MPF pede prisão imediata de dupla condenada por morte de cacique há 36 anos em MT
Cacique Yaminer Suruí — Foto: Arquivo pessoal
Líder do povo Paiter-Suruí, o cacique Yaminer Suruí foi assassinado em 16 de outubro de 1988, aos 70 anos. Sadi Francisco Tremea e Antônio Lopes da Silva foram condenados pela morte de Yaminer em 2017.
O Ministério Público Federal (MPF) solicitou a expedição de mandados de prisão para o cumprimento imediato das penas aplicadas a Sadi Francisco Tremea e Antônio Lopes da Silva, condenados em 2017 pelo assassinato do líder do povo Paiter-Suruí, o cacique Yaminer Suruí, que foi morto há 36 anos, em Aripuanã, a 976 km de Cuiabá.
A dupla foi condenada por homicídio qualificado pelo Tribunal do Júri Federal de Cuiabá (MT), com penas superiores a 18 anos de reclusão. No entanto, permanecem em liberdade devido a um recurso que ainda não foi julgado.
O MPF alega que, após sete anos do julgamento, os réus continuam impunes. O órgão pede que os condenados sejam presos e que o recurso seja analisado mais rápido, com tramitação prioritária, já que a vítima era idosa.
Além disso, pede que as autoridades incluam o nome dos condenados no Banco Nacional de Medidas Penais e Prisões (BNMP).
Entenda o caso
O cacique Yaminer Suruí, líder da comunidade Paiter-Suruí, foi assassinado em 16 de outubro de 1988, aos 70 anos, enquanto lutava para proteger as florestas e o território de seu povo contra invasores madeireiros no noroeste de Mato Grosso.
Ele foi morto a tiros e teve o corpo queimado e desovado em uma vala a cerca de 60 metros da estrada que liga Mato Grosso a Rondônia.
Como cacique, Yaminer Suruí foi um líder vital para a tribo Paiter-Suruí, desempenhando papéis espirituais, sociais e políticos. Ele lutava para proteger os direitos e interesses do povo, defendendo as terras e a cultura contra invasores e madeireiros que ameaçavam destruir as florestas essenciais para a sobrevivência da comunidade.
Yaminer ficou conhecido pela determinação em combater a exploração predatória e a invasão do território.
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