Operação FlyGOLD- PF desarticula esquema criminoso de transporte ilegal de ouro em Santarém

A investigação revelou que os criminosos utilizavam artifícios para o transporte ilegal de ouro, como despachar bagagens com excesso de peso, ocultando barras de ouro dentro de garrafas térmicas de alumínio amarradas à estrutura das malas.

A Polícia Federal deflagrou no último sábado a Operação FlyGOLD para desarticular um esquema criminoso de transporte ilegal de ouro cometido por uma associação criminosa majoritariamente composta por cidadãos venezuelanos.

Suspeita-se que a associação criminosa tenha transportado mais de 400 kg de ouro somente durante o último mês de outubro

A Justiça Federal expediu seis mandados de prisão preventiva e cinco mandados de busca e apreensão para serem cumpridos na região metropolitana de Santarém/PA.

A investigação revelou que os criminosos utilizavam artifícios para o transporte ilegal de ouro, como despachar bagagens com excesso de peso, ocultando barras de ouro dentro de garrafas térmicas de alumínio amarradas à estrutura das malas.

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Suspeita-se que a associação criminosa tenha transportado mais de 400 kg de ouro somente durante o último mês de outubro, por meio de voos comerciais de grandes companhias aéreas.

As investigações tiveram início após a apreensão de 21 kg de ouro transportados ilegalmente por um venezuelano em 28 de outubro deste ano.

A operação FlyGOLD recebe esse nome em alusão ao modal aéreo utilizado pela associação criminosa para a prática dos crimes de transporte ilegal de ouro.

O garimpo ilegal foi apontado, em laudo da Polícia Federal finalizado neste ano, como a principal causa da poluição do rio Tapajós, que teve suas águas cristalinas invadidas por grande quantidade de lama. Em janeiro de 2022 a mudança da cor da água ocorreu até em Alter do Chão, localidade conhecida como Caribe Amazônico.

Com a deflagração desta operação, a Polícia Federal reforça o compromisso de combater incansavelmente os crimes ambientais e preservar a Amazônia Legal.

Ouro apreendido em Santarém vai passar por perícia — Foto: Polícia Federal / Divulgação
Ouro apreendido em Santarém vai passar por perícia — Foto: Polícia Federal / Divulgação

PF combate tráfico de drogas e lavagem de dinheiro

A Polícia Federal, em conjunto com o Gaeco (MPMT) e com a Agência Nacional de Petróleo (ANP), deflagrou nesta segunda-feira mais uma fase da Operação Jumbo, que tem como objetivo combater o tráfico de drogas e a lavagem de dinheiro.

Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão em Cuiabá/MT e Mirassol d`Oeste/MT, bem como foram encerradas as atividades empresariais de três postos de combustíveis e duas transportadoras.
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A operação foi autorizada pela 7ª Vara Criminal de Cuiabá/MT, e trata-se da terceira fase da Operação Jumbo, que desarticulou organização criminosa sediada na capital mato-grossense.

As investigações e investidas contra o tráfico de drogas continuam, com especial atenção à prisão das lideranças e descapitalização das organizações criminosas.




Justiça bloqueia quase R$ 32 milhões em bens de grupo de empresários envolvidos com esquema de madeira ilegal em MT

Madeira ilegal apreendida pela polícia na operação — Foto: Divulgação/ Rede Sociais

A denúncia é só uma parte do inquérito. O valor do dano ambiental causado pela organização criminosa passa de R$ 2.3 bilhões.

A Justiça determinou o sequestro de bens e valores de quase R$ 32 milhões de 10 suspeitos por integrarem uma organização criminosa. O grupo vendia madeira ilegal, de acordo com as investigações.

Os alvos da operação policial seriam empresários e laranjas que atuam no ramo madeireiro e de transporte de cargas de madeira no estado.

A defesa dos empresários informou que não teve acesso ao teor da denúncia e que somente irá se manifestar depois disso ou apenas nos autos do processo. O g1 tentou contato com a defesa dos supostos laranjas envolvidos, mas, até a última atualização desta reportagem, não obteve retorno.

Segundo a delegada Alessandra Saturino, essa denúncia é só uma parte do inquérito. O valor do dano ambiental causado pela organização criminosa passa de R$ 2.3 bilhões.

As medidas foram pedidas pela força-tarefa ambiental do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), que investigou a organização criminosa alvo de uma operação da Polícia Federal e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) de 2017.

O grupo criminoso teria movimentado quase R$ 32 milhões entre 2017 e 2018, usando créditos criados de forma online para beneficiar empresas do ramo madeireiro e terceiros inserindo dados falsos nos sistemas de gestão do órgão ambiental.

Os investigados agora passam para a condição de denunciados e vão responder processo por crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.

Fonte:Ianara Garcia, TV Centro América e  Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 26/09/2023/17:41:18

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Operação Timóteo -PF investiga esquema de corrupção envolvendo royalties da exploração mineral

Em 2015, o município Parauapebas (PA) teve a maior arrecadação de royalties por exploração mineral no país / Jeremy Bigwood/Agência Pública

Esquema de corrupção envolvendo royalties da exploração mineral é investigado pela PF
O filho do governador Simão Jatene (PSDB) do estado do Pará e o pastor evangélico Silas Malafaia, líder religioso da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, são um dos alvos de investigação na operação Timóteo, nome dado ao esquema de corrupção em cobranças judiciais de royalties da exploração mineral. A Polícia Federal (PF) realizou nesta sexta-feira, 16, ações de buscas e apreensões em 11 estados e no Distrito Federal.

Segundo a PF, uma organização criminosa fazia parte de um esquema que era realizado junto com as prefeituras para obter parte dos 65% da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), contribuição que em 2015 acumulou uma faixa de R$ 1,6 bilhão.

Segundo a assessoria de comunicação da PF ao todo há 52 mandados de buscas e apreensões em diferentes endereços que possuem alguma relação com o esquema. A PF cumpre, por determinação da Justiça Federal, 29 conduções coercitivas, 4 mandados de prisão preventiva, 12 mandados de prisão temporária, sequestro de 3 imóveis e bloqueio judicial de valores depositados que podem alcançar R$ 70 milhões.

Silas Malafaia teve mandado de condução coercitiva para prestar esclarecimentos sobre suspeita de lavagem de dinheiro e Alberto Jatene, filho do governador Jatene, teve mandado de prisão temporária e compareceu na sede da Superintendência Regional no Pará na tarde do dia 16.

Esquema

De acordo com as investigações da PF o diretor do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) fornecia informações privilegiadas sobre dívidas de royalties de exploração mineral a dois escritórios de advocacia e uma empresa de consultoria. Os suspeitos então entravam em contato com os municípios que tinham créditos do CFEM junto a empresas de exploração mineral para oferecer seus serviços.

A PF informa que até onde pode mapear, a organização se dividia em 4 grandes núcleos:  captador, operacional, político e colaborador.

–  Núcleo captador: era formado por um diretor do DNPM e pela mulher dele, na qual, conforme a PF, realizava a captação de prefeitos interessados em ingressar no esquema.

– Núcleo operacional, composto por escritórios de advocacia e uma empresa de consultoria registrada no nome da esposa do diretor do DNPM, que repassava valores indevidos a agentes públicos;

– Núcleo político, formado por agentes políticos e servidores públicos responsáveis pela contratação dos escritórios de advocacia integrantes do esquema;

– Núcleo colaborador, era responsável por auxiliar na ocultação e dissimulação do dinheiro. Entre uns dos investigados por este apoio na lavagem do dinheiro está uma liderança religiosa que recebeu valores do principal escritório de advocacia responsável pelo esquema. A PF investiga se o líder religioso cedeu contas bancárias da instituição religiosa da qual faz parte com a intenção de ocultar a origem ilícita do dinheiro.

A operação Timóteo iniciou ainda em 2015, quando a Controladoria-Geral da União enviou à PF assinalava incompatibilidade patrimonial de um dos diretores do DNPM, autarquia federal, ligada ao Ministério de Minas e Energia e responsável pela fiscalização da exploração mineral no país. Conforme ainda a PF somente este diretor pode ter recebido valores que ultrapassam os R$ 7 milhões.

As ações realizadas na operação ocorreram nos estados Goiás, Bahia, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins, além do Distrito Federal.

Pará

No Pará foram decretadas 21 buscas, 13 foram efetivadas; oito prisões temporária, até o momento um servidor Assembleia Legislativa (Alepa) do estado foi preso; e 11 conduções coercitivas, sendo efetivadas oito até o a fechamento desta matéria.

As prefeituras de Oriximiná, Canãa dos Carajás e Parauapebas tiveram mandado de busca e apreensão. A PF informou que o prefeito de Parauapebas se encontra foragido.  Em 2015 o município que mais teve arrecadação de royalties por exploração mineral no país, segundo informações do próprio DNPM, foi Parauapebas.

De acordo com o economista e professor da Universidade Federal do Pará, Raimundo Trindade, os municípios ficam com a maior parte dos royalties da exploração mineral, para a união é repassado 12% e os estados 23%. O CEFEM deveria ser destinado para possibilitar a implementação de uma política de transição de uma economia de exploração mineral para uma nova forma de desenvolvimento econômico para o município.

DNPM

Em nota publicada no site do DNPM informou que o órgão prestou assistência o Departamento de Polícia Federal para que fosse cumprido o mandado de busca e apreensão expedido pelo Juízo da 14ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal.

Ainda segundo a nota o mandado se restringiu ao âmbito da Diretoria de Procedimentos Arrecadatórios – DIPAR/DNPM, nas instalações da sede do DNPM em Brasília e que ainda está tomando conhecimento sobre as investigações para, se necessário, tomar as providências administrativas.

Por brasildefato.com.br /Lilian Campelo Pará
Edição: Juliana Gonçalves
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