China exibe força militar com grande desfile em Pequim na presença de Putin e Kim Jong Un
(Foto: Reprodução) – Xi Jinping, Vladimir Putin, e Kim Jong Un caminham durante desfile militar que marca o 80º aniversário do fim da Guerra Sino-Japonesa em Pequim
Em meio ao aniversário de 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial, Xi Jinping advertiu que o mundo ainda enfrenta ‘escolha entre a paz ou guerra’ e afirmou que a China é ‘imparável’, sem referências explícitas aos EUA
A China exibiu nesta quarta-feira (3) sua força militar com um grande desfile em Pequim sob o olhar do presidente Xi Jinping, ladeado pela primeira vez no evento por seu homólogo russo, Vladimir Putin, e pelo líder norte-coreano, Kim Jong Un. No início do desfile, na Praça Tiananmen (Paz Celestial), o presidente chinês advertiu que o mundo ainda enfrenta “a escolha entre a paz ou a guerra” e afirmou que a China é “imparável”, mas sem referências explícitas aos Estados Unidos ou a questões polêmicas, como Taiwan ou as tarifas alfandegárias.
Uma salva de 80 tiros de canhão marcou o início do espetáculo, que comemora o aniversário de 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial. Nas tribunas, milhares de pessoas entoaram canções patrióticas. Xi apertou a mão de seus convidados, os líderes da Rússia e da Coreia do Norte, e os três caminharam juntos sobre um tapete vermelho em direção à praça. Durante os 90 minutos de duração do desfile, a China exibiu toda a gama de seu armamento, incluindo drones submarinos, tanques, armas a laser e aeronaves.
Segundo a agência oficial chinesa Xinhua, o país exibiu pela primeira vez os mísseis nucleares intercontinentais DongFeng-5C com “alcance global” e os projéteis de cruzeiro ChangJian-20A, YingJi-18C e ChangJian-1000. Também foram apresentados drones de reconhecimento e ataque, além de helicópteros não tripulados de design futurista, assim como outras aeronaves, segundo a imprensa estatal.
A parada militar ocorreu sob os olhares de vários líderes mundiais, incluindo o presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, informou a Xinhua. O evento, cuidadosamente planejado, provocou a reação do presidente Donald Trump, que acusou os líderes chinês, russo e norte-coreano de conspiração contra os Estados Unidos. “Envie meus cumprimentos mais calorosos a Vladimir Putin e Kim Jong Un enquanto conspiram contra os Estados Unidos da América”, escreveu em sua plataforma Truth Social. O Kremlin respondeu que esperava que Trump estivesse sendo “irônico”.
Xi passou as tropas e os armamentos em revista a partir de um carro conversível que avançou pela ampla avenida Chang’an. Depois, ele se reuniu com seus convidados em uma área localizada sobre o emblemático retrato de Mao Tsé-Tung na Praça Tiananmen, o portão de entrada para a histórica Cidade Proibida. Além da enorme coleção de veículos militares e armas pesadas, as imagens divulgadas pela impresa estatal mostraram milhares de militares com uniformes impecáveis marchando em filas.
Os moradores de Pequim saíram às ruas para assistir uma exibição de dezenas de aviões de combate e helicópteros – alguns formaram o número 80. Milhões de chineses morreram durante a guerra com o Império japonês nas décadas de 1930 e 1940, que se tornou parte da Segunda Guerra Mundial após o ataque de Tóquio a Pearl Harbor, em 1941. O desfile militar é o clímax de uma intensa semana diplomática, na qual Xi recebeu líderes de 10 países e outros convidados para a cúpula da Organização para Cooperação de Xangai (OCX) na cidade de Tianjin. O objetivo do encontro era promover uma governança mundial alternativa.
A segurança ao redor de Pequim foi reforçada nos últimos dias e semanas, com barreiras, fechamento de estradas e militares posicionados em pontes e esquinas. A China afirma que o desfile é uma demonstração de unidade com outros países e, pela primeira vez, Kim Jong Un apareceu ao lado Xi e Putin em um mesmo evento. Em uma reunião bilateral nesta quarta-feira após o desfile militar, o presidente russo agradeceu a Kim por seu apoio na “luta contra o neonazismo contemporâneo” e pelo envio de tropas para lutar contra a Ucrânia.
“Por iniciativa sua, como se sabe, suas forças especiais participaram da libertação da região de Kursk (…). Gostaria de destacar que seus soldados lutaram de maneira corajosa e heroica”, disse Putin.Um deputado sul-coreano revelou na terça-feira que informações de inteligência sugerem que quase 2.000 soldados norte-coreanos morreram durante a campanha russa na Ucrânia. Rússia e Coreia do Norte assinaram um acordo militar no ano passado que inclui uma cláusula de defesa mútua. O líder norte-coreano chegou a Pequim acompanhado de sua filha e possível herdeira, Kim Ju Ae, que fez sua estreia em eventos internacionais na capital chinesa.
Fonte: Jovem Pan /Jornal Folha do Progresso e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 03/09/2025/18:45:17
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