Governo prorroga atuação da Força Nacional na Amazônia

Apoio ao Ibama e ao ICMBio na região foi estendido por 90 dias.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública autorizou efetivos da Força Nacional a continuarem atuando em três diferentes operações em curso na Amazônia Legal, região que compreende a nove estados das regiões Norte (Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima, Tocantins), Centro-Oeste (Mato Grosso) e Nordeste (Maranhão).

As três portarias ministeriais que autorizam a prorrogação do emprego de agentes da tropa federativa foram publicadas no Diário Oficial da União desta quinta-feira (28). A primeira delas amplia em 90 dias a participação do efetivo que vem apoiando os servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no combate ao desmatamento e queimadas ilegais e a outros crimes ambientais na Amazônia Legal. O novo prazo passa a vigorar a partir de 1º de janeiro e é válido até 30 de março de 2024, podendo ser prorrogado.

Também foi prorrogado o emprego da Força Nacional em apoio ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima. Nesta operação, a ênfase é o combate à extração ilegal de minério e madeira e à invasão de áreas públicas federais, além do combate a incêndios criminosos. A extensão do prazo, por mais 90 dias, vale até 31 de março e também pode ser prorrogada.

Outra portaria publicada hoje amplia a permanência de agentes na calha dos rios Negro e Solimões, no estado do Amazonas, onde, desde janeiro de 2021, a Força Nacional vem apoiando os órgãos de segurança estaduais em iniciativas de combate ao crime organizado, ao narcotráfico e a crimes ambientais, no âmbito da chamada Operação Arpão 1 (Médio Solimões).

O nome da operação é uma alusão à Base Arpão, uma base de segurança fluvial montada em uma embarcação, inaugurada em agosto de 2020, e que permanece atracada no Rio Solimões, dando suporte às ações policiais na região. O reforço da Força Nacional à ação estadual visa garantir “atividades e serviços imprescindíveis à preservação da ordem pública e da segurança das pessoas e do patrimônio”, de 4 de janeiro a 1º de abril de 2024.

 

Fonte: Agência Brasil  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 29/12/2023/10:59:09

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Novo Progresso foi o município que recebeu mais autos de infrações ambientais na Amazônia

Operação do ICMBio. (Foto: Bernardo Camara)  –  Número de infrações ambientais na Amazônia aumentou 56% em dois anos;

A quantidade de infrações ambientais expedidas por órgãos de fiscalização aumentou nos últimos dois anos. Em 2020, o Ibama registrou 5 mil autuações, número que em 2022 subiu para 7,9 mil. Os estados com maior número de multas foram Pará (3.350), Rondônia (1.059) e Amazonas (1.021). Nos últimos anos, a destruição se agravou sobretudo no Pará, afetado pelo desmatamento e pela extração de minérios.

Novo Progresso (PA) foi o município que recebeu mais autos de infração em 2022, totalizando 810. Está localizado na BR 163, no trajeto Cuiabá-Santarém. A cidade também tem uma alta taxa de mortes violentas intencionais.

Fonte  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 27/12/2023/08:41:52

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Alepa aprova Política Estadual de Unidades de Conservação

Alepa aprova Política Estadual de Unidades de Conservação camera Hoje (20), os deputados estaduais devem votar a LDO e entrar em recesso.  (Foto>Reprodução)

A Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa) aprovou nesta terça-feira (19) o Projeto de Lei do Executivo nº 766/2023, que institui a Política Estadual de Unidades de Conservação da Natureza e dispõe sobre o Sistema Estadual de Unidades de Conservação (Seuc). A medida estabelece diretrizes para a criação de novas áreas protegidas no território paraense, visando à preservação dos recursos naturais e a promoção do desenvolvimento sustentável.

Uma das principais novidades da Lei é a criação de um novo tipo de Unidade de Conservação (UC): os Bosques Municipais. Esse tipo de área protegida, inédita no Brasil, deve se tornar uma das favoritas nas áreas urbanas devido ao seu baixo custo de manutenção e facilidade de implantação. Esse modelo será importante para fomentar a proteção da biodiversidade local e ampliar os espaços verdes nos municípios.

O projeto, elaborado em conjunto pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) e o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio), também define critérios para a criação e gestão das UCs estaduais e municipais, como parques, estações ecológicas, reservas biológicas, monumentos naturais e áreas de proteção ambiental.

A legislação prevê, ainda, a elaboração de planos de manejo para esses territórios, com o objetivo de garantir a preservação dos ecossistemas e a utilização sustentável dos recursos naturais. Dessa forma, atende aos requisitos propostos de ordenamento, organização e viabilidade das categorias de manejo, de acordo com a vocação natural e socioeconômica das futuras áreas a serem transformadas em UCs estaduais e municipais.

Avanço ambiental – Aprovada por mais de 90% dos parlamentares, a nova legislação representa um avanço significativo para a conservação das reservas naturais do Pará, afirmou o presidente do Ideflor-Bio, Nilson Pinto. “Com a criação de novas áreas protegidas, a exemplo dos bosques municipais, esperamos que haja uma conscientização ainda maior da sociedade sobre a importância da preservação ambiental e uma participação assídua nesse trabalho coletivo pela preservação dos recursos naturais”, ressaltou.

Agora, a Lei segue para a sanção do governador Helder Barbalho. A expectativa é que a medida seja sancionada nos próximos dias, consolidando assim o compromisso do Governo do Pará, por meio da Semas e do Ideflor-Bio, com a proteção da natureza e o desenvolvimento sustentável da região.

Fonte: Agencia Pará e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 20/12/2023/14:28:53

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Entenda como foi feita a maior apreensão de ouro extraído de garimpo ilegal da história do Amazonas

Ouro apreendido – (Foto:Reprodução/Divulgação PF/AM) – A ação resultou na prisão de dois homens e nas apreensões de 47 kg de ouro, avaliados em R$ 15 milhões e grau de pureza superior a 90%, uma aeronave, dois carros, uma arma, munições e dinheiro em espécie. Veja abaixo um infográfico que mostra o caminho da carga de ouro antes da apreensão.

Apesar de toda abordagem ter sido feita pela equipe da Polícia Militar, o superintendente da Polícia Federal no Amazonas, Umberto Ramos, informou que os dois homens presos estavam sendo monitorados há um ano por envolvimento em uma quadrilha especializada na extração e venda de ouro ilegal da Amazônia.

Lucas  (esquerda) ex-morador  de progresso trabalhou em  farmácias. Benildo de toca (direita), morador do distrito de Cripurizão ( piloto de avião); foram presos com 42 barras de ouro em Manaus (AM)
Lucas (esquerda) ex-morador de progresso trabalhou em farmácias.
Benildo de toca (direita), morador do distrito de Cripurizão ( piloto de avião); foram presos com 42 barras de ouro em Manaus (AM)

Tentativa de roubo

Leia mais>Carga de ouro ilegal é interceptada por criminosos em Manaus

*47 kg de ouro apreendidos em Manaus tem grau de pureza superior a 90%;Vídeo e fotos

*Ex Morador de Novo Progresso e piloto do Crepurizão são presos com 42 barras de ouro em Manaus-AM

Segundo a PM, a carga de ouro era transportada em um carro modelo Gol, que foi atacado por um grupo armado que estava em automóvel modelo Doblò e tentou roubar o metal precioso durante o percurso.
Veículos envolvidos na ocorrência foram apreendidos pela PF — Foto: Rede Amazônica

Veículos envolvidos na ocorrência foram apreendidos pela PF — Foto: Rede Amazônica
Veículos envolvidos na ocorrência foram apreendidos pela PF — Foto: Rede Amazônica

As imagens mostram a Doblò interceptando o Gol, até que um homem sai e atira. A equipe da Rocam foi acionada em seguida, mas quando chegaram ao local, os atiradores já tinham fugido e abandonado o carro. Até a publicação desta matéria, nenhum dos suspeitos havia sido identificado ou preso.

Assista o vídeo clique AQUI

Na busca feita no veículo Gol, a Rocam encontrou duas malas com as barras de ouro e mais alguns objetos. Dentro da Doblò foi achado uma pistola com a caixa de munição e outros pertences.

Os dois homens, que estavam no Gol com as barras de ouro, foram presos e levados para a sede da Superintendência da Polícia Federal, em Manaus. Eles chegaram a ser atingidos pelos tiros e passaram por atendimento médico.

Como a carga de ouro chegou em Manaus?
À direita o avião que transportou a carga de ouro até Manaus — Foto: Michel Castro, Rede Amazônica

À direita o avião que transportou a carga de ouro até Manaus — Foto: Michel Castro, Rede Amazônica
À direita o avião que transportou a carga de ouro até Manaus — Foto: Michel Castro, Rede Amazônica

De acordo com a Polícia Federal, o avião de pequeno porte saiu de Itaituba, no Pará. Depois fez uma parada em Itacoatiara, na região metropolitana de Manaus. E pousou no Aeroclube do Amazonas, localizado no bairro Flores, na Zona Centro-Sul da capital. O horário do pouso não foi informado.

Ainda no sábado, depois da prisão dos dois suspeitos, a PF enviou agentes para o aeroclube, onde a aeronave usada no transporte das 42 barras de ouro foi apreendida.

    “A cidade de Manaus funciona como entreposto para distribuição no mercado nacional e internacional”, disse superintendente da PF no Amazonas, Umberto Ramos.

Mapa mostra os pontos por onde a carga de ouro passou antes de ser apreendida — Foto: Arte g1

Mapa mostra os pontos por onde a carga de ouro passou antes de ser apreendida — Foto: Arte g1
Mapa mostra os pontos por onde a carga de ouro passou antes de ser apreendida — Foto: Arte g1

A origem do ouro

As investigações apontam que o ouro vem sendo extraído ilegalmente do leito do Rio Tapajós, no Pará.

“Nós estamos, há um ano, trabalhando em cima de uma organização criminosa que atua no estado, com conexão no estado do Pará, que tem como objetivo produzir grandes quantidades de ouro provenientes notoriamente de garimpos ilegais”, informou o superintendente da PF no Amazonas.

PM e PF fazem a maior apreensão de ouro da história do Amazonas

Ouro apreendido pela PF (Foto:Divulgação)
Ouro apreendido pela PF (Foto:Divulgação)

Segundo o superintendente, o próximo passo é identificar a “assinatura química do ouro”. É o que a Polícia Federal chama de “DNA” do ouro.

“O que a gente deseja, com a investigação, é identificar a tipologia, de onde veio, qual o tipo de garimpo que é utilizado por essas organizações criminosos, qual a composição química desse ouro”, detalhou o chefe da PF no Amazonas.

Com isso, os agentes pretendem comprovar a origem do ouro. Segundo a PF, as características do ouro apreendido demonstram que o material teria como destino o mercado internacional.

   “Notadamente, Europa e Estados Unidos”, afirmou o superintendente do órgão.

Fonte:  Jornal Folha do Progresso com informações do G1 e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 17/12/2023/07:00:29

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Servidores ambientais acusam Lula de deslealdade; presidente do Ibama vê linguajar impróprio

Em reação a anúncios do governo na COP28, carta pede reestruturação de carreiras e sinaliza paralisação de Ibama e ICMBio

Servidores de carreira do Ibama e do ICMBio, principais órgãos de controle ambiental do Ministério do Meio Ambiente, publicaram uma carta na terça-feira (5) acusando o governo Lula (PT) de deslealdade.

Assinado por 1.562 servidores dos dois órgãos, o documento sinaliza uma paralisação das atividades de campo. “Orientamos cada servidor a compreender o contexto, estar pronto para a luta, recusar chamados ao ‘voluntarismo’ da autarquia e focar nas formalidades burocráticas”, diz o texto.

Em crítica à desestruturação dos dois órgãos, a carta aponta baixo número de servidores, defasagem salarial e alta rotatividade de pessoal. Os signatários afirmam que os resultados destacados na COP28 (conferência do clima da ONU, que acontece até o próximo dia 12, em Dubai) só foram possíveis por conta da dedicação dos servidores.

O Ibama, por sua vez, diz que o texto é “inadequado”, ainda que a falta de pessoal seja um problema.

Na visão da carta, os funcionários têm se engajado de forma voluntária em atividades que vão além das capacidades oferecidas pelo governo.

“Mesmo após os ataques sofridos pelos servidores ambientais no governo anterior, que colocaram a proteção ambiental no centro do debate eleitoral em 2022, e a atuação decisiva do Ibama e ICMBio na queda de 49,7% no desmatamento da amazônia, o governo Lula permanece inerte”, diz o texto.

Embora a divulgação da carta mire a COP28 —onde o governo federal divulga resultados do combate ao desmatamento—, a demanda dos servidores não ganhou repercussão nos eventos brasileiros dentro da cúpula nem nos corredores da conferência.

À Folha, o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, reconheceu a desestruturação do órgão, que, segundo ele, passou de 6.200 servidores para um quadro atual de 2.500 —desses 1.000 devem se aposentar nos próximos três anos.

No entanto, Agostinho reprovou o tom da carta. “Achei o linguajar impróprio. Não precisava ter uma carta tão dura neste momento em que o Brasil vem sendo tão bem recebido [na COP28] por uma série de esforços que vem fazendo”, disse.

Questionado sobre qual o projeto do governo para a reestruturação dos órgãos, o presidente do Ibama não deu detalhes da negociação com o Ministério da Gestão sobre a valorização das carreiras ambientais e a abertura de concursos —projetos que dependem ainda da aprovação do orçamento para o Ministério do Meio Ambiente no próximo ano.

Segundo Agostinho, o presidente Lula afirmou em reunião recente com ele e com a ministra Marina Silva (Meio Ambiente) que priorizaria a valorização dos servidores e a realização de concurso do Ibama.

“Espero que essa sinalização de paralisação da carta não aconteça. Não houve no governo passado, não faz sentido ter agora”, completou Agostinho.

Servidores falam em ‘descaso’ nas negociações

A Folha teve acesso a um ofício que a Ascema (Associação Nacional de Servidores do Meio Ambiente) afirma ter enviado ao governo Lula cobrando a retomada da mesa de negociação para a reestruturação do plano de carreira para o setor.

O ofício tem data de 30 de novembro, primeiro dia da COP28. A conferência nos Emirados Árabes é citada no documento que foi enviado aos ministros Esther Dweck (Gestão), Rui Costa (Casa Civil) e Marina Silva (Meio Ambiente), e aos presidentes do Ibama e do ICMBio (Mauro Pires).

A data do ofício foi próxima às de viagens dos ministros em questão. Marina Silva viajou para a COP no dia 29; no dia 30, Dweck também estava em Dubai; também no dia 30, Costa estava no Catar.

“Os servidores desta carreira desempenharam um papel crucial na obtenção de resultados ambientais expressivos para o Brasil no ano de 2023”, escreveram, destacando que os avanços ocorreram “sem grandes investimentos, mudanças estruturais significativas ou aumento de recursos humanos e financeiros”.

Os servidores se incomodam pela questão da valorização dos servidores ambientais não ter evoluído, com somente uma reunião de negociação durante o ano. O ofício exige uma segunda reunião ainda em 2023. Há o temor de que, com a demora, qualquer modificação fique só para 2025.

Ainda segundo o documento dirigido à gestão Lula, o prazo inicial que o governo tinha estimado para apresentar um posicionamento sobre o tema se encerrou no início de novembro, e os servidores não foram chamados para conversar.

O texto classifica o atraso de um “descaso do governo”. “Falha em responder a esta demanda será vista como um desrespeito não apenas aos servidores que representamos, mas também ao compromisso do Brasil com as questões ambientais globais”, encerra o texto.

Procurada, a Casa Civil afirmou somente que a questão está sendo tratada pelo MGI (Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos), que, por sua vez, não respondeu até a conclusão da reportagem.

O Ministério do Meio Ambiente disse, em nota, que, “após quatro anos de perseguição, desmonte e retrocessos na política ambiental, responder às demandas dos servidores especialistas em meio ambiente é prioridade para o MMA desde janeiro”.

A pasta ambiental diz que, pela primeira vez em 13 anos, publicou um edital de concurso para servidores efetivos, com 98 vagas de nível superior para analistas ambientais.

O ministério diz também que o governo autorizou, em 2023, a convocação de 257 servidores do cadastro reserva do Ibama e 160 do ICMBio. A nota também cita a previsão de concursos para os dois institutos em 2024, com solicitação de 2.408 vagas para o Ibama e 877 para o ICMBio.

 

Fonte: Folha de são Paulo/  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 07/12/2023/13:39:49

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Seis das dez cidades mais violentas da Amazônia ficam no Pará, incluindo Novo Progresso

Novo Progresso no ranking das dez cidades mais violentas da Amazônia Legal. (Foto>Arquivo)

Seis das dez cidades mais violentas da Amazônia ficam no Pará, incluindo as primeiras da lista

Os dados levam em consideração os registros de quatro crimes: homicídio doloso, latrocínio, lesão corporal seguida de morte e mortes em decorrência de intervenção policial.

A violência tem avançado na Amazônia Legal, com 9.011 pessoas mortas registradas nos nove estados do bioma em 2022. O mais violento foi o Amapá, com taxa de 50,6 mortes por 100 mil habitantes, seguido do Amazonas (38,8),  Pará (36,9), Rondônia (34,3), Roraima e Tocantins (ambos com 30,5), Mato Grosso (29,3), Acre (28,6) e Maranhão (28,5). Todos eles estão acima da média nacional.

Os dados estão na publicação “Cartografias da Violência da Amazônia”, divulgada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública nesta quinta-feira, 30 e mostra que, entre os 10 municípios que tiveram mais de  80 mortes por 100 mil habitantes entre 2020 e 2022, 6 são paraenses, incluindo a primeira e a segunda colocadas na lista.

1-Floresta do Araguaia-PA (126,6)
2-Cumaru do Norte-PA (128,5)
3-Aripuanã -MT (121,8)
4-Alto Paraguai – MT (110,0)
5-Mocajuba – PA (108,0)
6-Anapu – PA (100,0)
7-Novo Progresso-PA (99,9)
8-São José do Rio Claro-MT (99,5)
9-Abel FigueiredoPA (95,2)
10-Nova Maringá-MT (90,3)

    “Se o desmatamento desenfreado e a exploração ilegal de minérios são variáveis presentes há décadas na região, que também convive diariamente com a violência decorrente dos conflitos fundiários, a disseminação de facções criminosas que atuam especialmente no narcotráfico é um fenômeno que se consolidou há cerca de uma década, gerando crescimento dos homicídios e ameaçando ainda mais o modo de vida dos povos indígenas, ribeirinhos e quilombolas”, diz o documento.

Floresta do Araguaia (PA) é a cidade mais violenta da Amazônia (Marco Santo/Agência Pará)
Floresta do Araguaia (PA) é a cidade mais violenta da Amazônia (Marco Santo/Agência Pará)

Cidade mais violenta

Com 17.898 habitantes, Floresta do Araguaia, situada às margens do rio Araguaia, no Sul do Pará, tem suas atividades econômicas ligadas à pecuária, agricultura e mineração. A região é objeto de disputas de fazendeiros que atuam com criação de gado e como madeireiros. No local, há uma terra indígena e assentamentos rurais, que contabilizam ao menos 13 conflitos fundiários e agrários, de acordo com o Forum.

Já, Cumaru do Norte, fundadao ao longo da rodovia estadual PA-287, tem 14.036 pessoas habitantes, e sofre com a ação dos garimpos e registra alto índice de desmatamento da floresta amazônica. O município abriga a TI Kayapó.

A cidade de Cumaru do Norte no Pará (Reprodução) Republicação gratuita, desde que citada a fonte.  AGÊNCIA CENARIUM  Texto copiado de: https://aamazonia.com.br/para-tem-seis-das-dez-cidades-mais-violentas-da-amazonia-legal/ Copyright © AGÊNCIA CENARIUM
A cidade de Cumaru do Norte no Pará (Reprodução)
Copyright © AGÊNCIA CENARIUM

Proteção

A violência na região amazônica cresceu tanto, princialmente contra os quilombolas e indígenas, que algumas comunidades têm recorrido a tecnologias, como GPS e até drones, para proteger seus territórios do crime organizado, como mostra o Estadão. De acordo com a reportagem a violência contra esses povos quadruplicou em dois anos. Foram 232 registros no ano passado, segundo levantamento da Rede de Observatórios da Segurança.

As comunidades quilombolas e indígenas são usadas por facções criminosas como esconderijo diante de operações policiais e também como pontos estratégicos para passar a droga.

São 22 grupos criminosos diferentes, presentes em ao menos 178 municípios da Amazônia Legal brasileira, o que corresponde a  23,05% do total de municípios, segundo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. A expansão de facções criminosas provenientes do Sudeste fortaleu e profissionalizou grupos locais.

Novas rotas criminosas surgiram, bem como articulações com garimpeiros e criminosos ambientais da região.

*“Não há, portanto, como debater estratégias e políticas para manter a Floresta Amazônica de pé sem considerar a grave ameaça que o crime e a violência representam na região hoje.
*Mais do que isso, não há como avançar na agenda ambiental se o projeto de mudança pensado para o bioma não contemplar segurança pública como uma das dimensões que precisam ser consideradas urgentes”, afirma o estudo.

“Outra lógica recente no município é a disputa das facções PCC e CV, que tem ampliado os registros de homicídios, tanto por confronto quanto por punição de integrantes nos ‘tribunais do crime’“, considera o Fórum

Cidade mais violenta Floresta do Araguaia (PA) faz fronteira com o Estado de Tocantins (Reprodução)
Cidade mais violenta Floresta do Araguaia (PA) faz fronteira com o Estado de Tocantins (Reprodução)

Fonte:  https://aamazonia.com.br/para-tem-seis-das-dez-cidades-mais-violentas-da-amazonia-legal/ e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 03/12/2023/07:57:39

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Sociedade civil se manifesta pelo fim de novas hidrelétricas na Amazônia

Barragem principal de Belo Monte em setembro de 2021; cada filete de água é uma turbina operando. Foto: Claudio Angelo/OC – Mais de 270 organizações, especialistas e ambientalistas assinaram um documento pedindo a suspensão de novas hidrelétricas na região amazônica.
“Insistir em mostrar o papel das hidrelétricas como fonte de energia sustentável e limpa significa ignorar o legado histórico de catástrofes ambientais, sociais e econômicas deixado pelas hidrelétricas construídas na Amazônia”. É o que diz o manifesto assinado por mais de 270 organizações da sociedade civil, ambientalistas e especialistas, que clamam por uma moratória, ou seja, a suspensão imediata de novas usinas hidrelétricas (UHE) na Amazônia, até que sejam feitas as revisões dos planos nacionais de energia e dos programas nacionais de mudança do clima e transição energética.
Em apelo a autoridades governamentais, como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva; a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva; o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira; e os governadores dos estados da Amazônia, o documento enfatiza os impactos sociais e ambientais de projetos hidrelétricos anteriores e aponta exemplos específicos de grandes prejuízos na região, desde a construção da UHE Balbina, a primeira grande hidrelétrica na Amazônia, até a UHE Belo Monte, a última construída.
Segundo o manifesto, os seis projetos de hidrelétricas na região amazônica levaram mais de 60 mil pessoas a deixarem seus lares ou tiveram sua vida e/ou segurança alimentar ameaçadas.
Além disso, o documento também expõe os impactos destrutivos na região causados pelas Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e Centrais de Geração Hidrelétrica (CGHs). Segundo a declaração, um conjunto de PCHs em uma mesma bacia pode gerar um impacto quatro vezes maior do que uma UHE devido a quebra da conectividade do fluxo natural dos rios. “Essa perda de conectividade por PCHs deve se agravar em 21% no futuro, caso todos os empreendimentos planejados sejam construídos, o que vai atingir rios ocupados por mais de 120 espécies de peixes migratórios – 14 delas ameaçadas de extinção e 20 delas de alta importância para a pesca comercial e recreativa”, explica o manifesto.
O documento demonstra ainda a necessidade da adoção de práticas sustentáveis na região e que considerem o potencial energético do Brasil para uma transição mais limpa e menos impactante às regiões.
“Atualmente, com o agravamento da crise climática, que rebate diretamente na grande variação do fluxo hidrológico dos rios e na escassez hídrica, as decisões passadas que levaram o Brasil a quase uma mono-dependência da fonte de energia produzida por hidrelétricas, precisam ser revistas, e incorporar em seu programa de transição da sua matriz energética incentivos e iniciativas voltadas à eficiência energética, repotenciação das hidrelétricas já existentes, ampliação das fontes eólica, solar e biomassa, à adoção da mini e micro geração distribuída de energias renováveis, com prioridade para grupos de baixa renda e comunidades mais isoladas da Amazônia”, finalizam.

Lado da Usina Hidrelétrica de Balbina. Foto: Wikipédia.
Lado da Usina Hidrelétrica de Balbina. Foto: Wikipédia.

Fonte: ECO e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 23/11/2023/09:35:15

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Investigação da PF aponta venda de ouro por militares na Amazônia e ‘recepção’ a garimpeiro em quartel

Pista de pouso clandestina em terra ianomâmi usada pelo garimpo ilegal na Amazônia — Foto: Victor Moriyama / The New York Times

Uma investigação da Polícia Federal apontou que ouro extraído de garimpos ilegais na Amazônia foi comercializado por militares a mando de um tenente-coronel que coordenava operações na região. Abimael Alves Pinto também é suspeito de “recepcionar” um líder garimpeiro dentro do Batalhão de Infantaria de Selva, em Manaus, onde era responsável pelo controle operacional de ações na fronteira. A PF apura indícios de que o oficial fornecia informações privilegiadas sobre ações do Exército e PF em troca de propina. Parte desse dinheiro teria sido pago com o minério.

“Também foi possível constatar que Abimael se utilizou de militares de patente menor para realizar a venda de ouro que conseguia com o garimpo ilegal, atividade essa que realizava dentro do horário de trabalho”, diz um trecho do relatório da PF ao qual O GLOBO teve acesso.

A PF indiciou o tenente coronel pelos crimes de usurpação de patrimônio da União, lavagem de dinheiro, associação criminosa e tentativa de impedir ação fiscalizadora do Poder Público — ele também é alvo de um inquérito na Justiça Militar.

Imagem extraída de relatório da PF — Foto: Reprodução
Imagem extraída de relatório da PF — Foto: Reprodução

A defesa de Abimael refuta as acusações e diz que ele teve o seu nome “envolvido injustamente por pessoas inescrupulosas”. “O militar não tem qualquer envolvimento com os garimpeiros, não praticou qualquer ato ilícito e jamais recebeu valores para dar informações privilegiadas que pudessem interferir nas operações de combate aos garimpos ilegais nos estados de Rondônia e Amazonas”, diz nota assinada pelo advogado Fernando Madureira.

O Exército afirmou que o tenente-coronel foi indiciado em um inquérito policial militar “com o propósito de apurar a existência de infração penal e a autoria de crimes levantados pela investigação da Polícia Federal”. A Força acrescentou que tem “proporcionado total apoio” à PF para os esclarecimentos sobre o caso.

Abimael Pinto — Foto: Reprodução
Abimael Pinto — Foto: Reprodução

Mensagens interceptadas

Uma das provas elencadas pela PF é um diálogo entre o tenente-coronel e um cabo, em agosto de 2020. O subordinado envia ao superior a foto de um bolo de notas de dinheiro no bolso de um uniforme militar. Segundo os investigadores, o montante havia sido levantado com a venda do ouro retirado de garimpos. Nas mensagens, o cabo diz que está “com medo” de depositar tantas cédulas no banco.

“Chefe, é o seguinte, a quantidade de cédulas por envelope é de 20 cédulas. O que o senhor acha? O banco já não dá para entrar ninguém, fechou 15h para depositar na boca do caixa. E eu acho muito perigoso ficar contando dinheiro e botando no envelope lá”, diz ele. Abimael, então, responde: “Pode ir lá. Faça com calma”.

Em outubro de 2020, o mesmo cabo recebe uma ordem do tenente coronel para receber no batalhão uma pessoa de nome “Ildo”. “Um amigo meu, de nome Ildo, irá chegar no Btl (batalhão) às 13h05. Favor recepcioná-lo e trazê-lo até a 1ª Sç (seção)”, diz a mensagem interceptada.

Segundo a PF, Ildo se refere a Aldaildo Fongher, investigado por liderar garimpos ilegais na região do Japurá, no Norte do Amazonas. Ele era o responsável pelo “pagamento do militar de alta patente para fins de repassar informações do EB (Exército) e da PF de combate ao garimpo ilegal”, conforme o relatório. Alvo de um mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça Federal do Amazonas em junho, ele chegou a ser preso em flagrante transportando barras de ouro um mês antes. Atualmente, está em liberdade. A defesa dele não retornou aos questionamentos da reportagem.

“Dinheiro vem de fonte ilegal”

Com base em conversas captadas pela PF, os investigadores concluíram que o tenente-coronel se auto intitulava de “Robin Hood” e sabia da origem ilegal do dinheiro. “Infelizmente, se for fazer uma análise bem correta, esse dinheiro vem de fonte ilegal. Não é imoral, porque não roubamos, mas é ilegal, vem de fonte não oficial e legalizada”, afirma ele em uma mensagem enviada a uma familiar.

Em outro diálogo, o militar diz a um amigo que pagaria US$ 1,5 milhão (R$ 7,5 milhões, na cotação atual) por uma garrafa cheia de mercúrio, segundo a PF. O material pesado costuma ser utilizado para separar o ouro do solo nos garimpos ilegais da Amazônia. “Ei, coronel, por que esse negócio é caro e o que que faz com isso?”, pergunta o interlocutor, que recebe a seguinte resposta do militar: “Esse material que eu tô precisando. Se o cara tiver essa garrafa, eu pago um milhão e meio dólares, beleza? Vê aí a quantidade, 34.5 kg. Se o cara conseguir só 1 kg também, a gente faz a divisão e paga o quilo pra ele, beleza?”.

Em junho, O GLOBO revelou que o tenente-coronel havia recebido cerca de R$ 930 mil entre 2020 e 2022, de acordo com a PF. Os pagamentos teriam sido feitos por meio de uma empresa de exportação de minérios sediada em Porto Velho. O dono dessa companhia foi preso preventivamente.

Na ocasião, a defesa do militar afirmou que ele “sempre combateu o garimpo ilegal” e que o nome dele foi citado por “criminosos em represália ao seu trabalho”. Ao GLOBO, o advogado disse que aguarda “instrução do processo” para “revelar o nome das pessoas que tentam prejudicá-lo”.

Fonte: O GLOBO/ Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 23/11/2023/07:14:57

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FAB se recusa a enviar à PF dados sobre voos ilegais na Amazônia

FAB e a PF integram o Sistema Brasileiro de Inteligência – (Foto:Divulgação / Força Aérea Brasileira (FAB).

A Força Aérea Brasileira (FAB) informou que cataloga voos ilegais que cruzam as fronteiras na Amazônia. Os militares se recusaram a compartilhar os dados com a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF) sob a justificativa de que as informações são para “uso interno”.

Uma reportagem do portal de notícias UOL, nesta quinta-feira (16), informa que policiais e procuradores afirmaram ao UOL, que a FAB ignorou as solicitações de compartilhamento de dados dos voos ilegais, chamados de tráfego aéreo desconhecido (TAD).

De acordo com agentes da Polícia Federal, que atuam na região amazônica, as rotas aéreas costumam ser usadas pelo crime organizados para o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. A recusa de acesso aos dados dificultam as ações de combate ao garimpo ilegal e no caso das terras Yanomamis.
FAB alega risco de segurança nacional

A reportagem do UOL fez solicitações para acesso aos dados via Lei de Acesso à Informação, mas também foi negado. Para a Controladoria-Geral da União (CGU), a FAB informou haver risco de “segurança nacional” no compartilhamento das informações.

A FAB e a PF integram o Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin). Esse sistema estabelece, a partir do Plano Nacional de Inteligência, o compartilhamento de dados entre as instituições participantes.

O delegado Humberto Freire, diretor de Amazônia da Polícia Federal, informou que os aviões ilegais “servem ao narco garimpo com verdadeiras gambiarras, (como) pousar em pistas abertas abaixo de copas de árvores”.

Já para o procurador Alexandre Aparizzi, que atua em situações na fronteira da Amazônia, a ação da FAB nas fronteiras é “muito frágil” e há falta de controle nos voos da região.

Fontes da Polícia Federal e da Procuradoria relataram que a Força Aérea Brasileira (FAB) vem ignorando os pedidos de compartilhamento de dados sobre voos ilegais na Amazônia nos últimos meses. As informações seriam usadas em apoio a investigações e operações, entre elas, a ocorrida em terras Yanomamis assoladas por garimpos ilegais

São considerados voos ilegais, os feitos em aeronaves sem planos de voo ou que viajam à revelia deles, o chamado tráfego aéreo desconhecido (TAD). Para a Polícia Federal, o veto ao acesso a informações fragiliza o combate a atividades criminosas.

Segundo a FAB, os voos ilegais são catalogados e monitorados exclusivamente para “uso interno” em apoio a “atividades de inteligência e ações de policiamento do espaço aéreo, que podem ocorrer em operações conjuntas e interagências”.

Investigadores se surpreenderam com a existência do banco de dados de tráfego aéreo desconhecido. Entre eles, está o procurador da República Alexandre Aparizzi, que lida há anos com a Aeronáutica no controle da criminalidade fronteiriça.

“Caso essas informações façam parte de algum cadastro, alegar sigilo não é algo viável, sob pena de pedido (judicial) de busca (e apreensão)”,afirmou Alexandre Aparizzi, procurador da República em Ponta Porã (MS)

“A gente não tem recebido dados sobre esses voos clandestinos que porventura tenham sido identificados pela Força Aérea. Temos apresentado essas solicitações (à FAB) e esperamos ter para contribuir com esse controle”, afirmou o diretor da área, Humberto Freire.

Segundo o presidente da Associação Internacional para Estudos de Segurança e Inteligência (Inasis), Denilson Feitoza, as informações sobre os voos ilegais não são dados de inteligência, mas têm potencial para ser. Ele também questiona a falta de compartilhamento da FAB com outros órgãos.

 

Fonte:O Liberal/ Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 17/11/2023/14:52:52

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Grupo estrangeiro que atua na Amazônia receberá R$ 75 milhões do bilionário George Soros

George Soros é fundador da Open Society Foundations (Foto: www.opensocietyfoundations.org/george-soros)

Famoso por destinar recursos para campanhas políticas de esquerda e projetos científicos, magnata vai destinar recurso para o Fundo para a Biodiversidade da Amazônia (ABF)

O Fundo para Biodiversidade da Amazônia (ABF) receberá uma contribuição de R$ 75 milhões da Fundação Sociedade Aberta, liderada pelo magnata George Soros. A ABF é administrada pelo Impact Earth (IE), afiliado ao RQA Group, empresa que presta serviços para empresas nos Estados Unidos e Reino Unido.

O aporte financeiro foi divulgado nesta segunda-feira (13), e teria como objetivo garantir apoio a empreendimentos sustentáveis na Amazônia Legal, que abrange o Pará e mais os estados do Acre, Rondônia, Roraima, Maranhão, Amapá, Tocantins e Mato Grosso. Em entrevista ao jornal Valor Econômico, a presidente da unidade Portas Abertas, que representa a América Latina e o Caribe, Heloisa Griggs, informou que o foco “são as populações vulneráveis e excluídas, que são as mais afetadas, geralmente, pela crise climática”.

“Percebemos que a grande maioria dos recursos e dos esforços para a região estavam focados na preservação da floresta, o que faz sentido. Mas há muito pouca atenção, por outro lado, para as 29 milhões de pessoas que vivem na Amazônia”, argumentou Griggs.

Fundador da Open Society Foundations, que se apresenta como a maior financiadora privada do mundo de grupos independentes que trabalham pela justiça, pela governança democrática e pelos direitos humanos, o bilionário George Soros também é conhecido por destinar recursos para campanhas políticas de esquerda em diferentes países, bem como para projetos científicos em diferentes instituições de ensino superior.

Segundo reportagem da Revista Oeste, relatório mais recente da Impact Earth, divulgado este ano, aponta que o ABF realizou investimentos em quatro empresas que comercializam produtos feitos com recursos naturais locais e ofereceu suporte a 12 organizações comunitárias da região amazônica em 2022

Além disso, ainda segundo a reportagem, a Impact Earth utilizou informações do Imazon para justificar sua suposta atividade em benefício dos povos de Apuí, na Amazônia. O Imazon é uma das ONGs investigadas pela CPI do Senado que apura a atuação dessas entidades na região.

 

Fonte: O Liberal e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 14/11/2023/15:50:11

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