Entenda o funcionamento da Classificação de Risco utilizada pelo Hospital Municipal de Marabá
(Foto: Reprodução) – As cores dizem respeito à classificação de risco utilizada para determinar, por meio de critérios clínicos, qual a gravidade do paciente.
MARABÁ, SUDESTE DO PARÁ – Quando você vai a um serviço de saúde, que atua com pronto atendimento, com certeza recebe uma pulseira com uma cor. As cores dizem respeito à classificação de risco utilizada para determinar, por meio de critérios clínicos, qual a gravidade do paciente. Nessa avaliação também são levados em consideração fatores como o tempo de espera para que a pessoa seja atendida.
Na recepção do hospital é preenchida uma ficha com as informações do paciente e que é encaminhada para o enfermeiro responsável pela triagem. É o profissional de enfermagem que tem a competência para fazer a primeira avaliação a partir das queixas e sinais vitais apresentados pelo paciente, conforme explica a diretora de enfermagem do Hospital Municipal de Marabá (HMM), Elis Débora Oliveira.
É por meio dessa avaliação inicial que o profissional vai determinar o grau de emergência do paciente para o atendimento médico. As cores, nesse sentido, são correspondentes ao nível de risco. No HMM é utilizada a classificação segundo o Ministério da Saúde há 12 anos. As cores são: vermelho, amarelo, verde e azul.
A cor vermelha indica emergência, quando o paciente precisa ser atendido imediatamente, pois tem grande risco de ir a óbito. Nesse caso, ele passa pela triagem e é encaminhado para o pronto-socorro. A cor amarela indica urgência, ou seja, o paciente precisa ser atendido de maneira rápida, mas pode esperar um pouco para receber o atendimento, pois não está em risco iminente.
A cor verde significa que o paciente precisa de atendimento médico, mas não é um risco imediato. Por sua vez, a cor azul indica que o paciente poderia ser encaminhado para a Atenção Básica. Ambos os casos indicam casos mais leves.
“Um paciente que chega no hospital com uma pressão extremamente alta, dor de cabeça intensa, sentindo formigamento, aperto no peito e aquela sensação de desconforto, por esses sinais, sintomas que correspondem a uma possibilidade de infarto ou AVC e precisa ser atendido imediatamente. É um dos casos da classificação vermelha”, exemplifica Elis Débora.
Elis Débora, diretora de enfermagem do HMM
Para a classificação amarela, ela também destaca um exemplo. “Quando um paciente chega com glicemia alterada, com enjôo, se sentindo fraco, vai precisar de pronto atendimento, porém pode aguardar um pouco mais, pois isso não vai fazer com que ele vá a óbito imediatamente. Esse paciente seria uma classificação amarela”, explica a diretora de enfermagem do HMM.
Na classificação verde encaixam-se, por exemplo, casos de diarréia, vômito, que causam fraqueza e impedem o paciente de exercer atividades do cotidiano, como ir ao trabalho. Pacientes na categoria azul são aqueles que apresentam dores crônicas há meses e querem investigar o motivo da dor, por exemplo. Ele pode ser atendido no hospital, mas preferencialmente deve ser encaminhado para uma investigação junto à Atenção Básica. Ele não apresenta risco de vida.
Atualmente, há um período de sazonalidade relacionada às infecções respiratórias que, aliadas a outras comorbidades, podem afetar drasticamente a saúde do paciente, principalmente a função respiratória. Esses casos precisam ser atendidos no hospital porque apresentam condicionantes.
Elis ressalta que é necessária a compreensão sobre a classificação de risco, para que as pessoas que podem ser atendidas em outras unidades de saúde e não se exponham desnecessariamente no ambiente hospitalar, onde pode ter contato com outras doenças.
“Esses pacientes que procuram o HMM, nós os atendemos plenamente, porém não necessariamente serão atendidos na ordem de chegada, porque aqui amparamos a partir da gravidade e do risco de morte deste. Muitas pessoas precisam compreender isso, porque acabam vindo de imediato para o hospital e podem se queixar por não entender porque uma pessoa foi atendida primeiro, justamente porque atendemos a esses critérios de grau de necessidade”, destaca.
A equipe do HMM possui diálogo com a Diretoria de Atenção Básica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) a fim de orientar à população sobre qual serviço buscar dependendo do caso. Isso é importante porque o hospital, além dos habitantes de Marabá, atende também outros 22 municípios da região.
“Nós queremos que a população tenha consciência de que se procurar o local certo, vai ser atendida em tempo hábil e liberar a estrutura do hospital para ser utilizada de forma melhor para aqueles pacientes que precisam de atendimento no serviço de urgência e emergência”, conclui.
Fonte: Ingrid Sales – Secom PMM e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 20/06/2025/09:20:58
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