclusivos para saber se a seca extrema tem prejudicado a reprodução e o crescimento do peixe”, diz o biólogo à DW.

Gonçalves, do Mamirauá, concorda que ainda são poucos dados disponíveis para avaliação. Um estudo em andamento focado na desova vai ajudar a trazer algumas respostas.

“Depois de concluir o monitoramento da pesca, que começou em 2024 mas que está se estendendo para 2025, a gente já vai ter a possibilidade de avaliar melhor os impactos dessa seca sobre a estrutura da população de peixes”, comenta Gonçalves.

 

Fonte: Nádia Pontes – G1 e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 11/02/2025/14:49:23

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Lideranças e acadêmicos debatem diversidade e desafios da cultura na Amazônia

(Foto: Divulgação) – Kauacy Wajãpi ressaltou a importância dos saberes ancestrais

Em dois dias de programação, no Teatro Estação Gasômetro, foram apresentadas propostas para fortalecer políticas culturais na região

Com o objetivo de construir um documento norteador para avaliação de projetos culturais na Amazônia, o Seminário sobre “Amazonidade, transversalidade e relevância cultural”, promovido pelo Conselho Estadual de Cultura, reuniu no sábado (8) e domingo (9) representantes culturais, acadêmicos e lideranças para debater a diversidade e os desafios das políticas culturais na região.

A programação foi aberta no sábado (8), às 14h, no Teatro Estação Gasômetro, no Parque da Residência, com a apresentação do grupo Boi Marronzinho, do bairro da Terra Firme, que celebrou 32 anos de existência com um espetáculo de ritmos e danças tradicionais.

Na sequência, a mesa institucional contou com a presença de Ursula Vidal, secretária de Estado de Cultura; Denilce Rabelo, vice-presidente do Conselho Estadual de Cultura; Telma Saraiva, representante regional do Ministério da Cultura; e Antônio José Ferreira, conselheiro do Fórum Nacional de Conselhos Estaduais (Conecta). Todos destacaram a importância do seminário para fortalecer as políticas culturais da Amazônia.

No evento também foi apresentado o caderno “Cultura, Sustentabilidade e Mudanças Climáticas”, fruto da parceria entre a Secretaria de Estado de Cultura (Secult) e a ONG britânica Julie’s Bicycle.

A primeira mesa de discussão, mediada por Déia Palheta, contou com os debatedores Gilson Penalva, da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa); da professora Zélia Amador de Deus e de Kauacy Wajãpi, representante dos Povos Indígenas. Os participantes abordaram a Amazonidade como protagonista cultural.

A professora Zélia Amador ressaltou que “enquanto há vida, há cultura”, e defendeu os saberes amazônicos como essenciais para resistir à homogeneização cultural. O professor Gilson Penalva criticou a desvalorização da diversidade amazônica em detrimento de uma visão colonizadora. Segundo ele, “defender a Amazonidade é reconhecer essa riqueza cultural”.

A conselheira Kauacy Wajãpi reforçou a necessidade de incluir os saberes ancestrais na construção da identidade amazônica. “Como falar de Amazonidade sem levar em conta esses saberes?”, questionou.

Conhecimento ancestral – Na segunda roda de conversa, às 18h, foram discutidas vivências e pertencimento cultural com mestres da cultura popular, como Eneida de Melo, do primeiro ponto de cultura do Xingu. Eneida enfatizou a urgência de documentar os relatos das comunidades tradicionais para preservar a história e ancestralidade amazônicas.

O primeiro dia foi encerrado com a apresentação do grupo de carimbó Bico de Arara, de São Caetano de Odivelas, município do nordeste paraense.

Neste domingo (9), a programação começou às 9h, com apresentações culturais e religiosas de matrizes indígena e africana, promovendo uma reflexão sobre a pluralidade religiosa.

Propostas – Em seguida, os participantes registraram em um formulário suas principais propostas. O público foi dividido em grupos temáticos, entre eles: Patrimônio e Memória, Diversidade, Sustentabilidade, Multilinguagem e Tecnologia, conforme os eixos escolhidos na inscrição, possibilitando debates centrados nas especificidades de cada segmento.

O documento resultante das discussões será elaborado pelos pareceristas até março, para subsidiar políticas culturais e ampliar o reconhecimento dos saberes amazônicos.

Com uma programação composta por debates, reflexões e manifestações artísticas, o Seminário foi encerrado por volta de 13h, com a apresentação do Grupo de Capoeira Maery, de Ananindeua (Região Metropolitana de Belém).

Cerca de 400 pessoas se inscreveram para participar da programação, de forma presencial. Na modalidade on-line, foram mais de 400 inscrições.

 

Fonte: Amanda Engelke – Painah Silva – Ascom/Secult e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 10/02/2025/14:46:50

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Pesquisa com bactérias na Amazônia pode desenvolver novos medicamentos

(Foto: Ricardo Stuckert /PR) – Levantamento estuda espécies que não podem ser criadas em laboratório

Parte da pesquisa de ponta em fármacos no Brasil se faz levando amostras de solo de Belém (PA) para um complexo de laboratórios maior que um estádio de futebol em Campinas, no interior paulista. Toda essa viagem é para colocar seres microscópicos no que é, grosso modo, o maior microscópio da América do Sul, o acelerador Sirius, parte do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM). Com essa ferramenta, é possível entender como funcionam os genes das bactérias e quais substâncias elas conseguem criar. As equipes envolvidas buscam substâncias com potencial antibiótico e antitumoral, e os primeiros resultados foram publicados em dezembro em uma revista especializada internacional.

O motivo dessa viagem do solo amazônico é a parceria entre o CNPEM e a Universidade Federal do Pará (UFPA). O trabalho de campo começou recolhendo amostras de solo dos interiores do Parque Estadual do Utinga, reserva de conservação constituída em 1993 e que conta com áreas restauradas e áreas sem intervenção humana recente. O grupo investigou três espécies bacterianas das classes Actinomycetes e Bacilli isoladas, de solo da Amazônia, compreendendo bactérias do gênero Streptomyces, Rhodococcus e Brevibacillus.

O passo seguinte se deu quando os pesquisadores do laboratório EngBio, da UFPA, liderados por Diego Assis das Graças, usou o sequenciador PromethION, da Oxford Nanopore (Reino Unido), “que se destaca por gerar leituras de alta qualidade, permitindo o sequenciamento de genomas complexos com alta produção de dados e baixo custo. A tecnologia de sequenciamento baseada em nanoporos permite a análise em tempo real e a leitura direta de DNA. Além disso, sua portabilidade e flexibilidade o tornam adequado para aplicações em laboratório e campo”, explicou Diego, que é um dos autores do primeiro artigo escrito a partir dessa fase da pesquisa.

Com esse sequenciamento, foi possível olhar para os genes e entender como eles atuam na construção de enzimas, e os caminhos que as tornam moléculas mais complexas. Metade delas era desconhecida.

“Estas moléculas são o foco dos nossos estudos, pois têm grande importância para desenvolvimento de fármacos e medicamentos. Por exemplo, mais de 2/3 (dois terços) de todos os fármacos já desenvolvidos no mundo têm origem em moléculas pequenas naturais, os metabólitos secundários ou metabólitos especializados”, explicou a pesquisadora Daniela Trivella, coordenadora de Descoberta de Fármacos do LNBio (Laboratório Nacional de Biociências).

A análise dos dados foi feita também no LNBio e utilizou o Sirius. Esse sequenciamento é muito mais acessível, em termos de custos e tempo, do que era há uma ou duas décadas. Com isso, é possível analisar o que Trivella explicou serem bactérias “selvagens”, ou seja, aquelas encontradas na natureza. A estimativa atual é que menos de 1 em cada 10 espécies de bactérias selvagens sejam cultiváveis em laboratório, e quando o são menos de 10% dos genes que carregam são expressos em laboratório. Todo o resto é “perdido” para a ciência, sem estes métodos de ponta. “Então, existem muitas bactérias que ainda não conhecemos e muitos produtos naturais que não conseguíamos produzir em laboratório, ou os produzíamos em baixíssimo rendimento”, completou Daniela.

Em resumo, o lugar importa, e muito. “Os agrupamentos de genes biossintéticos são responsáveis pela produção de substâncias com potencial biológico, como medicamentos. Mesmo em organismos já estudados, como as bactérias do gênero Streptomyces, vimos que ainda há muitas substâncias desconhecidas nos exemplares isolados do solo da Amazônia. Isso mostra como o ecossistema é essencial para novas descobertas. A Amazônia, nesse sentido, continua sendo uma área rica e pouco explorada para desenvolver novos produtos”, disse em nota outro dos participantes, o pesquisador Rafael Baraúna (EngBio-UFPA), que coordenou o trabalho pela UFPA.

O passo final foi levar a produção para uma escala de laboratório. Entendendo quais os genes que produzem cada substância, com uma técnica avançada chamada metabologenômica, os pesquisadores “convenceram” espécies de bactérias de manejo comum no laboratório a aceitarem esses genes e produzirem as substâncias, produzindo quantidades que possam ser testadas e trabalhadas. “Com o DNA codificante alvo, a bactéria domesticada, que não produzia o metabólito de interesse, passa a produzi-lo, pois recebeu artificialmente a sequência de DNA que vimos na floresta. Assim temos acesso a esta molécula para desenvolver novos fármacos a partir dela. Ou seja, um acesso a novas moléculas a partir de uma rota biotecnológica”, disse Trivella.

Esse conjunto de testes não isola uma ou duas moléculas. Com toda a estrutura do CNPEN um laboratório dedicado, como o LNBio, pode realizar até 10 mil testes em um único dia. Essa velocidade compete com outra, voraz, a da devastação. O ano de 2024 teve o maior número de queimadas e incêndios na Amazônia nos últimos 17 anos. Para tentar ajudar na corrida, pelo lado da ciência, os investimentos para pesquisas no bioma, anunciados na última reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) estão no patamar de R$ 500 milhões nesta década, com potencial de ajudar a valorizar economicamente o território e sua cobertura original.

Como parte dos alvos são moléculas para tratar infecções e tumores, o retorno tem potencial superior ao dos investimentos. “Todos estes métodos estão condensados na Plataforma de Descoberta de Fármacos LNBio-CNPEM. Esta plataforma realiza a pesquisa em novos fármacos, indo desde a preparação de bibliotecas químicas da biodiversidade e seleção de alvos terapêuticos para o desenvolvimento de fármacos, até a obtenção da molécula protótipo (a invenção), que então passa por etapas regulatória para chegar na produção industrial e aos pacientes na clínica”, ilustra Trivella. Segundo ela as próximas fases da pesquisa levarão as equipes de campo longe até de Belém, para a Amazônia oriental. Lá esperam confirmar o potencial imenso de novas moléculas do bioma e comeár a entendê-lo ainda melhor.

Esse trabalho faz parte de um esforço maior para criar um centro de pesquisa multiusuário na UFPA, apoiado pelo CNPEM e por projetos nacionais como o Iwasa’i, recentemente implementado no contexto da chamada CNPq/MCTI/FNDCT Nº 19/2024 – Centros Avançados em Áreas Estratégicas para o Desenvolvimento Sustentável da Região Amazônica – Pró-Amazônia.

 

Fonte: Guilherme Jeronymo, da Agência Brasil – São Paulo e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 10/02/2025/14:24:15

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Operação Maravalha-Ibama intensifica o combate ao desmatamento na Amazônia; “Novo Progresso e Moraes Almeida na mira da fiscalização”

(Foto:Divulgação/Ibama) – A Operação Maravalha 2025 já está em campo para desmantelar extração e comercialização de madeira ilegal. Com mais de 80 agentes, cinco aeronaves e 29 viaturas, nossas equipes atuam em áreas críticas da Amazônia, como Porto Velho (RO), Novo Progresso (PA) e Tailândia (PA).

Nos primeiros dias da operação, já são 23 autos de infração foram lavrados e mais de 7 mil m’ de madeira apreendidos.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) deu início, em janeiro, à operação Maravalha, que busca combater o desmatamento na Amazônia.  O Jornal Folha do Progresso acompanha as ações, que deve durar o ano todo.

Os agentes estão focando na extração e comercialização de madeira em três regiões consideradas críticas para a extração e a comercialização ilegal de madeira.

Três regiões consideradas críticas receberam a operação de combate ao desmatamento na Amazônia. No Pará, no município de Tailândia e no distrito de Moraes de Almeida, em Novo Progresso. Em Rondônia, nossa equipe acompanhou a incursão na Ponta do Abunã no extremo oeste do Estado, próximo da divisa com o Acre e da fronteira com a Bolívia.

A região da Ponta do Abunã tem 46 empresas madeireiras legalizadas. O foco das ações do Ibama foi na fiscalização de polos madeireiros e dos planos de manejo dos recursos naturais.

Os próximos passos da operação incluem a apreensão de gado criado ilegalmente em áreas embargadas. Rondônia é o estado com o terceiro maior rebanho do país com cerca de 17 milhões de cabeças de gado.

Marina da Silva, ministra do meio ambiente publicou no seu canal no Instagram; “O crime ambiental não passa despercebido”. Com tecnologia e equipes especializadas, seguimos trabalhando para proteger o patrimônio natural do Brasil.

Clique AQUI  e assista ao vídeo no INSTAGRAM

 

Veja reportagem da Agência Brasil

https://youtu.be/7sk7XFDpxU0

Fonte:Jornal Folha do Progresso  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 10/02/2025/06:50:26

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Governo do Pará destina primeira regularização fundiária para preservação ambiental nos Rios São Benedito e Azul, localizado nos municípios de Jacareacanga e Novo Progresso

(Foto: Marco Santos / Ag. Pará)   – A titularidade foi destinada ao Refúgio de Vida Silvestre (Revis) Rios São Benedito e Azul, localizado nos municípios de Jacareacanga e Novo Progresso

Governo do Pará destina primeira regularização fundiária para preservação ambiental nos Rios São Benedito e Azul, localizado nos municípios de Jacareacanga e Novo Progresso

O governador Helder Barbalho entregou, nesta segunda-feira (3), o primeiro documento de regularização fundiária voltado à conservação da natureza e proteção ambiental na história do Pará. O documento foi entregue ao CEO/fundador da Organização Não Governamental (ONG) Onçafari, Mario Haberfeld, e o diretor-presidente da ONG Onçafari, Alexandre Rossi.

A titularidade de conservação ambiental foi destinada ao Refúgio de Vida Silvestre (Revis) Rios São Benedito e Azul, localizado nos municípios de Jacareacanga e Novo Progresso, na Região de Integração do Tapajós.

A entrega foi realizada no Palácio dos Despachos, sede do Poder Executivo Estadual paraense, em Belém, durante evento em que o Governo do Pará fez a entrega de 10 novos veículos para ações de fiscalização ambiental e também avançou em parceria com a ONG Re:wild.

“Este importante documento entregue hoje para a Onçafari fortalece cada vez mais para que possam zelar, cuidar e proteger aquele território. É um lugar absolutamente extraordinário. Eu já tive a oportunidade de ir com a minha família por duas vezes. E com a regularização fundiária nós apontamos para um direito, mas também para a proteção ambiental e a presença do Estado”, destacou o governador Helder Barbalho.

“Com esse título, demonstramos a importância cada vez maior da regularização fundiária como instrumento fundamental também para a conservação ambiental, uma missão que o Governo do Pará tem por propriedade”, destacou o presidente do Iterpa, Bruno Kono.

De acordo com o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio), o Refúgio de Vida Silvestre (Revis) Rios São Benedito e Azul é a 27ª Unidade de Conservação da Natureza (UC) criada pelo Governo do Estado do Pará, com área de 30.032,00 hectares.

Seu objetivo é de proteger ambientes naturais onde se asseguram condições para a existência ou reprodução de espécies ou comunidades da flora local e da fauna residente ou migratória, assim como conservar os ecossistemas naturais, as paisagens e as áreas terrestres contíguas, em especial as Áreas de Preservação Permanente (APPs) dos Rios São Benedito e Azul.

Rio São Benendito
Rio São Benendito

Fonte:Jornal Folha do Progresso  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em03/02/2025/05:45:11

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Embratur lança segunda edição do Edital Brasil com S com foco na Amazônia

(Foto: Alyton Sotero/Instituto Samaúma) A Embratur anuncia a segunda edição do Edital de Curtas-Metragens Brasil com S, agora com foco exclusivo na Amazônia. A iniciativa busca dar continuidade ao compromisso de fortalecer a economia criativa e o turismo por meio do audiovisual, e  revelar a diversidade natural e urbana da região. A intenção do presidente Marcelo Freixo é promover a conexão entre realizadores da Amazônia Legal e o público nacional e internacional, destacando o talento, as histórias e o potencial do audiovisual no Norte do país.

“A escolha da Amazônia como tema central se alinha à crescente visibilidade da região, impulsionada por eventos globais como a COP 30, que ocorrerá em Belém (PA) em novembro. O edital reforça o papel do audiovisual como ferramenta estratégica para divulgar as belezas naturais, culturais e humanas da Amazônia, consolidando a região como um destino sustentável e valorizando suas narrativas únicas”, destacou Freixo.

Na segunda edição, produtoras de todo o Brasil podem inscrever projetos de ficção, animação ou documentário. Segundo Marcelo Freixo, pelo menos 50% dos projetos selecionados serão de realizadores dos estados que compõem a Amazônia Legal, desde que os conteúdos abordem o bioma amazônico, seus territórios e histórias.

Serão selecionados quatro projetos, cada um recebendo um apoio financeiro de R$ 100 mil para a produção do curta-metragem. Considerando os pilares da Marca Brasil e os valores da Agência, o Edital adota mecanismos de promoção da diversidade, contribuindo para a redução das desigualdades étnico-raciais e de gênero no setor audiovisual.

“A Embratur reconhece o papel fundamental dos estados da Amazônia Legal na missão de fortalecer a competitividade do Brasil na vinculação do marketing turístico às produções audiovisuais. O apoio dessas instituições será essencial para ampliar a divulgação do edital junto a produtores e realizadores locais, estimulando a participação e incentivando novas produções que promovam a Amazônia para o mundo”, completou Marcelo Freixo.

Para o titular da Setur Pará, Eduardo Costa, a iniciativa da Embratur é uma oportunidade ímpar de difundir a cultura, a produção artística e incentivar toda nossa produção audiovisual.

“Esse edital chega em um ano extremamente importante para o Pará, ano de COP-30, em que os olhos do mundo estão voltados para cá. Então nada mais oportuno do que divulgar toda nossa potência criativa seja ela no turismo, na cultura ou no cinema”, pontuou Eduardo Costa.

O edital completo pode ser consultado no site: audiovisual.embratur.com.br.

As inscrições estarão abertas de 1º de fevereiro a 7 de março.

Fonte: Embratur e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 02/01/2025/09:40:07

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