Novo Progresso entre os três municípios que mais desmataram no Pará

(Foto: Divulgação Ibama) –  PA tem alta de 176% no desmatamento da floresta amazônica, aponta Imazon  (Foto:Reprodução)
As duas áreas de conservação que mais perderam áreas verdes ficam no estado.

O Pará foi o segundo estado que mais destruiu a floresta amazônica em março de 2023, em comparação ao mesmo período do ano anterior. O dado é do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), divulgado nesta quinta-feira (20).

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APA Triunfo do Xingu: imagens de satélite mostram o antes e o depois do desmatamento na região. — Foto: Imazon/Planet

O estado concentrou 27% de toda a derrubada na região, registrando aumento da devastação de 33 km² em 2022 para 91 km² – o aumento foi de 176%, segundo o Imazon.

Já entre as áreas protegidas, os destaques negativos do Imazon são a APA Triunfo do Xingu e a APA do Tapajós (PA).

As unidades de conservação estaduais perderam, respectivamente, áreas de floresta equivalentes a 500 e a 300 campos de futebol apenas em março, e foram a primeira e a segunda UCs mais destruídas na Amazônia no mês.

Três municípios concentram 55% da devastação no estado. São eles:

   *Altamira (31 km²),
    *Moju (10 km²)
     e Novo Progresso (9 km²),

A pesquisadora do Imazon Bianca Santos explica que “nem os municípios e nem as unidades de conservação são novidade nos rankings de desmatamento”.

    “São territórios que enfrentam pressões históricas em suas florestas, onde é preciso ter atenção especial nas ações de conservação”.
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Fonte e Publicado Por:Jornal Folha do Progresso em 21/2023/06:47:27 com G1PA

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Pesquisa comprova riqueza de conhecimento dos pescadores sobre cadeia alimentar de peixes na Amazônia brasileira

Informações do conhecimento dos pescadores podem ser incorporadas ao manejo e conservação dos recursos naturais — Foto: Tracy Costa/G1/Arquivo

Dados sobre a posição que peixes e predadores ocupam na cadeia alimentar, nos rios Tapajós e Tocantins, podem contribuir para entender e monitorar as mudanças nos ambientes onde vivem.

Pesquisa mostra que o conhecimento dos pescadores sobre a cadeia alimentar de peixes e predadores é de fundamental importância para compreender as interações tróficas e produz dados precisos e eficazes sobre os peixes e os seus principais predadores nos rios Tapajós e Tocantins, na Amazônia brasileira. De acordo com a pesquisa, ambientes de água doce estão entre os mais alterados e ameaçados do mundo.

Informações do conhecimento dos pescadores podem ser incorporadas ao manejo e conservação dos recursos naturais, especialmente em espécies e ecossistemas ameaçados pela atividade humana e que carecem de dados ecológicos. Os estudos comprovam o enorme conhecimento que pescadores têm sobre os peixes e suas interações ecológicas com outras espécies e todo o ecossistema.

As informações obtidas de entrevistas com 98 pescadores corresponderam com modernas análises de isótopos estáveis de 63 amostras de peixes. Além disso, o estudo revelou fontes de informações desconhecidas da literatura científica sobre animais predadores. A falta de dados e recursos, tanto financeiros quanto humanos, é um problema que afeta a conservação dos recursos naturais.

Dados sobre os níveis tróficos, ou seja, a posição que peixes e predadores ocupam nas cadeias alimentares, podem contribuir para compreender e monitorar as mudanças que estão ocorrendo nos ambientes.

Para Gustavo Hallwass, professor da Ufopa lotado no Campus Oriximiná, um dos participantes da pesquisa, o trabalho novamente comprova o enorme conhecimento que pescadores têm sobre os peixes e suas interações ecológicas com outras espécies e todo o ecossistema. “Esse conhecimento tradicional é passado através das gerações e pode ser considerado um patrimônio cultural das populações ribeirinhas amazônicas, devendo ser respeitado, preservado e considerado em políticas públicas relativas ao manejo e conservação dos recursos naturais”, disse.

Conhecimento detalhado

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Registro do momento de coleta de isótopos — Foto: Renato Silvano

Uma das pesquisadoras que liderou o estudo, a doutoranda em Ecologia Paula Pereyra, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, explicou que a pesquisa foi realizada a partir de entrevistas com pescadores para tentar compreender quais são os alimentos dos peixes e quem são os organismos que se alimentam deles.

“Nós realizamos análises químicas, chamadas de ‘análise de isótopos estáveis’, técnica que mede o nível trófico dos peixes em laboratório, que seria a posição que eles ocupam nas teias alimentares. Além disso, a partir de entrevistas, fizemos cálculos, baseados nas informações do conhecimento dos pescadores, e comparamos com os dados obtidos através das informações das análises realizadas em laboratório”, explicou Paula Pereyra.

O resultado, segundo a pesquisadora, é que os pescadores têm conhecimento muito detalhado a respeito da biologia dos peixes. “Os dados que os pescadores informaram foram muito próximos ao compararmos com a análise química. Por que é importante conhecermos os níveis tróficos? Porque estão ocorrendo muitas mudanças nos ambientes e, a partir das interações tróficas entre os organismos, nós podemos avaliar e detectar essas mudanças”, afirmou.

Ainda segundo Paula Pereyra, a pesquisa foi uma forma de aprender mais sobre o ambiente e os organismos que o habitam.

“A ideia foi avançar no conhecimento a respeito das mudanças ambientais, especialmente em rios da Amazônia que requerem estudos, como o Tocantins, um dos mais modificados por ações antrópicas na bacia Amazônica, e o Tapajós, que já sofre com a ação dos garimpos ilegais, além de projetos de hidrelétricas que estão para serem implementados. Todos esses fatores podem influenciar os peixes, os predadores e consequentemente as populações ribeirinhas que dependem dos peixes para alimentação”, finalizou.

Além de Paula Pereyra, a pesquisa também foi liderada pelo professor Renato A. M. Silvano, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e contou com a participação do professor Gustavo Hallwass, da Ufopa/Oriximiná, e do professor Mark Poesch, da Universidade de Alberta (Canadá).

Por g1 Santarém e Região — PA

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