Banco indenizará por transferência via Pix após furto de celular

(Foto: Ilustrativa) – Instituição financeira deverá restituir o valor de R$ 292 e pagar R$ 2 mil a título de danos morais a cliente vítima de transferência fraudulenta via Pix após furto de celular.

O juiz de Direito Luis Fernando Nardelli, da 3ª vara Cível de Tatuapé/SP, reconheceu a responsabilidade objetiva conforme CDC e que a fraude bancária praticada via Internet é risco inerente à atividade bancária.

O caso

A vítima é correntista da instituição financeira e teve o celular furtado, ocasião em que foi realizada uma transferência no valor de R$ 292. Alegando falha no sistema de segurança do banco e ausência de mecanismos de proteção contra transações suspeitas, a cliente pleiteou a devolução do valor subtraído e a compensação por danos morais.

Em defesa, a instituição financeira defendeu a inexistência de falha em seu serviço e apontou a responsabilidade de terceiros na fraude. O beneficiário da transferência também negou responsabilidade pelos danos sofridos pela correntista.

Riscos inerentes à atividade

O juiz destacou que, tratando-se de relação de consumo, a responsabilidade do fornecedor é objetiva, conforme previsto no art. 14 do CDC e que o banco responde pela guarda e segurança dos valores depositados em conta corrente, sendo a fraude bancária praticada via Internet um risco inerente à atividade da instituição financeira que disponibiliza esse tipo de serviço.

Para embasar a decisão, citou precedentes além da súmula 297 do STJ, que reconhece a relação de consumo nas atividades bancárias, e a súmula 479, que estabelece a responsabilidade objetiva das instituições por fraudes e delitos ocorridos no ambiente das operações bancárias.

O juiz também ressaltou o entendimento do enunciado 14 do TJ/SP, “na utilização do Pix, havendo prática de delito ou fraude por terceiros, em caso de fortuito interno, a instituição financeira responde pelas indenizações por danos materiais e morais quando evidenciada a falha na prestação de serviços, falhas na segurança, bem como desrespeito ao perfil do correntista aplicáveis as súmulas 297 e 479, bem como a tese relativa ao tema repetitivo 466, todas do STJ”.

Por fim, pontuou que o banco não demonstrou qualquer excludente de responsabilidade, como culpa exclusiva da vítima ou ausência de falha sistêmica.

Quanto ao pleito de indenização por danos morais, o magistrado acolheu o pedido, argumentando que a situação ultrapassou os meros aborrecimentos cotidianos, atingindo o equilíbrio psicológico da autora. Assim, determinou a restituição do valor transferido R$ 292 e fixou indenização por danos morais no valor de R$ 2 mil.

Fonte: Migalhas Quentes e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 21/04/2025/16:09:13

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Vírus que rouba Pix faz limpa em quase todo o saldo da conta sem você notar

 (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil) – Descoberta pela Kaspersky, ameaça consegue trocar pix na hora da transferência; grana vai direto para cibercriminosos

Uma ameaça descoberta pela Kaspersky, empresa especializada em softwares de segurança, permite que cibercriminosos roubem valores de Pix de um celular “infectado” sem que a pessoa perceba logo de cara. O vírus afeta apenas aparelhos com sistema Android.

Funciona assim: um trojan bancário (um programa disfarçado instalado no celular) consegue trocar a chave Pix durante uma transferência bancária para uma do criminoso.

O vírus pode não só alterar o destino do dinheiro, como mudar também o valor da transferência —com base no quanto a vítima tem no banco. De diferente no processo, há apenas um certo tremor na tela.

De R$ 1 para R$ 636,95

Em um vídeo obtido pela empresa e visto por Tilt, a companhia verificou que há modalidades desta “praga” que conseguem roubar quase todo o saldo da conta.

O vídeo mostra uma pessoa que tenta transferir R$ 1 para um conhecido. Na hora de digitar a senha para concluir o processo, ela volta para verificar se está correto, mas há o nome de outra pessoa e o valor de R$ 636,95 (97% do valor do saldo da pessoa, que no caso era R$ 650).

Neste caso, a vítima só notaria a perda do dinheiro após verificar o saldo.

Evolução do golpe da mão invisível

Chamado de Brats. O trojan bancário foi detectado mais de 1.500 vezes em nove meses, em 2023.
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Este trojan é uma evolução do chamado golpe da mão invisível. O “Br” do nome Brats vem de Brasil. E o “ats” vem da sigla em inglês de sistema automatizado de transferência.

No golpe da mão invisível, um smartphone infectado ao entrar em um app bancário notifica o cibercriminoso. Ele, então, consegue ter acesso remoto ao aparelho e tomar conta, podendo alterar valores de transferências e realizar outras operações.

O Brats, não exige que o cibercriminoso esteja em frente ao computador para executar a transferência bancária. O criminoso pode estar na praia enquanto o malware está roubando as pessoas. Isso faz com que eles consigam ganhar no volume.

Cibercriminosos têm preferência pelo Pix por promover transferência instantânea de dinheiro: uma vez transferido o dinheiro, ele é rapidamente enviado para diversas contas para dissipar os valores.

Como ocorre a ‘infecção’

O Brats vem escondido dentro de um app que é baixado fora da loja oficial do Google, segundo a Karpersky. A vítima acessa um site que diz que se a pessoa baixar um aplicativo de extensão .APK [formato de arquivos de apps Android] e abrir um baú, ela ganhará dinheiro.

Este app mostra uma notificação dizendo que é necessário fazer uma atualização falsa de um leitor de PDF ou do Flash Player e exige que seja liberada uma permissão de acessibilidade.

O app encaminha a pessoa para as configurações do Android e dá o passo a passo para ela liberar um recurso de acessibilidade, que permite o acesso remoto do cibercriminoso. Se a pessoa não der essa permissão de acessibilidade, o malware não vai conseguir interagir com outros aplicativos e não vai realizar a fraude.

Como evitar a infecção

Não instale apps fora da loja oficial do Android –boa parte das ameaças, segundo a Kaspersky, são instaladas dessa forma.
Caso instale algum programa que peça a permissão de acessibilidade, não dê.
Tenha um antivírus instalado no smartphone –com mais transações feitas pelo celular, há uma migração do cibercrime do computador para dispositivos móveis.

Fonte: Fabio Marenghi, analista de segurança de informação e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 17/04/2025/16:48:10

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Governo Federal define valor de novo salário-mínimo em 2026

Reajuste seguiria previsão de 4,76% do INPC mais 2,5%.

O salário mínimo em 2026 deverá ser de R$ 1.630, com aumento nominal de 7,37%. O reajuste consta do Projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2026, enviado nesta terça-feira (15) ao Congresso Nacional.

Atualmente, o salário mínimo está em R$ 1.518. O reajuste segue a projeção de 4,76% para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) para os 12 meses terminados em novembro mais o teto de crescimento de gastos de 2,5% acima da inflação, determinado pelo arcabouço fiscal. A estimativa para o INPC também consta do PLDO.

O projeto também apresentou previsões de R$ 1.724 para o salário mínimo em 2027, de R$ 1.823 para 2028 e de R$ 1.925 para 2029. As projeções são preliminares e serão revistas no PLDO dos próximos anos.

Em 2023, o salário mínimo voltou a ser corrigido pelo INPC do ano anterior mais o crescimento do PIB, soma das riquezas produzidas pelo país, de dois anos antes. Essa fórmula vigorou de 2006 a 2019. Por essa regra, o salário mínimo aumentaria 3,4% acima do INPC.

O pacote de corte de gastos no ano passado, no entanto, limitou o crescimento. Isso porque o salário mínimo entrou nos limites do arcabouço fiscal, que prevê crescimento real (acima da inflação) dos gastos entre 0,6% e 2,5%. Dessa forma, foi criada uma trava que reduziu o crescimento real de 3,4% para 2,5%.

Segundo o Ministério do Planejamento e Orçamento, cada aumento de R$ 1 no salário mínimo tem impacto de aproximadamente R$ 400 milhões no Orçamento.

Isso porque os benefícios da Previdência Social, o abono salarial, o seguro-desemprego, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e diversos gastos são atrelados à variação do mínimo. Na Previdência Social, a conta considera uma alta de R$ 115,3 bilhões nas despesas e ganhos de R$ 71,2 bilhões na arrecadação.

Fonte: Agência Brasil e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 16/04/2025/08:31:16

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Governo do Pará entrega balanço de contas de 2024 ao TCE

Governador Helder ressaltou a relevância da relação institucional entre o governo estadual e o Tribunal de Contas | Marcos Santos/ Agência Pará

Entrega foi feita pelo governador Helder Barbalho. O BGE será analisado pelo TCE, que emitirá um parecer prévio a ser votado em sessão especial. Em seguida, o documento será encaminhado para o Legislativo.

O governador Helder Barbalho realizou, ontem (15), a entrega oficial do Balanço Geral das Contas (BGE) de 2024 ao Tribunal de Contas do Estado (TCE). O documento, que já havia sido protocolado regimentalmente no TCE no dia 7 de abril, reúne os demonstrativos de execução orçamentária, financeira e contábil, além dos resultados alcançados com base nas informações extraídas do Sistema Integrado de Administração Financeira Estadual (Siafe), abrangendo dados dos poderes e órgãos da Administração Pública Estadual.

O BGE será analisado pelo TCE, que emitirá um parecer prévio a ser votado em sessão especial. Em seguida, o documento será encaminhado para apreciação do Poder Legislativo.

Durante a entrega, Helder Barbalho destacou a importância do Balanço Geral e ressaltou a relevância da relação institucional entre o governo estadual e o Tribunal de Contas, com foco na constante melhoria das práticas de governança e na promoção de impactos positivos na vida dos cidadãos paraenses.

“O equilíbrio fiscal deve ser transformado em um ativo em favor das ações públicas. Não se trata de manter o equilíbrio apenas por manter, mas de garantir que as políticas públicas promovam transformações reais na vida da população”, afirmou.

O chefe do Executivo paraense citou como ações do governo a ampliação da cobertura na área da saúde e a oferta de serviços que promovem a universalização de direitos, além dos expressivos investimentos em educação, que vêm mudando a realidade do ensino público no estado.

Ele também deu destaque às iniciativas na área da segurança pública, apontando o setor como “um dos temas que mais aflige a população brasileira”. Segundo o governador, os investimentos realizados resultaram na redução da criminalidade no Pará.

Ainda em sua fala, destacou o cenário atual de crescimento econômico, com geração de empregos e novos negócios, e projetou que o Pará deverá registrar, em 2025, o terceiro maior crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) entre os estados brasileiros.

Helder Barbalho mencionou ainda os investimentos relacionados à realização da COP 30, que ocorrerá em Belém em novembro deste ano, e os esforços do governo para ampliar as ações voltadas ao desenvolvimento sustentável.

“O Estado é protagonista nessa pauta. Sustentabilidade é o grande desafio, e deixo aqui meu agradecimento a todas as instituições que apoiam o governo nessa jornada. Estamos escrevendo essa história juntos, com união, em um pacto institucional e em diálogo com a sociedade, avançando com essa agenda”.

O secretário da Fazenda do Pará, René Sousa Júnior, informou que, entre 2018 e 2024, a Receita Corrente Própria do Estado cresceu 125%, saltando de R$ 16,466 bilhões para R$ 37,298 bilhões. Em 2024, a receita tributária alcançou R$ 31,877 bilhões, dos quais 76,53% foram provenientes do ICMS, conferindo ao estado maior autonomia em relação aos repasses da União.

A Lei Orçamentária Anual previa, para 2024, uma arrecadação de R$ 21,713 bilhões. O valor efetivamente arrecadado foi de R$ 24,395 bilhões. O secretário destacou ainda os valores destinados a investimentos: R$ 5,610 bilhões em 2023 e R$ 5,330 bilhões em 2024, equivalentes a 15,47% e 12,93% da Receita Corrente Líquida (RCL), respectivamente.

A Dívida Consolidada (DC) do estado atingiu R$ 7,091 bilhões em 2023 e R$ 8,721 bilhões em 2024, representando 19,5% e 21,19% da RCL nos respectivos anos. Já a Dívida Consolidada Líquida (DCL) passou de R$ 1,645 bilhão em 2023 para R$ 2,953 bilhões em 2024.

Conforme a legislação vigente, o estado pode contrair dívida até o limite de 200% da RCL, o que atualmente corresponderia a R$ 82 bilhões. “Todo o financiamento das obras para a COP 30 está sendo realizado sem comprometer o equilíbrio fiscal do estado. Para 2025, estima-se que o nível da dívida fique entre 25% e 30% do limite legal, mantendo a estabilidade das contas públicas”, explicou o secretário.

A entrega do BGE foi recebida pelo presidente do TCE, conselheiro Fernando Ribeiro, e pelos demais conselheiros do Tribunal. O procurador-geral de Contas, Stephenson Victer, também participou do evento. O relator das contas de 2024 será o conselheiro Odilon Teixeira, que informou que a equipe técnica do TCE já iniciou a análise do documento. A sessão de votação do parecer prévio está marcada para o dia 2 de junho.

A cerimônia de entrega contou ainda com a presença dos diretores do Tesouro e de Gestão Contábil e Fiscal, José Carlos Damasceno e Paulo Paiva, respectivamente. A consolidação do Balanço Geral das Contas é de responsabilidade da Secretaria da Fazenda do Estado (Sefa).

Fonte: Agência Pará e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 16/04/2025/08:28:28

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Senado aprova Lei da Reciprocidade Econômica em resposta a medidas de Trump

Foto: Reprodução | A proposta, de autoria do senador Zequinha Marinho (Podemos-PA), estabelece mecanismos para que o Brasil adote medidas de retaliação comercial contra países que imponham barreiras tarifárias ou restrições ambientais unilaterais. Texto segue para a Câmara dos Deputados.

O Senado Federal aprovou o Projeto de Lei 2088/2023, que cria a Lei da Reciprocidade. A proposta, de autoria do senador Zequinha Marinho (Podemos-PA), estabelece mecanismos para que o Brasil adote medidas de retaliação comercial contra países que imponham barreiras tarifárias ou restrições ambientais unilaterais. O texto segue agora para análise da Câmara dos Deputados.

O projeto prevê a possibilidade de suspensão de concessões comerciais, investimentos e direitos de propriedade intelectual como forma de resposta a restrições externas. A Câmara de Comércio Exterior (Camex) terá a atribuição de avaliar e aplicar eventuais contramedidas, enquanto o Ministério das Relações Exteriores será responsável por conduzir consultas diplomáticas antes da adoção de qualquer sanção.

O autor do projeto argumenta que a iniciativa busca equilibrar as relações comerciais do Brasil diante de exigências ambientais feitas por outros países. Segundo Zequinha Marinho, a proposta foi concebida para assegurar que as regras aplicadas ao Brasil também sejam adotadas por seus parceiros comerciais.

A aprovação ocorre na véspera do anúncio de novas tarifas de importação pelos Estados Unidos. O presidente Donald Trump deve formalizar, no dia 2 de abril, um pacote de medidas protecionistas que inclui tarifas recíprocas a países que impõem impostos sobre produtos americanos. Entre os países citados estão Brasil, União Europeia, Coreia do Sul e Índia. O pacote também pode incluir um aumento de 25% no imposto de importação de veículos estrangeiros.

Fonte: Portal Debate e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 01/04/2025/17:11:56

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Mercado reduz previsão para expansão da economia em 2025

Foto: Reprodução | Expectativa para o PIB cai de 1,98% para 1.

A previsão do mercado financeiro para o crescimento da economia em 2025 foi reduzida, de acordo com dados do Boletim Focus, divulgados nesta segunda-feira (31), em Brasília. A pesquisa é realizada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para este ano, a estimativa para o crescimento da economia caiu de 1,98% para 1,97%. Para 2026, a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB – a soma dos bens e serviços produzidos no país – foi mantida em 1,6%. Para 2027 e 2028, o mercado financeiro estima expansão do PIB em 2% para os dois anos.

Em 2024, a economia brasileira cresceu 3,4%. O resultado representa o quarto ano seguido de crescimento, sendo a maior expansão desde 2021 quando o PIB alcançou 4,8%.

A previsão da cotação do dólar está em R$ 5,92 para o fim deste ano. No fim de 2026, estima-se que a moeda norte-americana fique em R$ 6.

Inflação

A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – para 2025 foi mantida em 5,65% nesta edição do Boletim Focus. Para 2026, a projeção da inflação ficou em 4,5%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 4% e 3,78%, respectivamente.

A estimativa para 2025 está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.

Puxada pela alta da energia elétrica, em fevereiro a inflação oficial ficou em 1,31%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É o maior resultado desde março de 2022 quando tinha marcado 1,62%, e o mais alto para um mês de fevereiro desde 2003 (1,57%). Em 12 meses, o IPCA soma 5,06%.

Juros básicos

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 14,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

A alta do preço dos alimentos e da energia e as incertezas em torno da economia global fizeram o BC aumentar mais uma vez os juros em um ponto percentual na reunião da semana passada, o quinto aumento seguido da Selic em um ciclo de contração na política monetária.

Em comunicado, o Copom informou que a economia brasileira está aquecida, apesar de sinais de moderação na expansão. Segundo o colegiado, a inflação cheia e os núcleos (medida que exclui preços mais voláteis, como alimentos e energia) continuam em alta. O órgão alertou que existe o risco de que a inflação de serviços continue alta e informou que continuará a monitorar a política econômica do governo.

Em relação às próximas reuniões, o Copom informou que elevará a Selic “em menor magnitude” na reunião de maio e não deixou pistas para o que acontecerá depois disso. Além de esperada pelo mercado financeiro, a elevação em um ponto havia sido anunciada pelo Banco Central na reunião de janeiro.

Até o fim deste ano, a estimativa do mercado financeiro é que a taxa básica suba para 15% ao ano. Para 2026, 2027 e 2028, a previsão é que ela seja reduzida para 12,5% ao ano, 10,5% ao ano e 10% ao ano, respectivamente.

Conter demanda

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Assim, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.

Quando a taxa Selic é reduzida a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

Fonte: Agência Brasil e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 31/03/2025/13:07:10

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Consignado CLT: Trabalhadores já pediram R$ 50 bi em empréstimos

(Foto: Reprodução) – O interesse dos trabalhadores pelo novo crédito consignado CLT surpreendeu as instituições financeiras.

Dados obtidos pela CNN revelam que mais de 5 milhões de pessoas já solicitaram propostas de empréstimo que superam os R$ 50 bilhões.

Balanço do sistema da Dataprev com dados até 9h30 desta segunda-feira (24) indicam que 5,6 milhões de diferentes CPFs entraram no sistema e solicitaram propostas às instituições financeiras para a tomada de empréstimo.

Juntas, esses pedidos de empréstimo somaram R$ 50,3 bilhões.

Na média, cada pedido de crédito tem sido de R$ 8.995 com prazo médio de 31 meses. Esses valores levam em conta a margem média de R$ 901.

A margem consignável é de 35% do salário. Ou seja, isso indica que, na média, o salário dos trabalhadores que pediram empréstimo está em R$ 2.585.

“O interesse e o valor solicitado é muito elevado”, diz um executivo do setor financeiro. Ele compara que, desde sexta-feira, a demanda já supera o total já concedido em crédito consignado ao setor privado.

Dados do Banco Central mostram que, antes da nova linha de crédito, o consignado privado somava R$ 41 bilhões em janeiro de 2025.

Fonte: CNN/Brasil e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/03/2025/15:19:05

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PIS/Pasep 2025: veja como sacar e descubra se tem dinheiro esquecido

(Foto: Shutterstock) – Professor de Direito do Trabalho explica quem tem direito, como consultar e quais os prazos para saque

O pagamento do abono salarial PIS/Pasep 2025 já começou, mas muitos trabalhadores ainda não sabem se têm direito ao benefício ou como consultar o saldo. Além disso, cerca de 10,4 milhões de brasileiros têm valores esquecidos no antigo fundo PIS/Pasep, de acordo com o Ministério da Fazenda. O saque desses recursos pode ser feito até setembro de 2028.

O professor de Direito do Trabalho, Giovanni Cesar, esclarece as principais dúvidas sobre o benefício e explica como evitar a perda do dinheiro.

Quem tem direito ao PIS/Pasep 2025?

O abono salarial é pago a trabalhadores que atendem aos seguintes critérios:

Ter trabalhado com carteira assinada por pelo menos 30 dias em 2022;
Ter recebido, em média, até dois salários-mínimos por mês no período;
Estar cadastrado no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos;
Ter os dados informados corretamente pelo empregador no sistema do governo.

“Se a empresa não enviou as informações corretamente, o trabalhador pode ficar sem o benefício. O ideal é conferir com o RH da empresa ou buscar apoio de um especialista para corrigir o problema”, alerta Giovanni Cesar.

Quando o PIS/Pasep 2025 será pago?

Os pagamentos ocorrem ao longo do ano, conforme o mês de nascimento do trabalhador, seguindo o calendário oficial do Codefat (Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador).

“É importante acompanhar as datas e garantir o saque dentro do prazo. Caso contrário, o valor volta para os cofres públicos e não poderá mais ser retirado”, explica.

Como consultar e sacar o PIS/Pasep 2025?

A consulta pode ser feita pelo aplicativo Carteira de Trabalho Digital ou pelo portal Gov.br, com CPF e senha.

Os pagamentos são feitos pela Caixa Econômica Federal para trabalhadores do setor privado e pelo Banco do Brasil para servidores públicos.

E o dinheiro esquecido no antigo PIS/Pasep?

Além do abono salarial de 2025, há valores acumulados no antigo Fundo PIS/Pasep, referente ao período de 1971 a 1988.

A consulta pode ser feita pelo site Repiscidadao.fazenda.gov.br, do Ministério da Fazenda. O saque pode ser realizado até setembro de 2028. Após esse prazo, os valores serão incorporados ao Tesouro Nacional e não poderão mais ser retirados.

“Esse dinheiro pode ser um reforço financeiro importante, mas é necessário fazer a consulta e o saque dentro do prazo”, destaca Giovanni Cesar.

Atenção aos prazos

Tanto para o abono salarial de 2025 quanto para os valores esquecidos no antigo fundo PIS/Pasep, é fundamental consultar e garantir o saque dentro do período permitido.

Em caso de dúvidas, o trabalhador pode buscar informações nos canais oficiais do governo ou consultar um especialista.

 

Fonte: Rafael Damas – Economia e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 24/03/2025/16:23:14

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O plano do governo Lula para aumentar imposto de 141 mil ricos e isentar IR de 10 milhões

(Foto: Reprodução) – Governo quer que mudanças no IR tenham impacto neutro nas contas públicas — sem elevar ou reduzir a arrecadação

Com popularidade em queda, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenta emplacar novas regras no Imposto de Renda (IR) com potencial de agradar milhões de brasileiros e prejudicar uma parcela bem menor da população.

Sua expectativa é que as mudanças sejam aprovadas no Congresso e comecem a valer em 2026, ano de eleição presidencial, em que Lula poderá tentar a reeleição.

Seu governo propôs, na terça-feira (18/3), aumentar o imposto sobre os contribuintes mais ricos (renda mensal acima de R$ 50 mil) para permitir isentar do Imposto de Renda (IR) pessoas que ganham até R$ 5 mil.

A medida inclui ainda a previsão de desconto no IR dos que ganham entre R$ 5 mil e R$ 7 mil.

Segundo o governo, a proposta encaminhada ao Congresso elevaria a tributação de 141 mil contribuintes de alta renda, com a criação de um imposto mínimo sobre os mais ricos, além de passar a taxar a remessa para o exterior de dividendos (parte do lucro que empresas distribuem a acionistas).

Por outro lado, eliminaria o Imposto de Renda de 10 milhões de brasileiros, elevando os contribuintes isentos para 26 milhões (65% do total).

A ideia é que o saldo das medidas tenha impacto neutro nas contas públicas, sem elevar ou reduzir a arrecadação. Ou seja, as novas cobranças sobre os ricos devem compensar a previsão de perda de R$ 25,8 bilhões em 2026 com o alívio do IR sobre a classe média.

A gestão Lula está otimista com a aprovação, por se tratar de uma medida popular, mas o Congresso poderá fazer alterações na proposta e é esperada pressão dos mais ricos contra as mudanças.

Defensores do aumento da isenção dizem que a tabela do Imposto de Renda está defasada em relação à inflação há anos, o que leva os contribuintes a pagarem mais impostos.

Já opositores chamam a proposta de “eleitoreira” e duvidam de seu impacto neutro sobre o equilíbrio fiscal do governo.

Economistas também alertam que o pagamento menor de impostos pela classe média deve aumentar o consumo no país, com potencial impacto sobre a inflação e a taxa de juros.

Entenda a seguir em seis pontos como o governo planeja elevar a taxação dos mais ricos e ampliar o número de brasileiros isentos.
Haddad, Hugo Motta, Lula e Glesi Hoffmann posam para foto em pé; Lula e Hugo Motta seguram documento, enquanto Haddad e Hoffmann aplaudem

1) Como funcionará o imposto mínimo sobre os ricos

O governo está propondo um imposto mínimo para quem ganha mais de R$ 50 mil por mês (R$ 600 mil ao ano). A previsão é que essa taxa começará com uma alíquota baixa, próxima a zero, e subirá gradativamente até 10% para quem ganhar mais de R$ 100 mil ao mês (R$ 1,2 milhão ao ano).

O argumento do governo para criar esse novo imposto é que, no atual sistema tributário brasileiro, pessoas de renda menor pagam, proporcionalmente, mais imposto que pessoas ricas.

Isso acontece porque uma parcela relevante dos ganhos da elite é isenta, como os lucros e dividendos distribuídos por empresas para seus acionistas.

Essa diferença fica clara ao se analisar a alíquota efetiva média — proporção da renda total efetivamente paga em IR — de diferentes categorias e grupos de renda.

Segundo dados divulgados pelo governo, os 141 mil mais ricos que serão afetados pela proposta pagam, em média, 2,54% imposto de renda, uma alíquota efetiva inferior à média aplicada sobre policiais militares (9,8%), professores de ensino médio (9,6%) ou bancários (7,2%), por exemplo.

A proposta do governo é que a nova alíquota mínima será cobrada daqueles cujo IR já aplicado estiver abaixo do piso. Ou seja, uma pessoa com renda acima de R$ 1,2 milhão que já pague 10% de IR não terá cobrança adicional.

Já se um contribuinte, com R$ 1,2 milhão anuais, pagar 8% de IR, será cobrado mais 2% para atingir os 10%, por exemplo.

O Ministério da Fazenda explicou que três tipos de rendas excepcionais não entrarão no cálculo para determinar a aplicação dessa alíquota mínima: ganho de capital com venda de imóvel; herança ou antecipação de herança por meio de doação; e ganhos em ações trabalhistas.

Já alguns tipos de ganhos que são isentos entrarão no cálculo para estabelecer se o contribuinte tem renda total sujeita à alíquota mínima, mas não sofrerão a incidência dessa alíquota, como poupança, aposentadorias e pensão por moléstias graves.

A previsão é que a nova alíquota mínima só será cobrada no ajuste anual do Imposto de Renda, quando é verificado qual foi o IR efetivo pago no ano anterior.

Ou seja, se a proposta do governo entrar realmente em vigor no próxomo ano, a alíquota mínima sobre a renda declarada em 2026 só será cobrada em 2027.

Isso criaria um descompasso nas contas públicas, já que a previsão é que a isenção do IR comece a valer já no ano que vem, impactando a arrecadação a partir de janeiro.

Para evitar esse desequilíbrio, o governo decidiu passar a tributar a distribuição de dividendos na fonte, ou seja, no momento do seu pagamento, sempre que o valor pago pela empresa superar R$ 50 mil.

2) Como funcionará a tributação dos dividendos

A previsão do governo é que será cobrada uma alíquota de 10% sobre a distribuição de dividendos, quando ultrapassar R$ 50 mil pagos por uma mesma empresa.

Ou seja, se o contribuinte receber de duas empresas, e cada uma pagar R$ 40 mil em dividendos, por exemplo, não haverá qualquer tributação na fonte.

Além disso, o governo decidiu passar a taxar em 10% todo dividendo remetido ao exterior, independentemente do valor, o que deve gerar R$ 8,9 bilhões em arrecadação, segundo estimativa da Receita Federal.

O Ministério da Fazenda acredita que isso não vai afastar investidores estrangeiros no Brasil porque os dividendos já são taxados na maioria dos países.

E, segundo a Fazenda, esses países que taxam dividendos costumam permitir que o investidor desconte do valor que seria tributado aquilo que já foi pago de imposto sobre dividendos no país de origem dos recursos.

Ou seja, a previsão é que, normalmente, um investidor que pagar 10% sobre seus dividendos no Brasil poderá descontar esse valor sobre o que precisa pagar no país para onde está enviando os recursos.

A proposta do governo prevê ainda que essa taxa cobrada no pagamento dos dividendos poderá ser devolvida total ou parcialmente em alguns casos, para evitar uma bitributação ou uma taxação de rendas que seriam isentas superior à alíquota mínima (entenda a seguir).

3) Restituição para evitar bitributação

O primeiro cenário de devolução é para evitar um cenário de bitributação, em que há cobrança de um imposto alto sobre o lucro de empresas mais a taxação posterior de dividendos.

Há anos se discute adotar um imposto sobre dividendos no Brasil, já que o país é um dos poucos do mundo em que essa renda é isenta.

Mas, tanto dentro do governo quanto entre economistas, havia uma avaliação de que isso demandaria uma revisão mais profunda da tributação das empresas para evitar uma possível bitributação.

A proposta de criar uma alíquota mínima sobre os mais ricos foi uma tentativa do governo de passar a taxar rendas isentas como os dividendos sem realizar essa ampla revisão do IR sobre empresas, mas persistiram as críticas de que poderia haver uma bitributação.

A alíquota máxima cobrado sobre o lucro das empresas é de 34%, que representa a soma do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ, que pode chegar a 25%) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL, que pode chegar a 9%).

Já no caso de bancos, a alíquota máxima chega a 45%.

Por serem alíquotas consideradas altas para padrões internacionais, a tributação das empresas costuma ser citada como argumento contra a taxação de dividendos no Brasil.

Defensores da taxação dos dividendos, por outro lado, argumentam que, na prática, a maioria das empresas paga abaixo dessas alíquotas máximas por terem descontos na sua tributação.

O governo estabeleceu, então, na proposta que a cobrança do IRPJ/CSLL mais a nova taxa sobre dividendos não poderá ultrapassar 34% no caso de empresas e 45% no caso de bancos.

Caso isso ocorra, o contribuinte receberá de volta o valor pago que superar essa alíquota no ajuste anual do IR.

Por exemplo, se uma empresa tiver o lucro taxado em 30%, só poderá ser cobrado 4% sobre os dividendos distribuídos aos acionistas. Dessa forma, os 6% cobrados na fonte serão devolvidos.

Essa cobrança a mais também será devolvida no caso de dividendos remetidos ao exterior.

4) Restituição para evitar taxação de rendas isentas acima da alíquota mínima

O outro cenário em que pode haver devolução ocorrerá caso a taxação dos dividendos na fonte resulte em uma alíquota efetiva de IR maior que a alíquota mínima prevista para o contribuinte, explicou à reportagem o auditor-fiscal Marcelo Lettieri, diretor de Comunicação Social do Sindifisco Nacional — sindicato que representa os auditores-fiscais da Receita Federal.

Caso se constate, por exemplo, que uma pessoa com renda acima de R$ 1,2 milhão pagou uma taxa efetiva de IR acima de 10%, o que foi cobrado a mais antecipadamente sobre dividendos será devolvido no ajuste anual do IR.

Por outro lado, se seu IR médio ficar acima de 10% por causa de outros impostos, sobre rendas que já não são isentas atualmente, não haveria devolução, pois essa nova alíquota não representa um teto para a tributação, mais um patamar mínimo a ser pago.

5) Como o balanço dessas medidas impactará as contas públicas?

Homem segurando várias cédulas de real

O governo afirma que o impacto fiscal será neutro, ou seja, não haverá nem aumento, nem perda de arrecadação com o balanço das medidas.

Os números divulgados, porém, não estão totalmente claros.

Segundo a Receita Federal, haverá uma perda de arrecadação de R$ 5 bilhões já em 2025, devido a reajuste do salário-mínimo, que subiu de R$ 1.412 para R$ 1.518 esse ano.

O governo já garante isenção para todos que ganham dois salários mínimos desde 2023. Ou seja, com o reajuste do mínimo, o valor isento está subindo este ano de R$ 2.824 para R$ 3.036.

Além disso, caso seja aprovada a isenção para até R$ 5 mil em 2026, o governo prevê mais R$ 25,84 bilhões a menos de receita.

“Dessa maneira, a partir de 2026 haveria uma perda de receitas da ordem de R$ 30,8 bi”, destacou o economista-chefe da Warren Investimentos, Felipe Salto, em análise inicial dos números.

Por outro lado, se a proposta for aprovada, o governo projeta arrecadar R$ 25,22 bilhões a mais com a criação da alíquota mínima sobre os mais ricos em 2026, que nesse primeiro ano da medida viria dos 10% cobrados no pagamento de dividendos dentro do Brasil.

Além disso, prevê arrecadar mais R$ 8,9 bilhões em receita no ano que vem com a taxação de dividendos remetidos ao exterior.

A soma das duas medidas (R$ 34,12 bilhões) supera as perdas previstas, mas parte desse saldo deve bancar as restituições previstas aos mais ricos em alguns cenários.

“Pra 2025, não ficou claro se haverá alguma compensação”, ressaltou Salto, em referência aos R$ 5 bilhões que o governo projeta com perdas de IR neste ano devido ao reajuste do salário mínimo.

6) Qual será a economia para os brasileiros com isenção e redução de IR?

Quem recebe acima de R$ 7 mil e abaixo de R$ 50 mil ao mês continuará pagando o mesmo IR atual.

Na lei, o limite atual de isenção para todos os brasileiros é de R$ 2.259 e, nos ganhos acima disso, são cobradas alíquotas progressivas, de 7,5% a 27,5%.

Com o mecanismo de “desconto simplificado” adotado pelo governo Lula desde 2023, na prática, a isenção já beneficia quem ganha até dois salários mínimos (R$ 3.036).

Segundo o material divulgado pelo governo, caso a proposta de elevar a isenção para R$ 5 mil seja aprovada, “65% dos declarantes do IR pessoa física (cerca de 26 milhões de pessoas) serão totalmente isentos”.

Lula citou exemplos hipotéticos na apresentação da medida. Segundo o presidente, um motorista com salário de R$ 3.650,66 deixará de pagar R$ 1.058,71 de IR ao ano se a isenção passar a valer em 2026.

Já uma professora com renda de R$ 4.867,77 economizaria em um ano R$ 3.970,18 ao deixar de pagar a tributação.

No caso das pessoas com renda de R$ 5 mil a R$ 7 mil, haverá um desconto no IR, sendo que, quanto maior a renda, menor o desconto.

De acordo com exemplos divulgados pelo governo, um contribuinte com ganho mensal de R$ 5.500 pagaria, com a proposta, apenas R$ 203,13 de IR mensal, em vez do patamar atual de R$ 436,79.

Já um contribuinte com renda de R$ 6.500 teria queda do IR mensal de R$ 711,79 para R$ 633,57.

 

Fonte: Mariana Schreiber – Da BBC News Brasil em Brasília e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 19/03/2025/16:11:50

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Contrata+Brasil tem adesão de 187 instituições públicas

Foto: Reprodução | Plataforma do MGI registra contratações que geram emprego e renda.

plataforma Contrata+Brasil, em um mês de operação, registrou 17 contratações de microempreendedores individuais (MEI) feitas por órgãos públicos em dez municípios.

A plataforma de oportunidades de negócios lançada pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) opera de forma gratuita e conecta compradores públicos da União, estados e municípios a prestadores de serviços de todo o país, inicialmente somente destinado a microempreendedores individuais.

A iniciativa tem o objetivo de impulsionar o desenvolvimento econômico regional, de forma a gerar emprego e renda e incentivar o mercado local.

Números

O MGI registra, até o momento, a adesão à plataforma de 187 agentes públicos contratantes, incluindo órgãos de 132 municípios, como prefeituras, câmaras municipais e outras entidades.

Mais de 1,2 mil MEI inscritos no Contrata+Brasil estão aptos a oferecer propostas, enviar seus preços e atender demandas de serviços disponíveis na sua cidade.

A plataforma tem registrada quase 60 oportunidades de negócio, como de instalação de sistemas centrais de ar condicionado; reparação de equipamentos esportivos, manutenção de telefonia; carga preventiva de extintor de incêndio; manutenção predial, entre outros.

Ao todo, essas oportunidades de serviços receberam, juntas, um total de 240 propostas.

O gestor público pode preencher o formulário de cadastro para contratar serviços de manutenção e pequenos reparos do Contrata+Brasil no valor de até R$ 12.545,11.

Entre os serviços que podem ser ofertados, estão pequenos reparos, como pintura, encanamento, eletricidade e reforma de móveis.

Os MEI podem se cadastrar gratuitamente, enviar propostas e acompanhar todo o processo de contratação de forma digital, transparente e simplificada.

Fonte: Agência Brasil e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 18/03/2025/07:37:02

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