Após proibição e liberação de açaí na COP 30, nova lei no PA cria regras para venda no estado; entenda

Batedores de Açaí do AP devem realizar o cadastro para fiscalização adequada — Foto: Arquivo/g1

Publicada no Diário Oficial do Estado, norma define regras para produção, congelamento e armazenamento da polpa, com foco na segurança alimentar e inclusão dos produtores nas cadeias formais de comercialização.

Uma lei publicada no Diário Oficial do Estado regulamentou a atividade de batedores artesanais de açaí em todo o Pará. A legislação, de autoria do deputado Bordalo (PT), foi publicada após polêmica envolvendo a proibição e posterior liberação do açaí nos espaços da COP 30.

A lei tem como objetivo garantir segurança alimentar, qualidade do produto e continuidade da comercialização durante a entressafra, e estabelece diretrizes para o congelamento e armazenamento da polpa destinada à venda.

A regulamentação permite ainda que produtores artesanais possam manter a atividade durante o ano inteiro e serem incluídos nas cadeias oficiais de comercialização do açaí.

A legislação estabelece um limite diário de produção de:

até 40 latas, o que corresponde a 240 litros de polpa por dia, ou 7.200 litros por mês.

Além disso, os batedores deverão seguir normas específicas de vigilância e defesa sanitária para o congelamento, utilizando câmaras frias ou freezers exclusivos, com embalagens adequadas para armazenamento.

AÇAÍ - COLHEITA - FRUTO — Foto: Divulgação
AÇAÍ – COLHEITA – FRUTO — Foto: Divulgação

Segundo a lei, são considerados batedores artesanais tanto pessoas físicas quanto jurídicas que atuem como microempreendedores individuais (MEI), e que realizem o processamento manual do fruto e a venda da polpa de forma não industrial, voltada ao consumo direto da população.

A proposta foi construída a partir de diálogos com instituições de pesquisa, órgãos do governo, prefeituras, cooperativas e associações de batedores artesanais. Em abril, um grupo de trabalho foi criado na Assembleia Legislativa para discutir a crise do açaí e elaborar o projeto de forma coletiva.

Para o deputado Bordalo, a sanção da lei, publicada no DOE na última quinta-feira (4), representa uma conquista para os trabalhadores que vivem do açaí.

“O açaí é o alimento símbolo do Pará e precisa ser tratado com o valor que representa. Essa lei é um marco para garantir segurança à mesa do consumidor e, ao mesmo tempo, fortalecer os batedores artesanais, que são parte fundamental da nossa cultura e economia popular”, afirmou o parlamentar.

Fonte: G1 PA/Jornal Folha do Progresso  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 09/09/2025/06:10:25

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COP30: hotel em Belém que mudou de nome e elevou diária de R$ 70 para R$ 6,3 mil não fecha nenhuma reserva

Área da recepção do Hotel COP30. — Foto: Roberto Peixoto/g1

O hotel tem 17 quartos disponíveis e, agora, seus proprietários pretendem alugar o edifício inteiro para alguma delegação estrangeira. A dois meses do evento em Belém, a crise por hospedagem ainda é uma preocupação das autoridades locais e estrangeiras.

O Hotel COP30 de Belém, antigo Hotel Nota 10, que mudou de nome e e elevou em 90 vezes os valores das diárias para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climática (COP-30), ainda não fechou nenhuma reserva. A COP30 vai reunir autoridades do mundo inteiro, em novembro, na capital paraense, para discutir ações de enfrentamento à crise climática.

O hotel tem 17 quartos disponíveis e, agora, seus proprietários pretendem alugar o edifício inteiro para alguma delegação estrangeira. Só que até o momento seus preços não convenceram ninguém.

O alto custo da hospedagem preocupa a organização de um evento que receberá cerca de 50.000 pessoas durante 12 dias na cidade amazônica.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva idealizou a COP30 em Belém para dar visibilidade à maior floresta tropical do planeta, fundamental contra o aquecimento global. Os delegados poderão negociar “sob a copa de uma árvore”, brincou em 2023, quando o Brasil foi anunciado como sede.

Longe do romantismo de Lula, a capital do estado do Pará se deparou primeiro com um déficit de acomodação e depois com uma disparada nos preços.

Para aliviar, o Brasil programou a cúpula de chefes de Estado para 6 e 7 de novembro, antes da conferência prevista entre os dias 10 e 21. Mas não foi suficiente.

Vários países sugeriram em julho uma mudança de sede. A ONU pediu ao Brasil que subsidiasse os aluguéis para as delegações. O governo se recusou.

Por enquanto, 68 dos 198 países participantes pagaram suas reservas. “Isso nunca aconteceu, normalmente dois ou três meses antes da conferência todos os países já têm acomodação”, diz à AFP Marcio Astrini, secretário-executivo da rede ambientalista Observatório do Clima.

‘Novo hotel’

Em uma das coloridas e desgastadas ruazinhas do centro histórico de Belém, o Hotel COP30 oferece vagas para até 40 hóspedes. No local, funcionava um motel, até que em 2024 novos proprietários o reformaram e trocaram seu nome.

“É um evento de uma magnitude que Belém nunca esperou e os valores acabaram ficando desordenados, cada um colocou seus valores e alguns fora da realidade”, reconhece o gerente Alcides Moura.

Seu hotel chegou a anunciar tarifas diárias de 6.300 reais. Um “teste de mercado”, segundo Moura, que mostrou limites: hoje os quartos não passam de 350 dólares (1.910 reais

Oportunidade

Belém é a capital brasileira com maior porcentagem de população vivendo em favelas, com 57% dos seus 1,4 milhão de habitantes. Para muitos proprietários do setor do turismo e hospedagem, a COP30 representa uma oportunidade única de obter bons lucros.

Ronaldo França, um aposentado de 65 anos, alugará pela primeira vez sua casa de fim de semana nos arredores da cidade, a 25 quilômetros do centro de convenções. Com três quartos de casal e piscina, ele pede 370 dólares (2.019 reais na cotação atual) por noite. Já foi contatado por interessados chineses.

“Eu não vou cobrar um preço absurdo, mas o governo não acompanhou os aluguéis e aí os caras estão explorando muito, esse pessoal está em outro mundo”, diz.

O Brasil lançou em agosto um grupo de trabalho para ajudar os delegados a conseguirem melhores condições.

“A oferta de leitos está garantida”, afirmou à AFP o governador do Pará, Helder Barbalho, embora admita que ainda seja necessário “combater as abusividades”.

Algumas delegações pedem quartos individuais para todos os seus membros.

“Quem quer luxo teve a oportunidade de ir à COP em Dubai, quem quer viver a experiência da Amazônia vai ter a oportunidade de conhecer Belém”, diz Barbalho.

Com infraestrutura limitada, a cidade recebeu mais de 4 bilhões de reais em investimentos para obras públicas devido à COP, entre elas o Parque da Cidade, um gigantesco centro de convenções arborizado onde ocorrerá o evento.

Recusa ao preço tabelado

As autoridades calculam que 60% dos participantes devem se hospedar em propriedades particulares. Os hotéis estão “quase todos cheios”, segundo Toni Santiago, presidente da associação de hotéis do Pará.

A organização rejeitou um pedido do governo para fixar preços que considerou irrisórios: “Isso não existe em nenhum grande evento no mundo, porque Belém tem que ser a vira-lata da história?”

Para reforçar a oferta, o governo disponibilizou dois navios privados que oferecerão 6.000 camas, embora estejam a 20 quilômetros do evento.

O Airbnb anunciou dias atrás que a média de preços caiu 22% desde fevereiro. Porém, no Airbnb, Booking e na plataforma oficial de hospedagem, é difícil encontrar tarifas diárias próximas a 100 dólares (545 reais na cotação atual), o valor que a ONU exige para delegações de baixo orçamento.

Esta COP pode ser a menos inclusiva da história, alertou o Observatório do Clima, preocupado com a hospedagem para a sociedade civil.

Seu secretário lamenta que os preços tenham ofuscado o que “interessa de verdade” na COP: “metas climáticas, combustíveis fósseis, financiamento climático”.

 

Fonte: AFP/ Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 08/09/2025/16:29:35

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Ilustrador paraense é selecionado para levar as riquezas da Amazônia à coleção de moda nacional

Matheus Souza desenha elementos da cultura paraense e foi selecionado para estampar coleção de moda nacional. — Foto: Arquivo pessoal / Spacemartt

Matheus Souza, de 29 anos, assina estampas autorais inspiradas nos povos, na culinária, no cotidiano e nos territórios do Norte. O lançamento será em novembro e promete projetar nacionalmente e globalmente os elementos da Amazônia, especialmente do Pará.
O ilustrador paraense Matheus Souza, de 28 anos, foi selecionado para representar o Norte em uma coleção de moda nacional e desenvolver estampas inspiradas nas riquezas da Amazônia, especialmente do Pará, como a culinária e a floresta.

Em entrevista ao g1, Matheus, que criou o perfil “SpaceMartt” nas redes sociais durante a pandemia para compartilhar seus desenhos digitais, dividiu a experiência de como essa oportunidade reflete o percurso de um jovem artista que desde cedo soube da paixão nos traços e nas cores e que encontrou nos elementos do próprio território o “sopro” de criatividade.

“Desde criança o meu passatempo favorito sempre foi desenhar, pintar. […] Eu represento não só os grandes momentos vividos na nossa cultura, mas também os seus detalhes no dia a dia. Todas as artes que submeti são relacionadas à música, aos rios e florestas e até aos nossos povos e alimentação”, revelou.

Matheus é graduado em oceanografia e traz da formação o olhar aguçado e o cuidado com a natureza. O que começou como um hobbie, logo caiu no gosto dos internautas paraenses, que se identificaram com as artes produzidas por ele, que inicialmente uniam referências clássicas do cinema e de animações mundiais com o cotidiano urbano e ribeirinho de Belém.

“A vida acontece nesses detalhes que muitas das vezes passam despercebidos, mas eu acho precioso demais e faço questão de deixar em destaque. […] Não demorou muito para começar a aparecer pessoas querendo pagar para eu desenhar, o que eu achava algo inacreditável na época”, contou.

Com dedicação, ele aperfeiçoou o próprio estilo e traço, criando ilustrações temáticas da capital paraense e da Amazônia, o que levaram o artista a desenvolver diversos trabalhos de publicidade e de literatura infantil no Brasil e fora do país.

‘Made in Belém’

Dos rabiscos ao digital, os desenhos dão vida a diversos produtos que Matheus desenvolve para a 'Spacemartt" — Foto: Arquivo pessoal / Divulgação / Spacemartt
Dos rabiscos ao digital, os desenhos dão vida a diversos produtos que Matheus desenvolve para a ‘Spacemartt” — Foto: Arquivo pessoal / Divulgação / Spacemartt

A oportunidade de participar da coleção surgiu de forma quase acidental e dependeu do algoritmo das redes sociais que mostraram a Matheus o edital da seletiva. “Confesso que quase deixei passar a chance devido à correria do cotidiano. Mas consegui me inscrever a tempo”.

A iniciativa que viabilizou a coleção é um projeto do Instituro C&A, organização social ligada a uma das maiores empresas varejistas do Brasil. O objetivo é impulsionar a criatividade autoral e dar visibilidade nacional a talentos regionais.

O processo de seleção foi intenso e culminou em um momento inesquecível. O artista esperava uma reunião para tirar dúvidas, mas a notícia que recebeu superou todas as expectativas.

“Eles me disseram: ‘Matheus, nós não temos nenhuma dúvida, essa reunião é apenas para te parabenizar, porque você foi o criativo aprovado!’ Eu fiquei todo arrepiado na hora. Mistura de sentimentos bons e, acima de tudo, muita gratidão”, relembrou.

O paraense exerga a parceria como uma poderosa união entre arte e moda e está ansioso para ver as peças nas lojas, com o público se conectando.

A coleção (que ainda não foi revelada) promete uma profunda representatividade nortista que traz para as peças a essência da região e que pode dar uma projeção global aos elementos da Amazônia e do Norte do país. O lançamento oficial será no dia 10 de novembro.

Matheus já participou de eventos como ilustrador, desenhando em tempo real. — Foto: Divulgação
Matheus já participou de eventos como ilustrador, desenhando em tempo real. — Foto: Divulgação

Fonte: g1 PA/ Jornal Folha do Progresso e  Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 08/09/2025/05:16:23

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Operações em áreas de garimpo impõem perdas milionárias a exploradores no Pará

Foto:Divulgação | Desde julho, o Pará tem sido palco de operações intensivas da Polícia Federal e de órgãos ambientais federais contra o garimpo ilegal.

As ações, que atingiram regiões críticas como as Terras Indígenas Kayapó e Apyterewa, além de áreas de floresta em Parauapebas e Cachoeira do Piriá, já causaram prejuízos milionários ao crime organizado e consolidam uma estratégia de atuação articulada pelo governo federal.

Com mais de 6 mil ações no País, grande parte delas no Pará, programa federal visa quebrar a estrutura de exploração, como máquinas e equipamentos/Fotos: Divulgação.
Com mais de 6 mil ações no País, grande parte delas no Pará, programa federal visa quebrar a estrutura de exploração, como máquinas e equipamentos/Fotos: Divulgação.

As medidas fazem parte da Casa de Governo, estrutura criada em fevereiro de 2024 pela Casa Civil da Presidência da República, que reúne dezenas de órgãos em operações integradas. Exemplo desse modelo foi a atuação na Terra Indígena Yanomami, em Roraima, que até julho havia registrado mais de 6.400 ações de combate, fiscalização e apoio humanitário.

Garimpos desmontados

A mais recente ofensiva ocorreu em Cachoeira do Piriá, no nordeste do Pará, durante a operação Echo 177, realizada nos dias 1º e 2 de setembro. Foram inutilizadas nove pás carregadeiras e cerca de 45 motores em cinco pontos de extração ilegal de ouro. Dois mandados de busca e apreensão ligados a dez processos minerários irregulares também foram cumpridos.

As equipes destruíram ainda estruturas de apoio usadas no transporte do ouro extraído sem autorização da Agência Nacional de Mineração (ANM). As investigações indicam o uso de substâncias tóxicas, como o cianeto, no beneficiamento do minério – prática que traz riscos à saúde e ameaça rios e aquíferos da região.

Uma das maiores

A operação de Desintrusão da Terra Indígena Kayapó, no sul do Pará, se consolidou como uma das maiores já realizadas pelo Estado brasileiro. Com participação de mais de 20 órgãos federais, o número de pontos ilegais destruídos saltou de 650 para cerca de 1.400.

Entre os resultados, foram inutilizados 967 barracos, 117 acampamentos, 406 motores e 25 escavadeiras, além da apreensão de 22,8 mil litros de combustível. Estima-se que os criminosos tenham perdido quase R$ 100 milhões. Também foram aplicadas multas superiores a R$ 164 mil e apreendidos ouro, armas e drogas em rodovias federais.

Risco ambiental

Em julho, outro foco de garimpo ilegal foi descoberto no Igarapé Gelado, em Parauapebas, às margens da Floresta Nacional de Carajás. De difícil acesso, a área abrigava escavadeiras, motores e acampamentos de apoio aos trabalhadores.

No local, foram destruídas seis escavadeiras hidráulicas, dez motores-bombas e quatro mil litros de combustível. Estudos por georreferenciamento indicam que a atividade atingia uma extensão de oito quilômetros, com risco de contaminação de rios como o Azul e o Itacaiúnas, que deságuam no Tocantins.

Cupim de aço

No início de agosto, a operação Cupim de Aço mirou o financiamento de garimpos ilegais de cassiterita na Terra Indígena Apyterewa. A PF cumpriu cinco mandados de busca e apreensão no Pará e no Tocantins, além de efetuar uma prisão em flagrante por porte ilegal de arma.

As equipes recolheram mídias, jóias, veículos e armas, reforçando a linha de investigação sobre os responsáveis pela manutenção de atividades clandestinas. A operação já havia identificado garimpos em atividade meses antes, em maio.

Na vitrine

Embora os resultados sejam expressivos, especialistas alertam que a pressão sobre áreas ricas em minérios tende a persistir. A continuidade das operações, associada ao monitoramento permanente e à presença da Força Nacional e da Funai, será decisiva para evitar o retorno dos invasores.

Com a proximidade da COP30, em Belém, as ações no Pará também assumem caráter estratégico, projetando o Estado como vitrine internacional da política ambiental brasileira – ao mesmo tempo em que expõem o tamanho dos desafios na Amazônia.

 

Fonte: Coluna Olavo Dutra/ Jornal Folha do Progresso e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 06/09/2025/07:00:00

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Mulheres indígenas reforçam protagonismo na defesa da Amazônia no Pará

Foto: Reprodução | Em 5 de setembro, Dia da Amazônia e Dia Internacional da Mulher Indígena, Estado destaca importância da participação indígena na defesa da floresta e na construção de soluções climáticas.

No Dia da Amazônia e no Dia Internacional da Mulher Indígena, celebrados em 5 de setembro, o Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado dos Povos Indígenas (Sepi), reforça o papel central das mulheres e dos povos indígenas na preservação da floresta e na formulação de respostas à crise climática.

O Pará abriga cerca de 70 povos indígenas, entre mapeados e isolados, conforme levantamento da Federação dos Povos Indígenas do Pará (Fepipa). Criada em 2016, a Fepipa atua em defesa dos direitos coletivos e individuais dos povos indígenas e promove o fortalecimento cultural, político e social das comunidades. De acordo com a federação, o Estado concentra mais de 80 mil indígenas, distribuídos tanto em territórios quanto em áreas urbanas, o que evidencia o desafio de implementar políticas públicas inclusivas e eficazes.

O Censo 2022 do IBGE aponta que o Pará tem 80.974 indígenas, representando 1% da população total do Estado, estimada em 8.116.132 habitantes. O Pará ocupa a 6ª posição entre os Estados com maior população indígena, atrás de Amazonas, Bahia, Mato Grosso do Sul, Pernambuco e Roraima.

Ainda segundo o IBGE, 51,64% dos indígenas do Pará viviam em terras indígenas em 2022, um aumento de 13,15% em relação ao censo anterior. Os dados mostram também a presença indígena em todos os 144 municípios paraenses.

Esses levantamentos reforçam a diversidade e a relevância dos povos indígenas no Estado, destacando a importância do trabalho da Sepi na articulação de políticas públicas que alcancem tanto as aldeias quanto as populações urbanas.

“A Amazônia não pode ser vista apenas como recurso, mas como vida. Para nós, povos indígenas, preservar a floresta é preservar nossas culturas, nossa espiritualidade e a existência das futuras gerações. O Pará mostra ao Brasil e ao mundo que o protagonismo indígena é essencial e as mulheres indígenas são a forma que leva de geração em geração os ensinamentos de proteção da natureza”, afirmou a secretária dos Povos Indígenas do Pará, Puyr Tembé.

Segundo o IBGE, as mulheres indígenas representam mais de 50% da população indígena no Brasil. No Pará, elas desempenham papel fundamental nos territórios: transmitem conhecimentos tradicionais, cuidam da terra e organizam a vida comunitária. Além disso, sua presença vem aumentando nos espaços políticos e de articulação, fortalecendo a luta coletiva pela preservação da Amazônia e pela garantia de direitos.

A relação entre território e direitos humanos também ganha destaque nesse contexto. A preservação da Amazônia está diretamente ligada à garantia de direitos fundamentais dos povos indígenas, como o direito à terra, à cultura, à educação diferenciada e à saúde, reconhecidos na Constituição Federal, na Convenção 169 da OIT e na Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas.

Para a juventude, o Dia da Amazônia também representa um chamado à continuidade dessa luta. Tuxere da Silva, jovem indígena de 14 anos da aldeia Krijõhêrêkatêjê, ressalta a importância de os jovens se prepararem para os desafios futuros. “A floresta é a nossa escola e o nosso lar. Quando a gente fala sobre Amazônia, estamos falando de nós mesmos. Aprender e participar desse processo é importante para que possamos seguir cuidando do nosso território e do planeta.”

Ao longo de setembro, a Sepi continuará promovendo agendas e diálogos estratégicos, reforçando o Pará como território central no enfrentamento das mudanças climáticas e na construção de um futuro justo e sustentável.

Fonte: Agência Pará/ Jornal Folha do Progresso e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 05/09/2025/16:08:48

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Dia da Amazônia: projetos da Emater recuperam áreas verdes em todo o Pará

(Foto: Reprodução) – As duas famílias são beneficiárias de uma meta ambiental, criada pela Emater.

Esta sexta-feira, Dia da Amazônia, 5 de setembro, amanheceu na comunidade São José do Anapolina, em Santa Maria do Pará, na região Guamá, no nordeste paraense, com dois agricultores nos preparativos para reflorestar áreas de suas propriedades, a partir de orientação do escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater).

Antônio Araújo, de 42 anos, vai plantar madeira em cerca de um hectare à beira do rio Furo Lindo, no Sítio São Pedro: “Andiroba, ipê, buriti”. O que tiver eu vou tacar-lhe dentro. Acho que voltar a ter floresta é uma boa ideia, porque a natureza é a base do trabalho no campo”, diz.

Já João Luiz Florêncio, de 57 anos, quer recompor três hectares do Sítio Ebenézer com açaí, cupuaçu e mogno, entre outras espécies. “É um espaço que já vinha desmatado quando comprei a terra. Eu penso que, diversificando, colocando as plantas certas, vai ter muita serventia, pra alimentação, pra comercialização”, considera.

As duas famílias são beneficiárias de uma meta ambiental, criada pela Emater. O documento Ater (Assistência Técnica e Extensão Rural) Pública para Justiça Climática na Amazônia para a Cop-30 foi lançado pela Emater em março, em alinhamento com o Plano Estadual Amazônia Agora (PEAA) e com o Programa de Atuação Integrada para Territórios Sustentáveis (PTS). Ali, entre diversas ações, consta a previsão de, até o fim do ano, pelo menos 600 Planos de Recuperação de Áreas Degradadas e Alteradas (Pradas) sobre pequenas e médias propriedades historicamente prejudicadas por atividades predatórias, nos 144 municípios paraenses.

Em Santa Maria, três pradas já foram concluídos e 12 encontram-se em andamento. “A programação é atender, no total, a 41 propriedades. Primeiro promovemos reuniões com os interessados, esclarecemos sobre a política pública.

Os pradas, diz a Emater, visam ao apoio aos agricultores na adequação à legislação ambiental, com regularização do passivo ambiental nas áreas de reserva legal [arls], áreas de preservação permanente [apps] e áreas de uso restrito [aurs] identificadas por meio dos cars [cadastros ambientais rurais] emitidos pela Emater”, explica o chefe interino do escritório local da Emater em Santa Maria, Elcyley Dias, técnico em agropecuária.

Meio Ambiente

A elaboração dos Pradas pela Emater fundamenta-se em geotecnologias e análise socioeconômica para indicar possibilidades tanto de regeneração natural, com separação calculada de área, processo que pode demorar décadas, quanto de implantação de sistemas agroflorestais (safs), com plantio integrado de frutíferas e espécies madeireiras, iniciativa que deve gerar colheita entre três a cinco anos.

A Coordenadoria de Operações (Coper) da Emater indica que o foco deste 2025 emblemático no significado ecológico é de, em parceria com a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), reflorestamento do bioma amazônico junto com produção de alimentos próprios aos costumes da região, como açaí.

A estratégia conscientiza sobre adaptação de práticas como queima e derrubada e pode ser associada à aplicação de crédito rural do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pronaf), ante o Banco da Amazônia (Basa) e o Banco do Brasil (BB).

Conforme a coordenadora de operações da Emater, engenheira ambiental Camila Salim, pós-graduada em Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável na Amazônia e mestra em Ciências Ambientais, a restauração florestal e o combate ao desmatamento são “urgências inadiáveis” e contam com o protagonismo institucional da Emater e com o protagonismo existencial das comunidades rurais.

“Restaurar é devolver a vida, garantir água limpa, conservar as espécies, assegurar a dignidade das comunidades. As populações da floresta vivem lá há séculos, em harmonia, e seus saberes, as práticas: são populações que ensinam muito sobre sustentabilidade. Proteger a Amazônia é proteger a nós mesmos. A Amazônia é importante para o planeta inteiro”, diz Camila Salim.

 

 

Fonte: Agência Pará / Jornal Folha do Progresso e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 05/09/2025/14:19:42

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Dia da Amazônia tem programação especial e mobiliza sociedade para COP30 em Belém

Em Belém, haverá debates sobre vulnerabilidades sociais e mudanças climáticas, festival gastronômico e rodas de conversa. Foto: Fernando Frazão Agência Brasil.

Atividades em oito estados promovem cultura, debates e ações ambientais para reforçar a urgência climática e a proteção dos povos da floresta.

Nesta sexta-feira (5), o Dia da Amazônia será marcado por mais de 20 atividades em pelo menos oito estados do país, em preparação para a COP30, que acontecerá em Belém entre os dias 10 e 21 de novembro.

O tema deste ano é “Celebrar a Amazônia e os biomas é soberania”, destacando a importância da proteção ambiental e das comunidades tradicionais frente à crise climática.

A programação reúne aulas públicas, feiras gastronômicas, rodas de conversa, intervenções artísticas, ações de reflorestamento e manifestações culturais.

Em Belém, haverá debates sobre vulnerabilidades sociais e mudanças climáticas, festival gastronômico na Vila da Barca e rodas de conversa promovidas pelo Fórum Paraense de Juventudes. Já em Manaus, o Festival Grito Rua vai ocupar espaços públicos com hip-hop, skate e cultura urbana.

Organizações sociais, coletivos e movimentos como o MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens), Instituto Clima e Sociedade e coletivos culturais participam da mobilização, que busca chamar a atenção para os impactos já sentidos das mudanças climáticas e valorizar o papel dos povos da floresta e dos biomas brasileiros.

De acordo com os organizadores, a data também é um chamado global que integra o circuito de mobilizações rumo à COP30, reforçando a Amazônia como centro do debate climático mundial em 2025.

Fonte: Agência Brasil/Jornal Folha do Progresso e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 05/09/2025/09:55:57

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Pará concentra 36% da redução do desmatamento na Amazônia de 2022 a 2024

Foto: Fernando Sette / Divulgação | Embora apresente maior queda quando comparado com outros Estados, Pará ainda lidera os números de desmatamento do bioma.

 O Estado do Pará concentrou 36% da redução do desmatamento na Amazônia entre 2022 e 2024, segundo nota técnica lançada pelo IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia) nesta sexta-feira (5), Dia da Amazônia. No primeiro lugar da lista, o Estado é seguido pelo Amazonas, que respondeu por 30% da redução do bioma no mesmo período.

Além do Pará e do Amazonas, Rondônia, Mato Grosso e Acre também contribuíram para a queda do desmatamento no bioma, com 17%, 11% e 9%, respectivamente. O documento afirma que, ao analisar o perfil da redução ou aumento do desmatamento nas diferentes categorias fundiárias, é possível identificar o papel “crucial” de Áreas Protegidas e Terras Públicas Não Destinadas na redução de desmatamento.

Segundo Rafaella Silvestrini, pesquisadora do IPAM e uma das autoras da nota técnica, a razão para a queda nos índices de desmatamento nessas regiões seria o aumento da fiscalização nos últimos dois anos – aumento este que se deu por uma alta anterior do desmatamento nessas áreas.

“As fiscalizações geralmente são direcionadas para a região que estava, anteriormente, com maior desmatamento – justamente para ser mais efetivo. É uma região que sai do Acre e do Amazonas e vai até o Pará, que é chamado de ‘o novo arco do desmatamento’”, explica Silvestrini.

Já Roraima, Maranhão e Amapá são as Unidades Federativas que apresentaram aumento na taxa de desmatamento, segundo a nota. Na avaliação de Ane Alencar, diretora de Ciência do IPAM, uma provável causa para essa alta seriam os incêndios florestais na região, principalmente de 2023 a 2024 – período em que a Amazônia enfrentou uma das secas mais severas já registradas.

“O aumento do desmatamento no Amapá e no Maranhão ocorreram principalmente dentro de áreas protegidas, como Unidades de Conservação e Terras Indígenas. Em Roraima, grande parte do aumento [do desmatamento] se deu em áreas privadas, em especial nos imóveis rurais. Esse aumento pode estar relacionado com o fogo”, afirma Alencar. No entanto, embora a diretora mencione que as queimadas sejam a causa mais provável para um avanço da destruição na floresta, ainda não há respostas definitivas, destacando a necessidade de continuar os estudos referentes ao processo de desmatamento na região.

Queda do desmatamento nas rodovias

Um dos dados que chama a atenção no documento elaborado por pesquisadoras do IPAM é o fato de a redução do desmatamento de 2022 a 2024 ter apresentado uma “distribuição geográfica concentrada”, principalmente ao longo das principais rodovias da Amazônia – região que, historicamente, tende a concentrar o desmate.

Até mesmo as Terras Públicas Não Destinadas – uma das categorias fundiárias citadas pela nota técnica como fundamental para a queda do desmatamento – tiveram maior redução ao longo de rodovias. A Transamazônica (BR-020), a Cuiabá-Santarém (BR-163) e a Porto Velho-Manaus (BR-319) são algumas das estradas analisadas no estudo.

No sul do Amazonas, nas proximidades do entroncamento das rodovias BR-230 (TransAmazônica) e BR-319, também foi identificada uma “expressiva redução”, principalmente nos arredores dos municípios de Lábrea, Canutama, Humaitá, Apuí e Manicoré. No Pará, o sudoeste do Estado também apresentou queda do desmatamento ao longo da BR-163, próxima às cidades de Novo Progresso e Castelo dos Sonhos; e na região da Transamazônica, em municípios como Pacajá e Anapu.

Silvestrini afirma que, nesses casos, a redução também se deu provavelmente pela fiscalização. Na avaliação da pesquisadora, o fato de a presença das rodovias representar fácil acesso às regiões é tanto um fator para o desmatamento quanto para a fiscalização anti-desmatamento.

“Para os agentes fiscalizarem, eles precisam chegar lá com o carro, então, são os locais de fácil acesso – e que também são os locais mais desmatados, justamente porque são de fácil acesso. Tanto que, é por isso que esses lugares são mais desmatados, e, quando acontece a fiscalização, é onde acontece a maior redução”, diz.

Pará ainda lidera desmatamento

Embora seja o Estado a apresentar maior redução nas áreas desmatadas quando comparado com as outras Unidades Federativas que também tem a presença do bioma amazônico em seus territórios, o Pará seguiu liderando o desmatamento em 2024.

De 2022 a 2024, o Pará se destacou como tendo a maior redução absoluta no período, 2.273 km², com uma diminuição de 50%. No entanto, mesmo com a queda, o Estado que receberá a COP30 (30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas) em novembro ainda responde por 37% do total desmatado no bioma Amazônia (ao todo, 2.255 km²). Segundo a nota, o Pará é seguido pelo Mato Grosso e pelo Amazonas , que responderam por 21% e 18% do total desmatado no bioma, respectivamente.

“Um fator que conta muito é que tanto o Pará quanto o Amazonas são os dois maiores Estados e os que têm frente de desmatamento relativamente recentes em relação, por exemplo, ao Mato Grosso, em que o desmatamento começou há mais anos”, afirma Silvestrini. Ela explica que, dado o tamanho do Pará e do Amazonas, ainda há “muita floresta”, e, portanto, muita área a ser desmatada em comparação com outros Estados que já desmataram sua área florestal.

Segundo a pesquisadora, a avaliação sobre o caso do Pará deve se voltar para o histórico da região: antes, o acesso às florestas situadas no Pará eram de difícil acesso e que, por conta das rodovias, ficou mais fácil fazer com que o desmatamento avançasse.

A pesquisadora pontua que, atualmente, o foco do desmatamento está na região centro-sul do Estado, enquanto a região norte está “relativamente resguardada”. Silvestrini diz que a parte do centro até o sul e a chamada “Terra do Meio” são as que se encontram no arco do desmatamento – e que, consequentemente, hoje são também as áreas mais fiscalizadas.

“Enquanto tiver floresta, as pessoas vão desmatando. Por isso que essas medidas de fiscalização são tão importantes, para, pelo menos, fazer com que o desmatamento seja apenas legal – onde pode ser desmatado. Já seria um problema menos pior do que o que a gente tem hoje”, declara a pesquisadora.

Como a pesquisa foi feita

A análise determinou o desmatamento por categoria fundiária e por Estado a partir dos dados do PRODES (Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite), que reúne informações consolidadas de desmatamento até julho de 2024. O período considerado representa a área bruta desmatada anualmente entre agosto do ano anterior e julho do ano subsequente, e não a taxa anual de desmatamento.

As informações geográficas utilizadas correspondem apenas ao bioma amazônico, desconsiderando as porções de Cerrado e Pantanal presentes em Estados da Amazônia Legal.

Fonte: IPAM/Jornal Folha do Progresso  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 05/09/2025/07:18:45

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Amazonense desaparecida é encontrada presa por tráfico de drogas no Japão

Jovem foi vista pela última vez em São Paulo — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Antes da confirmação da prisão, Aylah foi dada como desaparecida pela família, que chegou a registrar boletim de ocorrência no Brasil.

A amazonense Aylah Gabrielly de Sousa Oliveira, de 19 anos, foi presa por tráfico de drogas na província de Osaka, no Japão. A jovem estava desaparecida desde 19 de agosto, quando foi vista pela última vez ao desembarcar no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. Na ocasião, o caso foi registrado na polícia como desaparecimento.

A confirmação do paradeiro de Aylah foi feita pela família nas redes sociais na noite de terça-feira (2). Segundo o comunicado, o advogado da jovem entrou em contato com os parentes, confirmou a prisão e autorizou a divulgação das informações.

“A Sra. Aylah encontra-se detida em uma delegacia na província de Osaka, Japão, em razão de tentativa de entrada no país portando substâncias ilícitas. Informamos, ainda, que ela foi internada em uma unidade hospitalar e, no momento, encontra-se em bom estado de saúde”, diz o trecho divulgado pela família.

 A mãe da jovem também publicou uma foto nas redes sociais e escreveu: “O pesadelo do desaparecimento passou”.

A prisão ocorreu há cerca de três semanas e foi divulgada por uma emissora de TV japonesa. Aylah foi abordada por agentes da alfândega no aeroporto. A mala dela foi inspecionada, mas nada foi encontrado. Um teste, no entanto, apontou vestígios de cocaína.

Durante a revista pessoal, uma agente notou um volume incomum no sutiã da jovem. Ao ser questionada, Aylah disse que se tratava de enchimento estético. Ela também relatou estar passando mal por causa do calor e foi levada a um hospital. Lá, os agentes realizaram nova inspeção e encontraram cocaína líquida escondida em embalagens plásticas dentro do sutiã.

O Ministério das Relações Exteriores informou que acompanha o caso por meio do Consulado-Geral do Brasil em Nagoia.

Desaparecimento da jovem

Aylah estava desaparecida desde o dia 19 de agosto, quando disse à família que havia desembarcado no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Após esse contato, os familiares não tiveram mais notícias da jovem e três dias depois registraram um boletim de ocorrência em Marabá, no Pará.

 Como a jovem é natural do Amazonas, o caso foi transferido pela Polícia Interestadual (Polinter) do Pará para a Polícia Civil do estado. No entanto, ao ser questionada pela reportagem, a corporação informou que a investigação estava sob responsabilidade da Polícia Civil de São Paulo, já que esse foi o último estado onde Aylah foi vista.

Fonte: Jornal Folha do Progresso  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 05/09/2025/07:18:45

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Banco Mundial aprova projeto para proteger florestas do Pará

(Foto: Divulgação TV Brasil) – O Banco Mundial aprovou um projeto para proteger florestas no estado do Pará e incentivar o desenvolvimento sustentável na região do Baixo Xingu.

O Baixo Xingu, onde fica a cidade de Altamira, por exemplo, abriga também terras indígenas, áreas protegidas e comunidades quilombolas.

Segundo as Nações Unidas, a grande biodiversidade dessas áreas ajuda a regular o clima e serve para a subsistência. O projeto aprovado pelo Banco Mundial deve ajudar a aprimorar o uso da terra em mais de 11 milhões de hectares, beneficiar mais de 6 mil pessoas, além de diminuir a emissão de 2,4 milhões de toneladas de CO₂ equivalente.

A ação aprovada terá financiamento de cerca de US$ 8,5 milhões, cerca de R$ 46 milhões, e envolve o Ministério do Meio Ambiente, em parceria com o governo do Pará.

Serão cinco frentes de atuação:

gestão e conservação;
sociobioeconomia;
território e políticas públicas;
educação e comunicação; e
gestão e monitoramento.

Para tudo isso, a parceria com o Banco Mundial inclui o Serviço Florestal Brasileiro (ICMBio) e a Fundação Getúlio Vargas.

 

Fonte: Repórter da Rádio Nacional   e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 04/09/2025/17:19:59

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