Pai e madrasta são investigados por obrigar adolescentes a gravar pornô

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(Foto: Ilustração) – As vítimas tinham de cumprir metas diárias de produção do conteúdo. O delegado afirmou que há indícios de um suposto contexto de ‘”seita”

Uma investigação da Polícia Civil do Paraná (PCPR) revelou que duas adolescentes de Rio Branco do Sul, município do Paraná (PR), eram obrigadas a produzir conteúdo pornográfico, tendo que obedecer regras e alcançar as metas diárias impostas pelos coatores — que eram pai e madrasta de uma das vítimas.

Nesta quinta-feira (21/8), duas mulheres foram presas pelos crimes de coação, divulgação e armazenamento de pornografia infantojuvenil, além de associação criminosa e ameaça. Um homem está foragido. Conforme informações repassadas pelos investigadores, o primeiro vídeo teria sido gravado sob coação, após o pai de uma das vítimas ter obrigado as adolescentes a produzirem conteúdo íntimo entre si.

O crime ocorreu em outubro de 2024. As investigações foram iniciadas após a mãe das vítimas, que tinham 13 e 16 anos na época, denunciar que teria sido coagida pelo indivíduo com a divulgação de material pornográfico envolvendo as menores.

De acordo com o delegado da PCPR Gabriel Fontana, as vítimas eram sistematicamente coagidas pelos investigados a produzirem vídeos de cunho pornográfico entre si e com terceiros, sob a imposição de uma meta diária de produção.

“Após um tempo, as ameaças se intensificaram, incluindo a divulgação do conteúdo e a invocação de um suposto contexto de ‘seita’ para coagi-las a cumprir as exigências”, explicou o delegado.

Em uma ocasião, as vítimas teriam tido os vídeos divulgados nas redes sociais após nção conseguirem cumprir a meta diária.

Operação

As duas mulheres foram capturadas em Curitiba e Cerro Azul. O homem não foi localizado no momento do cumprimento dos mandados de prisão. Durante as buscas domiciliares, foram apreendidos aparelhos celulares que serão periciados pela Polícia Científica.

As investigações continuam, visando à identificação de outras possíveis vítimas e de demais envolvidos na atividade criminosa. A PCPR segue em diligências a fim de capturar o foragido.

DENÚNCIAS – A PCPR reforça o compromisso com a proteção de crianças, adolescentes e mulheres vítimas de violência. Denúncias podem ser repassadas de forma anônima pelos telefones 197, da PCPR ou 181, do Disque-Denúncia.

 

 

Fonte: Coluna Mirelle Pinheiro/Metrópoles e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 21/08/2025/14:26:56

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