Sociólogo diz estar pessimista quanto ao julgamento de Bruno e Dom e que a imprensa local poderia ser mais atuante

Jornalista e sociólogo Lúcio Flávio Pinto – (foto:Reprodução) – O jornalista e sociólogo Lúcio Flávio Pinto, criador do jornal alternativo Jornal Pessoal, disse  à  Agência Brasil neste domingo, 11, está pessimista quanto ao episódio do Vale do Javari que culminou com a  morte do jornalista inglês Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira e que no último dia 5 completou um ano  sem que os responsáveis tenham sido julgados.

Segundo o jornalista,  os responsáveis acusados pelo bárbaro assassinato demonstram ter a mesma mentalidade dos matadores do líder seringueiro e ambientalista Chico Mendes,  atingido com um tiro de espingarda em 1988 em Xapuri (Acre). “Para os assassinos do Chico Mendes, ele era só um chato que os impedia de derrubar árvores e de expandir o pasto”, comenta.

Conforme enfatizou Lúcio Flávio Pinto, as várias lideranças ambientalistas comprometidas com a preservação da Amazônia foram mortas porque contavam com a impunidade, à exemplo do policial que matou  o padre João Bosco Penido Burnier com um tiro na nuca em 1976 em uma delegacia de Ribeirão Cascalheira, Mato Grosso.

Os conflitos na região, segundo ele, se intensificaram a partir do governo de Juscelino Kubitschek quando o Estado decidiu integrar a região ao resto do país com a construção de rodovias, como a Belém-Brasília [BR-153] e a BR-29 [atual BR-364], que liga Brasília a Rio Branco.

Ao longo dos tempos, o Estado assumiu uma posição de franca hostilidade aos direitos – seja o direito das pessoas à natureza, seja o direito à vida.

O fato se agravou enormemente no governo de Jair Bolsonaro, durante o qual houve, em agosto de  2019, o  Dia do Fogo, quando  um grupo de fazendeiros de Novo Progresso, no Pará, resolveu queimar a floresta. Nunca houve nada igual a isso.

Leia Também:Dia do Fogo- Produtores planejam data para queimada na região

*Em ‘dia do fogo’, sul do PA registra disparo no número de queimadas

A pior cobertura sobre a Amazônia é a feita pelos veículos da própria Amazônia,  porque eles não querem [ou não têm como] gastar dinheiro.

A maior parte das matérias sobre acontecimentos ocorridos no interior da Amazônia vem das grandes agências de notícias, ou seja, de fora, e não dos jornais locais.

Dom, por exemplo, era do [jornal britânico] The Guardian. Hoje, eu frequentemente leio no The New York Times [dos Estados Unidos} ou no El País [da Espanha] notícias que não saem nos veículos da Amazônia e até mesmo do Brasil.

Ler matéria completa aqui https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2023-06/violencia-e-custos-limitam-reportagens-sobre-amazonia

 

Fonte:Fato Amazônico/ Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 13/06/2023/14:56:21

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Traficante Colômbia é o mandante das mortes de Dom Phillips e Bruno Pereira

(Foto: Divulgação) – O colombiano Rúben Dário da Silva Villar, o “Colômbia”, foi apontado pela Polícia Federal da comarca do Amazonas como mandante dos assassinatos e ocultação de cadáveres do indigenista Bruno Pereira e jornalista britânico Dom Phillips, em maio de 2022, no Vale do Javari, interior do Estado.

De acordo com o delegado Eduardo Alexandre Fontes, Superintendente Regional PF-AM, ao todo cinco pessaos forma indiciadas. Provas robustas apontam que a motivação do crime seria a pesca ilegal na região do Vale do Javari, em quem uma organização criminosa, que Colômbia fazia parte, atuava.

A conclusão do caso foi divulgada na tarde desta segunda-feira (23), na Superintendência da Polícia Federal (Foto: Clóvis Miranda)
A conclusão do caso foi divulgada na tarde desta segunda-feira (23), na Superintendência da Polícia Federal (Foto: Clóvis Miranda)

“Conseguimos comprovar que ele (Colômbia) fornecia as munições calibre .16 para Jefferson, além de embarcações para a prática da pesca ilegal. O Colômbia também aparace pagando inicialmente, uma quantia para o advogado de defesa do Amarildo, o primeiro preso do caso”, explicou o delegado.

Irmão envolvido

Outra novidade é o envolvimento de Edivaldo da Costa Oliveira, irmão de Amarildo da Costa Oliveira, o “Pelado”, que também foi indiciado. Edivaldo segundo as investigações da PF-AM, participou não somente na ocultação dos cadáveres como também participou do homicídio.

“Ele auxiliou materialmente Pelado, Dos Santos e Jefferson. Ele foi quem entregou a espingarda calibre .16 nas mãos do Jeferson, ciente de que ela seria utilizada no crime. A arma não foi encontrada, apesar de nossas exaustivas buscas no Rio”, completou o superintendente.

Oseney da Costa de Oliveira, o “Dos Santos”, e Jefferson da Silva Lima, como já noticiado anteriormente, também foram indiciados por homicídio e ocultação de cadáveres.

“Senti a necessidade de mostrar o resultado de nossas investigações, como resposta à sociedade brasileira e internacional. O caso está 90% concluído, faltando apenas mais algumas análises de perícias para ajudar, ainda mais, o Ministério Público no julgamento”, acrescentou o delegado Eduardo Fontes.

Transferência

Pelado está preso em um presídio de segurança máxima no Paraná enquanto “Dos Santos” e Jefferson estão no de Mato Grosso. O superintende finalizou afirmando que irá pedir a transferência de Colômbia para um presídio de segurança máxima. (Com informações da Acrítica).

 Dom Phillips e Bruno Pereira - Foto:Reprodução
Dom Phillips e Bruno Pereira – Foto:Reprodução

Jornal Folha do Progresso em 24/01/2023/09:27:49

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Polícia Federal prende três suspeitos de ocultar corpos de Dom e Bruno

Dom e Bruno foram assassinados no dia 5 de junho. O caso causou comoção no Brasil e no exterior. – (Foto crédito: LUCIOLA VILLELA)

Na operação, a PF descobriu a identidade de ‘Colômbia’, um dos presos pelo assassinato, detido com documentos falsos no começo de julho

A Polícia Federal cumpriu uma operação, neste sábado (6/8), na região do Vale do Javari, decorrente da investigação dos assassinatos do jornalista inglês Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira. Sete mandados de prisão preventiva e dez de busca e apreensão foram cumpridos.

Leia mais:MPF denuncia três pessoas pelos assassinatos de Bruno e Dom

Três pessoas suspeitas de atuarem na ocultação dos corpos das vítimas foram presas. Eles são familiares de Amarildo Costa de Oliveira, conhecido como “Pelado”, um dos presos investigados pelo assassinato.

Entre os mandados de prisão preventiva, dois foram em suspeitos que já se encontram detidos, o ‘Pelado’, e o ‘Colômbia’. De acordo com a PF, o andamento da investigação aponta que ‘Colômbia’ seja o líder e financiador de uma associação criminosa armada. Esse grupo se dedica à prática de pesca ilegal na região do Vale do Javari e exportava grande quantidade de pescado para os países vizinhos.
A investigação também descobriu a identidade de Colômbia, que se chama Ruben Dario da Silva Villar, um cidadão colombiano que utilizava documentos falsos. Ele foi preso no início de julho, portando carteira de identidade brasileira e documento de identidade peruano.
O Ministério Público Federal (MPF) informou que solicitou os mandados de prisão preventiva à Justiça, com o objetivo de apurar a ação da quadrilha especializada na pesca ilegal, realizada em terras indígenas e em período de defeso. Ainda de acordo com o MPF, é investigada a prática dos crimes de associação criminosa armada, pesca ilegal, contrabando, além das conexões do esquema com o caso Bruno e Dom.

Por:Jornal Folha do Progresso em 07/08/2022/08:24:58 com informações de Agência Brasil

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Velório e cremação do indigenista Bruno Pereira ocorrem na sexta-feira, no Grande Recife

O indigenista Bruno da Cunha Araújo Pereira em imagem de arquivo — Foto: Reprodução/TV Globo

Cerimônias devem começar às 9h, no Cemitério Morada da Paz, em Paulista. Corpos dele e do jornalista Dom Phillips, que estão em Brasília, são liberados para as famílias nesta quinta (23).

O velório e a cremação do indigenista Bruno Pereira ocorrem na sexta-feira (24), no Cemitério Morada da Paz, no município de Paulista, no Grande Recife. Os corpos dele e do jornalista inglês Dom Phillips, que estão em Brasília, são liberados para as famílias nesta quinta-feira (23).

De acordo com o Morada da Paz, o velório tem previsão de começar às 9h, na Sala de Velório Central, e o corpo deve ser cremado às 15h. O cemitério disponibilizou uma página na internet para que as pessoas possam enviar mensagens e orações.

Bruno e Dom desapareceram no dia 5 de junho, enquanto faziam uma viagem na terra indígena do Vale do Javari (AM). Os restos mortais deles foram encontrados em 15 de junho, após um dos suspeitos do crime confessar envolvimento.

Filho de paraibanos, Bruno Pereira era pernambucano, nascido no Recife, e tinha 41 anos. Deixou Pernambuco nos anos 2000, para trabalhar na Amazônia. Ele desempenhou diversas funções na Fundação Nacional do Índio (Funai) na última década.

Bruno passou pela coordenação regional do Vale do Javari, exatamente na região em que ele desapareceu durante uma expedição, no início deste mês. Deixou a esposa, a antropóloga Beatriz Matos, e três filhos.

Os restos mortais de Bruno Pereira e Dom Phillips passaram por exames periciais. Depois de encontrados, no dia 15 de junho, foram levados no dia seguinte para Brasília. De acordo com a Polícia Federal, foi possível confirmar que o material analisado pertence às vítimas.

Ainda segundo a PF, o exame médico-legal feito pelos peritos apontou que a morte de Bruno Pereira “foi causada por traumatismo toracoabdominal e craniano por disparos de arma de fogo com munição típica de caça, com múltiplos balins, que ocasionaram lesões sediadas no tórax/abdômen (2 tiros) e face/crânio (1 tiro)”.

Já “a morte do Sr. Dom Phillips foi causada por traumatismo toracoabdominal por disparo de arma de fogo com munição típica de caça, com múltiplos balins, ocasionando lesões principalmente sediadas na região abdominal e torácica (1 tiro)”.

Homenagens

Bruno Pereira é considerado um dos maiores especialistas em povos isolados do Brasil. O indigenista chegou a cursar jornalismo na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e participaria de um filme inspirado no trabalho dele (veja vídeo acima).

No dia 16 de junho, o pernambucano recebeu homenagens pela trajetória em defesa dos povos indígenas. Segundo os familiares, Bruno amava Pernambuco, a cultura, o carnaval e o Sport Club do Recife.

Amava tanto o time de futebol que chegava a ligar pelo celular via satélite para saber os resultados dos jogos quando estava nas bases da Funai, onde não há comunicação. (Com informações de Pedro Alves, g1 PE ).

Jornal Folha do Progresso em 23/06/2022/

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Ato em Cuiabá faz homenagem ao jornalista e indigenista assassinados no Amazonas

Ato em Cuiabá homenageou o indigenista Bruno Pereira e o jornalista Dom Phillips — Foto: Rogério Júnior/g1

Ato foi marcado pelo sentimento de luto e indignação pelos crimes ambientais e sociais.

Um protesto em homenagem ao jornalista Dom Philips e ao indigenista Bruno Pereira, assassinados no começo do mês, no Amazonas, enquanto trabalhavam, foi realizado na Praça Alencastro, em Cuiabá, na noite desta terça-feira (21).

O ato foi marcado por sentimentos de luto e indignação. Os manifestantes usaram faixas e cartazes para expressar o sentimento de ‘revolta’ em relação ao caso. Cruzes e velas também foram espalhadas pela praça.

ato3Cartazes, faixas e velas foram espalhados pelo chão da praça — Foto: Rogério Júnior/g1

De acordo com um dos organizadores do movimento, Herman Oliveira, a manifestação é uma forma de pedirem por Justiça.

“É um grito de luto, de indignação e por Justiça para que crimes ambientais e sociais não aconteçam mais. É uma luta”, afirmou.

Segundo Herman, os crimes ambientais acontecem pela falta da presença do poder público nas regiões longínquas, tal como no Vale do Javari, onde Bruno e Dom foram encontrados mortos durante uma viagem a trabalho.

dom felipe2Indigenista brasileiro Bruno Araújo Pereira e o jornalista inglês Dom Phillips — Foto: TV Globo/Reprodução

Os dois trabalhadores conheciam a região há bastante tempo e vinham sendo ameaçados por denunciarem atividades ilegais de garimpeiros e grileiros.

“Nós chegamos no limite, aliás já passamos o limite de qualquer senso de civilidade, de humanidade. Então, essa manifestação é um grito de indignação e que as mortes acabem e que o governo, obviamente, cumpre o seu papel”, disse Herman.

Quem é Bruno Araújo Pereira

O servidor deixou o cargo em 2016, durante um intenso conflito registrado entre povos isolados da região.

Em 2018, Pereira se tornou o coordenador-geral de Índios Isolados e de Recém Contatados da Fundação Nacional do Índio (Funai), quando chefiou a maior expedição para contato com índios isolados dos últimos 20 anos.

Entretanto, foi exonerado do cargo em outubro de 2019, após pressão de setores ruralistas ligados ao governo do presidente Jair Bolsonaro. Conforme a Univaja, nos últimos anos, ele atuava na sede do órgão, em Brasília.

Quem é Dom Phillips?

O jornalista britânico é um veterano na cobertura internacional. Ele já foi colaborador dos jornais ” Washington Post”, “The New York Times” e “Financial Times”, e está no Brasil há aproximadamente 15 anos.

Segundo o jornal do qual era colaborador, ele é conhecido por seu amor pela região amazônica e viajou muito pela região a fim de relatar a crise ambiental brasileira e os problemas de suas comunidades indígenas.

Ele é natural do condado de Merseyside, região onde fica a cidade de Liverpool, no noroeste inglês. Mudou-se para o Brasil em 2007.

Além de seu trabalho como jornalista, o inglês está escrevendo um livro sobre a floresta amazônica. Segundo um colega de trabalho, este projeto é apoiado pela Fundação Alicia Patterson. (As informações são do

Jornal Folha do Progresso em 22/06/2022/

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Polícia encontra embarcação usada por Dom Phillips e Bruno Pereira

A descoberta da lancha ocorreu na noite deste domingo, por volta das 20h20, após cinco horas de operação. (Foto: Polícia Federal / Via Blog da Andréia Sadi)

Lancha foi localizada a cerca de 20 metros de profundidade, emborcada com seis sacos de areia para dificultar a flutuação

A Polícia Cvil do Amazonas e a Polícia Federal confirmaram, na noite deste domingo, que a embarcação utilizada pelo indigenista Bruno Pereira e o jornalista inglês Dom Phillips foi encontrada. Ela estava a cerca de 20 metros de profundidade, emborcada com seis sacos de areia para dificultar a flutuação, a uma distância de 30 metros da margem direita do rio Itacoaí, nas proximidades da comunidade de Cachoeira. (As informações são do blog da jornalista Andréia Sadi, do G1 Nacional).

A descoberta da lancha ocorreu na noite deste domingo, por volta das 20h20, após cinco horas de operação. Jeferson da Silva Lima, o “Pelado da Dinha”, um dos oito suspeitos de ter assassinado Bruno e Dom, preso no sábado (18), foi quem indicou o local que a embarcação estava.

Foram encontrados o casco da embarcação, um motor Yamaha 40 hp, quatro tambores que eram de propriedade do Bruno, sendo três em terra firme e um submerso. A lancha será submetida a exames periciais para tentar entender como o assassinato de fato ocorreu, explicou a Polícia Federal.
Veja os comunicados divulgados pelas autoridades:

Comunicado da Polícia Federal:

“OPERAÇÃO JAVARI 19/06/2022 – 2a Edição

Manaus/AM – O Comitê de Crise, coordenado pela Polícia Federal/AM, informa que, dando continuidade às buscas pela embarcação utilizada pelas vítimas, por volta das 20h20 (horário local) de hoje, 19 de junho, bombeiros e militares da Marinha a localizaram.

A embarcação será submetida nos próximos dias aos exames periciais necessários, de modo a contribuir com a completa elucidação dos fatos.”

Comunicado da Polícia Civil:

“Neste domingo (19/06), a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), com o apoio da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), Marinha do Brasil e Corpo de Bombeiros, localizou a lancha em que estavam o indigenista Bruno Pereira e o jornalista britânico Dom Phillips.

A lancha foi localizada a cerca de 20 metros de profundidade, emborcada com seis sacos de areia para dificultar a flutuação, a uma distância de 30 metros da margem direita do rio Itacoaí, nas proximidades da comunidade Cachoeira. O local foi indicado pelo Jeferson da Silva Lima, o “Pelado da Dinha”, preso no sábado (18/06).

Conforme o delegado Alex Perez, titular da 50a Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Atalaia do Norte, foram quase cinco horas de operação. Além do casco da lancha, também foram encontrados um motor Yamaha 40 hp, 4 tambores que eram de propriedade do Bruno, sendo 3 em terra firme e 1 submerso.”

Jornal Folha do Progresso em 20/06/2022/

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Justiça decreta prisão de terceiro suspeito por envolvimento na morte de Bruno Pereira e Dom Phillips no AM

Bruno Pereira e Dom Phillips — Foto: Reprodução/GloboNews

O suspeito, identificado como Jeferson da Silva Lima, vulgo “Pelado da Dinha”, está foragido, segundo o boletim divulgado pela PF na noite desta sexta-feira (17).

A Justiça do Amazonas expediu, na noite desta sexta-feira (17), o mandado de prisão em nome de Jeferson da Silva Lima, vulgo “Pelado da Dinha”. Ele é apontado pela Polícia Federal como o terceiro suspeito por envolvimento na morte do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips.

“Pelado da Dinha” está foragido, segundo o boletim divulgado pela PF (leia íntegra da nota abaixo). A participação de um terceiro envolvido no crime já era cogitada pela autoridades.

Um dia após o encontro dos restos mortais do indigenista do jornalista, delegado de Atalaia do Norte, Alex Perez Timóteo, cumpriu na quinta-feira (16) mandado de busca e apreensão na casa de um suspeito que ainda não teve o nome divulgado pela Polícia Civil do Amazonas.

Além de Jeferson da Silva Lima, os irmãos Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como “Pelado” – que confessou o crime nesta quarta (15) –, e Oseney da Costa de Oliveira também estão presos em Atalaia do Norte, a 1.136 quilômetros de Manaus.

A PF e a Polícia Civil do Amazonas seguem em buscas da localização deste terceiro suspeito e solicitam apoio da população com informações sobre o paradeiro dele.

Em nota divulgada nesta sexta, a Polícia Federal também informou que as investigações apontam que não houve mandante ou organização criminosa envolvida no crime. Segundo o texto, a apuração continua e novas prisões podem ocorrer, mas o inquérito aponta “que os executores agiram sozinhos”.

Ainda nesta sexta, a PF confirmou que os restos mortais encontrados na Amazônia na última quarta-feira (15) são do jornalista inglês Dom Phillips. O resultado foi obtido a partir de análise da arcada dentária. A perícia precisa confirmar a identificação dos restos mortais do indigenista Bruno Araújo Pereira.

Envolvimento de mais suspeitos

Na quinta-feira (16), fontes informaram à GloboNews que a Polícia Federal investiga a participação de cinco suspeitos no caso.

Investigadores afirmaram que, até agora, há indícios mais fortes a respeito dos executores. Policiais ainda tentam reunir mais elementos sobre o suposto mandante do crime.

O número de suspeitos muda conforme novas provas são adicionadas à investigação.

Suspeito confessou envolvimento

assasinoDesaparecimento de jornalista e indigenista no AM: imagem mostra Amarildo preso — Foto: Reprodução

O anúncio da localização de “remanescentes humanos” foi feito pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, por uma rede social, no início da noite de quarta-feira (15).

Em entrevista coletiva na mesma noite, o superintendente da Polícia Federal (PF) no Amazonas, Alexandre Fontes, afirmou que Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como “Pelado”, confessou envolvimento no assassinato de Pereira e Phillips.

As vítimas teriam sido mortas a tiros e os corpos, esquartejados e enterrados. O irmão dele, Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como “Dos Santos”, também está preso suspeito de participação no caso. Outras três pessoas são investigadas.

Motivação

A motivação do crime ainda é incerta, mas a polícia apura se há relação com a atividade de pesca ilegal e tráfico de drogas na região. Segunda maior terra indígena do país, o Vale do Javari é palco de conflitos típicos da Amazônia: desmatamento e avanço do garimpo.

Amarildo da Costa Oliveira, o “Pelado”, está detido desde 7 de junho. Segundo a polícia, ele foi visto por ribeirinhos, no dia do desaparecimento, em uma lancha logo atrás da embarcação de Pereira e Phillips. Os agentes encontraram vestígios de sangue no barco do suspeito, que vinha negando ter qualquer relação com o caso. Já Oseney, o “Dos Santos”, foi preso temporariamente na terça-feira (14).

Na quarta-feira (15), além de confessar participação nos crimes, Amarildo também indicou onde afundou a embarcação que era usada por Bruno e Dom. O restos mortais foram achados a cerca de 3,1 km de distância de onde itens pessoais do indigenista e do jornalista, como cartão de saúde e notebook, haviam sido encontrados dias atrás.

corpo‘Remanescentes humanos’ encontrados durante buscas devem passar por perícia. — Foto: Edmar Barros/AP

Veja a nota na íntegra do boletim da PF:

“O Comitê de Crise coordenado pela Polícia Federal/AM, informa a existência de mandado de prisão expedido pela Justiça Estadual de Atalaia do Norte em desfavor de Jeferson da Silva Lima, vulgo “Pelado da Dinha”, não localizado até o momento.

A PF e a PC continuam envidando esforços na localização e prisão do elemento foragido.Solicita, ainda, àquele que tiver alguma informação que venha contribuir com as buscas, que comuniquem as autoridades imediatamente.”

Jornal Folha do Progresso em 18/06/2022

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Suspeitos confessam assassinato de Bruno Pereira e Dom Phillips na Amazônia

Suspeito afirmou que Bruno e Phillips foram assassinados no dia 5 de junho (Foto: reprodução / via Brasil de Fato)

Os corpos teriam sido decepados e queimados na terra indígena do Vale do Javari

Os dois irmãos presos por suspeita de envolvimento no desaparecimento Dom Phillips e Bruno Pereira, confessaram que mataram o indigenista brasileiro e o jornalista inglês, nesta quarta-feira (15). Os corpos teriam sido decepados e queimados na terra indígena do Vale do Javari, na Amazônia. (As informações foram divulgadas pelo portal da Band).

Osoney da Costa Oliveira e Amarildo da Costa Oliveira foram presos no decorrer das investigações sobre o desaparecimento. De acordo com a reportagem, que cita informações do jornalista Valteno de Oliveira, Oseney afirmou que ele e Amarildo mataram Philips e Bruno após serem flagrados pescando ilegalmente. O assassinato teria ocorrido no dia 5 de junho, último dia que os dois foram vistos.

A Polícia Federal deve dar uma coletiva ainda nesta tarde para dar encerramento ao caso. (As informações são do

Jornal Folha do Progresso em 15/06/2022/

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Indigenista Bruno tinha licença de entrada em terra indígena

Indigenista e jornalista estão desaparecidos desde 5 de junho | Foto:Reprodução

Confirmação foi dada pela União dos Povos Indígenas do Vale do Javari, rebatendo comentários da Fundação Nacional do Índio (Funai)

Ainda não existe, segundo a Polícia Federal, qualquer confirmação oficial de que foram encontrados os corpos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Philips. As buscas têm sido exaustivas para dar uma resposta aos familiares dos profissionais, que estão desaparecidos desde 5 de junho.

Nesta segunda-feira (13), rebatendo a fala da Fundação Nacional do Índio (Funai), a União dos Povos Indígenas do Vale do Javari afirmou que Bruno tinha, sim, uma licença para entrar em território indígena antes de ter desaparecido com Dom.

A entidade disse ainda que Bruno saiu da terra indígena para se encontrar com Dom antes do fim do prazo, que expirou em 30 de maio. Na última sexta (10), a Funai disse que acionaria o Ministério Público Federal (MPF) para apurar “possível aproximação” com povos indígenas sem a autorização prévia do órgão.

Procurada hoje pelo UOL a Funai não se manifestou.

Cabe ressaltar que os supostos dois corpos encontrados no Vale do Javari e que seriam de Bruno e Dom não foram confirmados pela PF, como mencionado anteriormente. A família do jornalista britânico foi quem informou que os corpos seriam da referida dupla. As buscas pelos profissionais continuam na região.

Jornal Folha do Progresso em 14/06/2022/

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