Corrupção na Câmara de Vereadores aponta desvio de R$ 1 milhão em Abaetetuba-Pará

(Foto: Divulgação/ PCPA)- A cidade de Abaetetuba, localizada na região nordeste do Pará, foi palco de mais um escândalo envolvendo corrupção política. Nesta terça-feira (23), a Polícia Civil realizou uma operação de busca e apreensão na Câmara de Vereadores e em diversas propriedades, cumprindo 10 mandados no total.

A ação, denominada Operação Miriti, tem como alvo o vereador Regi Mota, do partido Republicano, e seus assessores. Eles são investigados por um esquema de corrupção que teria desviado mais de 1 milhão de reais em licitações irregulares ocorridas em 2019.

Os policiais prenderam um dos suspeitos e apreenderam uma série de documentos e equipamentos eletrônicos durante a operação. A investigação teve início após relatórios do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) apontarem diversas irregularidades nas licitações realizadas pela câmara municipal.

A corrupção, infelizmente, é um crime que afeta diretamente a maioria da população, pois significa dinheiro público desviado de áreas essenciais como saúde e educação. O desvio de recursos que poderiam ser investidos em serviços básicos prejudica toda a comunidade, principalmente os mais vulneráveis.

A defesa do vereador Regi Mota afirmou que todos os processos licitatórios citados nos relatórios foram protocolados corretamente neste ano, pelo contador da câmara, e que não houve irregularidades. No entanto, a operação da Polícia Civil busca esclarecer as suspeitas levantadas e responsabilizar os envolvidos, garantindo a transparência e a lisura na gestão dos recursos públicos.

Este caso em Abaetetuba é mais um exemplo alarmante da persistência da corrupção em nosso país e ressalta a necessidade de uma atuação eficaz das autoridades para combater esse crime e proteger os interesses da população.

Fonte: ver-o-fato  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 24/04/2024/09:46:10

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Juiz federal do Pará é aposentado compulsoriamente após investigação apontar prática de corrupção

Juiz federal Antonio Carlos Almeida Campelo — Foto: Reprodução / TRF1

Decisão do CNJ ocorre após processo administrativo apurar série de desvios por parte do juiz, como revogação de prisões, liberação de bens apreendidos e absolvições sumárias, além de relação estreita com advogados e recebimento de dinheiro sem comprovação.

O Plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aposentou compulsoriamente, por unanimidade, o juiz federal Antônio Carlos Campelo, da Seção Judiciária do Pará (4ª Vara da Justiça Federal) do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, por condutas incompatíveis com a dignidade, a honra e o decoro das funções, em clara afronta ao Código de Ética da Magistratura Nacional.

A decisão foi tomada durante o julgamento de Processo Administrativo Disciplinar (PAD) na 10ª Sessão Ordinária de 2023, nesta terça-feira (20), que apurou 12 imputações contra o magistrado, relacionadas à atividade jurisdicional, como indevida liberação de bens apreendidos, revogação de prisões sem fatos novos, absolvições sumárias fora das hipóteses legais, entre outros, circundadas por relações indevidas com advogados das causas e prejuízos concretos para investigações criminais.

Relatora do PAD, a conselheira Salise Monteiro Sanchotene citou ainda, que os documentos recebidos a título de prova emprestada revelaram contatos telefônicos constantes com advogados, transações bancárias suspeitas, depósitos de quantia sem comprovação da origem, e aquisição de bens com pagamentos à vista e em espécie, sem constarem da declaração de Imposto de Renda.

Entre as decisões “incomuns” que apontavam para indícios de infração disciplinar esteve uma que liberou expressiva carga de madeira apreendida pela Polícia Federal na Operação Handroanthus, iniciada em 2020. “O contexto de todas essas decisões prolatadas com a comprovação dos contatos indevidos com advogados descortinaram a quebra do decoro dos deveres inerentes ao cargo num grau de elevada reprovabilidade, dada a motivação ilícita para a prolação das decisões que eu analisei. Entendo que elas representam risco para a credibilidade do Poder Judiciário (…) Por ter violado os artigos da Lei Orgânica da Magistratura Nacional (LOMAN) e do Código de Ética, o magistrado deve receber pena máxima”, defendeu a relatora.

“O magistrado federal em questão possui um modus operandi que afronta e infringe os deveres de cumprir e fazer cumprir com independência, celeridade, e exatidão as disposições legais e de manter conduta irrepreensível na vida pública e particular, além dos princípios de decoro essenciais ao exercício da magistratura”, afirmou o representante do Ministério Público Federal (MPF), subprocurador-geral da República Alcides Martins.

A aposentadoria compulsória com vencimentos proporcionais ao tempo de contribuição é a pena mais grave em termos administrativos contra os juízes. A penalidade prevista na LOMAN consiste no afastamento do juiz de seu cargo, com provento ajustado por tempo de serviço.

 

Fonte:  g1 Pará — Belém e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 21/06/2023/07:47:42

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STF decide se Arthur Lira é réu por corrupção nesta terça-feira (6)

O presidente da Câmara é suspeito de receber propinas pagas pelo então presidente da CBTU em troca de conseguir apoio para continuar no cargo.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), deve enfrentar um julgamento, nesta terça-feira (6), na 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) que poderá mantê-lo como réu por corrupção passiva. Ele é suspeito de receber R$ 106,4 mil em propinas pagas pelo então presidente da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), Francisco Colombo, em troca de conseguir apoio para continuar no cargo.

De acordo com a investigação, o valor teria sido repassado por meio de um assessor parlamentar de Lira, que foi pego com a quantia em dinheiro ao tentar embarcar da capital paulistana para Brasília.

A denúncia à 1º Turma do STF por corrupção passiva veio ainda em 2019, mas eles rejeitaram. Na época, Lira negou e recorreu. Um ano depois, a 1ª Turma tinha três votos para rejeitar o pedido do deputado, mas o ministro Dias Toffoli pediu vista, ganhando mais tempo para analisar antes de votar.

Dias Toffoli só devolveu o processo para julgamento na última semana, quando Lira passou a enfrentar momentos conflituosos com o Planalto para a aprovação da MP que reestruturou a Esplanada.

Um dos temas que serão debatidos no julgamento, que deve ocorrer ainda nesta terça-feira (6), é o fato da Procuradoria-Geral da República (PGR)  ter sido a favor da denúncia, mas no mês de abril ter defendido o arquivamento.

O que diz Lira?

O presidente da Câmara afirmou que há muito tempo a sua defesa vinha alegando “falta de justa causa” das denúncias. “Nós esperamos que o mais rápido seja pautado e votado. Não tenho dúvida que seja feita justiça nesta matéria”, complementou.

Fonte: O Liberal e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 06/06/2023/09:11:08

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STF condena ex-presidente e ex-senador Fernando Collor de Mello por corrupção e lavagem de dinheiro

O ex-presidente e ex-senador Fernando Collor de Mello foi condenado nesta quinta-feira (25), pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. (Foto:Reprodução).

O ex-presidente e ex-senador Fernando Collor de Mello foi condenado nesta quinta-feira (25), pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Na sessão desta quinta, a presidente Rosa Weber apresentou seu voto. Os outros ministros já haviam votado.

Relator do caso, o ministro Edson Fachin sugeriu mais de 33 anos de prisão, além da aplicação de multa, pagamento de indenização por danos, perda de bens relacionados ao crime e proibição do exercício de função pública.

Para que a pena seja definida, o plenário vai ter que analisar se Collor será enquadrado em um terceiro crime, de associação criminosa, conforme proposta do ministro André Mendonça.

Quatro ministros se alinham ao posicionamento do relator sobre organização criminosa: Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia, Luiz Fux. Nesse ponto, os ministros Dias Toffoli e Rosa Weber votaram com Mendonça.

Se a punição for superior a 8 anos, Collor deverá iniciar o cumprimento da condenação em regime fechado.

Fonte:O Liberal e Publicado Por:Jornal Folha do Progresso em 25/05/2023/16:35:30

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Pena de Sérgio Cabral ultrapassou 390 anos, mas agora ele será solto; entenda

Supremo Tribunal Federal decidiu pela revogação da prisão preventiva do ex-governador do Rio de Janeiro (Foto:Reprodução)

O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral foi condenado a mais de 390 anos de prisão no âmbito da Operação Lava Jato. Ele estava preso preventivamente desde 2016.

Porém, a Segunda Turma do Superior Tribunal Federal (STF) decidiu nesta sexta-feira (16) conceder liberdade para o político. Na semana passada, a Corte reconheceu, também, a competência da Justiça de Curitiba para julgar Cabral.

Entenda abaixo a revogação da prisão de Sérgio Cabral.

Leia Mais:

Acusado de propina e corrupção

O ex-governador do Rio de Janeiro foi preso preventivamente em 2016, acusado de receber propina para beneficiar empresários em obras como a reforma do Maracanã e o PAC das favelas. Ele responde a mais de 20 processos, tendo sido condenado a quase 400 anos de prisão.

Em novembro deste ano, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro revogou dois mandados de prisão preventiva contra Sérgio Cabral em ações sobre um suposto pagamento de propina.

Porém, havia ainda um mandado de prisão em aberto, da 13ª Vara Federal de Curitiba, assinado pelo ex-juiz Sergio Moro, em uma denúncia de corrupção no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).

Prisão preventiva

Em participação durante o Arena CNN de 9 de dezembro, a advogada Gisele Soares explicou a questão da prisão preventiva.

“A prisão preventiva serve para que aquela pessoa suspeita de ter cometido crimes não atrapalhe o desenvolvimento do processo. Ela poderá coagir testemunhas, destruir documentos, ou provas”, disse.

“Para isso, ela precisa ficar recolhida no sistema prisional para que, então, o processo se desenvolva da forma como que é necessário. Nesse caso, a prisão preventiva é que está sendo discutida. Então o recurso é o habeas corpus”, complementou.

Este era um dos pontos que a defesa de Cabral questionava, alegando que o político não possui mais influência no governo do Rio de Janeiro, e que a liberdade não seria um risco para a sociedade, já que seu patrimônio está bloqueado.

Para que a prisão fosse definitiva, era necessário que o caso estive com “trânsito em julgado”, ou seja, finalizado.

“Aquelas decisões de mérito que avaliaram os fatos e as provas das acusações de corrupção ainda não transitou em julgado. Esse processou não finalizou. Ele só pode ser recolhido à prisão definitivamente depois que essa decisão de mérito for a decisão final”, conclui Soares.
Decisão do Supremo Tribunal Federal

Nesta sexta-feira (16), a Segunda Turma do STF decidiu conceder liberdade ao ex-governador. No voto decisivo, o ministro Gilmar Mendes observou que não estava julgando o mérito dos crimes cometidos por Cabral, mas a duração da prisão preventiva.

“Se trata apenas de afirmar que, em um Estado Democrático de Direito, nenhum cidadão brasileiro, por mais graves que sejam as acusações que pesam em seu desfavor, pode permanecer indefinidamente submetido a medidas processuais penais extremas, como a prisão cautelar”, escreveu o ministro.

O magistrado ressaltou que seu entendimento não era de “absolvição” nem de negar que os fatos acusados são graves.

Nesta semana, a Segunda Turma formou maioria para reconhecer a competência da Justiça Federal do Paraná para a investigação do ex-governador.
Quando o ex-governador será solto

A defesa do ex-governador pontuou, em nota, que “o Supremo Tribunal Federal reconheceu a ilegalidade de se manter preso o ex-governador Sérgio Cabral”.

Os representantes esclareceram ainda que ele “permanecerá em prisão domiciliar aguardando a conclusão das demais ações penais e confia em uma solução justa, voltada ao reconhecimento de sua inocência e de uma série de nulidades existentes nos demais processos a que responde”.

A prisão domiciliar se deve a uma decisão do Tribunal Regional Federal da Segunda 2ª Região (TRF2), de dezembro de 2021, no âmbito da Operação Eficiência, um dos desdobramentos da Lava Jato.

Ainda de acordo com a defesa de Cabral, ele deve ser solto nesta segunda-feira (19). Isso acontece porque, conforme explica um dos advogados, há um trâmite burocrático até a concretização da soltura, que inclui a comunicação do STF para a Justiça Federal de Curitiba, que conduz a investigação do caso, sobre a decisão.

“A Justiça Federal tem que determinar a expedição do alvará de soltura, e este alvará será remetido para que o Rio de Janeiro dê cumprimento”, explica.

O representante ressalta que entrará com um pedido no plantão judiciário neste sábado (17) para que a liberação ocorra o quanto antes, mas que isso deve acontecer, efetivamente, apenas na segunda-feira.
Mandatos

Sérgio Cabral foi governador do Rio de Janeiro por dois mandatos, entre janeiro de 2007 e março de 2014. Antes, ele ocupou cargos de senador e deputado estadual.

Em novembro deste ano, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro revogou dois mandados de prisão preventiva contra Sérgio Cabral em ações sobre um suposto pagamento de propina.

À época, a defesa do ex-governador declarou que a decisão unânime mostrava “o compromisso do colegiado com a Constituição e o devido processo legal, além de ser eloquente em demonstrar a absoluta ausência de contemporaneidade e motivos para manter preso o ex-governador.”

*com informações de Pauline Almeida, Gabriela Coelho, Rodrigo Vasconcelos e Caio Junqueira, da CNN

Fonte:Douglas PortoTiago Tortellada CNN

Por:Jornal Folha do Progresso em 17/12/2022/07:05:53

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Brasil tem terceira piora seguida em indicador de combate à corrupção

(Foto:Reprodução) O Brasil protagoniza uma forte e consistente piora em um índice de capacidade de combate à corrupção que acompanha o compromisso de 15 países da América Latina com mecanismos que protegem o patrimônio público de crimes.

Em 2020, quando o levantamento começou a ser divulgado, o Brasil ficou em quarto lugar. No ano passado, caiu para sexto. Em 2022, caiu mais ainda e está em décimo, atrás de vizinhos como Uruguai, Chile, Peru e Argentina, e na frente apenas de Paraguai, México, Guatemala, Bolívia e Venezuela.

A pesquisa leva em conta fatores independência dos órgãos de investigação e a qualidade da relação entre os Poderes em cada país pesquisado, e mede a capacidade de detectar, punir e prevenir a corrupção.

O Índice de Capacidade de Combate à Corrupção (CCC) é produzido pelas entidades Americas Society/Council of the Americas, um fórum norte-americano de debate sobre questões políticas, sociais e econômicas na América Latina, no Caribe e no Canadá, e Control Risks, uma consultoria global especializada em gestão de riscos, e está sendo divulgado nesta quarta-feira (22/6).(As informações são do Metrópoles)

No ranking detalhado, o Brasil aparece acima da média em “acesso à informação pública e transparência geral do governo” e na “independência e recursos para o Ministério Público e investigadores”; mas abaixo em itens como “qualidade e cumprimento da legislação de financiamento de campanha” e “processos legislativos e normativos”.

A piora nos processos legislativos se deve, de acordo com a pesquisa, à distribuição de verbas do Orçamento da União a parlamentares aliados do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) “de forma não totalmente transparente”. Ou seja, o orçamento secreto, que distribuiu R$ 16 bilhões só em 2021 e financiou repasses para a compra de tratores e caminhões de lixo superfaturados por prefeituras Brasil afora, por exemplo.

A variável na qual o Brasil mais piorou, porém, foi a que avalia a independência e a eficiência das agências anticorrupção, que caiu quase 19%, “já que Bolsonaro procurou consolidar o controle sobre os órgãos que investigam supostos casos de corrupção envolvendo seus aliados”, registra o texto.

“Autoridades de dentro da Polícia Federal transferiram funcionários que estavam conduzindo estas investigações, e Bolsonaro nomeou seus aliados do Ministério Público Federal e outros órgãos para substituí-los. Agências anticorrupção independentes, como o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), sofreram cortes orçamentários, limitando sua capacidade de investigação e supervisão”, exemplifica o relatório.

Em entrevista ao Metrópoles, Mario Braga, analista sênior da Control Risks para o Brasil, afirmou que “a deterioração da capacidade do Brasil de combater a corrupção se traduz em riscos maiores que esquemas de desvio de recursos públicos sejam adotados e/ou se perpetuam em diferentes níveis de governo” – local, estadual e federal. “A consequência prática deste cenário é que parte dos recursos já escassos dos orçamentos públicos não sejam direcionados para investimentos em educação, saúde ou saneamento, por exemplo.”
O ranking

O Uruguai é o país com a pontuação mais alta do Índice CCC 2022 (7,42/10), ou seja a maior capacidade de detectar, punir e prevenir a corrupção. O nosso vizinho ao sul foi seguido por Costa Rica (7,11), Chile (6,88), Peru (5,66), República Dominicana (5,19), Argentina (5,04), Panamá (4,96), Colômbia (4,87), Equador (4,82), Brasil (4,76), Paraguai (4,45), México (4,05), Guatemala (3,38), Bolívia (2,57) e Venezuela (1,63).

Os autores notaram que alguns países demonstraram melhoras, enquanto outros, incluindo os dois maiores países da região, México e Brasil, viram novos retrocessos nas principais instituições e no ambiente anticorrupção em geral. No continente, na média, houve relativa estabilidade nos esforços anticorrupção após anos de retrocessos mais generalizados.

Veja o ranking:

MAPAÍndice de Capacidade de Combate à Corrupção (CCC) produzido pelas entidades Americas Society/Council of the Americas, um fórum de debate sobre questões políticas, sociais e econômicas na América Latina, no Caribe e no Canadá, e Control Risks

Os analistas registram que o fato de Brasil e México serem destaques negativos demonstram que retrocessos no combate à corrupção não têm ligação direta com ideologia política, já que o presidente brasileiro se identifica como conservador de direita e o chefe do Executivo mexicano, Manuel López Obrador, é de esquerda.

“Entre os fatores que nos permitem medir a capacidade de um país de combater a corrupção estão a independência do Judiciário, da mídia e de agências de fiscalização e controle, a transparência em atos do governo e a natureza da sua relação com o legislativo, cooperação internacional em esforços anti-corrupção e a mobilização da sociedade civil, por exemplo. São fatores estruturais e sociais que não tem ligação direta com governos específicos – ou com a ideologia deles”, analisa Mario Braga.
Eleição definirá futuro do combate à corrupção

Para os autores da pesquisa, é pouco provável que reformas anticorrupção ocorram no Brasil antes das eleições de outubro.

“Os eleitores estão mais focados na inflação, no desemprego e na queda nos padrões de vida do que em ações de combate à corrupção”, diz o relatório. “Os candidatos farão uso da retórica anticorrupção para criticar seus adversários, mas essa mensagem pode não ter o mesmo peso entre o eleitorado que o visto em 2018”, completa o texto, que prevê ainda que “o resultado das eleições terá um impacto decisivo na capacidade do Brasil de combater a corrupção nos próximos anos”.

Na conversa com o Metrópoles, o analista Mario Braga afirmou que a capacidade do Brasil de combater a corrupção “vem caindo nos últimos quatro anos em meio à forma como o atual governo lida com temas como a influência do Executivo sobre agências de investigação e controle e nas relações com o Congresso para formação de uma coalizão de apoio, por exemplo”.

Para o analista, “em um eventual segundo mandato, avaliamos ser provável que tais práticas continuem a ser adotadas, o que implicaria em uma continuidade no processo de declínio da capacidade do país de combater a corrupção.”

Caso Bolsonaro perca a eleição para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), porém, o analista vê uma possibilidade, “mas não uma garantia”, de que a interferência seja “substituída por decisões que garantam mais independência a órgãos como a Procuradoria-Geral da República e a Polícia Federal ou por relações mais transparentes entre o Executivo e o Legislativo, por exemplo”.

“No entanto, é importante destacar que fatores estruturais permanecerão como limitantes para a capacidade do país de combater a corrupção independentemente de quem seja eleito presidente em outubro”, diz o analista da Control Risk. “Entre estes pontos estão a falta de uma regulação adequada para a prática de lobby e financiamento de campanhas, a fragmentação do sistema partidário, a falta de coerência ideológica entre as siglas e mecanismos que acabam por alimentar a impunidade, como ampla imunidade parlamentar”, completa ele.

“Portanto, mais do que uma mudança de governo, o Brasil precisaria de mudanças no sistema político e na relação entre diferentes atores do setor público e destes como o setor privado para aumentar sua capacidade de combater a corrupção”, conclui o analista.

Jornal Folha do Progresso em 22/06/2022

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MP pede prisão preventiva de chefe da Casa Militar do PA, investigado por corrupção e lavagem de dinheiro

Osmar Vieira, chefe da Casa Militar do Pará. — Foto: Reprodução / Agência Pará

Coronel Osmar Vieira teria tentado intimidar procurar que apura o caso que envolve a compra de garrafas pet, segundo o MPPA.

O Ministério Público do Pará (MPPA) pediu, nesta quarta-feira (7), a prisão preventiva do chefe da Casa Militar do Estado, o coronel Osmar Vieira da Costa Júnior.

De acordo com o MPPA, a prisão foi solicitada com a justificativa que o coronel teria usado do cargo para tentar intimidar o procurador geral de Justiça, Gilberto Valente.

A procuradoria apura a participação de Osmar em uma suposta organização criminosa investigada por corrupção, fraude em licitação e lavagem de dinheiro. De acordo com a denúncia, as garrafas foram compradas pelo governo do estado por um valor de R$1.700.000,00 sendo que cada unidade custou R$1,50.

Segundo as investigações, a fraude teria sido cometida durante o processo de aquisição de garrafas pet pelo Governo do Pará, para envasamento de álcool em gel durante a epidemia de Covid-19. O caso foi investigado pela Polícia Federal em junho de 2020.

Em março deste ano, o MPPA denunciou 12 pessoas, inclusive o coronel Osmar Vieira, por suposto envolvimento na compra irregular de garrafas para envasar álcool gel, na rede pública estadual.

O G1 Pará entrou em contato com o Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) para saber sobre o deferimento do pedido do MPPA, mas não obteve retorno até a última atualização desta matéria. A reportagem tentou contato com o coronel Osmar, mas não conseguiu falar com ele.

Em nota, o Governo do Pará disse que o procurador geral produziu um “factóide de fim de mandato, usando o Ministério Público para perseguir adversários de seu grupo político”. Segundo a nota, “o objetivo não é fazer Justiça ou zelar pelos recursos públicos, apenas criar e sustentar narrativas negativas contra a atual estão do governo do estado”.

Por G1 PA — Belém

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OCDE adota medida inédita contra o Brasil após sinais de retrocesso no combate à corrupção no país

Ernesto Araújo e Bolsonaro lado a lado em mesa de evento em ambiente interno  – (Foto:Crédito, Marcos Corrêa/Presidência da República)

O chanceler Ernesto Araújo e Jair Bolsonaro consideram a entrada do Brasil na OCDE como uma prioridade do governo

Diante do que tem sido visto como um recuo no combate à corrupção no Brasil, a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) tomou uma decisão inédita: criar um grupo permanente de monitoramento sobre o assunto no Brasil.

A entidade, na qual o Brasil pleiteia entrada, está preocupada com o fim “surpreendente da Lava Jato”, o uso da lei contra abuso de autoridade e as dificuldades no compartilhamento de informações de órgãos financeiros para investigações.

A medida, jamais adotada contra nenhum país antes, representa uma escalada — com tons de advertência — nas posições da OCDE, que desde 2019 tem divulgado alertas públicos ao governo e chegou a enviar ao país uma missão de alto nível para conversar com autoridades e tentar reverter ações de desmonte da capacidade investigativa contra práticas corruptas.

“A missão aconteceu em novembro de 2019 e saímos do país bastante satisfeitos, apenas para descobrir logo depois que os problemas – com raras exceções – ainda existiam e que novos problemas que ameaçavam a capacidade do Brasil de combater o suborno internacional continuam a surgir”, afirmou à BBC News Brasil Drago Kos, presidente do grupo de trabalho antissuborno da OCDE e membro do Conselho Consultivo Internacional Anticorrupção.

Em nota em resposta à reportagem da BBC News Brasil, o Itamaraty confirmou a criação do grupo de monitoramento anticorrupção da OCDE para o Brasil: “A iniciativa de criação do subgrupo para o atual monitoramento do País contou com a anuência da delegação brasileira, interessada em aprimorar o processo de apresentação dos elementos de interesse do Grupo (de Trabalho Antissuborno da OCDE)”, diz a nota do órgão.

Fonte:Da BBC News Brasil em Washington

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Justiça manda prender 20 dos 27 vereadores por suposto desvio de dinheiro público na Câmara

(Foto: pt.wikipédia.org) – Câmara de Uberlândia: Justiça manda prender 20 dos 27 vereadores
Operação deflagrada por força-tarefa comandada pelo Ministério Público ocorre nesta segunda-feira (16) para cumprir os mandados de prisões e de busca e apreensão

A Câmara Municipal de Uberlândia, no Triângulo mineiro, vive uma situação inusitada, a maioria de seus vereadores, 20 dos 27 parlamentares, estão presos ou com prisão decretada pela Justiça. Grande parte ( 17)  por meio de operação deflagrada nesta segunda-feira. Três já haviam sido detidos em outubro passado.

Leia Também:Vereador quer que vice-prefeito Gelson Dill esclareça viagens à Câmara

Os parlamentares eleitos em 2016 são alvo de operação do Ministério  Público de Minas Gerais  (MPE) que  investiga desvio de  dinheiro  público – por meio de  verba de gabinete, contratação irregular  de empresa de segurança, de limpeza e de uma gráfica.

O valor total do prejuízo aos cofres públicos ainda não foi divulgado. Só na gráfica, estima-se que o prejuízo gire em torno de R$ 4 milhões.

Bagunça e perplexidade

Na manhã desta  segunda-feira, a reportagem do Estado de Minas conversou  com dois  funcionários da Câmara de Uberlândia, que tem  cerca de 500 servidores, que resumiram como estava o ambiente  na Casa: ‘ bagunça’, disse um, e  ‘ de perplexidade’, completou o outro.

Um dos funcionários contou  que por volta das 6h desta segunda-feira um grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MPE, esteve no gabinete do presidente da Câmara MUnicipal, Hélio Ferraz (PSDB), conhecido como o Baiano, e  ”levou  tudo do gabinete”, se referindo a computadores, documentos e  outros objetos  apreendidos.

A sede do Legislativo municipal, segundo esse funcionário ouvido pela reportagem, não foi o único local alvo de busca e apreensão na manhã de hoje. Os demais mandados foram cumpridos nas casas dos vereadores, onde eles foram presos, e de outros envolvidos na suspeita de corrupção.

Ao todo foram expedidos pela Justiça 40 mandados de prisão – as identidades dos demais envolvidos, além dos vereadores, não foram divulgadas – e 42 mandados de busca e apreensão.

Segunda operação
A operação  do MPE nesta segunda-feira é o desdobramento de outra realizada em outubro deste ano, batizada de O Poderoso Chefão, que resultou na prisão dos vereadores Alexandre Nogueira (PSD), Juliano Modesto (suspenso do SD) e Wilson Pinheiro (PP), que permanecem afastados dos cargos. Suplentes assumiram as cadeiras desses três vereadores.

Segundo as primeiras informações do Ministério Público Estadual (MPE), Nogueira e Modesto são novamente alvos da operação de hoje. Nogueira estava em liberdade, sob uso de tornozeleira, desde a última sexta-feira (13), data em que a Câmara de Uberlândia entrou em recesso (férias). O Legislativo só voltará a funcionar em 2 de fevereiro do ano que vem.

Confira o nome dos  20 vereadores investigados nesta operação com prisão decretada e/ou presos

Alexandre Nogueira (PSD)
Ceará (PSC)
Doca Mastroiano (PL)
Dra. Flavia Carvalho (PDT)
Dra. Jussara (PSB)
Felipe Felps (PSB)
Hélio Ferraz, Baiano (PSDB) – Presidente da Câmara
Isac Cruz (Republicanos)
Juliano Modesto (SD)
Marcio Nobre (PSD)
Pâmela Volp (PP)
Paulo César PC (SD)
Ricardo Santos (PP)
Rodi (PL)
Roger Dantas (Patriota)
Ronaldo Alves (PSC)
Silésio Miranda (PT)
Vico (Sem Partido)
Vilmar Resende (PSB)
Wender Marques (PSB)

Por:Folha do Progresso Com Jornal Estado de Minas;

16.12.19 12h42
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Operação Timóteo -PF investiga esquema de corrupção envolvendo royalties da exploração mineral

Em 2015, o município Parauapebas (PA) teve a maior arrecadação de royalties por exploração mineral no país / Jeremy Bigwood/Agência Pública

Esquema de corrupção envolvendo royalties da exploração mineral é investigado pela PF
O filho do governador Simão Jatene (PSDB) do estado do Pará e o pastor evangélico Silas Malafaia, líder religioso da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, são um dos alvos de investigação na operação Timóteo, nome dado ao esquema de corrupção em cobranças judiciais de royalties da exploração mineral. A Polícia Federal (PF) realizou nesta sexta-feira, 16, ações de buscas e apreensões em 11 estados e no Distrito Federal.

Segundo a PF, uma organização criminosa fazia parte de um esquema que era realizado junto com as prefeituras para obter parte dos 65% da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), contribuição que em 2015 acumulou uma faixa de R$ 1,6 bilhão.

Segundo a assessoria de comunicação da PF ao todo há 52 mandados de buscas e apreensões em diferentes endereços que possuem alguma relação com o esquema. A PF cumpre, por determinação da Justiça Federal, 29 conduções coercitivas, 4 mandados de prisão preventiva, 12 mandados de prisão temporária, sequestro de 3 imóveis e bloqueio judicial de valores depositados que podem alcançar R$ 70 milhões.

Silas Malafaia teve mandado de condução coercitiva para prestar esclarecimentos sobre suspeita de lavagem de dinheiro e Alberto Jatene, filho do governador Jatene, teve mandado de prisão temporária e compareceu na sede da Superintendência Regional no Pará na tarde do dia 16.

Esquema

De acordo com as investigações da PF o diretor do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) fornecia informações privilegiadas sobre dívidas de royalties de exploração mineral a dois escritórios de advocacia e uma empresa de consultoria. Os suspeitos então entravam em contato com os municípios que tinham créditos do CFEM junto a empresas de exploração mineral para oferecer seus serviços.

A PF informa que até onde pode mapear, a organização se dividia em 4 grandes núcleos:  captador, operacional, político e colaborador.

–  Núcleo captador: era formado por um diretor do DNPM e pela mulher dele, na qual, conforme a PF, realizava a captação de prefeitos interessados em ingressar no esquema.

– Núcleo operacional, composto por escritórios de advocacia e uma empresa de consultoria registrada no nome da esposa do diretor do DNPM, que repassava valores indevidos a agentes públicos;

– Núcleo político, formado por agentes políticos e servidores públicos responsáveis pela contratação dos escritórios de advocacia integrantes do esquema;

– Núcleo colaborador, era responsável por auxiliar na ocultação e dissimulação do dinheiro. Entre uns dos investigados por este apoio na lavagem do dinheiro está uma liderança religiosa que recebeu valores do principal escritório de advocacia responsável pelo esquema. A PF investiga se o líder religioso cedeu contas bancárias da instituição religiosa da qual faz parte com a intenção de ocultar a origem ilícita do dinheiro.

A operação Timóteo iniciou ainda em 2015, quando a Controladoria-Geral da União enviou à PF assinalava incompatibilidade patrimonial de um dos diretores do DNPM, autarquia federal, ligada ao Ministério de Minas e Energia e responsável pela fiscalização da exploração mineral no país. Conforme ainda a PF somente este diretor pode ter recebido valores que ultrapassam os R$ 7 milhões.

As ações realizadas na operação ocorreram nos estados Goiás, Bahia, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins, além do Distrito Federal.

Pará

No Pará foram decretadas 21 buscas, 13 foram efetivadas; oito prisões temporária, até o momento um servidor Assembleia Legislativa (Alepa) do estado foi preso; e 11 conduções coercitivas, sendo efetivadas oito até o a fechamento desta matéria.

As prefeituras de Oriximiná, Canãa dos Carajás e Parauapebas tiveram mandado de busca e apreensão. A PF informou que o prefeito de Parauapebas se encontra foragido.  Em 2015 o município que mais teve arrecadação de royalties por exploração mineral no país, segundo informações do próprio DNPM, foi Parauapebas.

De acordo com o economista e professor da Universidade Federal do Pará, Raimundo Trindade, os municípios ficam com a maior parte dos royalties da exploração mineral, para a união é repassado 12% e os estados 23%. O CEFEM deveria ser destinado para possibilitar a implementação de uma política de transição de uma economia de exploração mineral para uma nova forma de desenvolvimento econômico para o município.

DNPM

Em nota publicada no site do DNPM informou que o órgão prestou assistência o Departamento de Polícia Federal para que fosse cumprido o mandado de busca e apreensão expedido pelo Juízo da 14ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal.

Ainda segundo a nota o mandado se restringiu ao âmbito da Diretoria de Procedimentos Arrecadatórios – DIPAR/DNPM, nas instalações da sede do DNPM em Brasília e que ainda está tomando conhecimento sobre as investigações para, se necessário, tomar as providências administrativas.

Por brasildefato.com.br /Lilian Campelo Pará
Edição: Juliana Gonçalves
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