Morre indígena imortalizada na nota de 1000 cruzeiros

Foto: Reprodução | A líder indígena Jijukè que marcou a história do Brasil ao aparecer na primeira cédula brasileira a homenagear povos indígenas teve a morte confirmada nesta segunda-feira (11).

Uma morte que representa não apenas uma perda para sua comunidade, mas também para a história cultural brasileira por ser um marco indígena, foi confirmada nesta segunda-feira (11).

A líder indígena Jijukè, cuja imagem se tornou símbolo nacional ao aparecer na histórica nota de 1000 cruzeiros de 1990, teve sua morte confirmada. Ela era uma mulher Karajá da aldeia Hãwalo, localizada em Santa Isabel do Morro, a maior aldeia do povo Iny Karajá.

A fotografia de Jijukè foi usada no desenho do verso da nota de mil cruzeiros ao lado de Koixaru Karajá, sua companheira. Esta foi a primeira cédula brasileira a homenagear povos indígenas, um marco histórico de reconhecimento da diversidade cultural do país.

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A fotografia que deu origem ao desenho da cédula foi criada pelo artista Peret, conhecido por seu trabalho de documentação da cultura Karajá.

A nota de 1000 Cruzeiros: história e valor

O Cruzeiro foi a moeda corrente do Brasil entre 16 de março de 1990 e 31 de julho de 1993, período em que a nota com a imagem de Jijukè e Koixaru circulou pelo país. A cédula trazia no anverso o Marechal Cândido Rondon e no reverso dois índios Carajás, em representação ao diálogo simbólico entre a história oficial e a presença dos povos originários.

Hoje, essa cédula se tornou uma peça rara e valorizada entre colecionadores, que chegam a pagar até R$ 1 mil pelo item.

O legado do povo Iny Karajá

O povo Iny Karajá, ao qual Jijukè pertencia, mantém uma rica tradição cultural que se manifesta em diversos aspectos de sua organização social, artesanato, rituais e cosmologia.

A aldeia Hãwalo, em Santa Isabel do Morro, onde Jijukè vivia, é considerada a maior aldeia do povo Karajá, funcionando como um importante centro cultural e de resistência.

A presença de Jijukè na moeda brasileira representou um momento único de visibilidade para os povos indígenas em um período em que essa representação era ainda mais escassa nos símbolos oficiais do país.

Para os Iny Karajá, Jijukè agora se junta aos ancestrais, mas sua contribuição para a visibilidade e reconhecimento de seu povo transcende sua partida física.

Ela deixa um exemplo de como a cultura indígena pode e deve ocupar espaços de representação nacional, inspirando futuras gerações na luta pela valorização dos povos originários.

Fonte: Mídia Ninja/Jornal Folha do Progresso   e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 12/08/2025/08:12:02

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Mulher finge sequestro para justificar apostas no ‘Jogo do Tigrinho’; entenda

Foto:Reprodução | A mulher disse à família que estava sendo mantida refém por um casal que exigia R$ 2,5 mil para liberá-la

Uma mulher de 42 anos forjou o próprio sequestro para esconder da família que havia passado o dia realizando apostas on-line em plataformas como o “Jogo do Tigrinho” e o “Jogo do Ratinho”. O caso foi registrado no último sábado (9/8), em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná.

De acordo com a Polícia Civil do Paraná (PCPR), a mulher ligou para familiares afirmando que havia sido sequestrada por um casal, que a estaria mantendo em cativeiro e exigindo R$ 2,5 mil como resgate. Preocupada, a família procurou as autoridades e relatou o suposto crime.

As equipes policiais iniciaram diligências para localizar a vítima. No entanto, no fim da tarde, a Guarda Civil Municipal (GCM) encontrou a mulher sentada sozinha em uma praça na região de Oficinas. Ela foi encaminhada para a delegacia pelo Grupo de Operações Especiais (GOE), onde confessou ter inventado o sequestro.

Segundo informações do G1, a mulher explicou que inventou a história para justificar seu desaparecimento e que, na verdade, havia passado o dia inteiro apostando em plataformas digitais. Apesar da mobilização das forças de segurança, ela não será responsabilizada criminalmente, já que não houve pedido real de resgate e nem comunicação formal do falso sequestro às autoridades. O nome da mulher não foi divulgado, em cumprimento à legislação sobre abuso de autoridade.

 

Fonte:O Liberal/Jornal Folha do Progresso   e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 12/08/2025/07:00:49

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Veja as 14 cidades em que a Azul vai encerras as operações

Encerramento de algumas linhas se deve a questões financeiras | Valter Campanato/Ag. Brasil

Corte de destinos ocorre em meio a reestruturação financeira e recuperação judicial nos EUA.

Acompanhia Azul Linhas Aéreas anunciou que vai deixar de operar em 14 cidades espalhadas por nove estados, num movimento que reflete ajustes estratégicos e o cenário desafiador para o setor aéreo.

A decisão, que começou a ser implementada desde o mês de julho, é parte de um redesenho da malha da empresa para concentrar esforços em aeroportos considerados estratégicos.

A lista de municípios que perdem voos inclui:

Ceará: Crateús, São Benedito, Sobral e Iguatú;

Rio de Janeiro: Campos;

Santa Catarina: Correia Pinto e Jaguaruna;

Rio Grande do Norte: Mossoró;

Piauí: São Raimundo Nonato e Parnaíba;

Goiás: Rio Verde;

Maranhão: Barreirinha;

Mato Grosso do Sul: Três Lagoas;

Paraná: Ponta Grossa

De acordo com a companhia, a decisão leva em conta fatores como aumento dos custos operacionais, agravados pela alta do dólar e por dificuldades na cadeia global de suprimentos, disponibilidade de frota e o atual processo de reestruturação financeira.

A partir de agora, a Azul pretende concentrar a maior parte de seus voos nos chamados hubs, aeroportos que funcionam como centros de distribuição de rotas: Viracopos, em Campinas (SP), Confins, em Belo Horizonte (MG), e Recife (PE).

Desde 28 de maio, a Azul está sob processo de recuperação judicial nos Estados Unidos. A empresa já fechou acordos de reorganização com credores e parceiros considerados essenciais, incluindo um arrendador de aeronaves. A meta é levantar US$ 950 milhões em novos investimentos, dentro de um pacote de reestruturação avaliado em cerca de US$ 1,6 bilhão.

O plano também envolve estreitar laços com as norte-americanas United Airlines e American Airlines, em busca de maior integração de rotas e compartilhamento de operações.

Apesar das mudanças, a Azul garante que continua operando normalmente, com manutenção de todos os bilhetes emitidos, benefícios e pontos do programa de fidelidade.

Fonte: Agência Brasil/Jornal Folha do Progresso   e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 12/08/2025/08:05:30

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Felca passa a andar com seguranças e carro blindado após vídeo sobre ‘adultização’

Youtuber Felca — Foto: Reprodução | A medida foi tomada após o Youtuber publicar vídeo denunciando o influenciador paraibano Hytalo Santos por exploração de menores.

O youtuber e humorista Felca afirmou que tem andado com carro blindado e seguranças para se proteger de ameaças depois de publicar vídeos com denúncias.

A declaração foi feita durante entrevista ao podcast PodDelas, no mesmo dia em que publicou um vídeo denunciando o influenciador paraibano Hytalo Santos por exploração de menores e fazendo um alerta sobre os riscos das redes para crianças e adolescentes. O conteúdo, de 50 minutos, soma quase 30 milhões de visualizações em menos de quatro dias.

Juíza alerta para riscos da adultização infantil e negligência das big techs

Ao falar sobre a própria segurança, o youtuber disse ao podcast que tem tomado os cuidados desde os vídeos em que critica o envolvimento de influenciadores com apostas esportivas:

“Comecei a andar com carro blindado e segurança. Muitas ameaças. A questão das bets, veio muitas ameaças. A questão da adultização, existe uma ameaça de processo. A gente conta com isso, que vai existir alguns processos aí. Mas, se ninguém fala, ninguém vai falar, cara. E eu não aguento”, declarou.

Felca ainda defendeu a responsabilização das plataformas e a restrição de conteúdos que abusam da exposição da imagem de crianças. No vídeo, o youtuber faz um compilado de denúncias sobre influenciadores que abusam da imagem de crianças e como o algoritmo funciona para divulgar esse tipo de conteúdo nas redes sociais.

O youtuber Hytalo Santos, denunciado por Felca, somava mais de 17 milhões de seguidores no Instagram, antes do perfil dele ter sido suspenso na semana passada. A maior parte dos vídeos dele no YouTube mostra menores de idade, com cenas de danças de teor sexual e adolescentes se beijando.

Ainda não há a confirmação se a suspensão do Instagram tem relação com a denúncia de Felca. O Ministério Público da Paraíba disse que apura, desde 2024, outras denúncias contra o influenciador também por exploração de menores.

Um levantamento feito pela GloboNews mostra que Disque 100 recebeu quatrocentas e 72 denúncias de erotização de crianças e adolescentes na internet este ano em todo o Brasil.

O que dizem as redes?

A Meta que é dona do Instagram, Facebook e WhatsApp, disse que não permite e remove das plataformas conteúdos de exploração sexual, abuso e nudez infantil, e também sexualização de menores.

O Telegram afirmou está comprometido em impedir que materiais de abuso infantil apareçam na plataforma e que aplica uma política rigorosa de tolerância zero.

LEIA MAIS:

Após vídeo de Felca, Motta promete votar projetos de proteção a crianças nas redes

Câmara pode pautar projeto contra ‘adultização’ de crianças nas redes

 

 

Fonte:cbn.globo/Jornal Folha do Progresso   e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 12/08/2025/07:00:49

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MPF reitera assédio judicial de Igreja Universal contra liberdades de expressão e de imprensa

Foto:Reprodução | O Ministério Público Federal (MPF) apresentou réplica na ação civil pública contra a Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) por assédio judicial em razão de pulverização de ações contra o jornalista João Paulo Cuenca em todo o Brasil.

O caso, que tramita na 28ª Vara Federal do Rio de Janeiro, é considerado emblemático para a defesa da liberdade de imprensa no Brasil.

O MPF ressalta que foram violadas as liberdades de expressão e de impressa, além do acesso à justiça e da movimentação indevida da máquina judiciária.

A manifestação do MPF contesta a tese da Iurd de que as mais de cem ações ajuizadas por seus pastores seriam fruto de uma “mobilização espontânea”. Segundo o MPF, além da responsabilidade objetiva da igreja pela atuação de seus pastores, nos termos de jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a organização centralizada e hierárquica da igreja permite afastar a tese de que teria havido uma mobilização espontânea.

Além disso, a apuração constatou que a padronização das petições (62 das 144 ações usaram o mesmo modelo) e a concentração temporal das demandas entre julho e outubro de 2020, em 19 estados diferentes, indicam que houve uma orquestração para constranger e silenciar o jornalista.

Assédio judicial – O Supremo Tribunal Federal (STF) já reconheceu a gravidade do assédio judicial, definindo-o como “o ajuizamento de inúmeras ações a respeito dos mesmos fatos, em comarcas diversas, com o intuito ou o efeito de constranger jornalista ou órgão de imprensa, dificultar sua defesa ou torná-la excessivamente onerosa”. O caso de Cuenca foi citado pelo STF como exemplo da prática.

Por outro lado, a Iurd alega que não houve dano jurídico porque muitas ações não avançaram. No entanto, na avaliação do MPF, o fato de muitos dos processos não terem avançado é um fator que evidencia o assédio judicial, e não o afasta.

“Ao espalhar ações e gerar um clima de insegurança jurídica e dificuldades para a defesa do jornalista, os objetivos do assédio judicial já haviam sido atingidos, não importando muito o resultado final dos processos”, destacou o órgão.

Dessa forma, o MPF pede que a Iurd seja condenada a pagar indenização mínima de R$ 5 milhões por dano moral coletivo, a ser destinada a projetos de enfrentamento da violência contra jornalistas e de proteção da liberdade de imprensa.

Entenda o caso – A publicação de um post em junho de 2020 levou o jornalista e escritor João Paulo Cuenca a enfrentar uma das maiores campanhas de assédio judicial já registradas no país. Após postagem no Twitter, houve uma reação imediata e intensa.

Cuenca foi alvo de uma mobilização que pedia sua demissão do periódico alemão Deutsche Welle, onde trabalhava, resultando em sua dispensa sob a justificativa de incitação ao ódio – acusação que ele classificou como “um completo absurdo”. Paralelamente, passou a receber ameaças físicas e de morte, revelando a gravidade da perseguição.

A ofensiva ganhou contornos judiciais: 144 ações praticamente idênticas foram ajuizadas por pastores da Iurd em 19 estados diferentes, pedindo indenizações que, somadas, ultrapassavam R$ 3,3 milhões. Para o MPF, o objetivo era, por meio da movimentação indevida da máquina judiciária, criar um cerco judicial para silenciar o jornalista, impor desgaste emocional e financeiro e produzir um “efeito inibidor” (chilling effect) sobre o exercício do ofício jornalistício e da atuação da imprensa.

Atuação do MPF – O caso Cuenca chegou ao MPF em 2020, quando a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) denunciou o ajuizamento de mais de 100 ações idênticas contra o jornalista. Desde então, a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão do Rio de Janeiro trabalha no caso.

Em dezembro de 2022, o MPF realizou audiência pública sobre liberdade de imprensa e assédio judicial, evento que reuniu especialistas e entidades.

Em janeiro de 2023, o MPF criou o Fórum de Monitoramento de Violações à Liberdade de Imprensa e Assédio Judicial, com participação de ABI, Fenaj, Abraji, Instituto Vladimir Herzog e outras entidades.

E em junho do mesmo ano, o MPF apresentou ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sugestões para identificar e monitorar processos de assédio judicial, culminando em recomendações sobre o tema.

Em fevereiro deste ano, o MPF ajuizou a ação contra a Iurd, pedindo reparação pelos danos ao sistema de justiça e à liberdade de imprensa.

Ação Civil Pública nº 5008005-77.2025.4.02.5101

Fonte:MPF/Jornal Folha do Progresso   e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 12/08/2025/07:00:49

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Bebê de oito meses morre após ser deixada com irmão de 5 anos em casa; mãe é presa

Vanuza Moura, de 23 anos, deixou os filhos filhos em casa – uma bebê de oito meses e um menino de cinco anos – para ir a baile funk no Rio — Foto: Reprodução

A polícia investiga se a bebê morreu sufocada ao se engasgar enquanto tomava uma mamadeira.

Uma mulher foi presa depois de deixar os filhos, uma bebê de 8 meses e um menino de 5 anos, sozinhos para ir a um baile funk em Realengo, na Zona Oeste do Rio. A polícia investiga se a bebê morreu sufocada ao se engasgar enquanto tomava uma mamadeira.

De acordo com testemunhas, Vanuza Moura, de 23 anos, deixou a mamadeira pronta e instruiu que o filho de 5 anos desse para a menina quando ela chorasse. Depois disso, ela saiu já na madrugada de domingo e, quando voltou, por volta de 8h30, a bebê não respirava mais. Segundo informações da polícia, a mulher passou mais de seis horas fora.

Vanuza tentou levar a criança para uma unidade de atendimento da região, mas a bebê já chegou morta ao local. A polícia foi acionada e prendeu a mãe ainda na unidade.

Na casa da mulher, os agentes constataram situação insalubre e sem condições para crianças, como paredes sujas, roupas rasgadas e espaço sem segurança para menores de idade — como escadas sem corrimão. A bebê dormia em uma estrutura feita com pedaço de madeira de um móvel desmontado, com um colchão e cobertores.

Casa onde estavam bebê de oito meses e menino de cinco anos, no Rio — Foto: Reprodução
Casa onde estavam bebê de oito meses e menino de cinco anos, no Rio — Foto: Reprodução

Os policiais também ouviram testemunhas que confirmaram que a mulher abandonava constantemente os filhos sozinhos em casa para sair. Ao todo, ela tem cinco filhos, mas apenas os dois moravam com ela.

Vanuza vai responder por abandono de incapaz seguido de morte. O menino de 5 anos foi entregue ao Conselho Tutelar.

 

Fonte: Jornal da CBN/Jornal Folha do Progresso   e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 12/08/2025/07:00:49

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Governo adia mais uma vez anúncio do pacote de ajuda às empresas afetadas pelo tarifaço

Foto:Reprodução | Na noite dessa segunda-feira (11), o presidente Lula se reuniu durante duas horas com vários ministros, mas não houve qualquer anúncio de quando o pacote será divulgado.

O governo adiou mais uma vez o anúncio do pacote de ajuda às empresas afetadas pelo tarifaço dos Estados Unidos. Na noite dessa segunda-feira (11), o presidente Lula se reuniu durante duas horas com vários ministros, mas não houve qualquer anúncio de quando o pacote será divulgado.

Participaram do encontro o vice-presidente, Geraldo Alckmin, e os ministros Fernando Haddad, da Fazenda, e Mauro Vieira, das Relações Exteriores. Mais cedo, durante entrevista à Globonews, Fernando Haddad afirmou que o governo vai editar uma Medida Provisória com o pacote emergencial.

Segundo o chefe da equipe econômica, o texto trará reformas estruturais para ampliar o alcance dos instrumentos de apoio à exportação, com foco especial em empresas que precisarão buscar novos mercados. Haddad afirmou que a MP prevê financiamento, incentivos tributários e ajustes nas regras de compras governamentais.

O ministro da Fazenda destacou que a manutenção de emprego está prevista no pacote, mas vai depender da realidade de cada empresa:

‘Há empresas que não vão poder garantir isso, porque o impacto é muito grande na sua produção, a MP flexibiliza, para alguns casos, outros tipos de contrapartida. Ela tem que ter uma certa flexibilidade, porque nós estamos falando de mais de 10 mil empresas.

Desde o pescado do Ceará até a Embraer, o pessoal de máquinas e equipamentos, o pessoal da manga do Vale do São Francisco.

Você não vai conseguir colocar tudo dentro da MP. Então a MP oferece os instrumentos e abre as diretrizes de como cada empresa vai ser atendida’.

Em meio ao entrave das negociações com os Estados Unidos, o presidente Lula conversou, na noite dessa segunda, por telefone durante uma hora com o líder chinês Xi Jinping. O governo informou que os dois líderes ‘concordaram sobre o papel do G20 e do BRICS na defesa do multilateralismo’.

A ligação, feita a pedido de Lula, também tratou das relações bilaterais entre os países e da conjuntura geopolítica internacional.

A parceria estratégica inclui a ampliação de negócios em setores como petróleo, gás, satélites, saúde e economia digital.

Segundo a imprensa chinesa, Xi Jinping disse a Lula que ambos os países podem servir de exemplo de “autossuficiência” no Sul Global.

Desde que Trump impôs as tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, Lula já falou com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, e recebeu um telefonema do presidente da Rússia, Vladimir Putin. A conversa de Lula com Xi Jinping acontece em meio às dificuldades de diálogo do governo brasileiro com representantes da Casa Branca.

O ministro Fernando Haddad revelou que a reunião virtual que teria nesta quarta-feira (13) com o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, foi cancelada pelo americano.

A conversa era tida pelo governo como a principal possibilidade de reduzir a sobretaxa. Haddad atribuiu o retrocesso no diálogo à atuação do deputado Eduardo Bolsonaro:

‘A militância antidiplomática dessas forças de extrema-direita que atuam junto à Casa Branca tomaram conhecimento da minha fala, porque eu dei a público que eu ia me reunir com o Bessent na quarta-feira, e agiram junto a alguns assessores ali do presidente Trump, e a entrevista, a reunião com ele, virtual, que seria virtual na quarta-feira, foi desmarcada, sem nova data’.

‘Argumentaram que falta de agenda, uma situação bem inusitada. Eduardo publicamente deu uma entrevista que ia procurar inibir esse tipo de contato entre os dois governos, porque o que estava em causa não era a questão comercial.

Depois da entrevista dele, de que ele agiria contra os interesses do país, é que houve o episódio. Não há como não relacionar uma coisa à outra’.

Em vídeo publicado nas redes sociais, o deputado Eduardo Bolsonaro negou que atuado pelo cancelamento da reunião do secretário do Tesouro americano com Fernando Haddad:

‘Bem, primeiro de tudo, não tem como tirar a razão do governo Trump, afinal de contas, fazer reunião com vocês, que tem uma política abertamente anti-americana. Realmente, a palavra de vocês não vale muito a pena. Não vale muito a pena você se encontrar para perder tempo para ouvir lorota.

Agora, eu não tenho nenhum controle sobre a agenda do secretário Bessent, secretário do Tesouro dos Estados Unidos. Mas se vocês prezassem mais pelo interesse público do que por fazer bravatas ideológicas, criticar o Trump a todo momento, criação de moeda única dos BRICS para fazer frente ao dólar e etc., se vocês não tivessem tantas políticas anti-americanas, quem sabe vocês seriam melhores recebidos’.

Em São Paulo, o governador Tarcísio de Freitas, que evita atribuir o tarifaço à família Bolsonaro, disse que uma ligação entre Lula e Trump poderia fazer a diferença:

‘É necessário ir para a mesa de negociação, é necessário que a gente tenha indicador de desempenho para isso. Quantas vezes vamos ter reuniões de alto nível no US Trade Representative? Quantas vezes vamos ter reuniões de alto nível no Departamento de Comércio? Quantas vezes vamos ter reuniões de alto nível no Departamento de Estado? Quantas vezes vamos ter a ligação do presidente brasileiro com o presidente americano? É isso que vai fazer a diferença’.

O ministro Fernando Haddad classificou de “ingênuas” as declarações do governador de São Paulo e lembrou que a negociação está interditada pelo governo americano:

‘A afirmação do governador é, no mínimo, um pouco ingênua. Talvez uma pessoa que não tenha ainda o traquejo das relações internacionais. Não funciona assim. Eu não estou querendo ofender ninguém com isso. Não funciona assim. Quando dois chefes de Estado se falam, existe preparação prévia para que a reunião, o telefonema, o que quer que seja, resulte na melhor condição de negociação para os dois países’.

Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, o assessor especial do presidente Lula para Assuntos Internacionais, Celso Amorim, admitiu que os canais americanos com os Estados Unidos estão praticamente fechados. O embaixador acredita que a postura do governo Trump se deve mais aos interesses da extrema-direita americana em desestabilizar o Brasil do que à influência do deputado Eduardo Bolsonaro:

‘Da nossa parte, os canais não estão fechados. Agora, o próprio ministro me falou isso também. Aparentemente, não há facilidade em contactar quem decide as coisas nos Estados Unidos. Se é influência do Bolsonaro lá, ou se já é da parte deles o direito de fortalecer a extrema-direita na região como um todo, e no Brasil em particular, porque o Brasil é um país-chave nesse processo, é difícil dizer. Eu acho que são as duas coisas. Mas eu não atribuiria todo o poder ao Bolsonaro. Há desejo da extrema-direita nos Estados Unidos, que é dirigida pelo Steve Bannon, de realmente desestabilizar o Brasil. Temos que estar conscientes disso’.

 

Fonte:Jornal da CBN/Jornal Folha do Progresso   e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 12/08/2025/07:00:49

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Empreendedora paraense recebe premiação nacional

Valorização da produção paraense e reconhecimento nacional | Foto: Divulgação

Empreendedora paraense Ana Lídia Zoni Ribeiro recebe medalha de prata no Brasil Beer Cup 2025 com seu hidromel Uruçun da Amazônia, destacando a produção sustentável.

OPará, conhecido por sua biodiversidade e riqueza cultural, vem se consolidando como um polo de excelência na produção de bebidas artesanais. Cada conquista nesse setor reforça não apenas a qualidade dos produtos locais, mas também o reconhecimento do trabalho de empreendedores que unem tradição, inovação e compromisso ambiental.

O Hidromel Uruçun da Amazônia conquistou a medalha de prata no Brasil Beer Cup 2025.

No último sábado (9), o Hidromel Uruçun da Amazônia, produzido em Belém (PA), conquistou um feito inédito, ficando em segundo lugar, na categoria hidromel demi sec durante o Brasil Beer Cup 2025, realizado em Florianópolis (SC). O evento reuniu mais de duas mil amostras de bebidas de diversos países da América Latina.

Fundada em 2019 e liderada pela pesquisadora Ana Lídia Zoni Ribeiro, a empresa funciona no Parque de Ciência e Tecnologia (PCT) Guamá. Seu trabalho se destaca pela inovação, pesquisa e preservação ambiental, especialmente por meio da meliponicultura — criação de abelhas nativas sem ferrão, fundamentais para a polinização das espécies vegetais amazônicas.

Pesquisadora Ana Lídia Zoni Ribeiro |Foto: Divulgação
Pesquisadora Ana Lídia Zoni Ribeiro |Foto: Divulgação

“Mais do que preservar, nós multiplicamos a floresta”, afirma Ana Lídia, destacando que a produção do hidromel vai muito além da bebida: é também um ato de cuidado com o meio ambiente e valorização da floresta.

Fonte: Assessoria de Comunicação /Jornal Folha do Progresso   e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 11/08/2025/20:05:44

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Proteção histórica: Governo Federal já realizou 6.425 ações e impôs R$ 477 milhões em prejuízo ao garimpo ilegal na Terra Yanomami

Com a participação de diversos ministérios e agências federais, operação na Terra Indígena Yanomami conta com ações humanitárias, de fiscalização e combate a atividades ilícitas | Foto: Lucas Leffa / Secom

Operações estruturantes coordenadas pela Casa de Governo reduziram em 98% as áreas de garimpo ilegal na TIY — avanço decisivo após período de omissão que comprometeu a saúde e segurança dos povos indígenas

A ação integrada do Governo Federal para combater o garimpo ilegal e proteger os povos indígenas na Terra Indígena Yanomami (TIY) vem apresentando resultados expressivos entre 2023 e 2025. Após anos de negligência que ameaçaram o território e os direitos das comunidades indígenas, as operações já causaram prejuízos superiores a R$ 477 milhões, com apreensão de centenas de máquinas, armas e destruição de estruturas ilegais.

Coordenada pela Casa Civil da Presidência da República e criada em fevereiro de 2024, a Casa de Governo reúne dezenas de órgãos federais. Nesta segunda-feira (11), contabilizou 6.425 ações de combate, fiscalização e apoio humanitário. Na semana anterior, foi realizada apreensão recorde de 103 quilos de ouro perto de Boa Vista (RR). Com essa ação, o número de apreensões pelas forças federais alcançou 138 quilos, avaliados em R$ 82,2 milhões, segundo cotação de sexta-feira (8).

“O governo Lula estabeleceu um marco histórico nessas ações integradas, garantindo saúde, diálogo e segurança para os povos indígenas e a população de Roraima”, afirmou a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, ressaltando a importância de medidas permanentes em diálogo com lideranças indígenas.

Combate à logística do garimpo

Em julho, o índice de áreas de garimpo ilegal na TIY caiu 98%. Já foram destruídos 627 acampamentos, 207 embarcações, 101 balsas e 29 aeronaves, além de mais de 112 mil litros de diesel e 12 mil litros de gasolina inutilizados. Também foram destruídas 59 pistas de pouso clandestinas.

Ações-surpresa são frequentes para enfraquecer as operações ilegais. Em junho, a Operação Asfixia totalizou mais de 220 horas de voo para identificar, apreender e destruir estruturas.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, destaca: “Depois de quatro anos de descaso e omissão (2019–2022), que colocaram em risco a vida e dignidade das comunidades indígenas, nossa gestão avança concretamente na proteção dos povos Yanomami, Ye’kwana e Sanöma”.

Equipes em campo inutilizam equipamentos e apreendem materiais e minérios extraídos ilegalmente da TIY | Foto: Bruno Mancinelle / Casa Civil

Operação do Governo Federal contra garimpo ilegal apreende maior quantidade de ouro da história da PRF

Fortalecimento da presença federal

Novas estruturas permanentes estão próximas da inauguração em Roraima, como o polo de saúde em Surucuru, o Centro de Referência em Direitos Humanos (CRDHYY) e o Centro de Atendimento Integrado à Criança Yanomami e Ye’kwana (CAICYY). Em várias regiões, a retomada do plantio de culturas tradicionais indica que as comunidades estão reconstruindo sua subsistência.

Contexto crítico e histórico

Entre 2021 e 2022, a Terra Indígena Yanomami enfrentou uma das maiores crises desde sua demarcação em 1992. O garimpo ilegal avançou rapidamente, impactando a saúde, o meio ambiente e a segurança das comunidades. A redução da fiscalização e a fragilização das estruturas de proteção agravaram a crise humanitária.

Estruturas permanentes de atendimento às comunidades indígenas estão sendo construídas pelo Governo Federal | Foto: Lucas Leffa / Secom

Levantamentos da Hutukara Associação Yanomami e da Associação Wanassedume Ye’kwana indicam que, até 2020, cerca de 2.400 hectares de floresta foram degradados pelo garimpo, número que cresceu nos anos seguintes, sobretudo nas bacias dos rios Uraricoera, Mucajaí, Catrimani e Parima. Áreas como Waikás, Kayanau e Aracaçá concentraram os maiores danos.

O avanço do garimpo gerou aumento nos casos de malária, picos de COVID-19 em comunidades isoladas, contaminação por mercúrio, conflitos e violência sexual. A presença dos invasores afastou a fauna, dificultando a caça e pesca tradicionais, enquanto o mercúrio contaminava os rios, elevando a desnutrição.

Sem ações articuladas, o garimpo virou uma mineração de médio porte, com infraestrutura permanente, acampamentos consolidados e exploração em larga escala, cenário semelhante ao das décadas de 1980 e 1990, antes da desintrusão que permitiu a demarcação da TI Yanomami.

Serviço

Data: 12 de agosto de 2025

Local: Instituto Federal – Campus Governador Valadares (Av. Presidente Tancredo Neves, s/n – Vila Bretas, Governador Valadares – MG)

Horário: 9h às 12h – lançamento oficial do PROFORT-SUAS Rio Doce

Horário: 13h às 16h – Oficina Técnica

Fonte: Assessoria de Comunicação – MDS/Jornal Folha do Progresso   e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 11/08/2025/16:30:32

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Mulheres indígenas da Amazônia levam suas vozes à luta em Brasília pela defesa de seus corpos e territórios

Foto: Reprodução | Cantos, rezas e danças em diferentes línguas ecoaram pelas ruas de Brasília. Faixas, bandeiras e cartazes denunciavam violências, defendiam a demarcação de terras e repudiavam projetos de lei que ameaçam o meio ambiente e os direitos dos povos originários. Entre 2 e 8 de agosto, cerca de 5 mil lideranças de todo o país se reuniram na 1ª Conferência Nacional das Mulheres Indígenas e na IV Marcha das Mulheres Indígenas.

Sob o tema “Nosso corpo, nosso território: somos as guardiãs do planeta pela cura da terra”, o encontro, organizado pela Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (ANMIGA) em parceria com o Ministério dos Povos Indígenas (MPI) e Ministério das Mulheres (Mulheres), fortaleceu a luta por direitos, equidade de gênero, justiça climática e defesa dos territórios.

A FAS participou ativamente, por meio do Programa de Protagonismo Indígena (PPI) em parceria com a União das Mulheres Indígenas da Amazônia Brasileira (UMIAB) e, com apoio da Embaixada da França no Brasil, viabilizou a participação de cerca de 20 mulheres indígenas dos nove estados da Amazônia Legal, além de apoiar a logística de alojamento de representantes do Amazonas, garantindo diversidade e representatividade das vozes amazônicas.

“Quando falamos de mulheres indígenas, falamos de vidas que carregam as marcas de séculos de violência e resistência. Somos nós que sentimos primeiro os impactos da destruição da floresta, das mudanças do clima, da falta de acesso à saúde, da violência sobre a terra e sobre o corpo. Estar na Conferência é ocupar um espaço de decisão e dizer que não aceitaremos um futuro sem nossos territórios e saberes. A FAS está aqui porque entende que não existe justiça climática nem desenvolvimento sustentável sem a voz e a liderança das mulheres indígenas’’, afirma Rosa dos Anjos, coordenadora do PPI e indígena do povo Mura.

A programação da IV Marcha incluiu atos simbólicos e mobilizações, como a caminhada até o Congresso Nacional, no dia 7 de agosto, quando foi entregue aos parlamentares a “Carta dos Corpos-Territórios em Defesa da Vida”, documento coletivo que reúne reivindicações das mulheres indígenas pela defesa de seus direitos, territórios e da vida. Entre as demandas, manifestos defenderam principalmente a demarcação de terras, o combate às violências de gênero nos territórios e a rejeição ao projeto que flexibiliza licenças ambientais (PL 2159/2021), criticado como “PL da Devastação”. Críticas à lei do marco temporal também apareceram em discursos, palavras entoadas em diferentes idiomas e nas faixas e cartazes levados durante a caminhada.

Durante a Marcha, a FAS também contribuiu com a Tenda Sementinhas da Ancestralidade, espaço voltado para atividades pedagógicas com crianças, oferecendo materiais como tintas, lápis de cor e publicações educativas, entre elas as cartilhas “O Curupira na Amazônia” e “Animais e Plantas da RDS Rio Amapá”, que unem contos, jogos e informações sobre a biodiversidade amazônica.

“Enquanto as mães estão na linha de frente, debatendo e defendendo seus direitos, é fundamental que as crianças também estejam protegidas e cuidadas. A Tenda Sementinhas da Ancestralidade garante um espaço seguro e acolhedor, onde elas podem aprender, brincar e se conectar com a cultura de outros povos enquanto suas mães lutam pelo futuro de todos nós. É um ato de cuidado, mas também de resistência, porque fortalece as raízes dessa luta”, destaca Rosa.

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A atuação da FAS na Marcha e na Conferência integra um conjunto mais amplo de iniciativas voltadas ao protagonismo indígena na Amazônia. Em 2023, em parceria com a Google.org, a instituição lançou o edital “Parentas Que Fazem”, que mapeou 118 organizações lideradas por mulheres indígenas na Amazônia brasileira. A iniciativa teve como objetivo impulsionar a economia indígena na região, identificando atividades econômicas como artesanato, agricultura e extrativismo e valorização da medicina tradicional, oferecendo apoio técnico e financeiro para o desenvolvimento sustentável dessas atividades.

No campo do esporte e do empoderamento, a FAS mantém desde 2013 o projeto Arquearia Indígena, que promove o tiro com arco como modalidade esportiva e ferramenta de valorização cultural, e já levou atletas indígenas da Amazônia a conquistar mais de 50 medalhas em competições nacionais e internacionais. Entre elas, está Graziela Yaci, do povo Karapãna, primeira arqueira indígena da seleção brasileira de tiro com arco.

“Com o apoio do projeto, conquistei medalhas e cheguei à seleção brasileira de tiro com arco, tornando-me a primeira arqueira indígena do país na equipe. Esse projeto me abriu caminhos que mudaram minha vida: graças à arquearia, concluí a faculdade de Ciências Contábeis e aprendi muito além do esporte’’, afirmou Graziela.

Já o projeto de Canoagem Indígena, iniciado em 2014, promoveu ao longo dos anos a inclusão social, o fortalecimento cultural e a formação esportiva de jovens indígenas da Amazônia, abrindo caminho para que atletas chegassem a competições de alto nível. Agora, um novo ciclo da iniciativa está em andamento, viabilizado por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, com a Confederação Brasileira de Canoagem (CBCA) e o apoio da FAS e da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN). Este novo momento prevê a criação de três núcleos de canoagem: um na comunidade do Tumbira, outro na comunidade Três Unidos e um terceiro em São Gabriel da Cachoeira, com a expectativa de atender e formar cerca de 120 jovens de comunidades ribeirinhas e indígenas.

Com mais de 17 anos de atuação na promoção do desenvolvimento sustentável e valorização dos povos, aldeias e comunidades tradicionais da Amazônia, a FAS reafirma, neste Dia Internacional dos Povos Indígenas, seu compromisso em apoiar lideranças, projetos e ações que garantam autonomia e protagonismo para quem cuida da floresta.

“A luta das mulheres indígenas é a luta pela terra que nos dá vida por meio da floresta, água, ar e pelo futuro de todos nós. Apoiar essa causa é transformar solidariedade em ação concreta para proteger nossos territórios, culturas e vidas, garantindo que a Amazônia siga viva para as próximas gerações”, conclui Rosa.

Sobre a FAS

A Fundação Amazônia Sustentável (FAS) é uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos que atua pelo desenvolvimento sustentável da Amazônia. Sua missão é contribuir para a conservação do bioma, para a melhoria da qualidade de vida das populações da Amazônia e valorização da floresta em pé e de sua biodiversidade. Com 17 anos de atuação, a instituição tem números de destaque, como o aumento de 202% na renda média de milhares famílias beneficiadas e a queda de 39% no desmatamento em áreas atendidas.

Fonte: UP Comunicação/Jornal Folha do Progresso   e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 11/08/2025/16:26:05

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