Proibição da pesca do pintado no Brasil é adiada;

Ministério do Meio Ambiente publica portaria que adia a proibição da pesca do pintado no Brasil. — Foto: Terra da Gente

Ministério do Meio Ambiente publicou a decisão na segunda-feira (5).

O Ministério do Meio Ambiente publicou, nessa segunda-feira (6), a portaria 229, que adia a proibição da pesca de pintado no Brasil.
Conforme a nova portaria, a pesca passa a ser proibida a partir de 5 de dezembro deste ano. Porém, a captura do peixe já estará proibida desde 1º de novembro, quando inicia a piracema.

Determinação

A decisão de listar o pintado como peixe ameaçado de exintção é resultado de uma extensa análise técnica do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que aplica os critérios de risco de extinção do método da IUCN (União Internacional de Conservação da Natureza), aceitos internacionalmente e utilizados por mais de 100 países.

“Outro problema que prejudica as populações de surubim é a contaminação genética, que pode ocorrer em virtude da soltura ou escape de híbridos. Um dos híbridos mais comuns é a mistura do surubim com a espécie congênere cachara, Pseudoplatystoma reticulatum, gerando o que se conhece nas pisciculturas como o peixe “ponto-e-vírgula” por conta do padrão de pintas (do surubim pintado) e faixas (que vem da cachara, mais ‘tigrada’), explica Luciana Carvalho Crema, coordenadora do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Aquática Continental do ICMBio.

Por:Jornal Folha do Progresso em 07/09/2022/06:47:58

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Salles: Quem fiscaliza o Ministério do Meio Ambiente é o meu chefe, Bolsonaro

“Nenhum país vai fiscalizar o Ministério do Meio Ambiente, não”, disse  – (Foto:© Getty Images)

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, negou nesta quinta-feira, 22, que algum país estrangeiro vá fiscalizar o trabalho da sua Pasta no combate ao desmatamento ilegal. “Quem fiscaliza o Ministério do Meio Ambiente é o meu chefe, presidente Jair Bolsonaro. Nenhum país vai fiscalizar o Ministério do Meio Ambiente, não”, disse.

Em transmissão ao vivo nas redes sociais do chefe do Planalto, Salles sustentou que será uma “satisfação” mostrar a outras nações o que o governo federal faz para eliminar o desmatamento ilegal. Mais cedo, em discurso na Cúpula de Líderes sobre o Clima, organizada pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, Bolsonaro condicionou o sucesso do Brasil na eliminação da devastação florestal a ajuda financeira internacional.

“O Brasil vai ajudar a resolver o problema criado pelos países ricos com as emissões de combustíveis fósseis e eles estão sendo chamados a nos ajudar a combater o problema do desmatamento ilegal”, sustentou o ministro. “A gente agradece a oferta do presidente Biden de US$ 20 bilhões e estamos apresentando um plano de US$ 1 bilhão. Se esse US$ 1 bilhão não vier, vamos fazer tudo que a gente precisa fazer com nossos próprios recursos”, completou.

Salles defende que a quantia pleiteada seria suficiente para diminuir “substancialmente” o desmatamento ilegal na região amazônica em 12 meses.

Na conferência climática, Bolsonaro se comprometeu a alcançar a neutralidade climática no País até 2050, “antecipando em 10 anos a sinalização anterior”. Para isso, o presidente prometeu eliminar o desmatamento ilegal no País até 2030. O ministro do Meio Ambiente garantiu que as metas são factíveis, mas voltou a associá-las a repasses das nações desenvolvidas para ajudar o Brasil “a resolver o problema dos 23 milhões de brasileiros deixados para trás na Amazônia”.

Por Estadao Conteudo

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Ministério do Meio Ambiente assina protocolo de adoção de Unidade de Conservação Paraense

(Foto:Reprodução) – O Ministério do Meio Ambiente (MMA) assinou hoje (14) o protocolo de intenções com a empresa MRV Engenharia para a adoção de uma unidade de conservação (UC) Reserva Extrativista (Resex) Marinha Cuinarana, no âmbito do programa Adote um Parque.

A UC selecionada está localizada no município de Magalhães Barata, no Pará, e possui 11.017 hectares. A reserva foi criada visando à conservação dos ecossistemas na região.

O programa Adote um Parque foi instituído em fevereiro de 2021 e já encaminhou sete adoções de unidades de conservação. Considerada a maior construtora da América Latina, a MRV Engenharia é uma empresa brasileira fundada em Belo Horizonte em 1979.

Segundo o MMA, o valor proposto para a adoção de R$ 550 mil foi estipulado de acordo com os valores mínimos que constam no programa, de R$ 50 ou € 10 por hectare ao ano para a adoção de cada unidade. As doações são enviadas diretamente para cada Unidade de Conservação, na forma de bens e serviços para melhorias na infraestrutura e conservação ambiental.

Os recursos são destinados a serviços de monitoramento, proteção da biodiversidade local, prevenção e combate a incêndios em Unidades de Conservação pelo Brasil. Pessoas físicas e jurídicas, nacionais ou estrangeiras podem contribuir com as doações.

Fonte:RG 15 / O Impacto com Agência Brasil

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Ministério do Meio Ambiente exonera superintendente do Ibama de MS

Luiz Carlos Marchetti assumiu o Ibama em MS em 2019  (Foto/Arquivo: Henrique Kawaminami)

Luiz Carlos Marchetti estava no cargo desde junho de 2019 e passou por dois períodos críticos de incêndios em MS

O superintendente do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis de MS), Luiz Carlos Marchetti, foi exonerado do cargo, conforme portaria publicada hoje no Diário da União.
A portaria foi assinada pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, com validade a partir de 19 de fevereiro. Ainda não consta quem irá assumir a função.

Marchetti assumiu a superintendência do Ibama no dia 17 de junho de 2019, no lugar de Ricardo Machado Gonçalves e enfrentou dois anos críticos em Mato Grosso do Sul, com a ocorrência de grandes incêndios na região do Pantanal.

No ano passado, o fogo consumiu 30% do território do bioma, o que representa 4,4 milhões de hectares, conforme dados do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais (LASA) da UFRJ.

Por Silvia Frias

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Ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles destrói garimpos para aliviar pressão internacional

(Foto:Reprodução Twitter) – Conforme divulgou a revista 360 graus, o  ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, sobrevoou na 4ª feira (5.ago.2020) uma operação contra garimpo ilegal na terra indígena Munduruku, no Pará. Salles tenta emitir sinais que reduzam a pressão econômica e internacional à qual o governo brasileiro está submetido por causa de sua política ambiental.
Na ação, os agentes destruíram 10 escavadeiras hidráulicas, 1 trator florestal, 15 bombas d’água, 3 acampamentos montados por garimpeiros, uma motosserra, 8 tanques de 1.000 litros –usados para armazenar combustíveis.

Leia mais:Ibama destrói maquinas em Garimpo na região de Novo Progresso-Fotos e Vídeos

Ricardo Salles comandou a operação contra garimpo ilegal na terra indígena Munduruku, em Jacareacanga no Pará. Salles tenta emitir sinais que reduzam a pressão econômica e internacional à qual o governo brasileiro está submetido por causa de sua política ambiental.
Ele pretende estar em mais operações do tipo, sempre na Amazônia e levando consigo jornalistas. No momento há outras duas em estudo. O Poder360 cobriu a ação in loco, a convite do ministério. Também viajaram ao local na comitiva de Salles profissionais de TV Bandeirantes, CNN Brasil e revista Veja.
Investidores internacionais e nacionais passaram a pressionar o governo para reforçar a preservação ambiental. Declaração de Salles em reunião ministerial realizada em abril teve repercussão negativa. O vídeo do encontro foi divulgado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) em inquérito aberto após a saída de Sergio Moro do governo. Na ocasião, Salles afirmou que o governo deveria aproveitar o fato de a mídia estar focada na cobertura da pandemia de covid-19 para ir “passando a boiada” em temas “regulatórios”. Ele nega ter se referido a práticas ilegais. Diz que defendia simplificar a desburocratizar normas.
“A presença do ministro do Meio Ambiente junto com sua equipe do Ibama é 1 recado claro de que não há qualquer tentativa nossa de impedir fiscalização”, disse Salles. “Nós somos muito cobrados na questão da fiscalização por uma visão errada de que tínhamos proibido a fiscalização”, declarou ele.

Salles conversa com jornalistas durante o voo de ida à Base do Cachimbo Sérgio Lima/Poder360 – 5.ago.2020

Ministro Ricardo Salles, Meio Ambiente, noa preparativos antes de participa da Operação Verde Brasil 2, do Ibama, durante o combate ao garimpo clandestino no Pará, município de Jacareacanga (PA). Sergiom Lima 05.08.2020
Ministro Ricardo Salles, Meio Ambiente, noa preparativos antes de participa da Operação Verde Brasil 2, do Ibama, durante o combate ao garimpo clandestino no Pará, município de Jacareacanga (PA). Sergiom Lima 05.08.2020

A operação visa a desmantelar pontos de garimpo ilegal, abundantes na terra Munduruku. Sobrevoando a área é possível vê-los às centenas. Indígenas participam da extração irregular de ouro. O Ministério do Meio Ambiente estima que sejam retirados 700 kg do metal precioso da região mensalmente.

Policiais na Base Aérea do Cachimbo durante preparativos antes de participarem da Operação Verde Brasil 2, do Ibama, durante o combate ao garimpo clandestino no Pará, município de Jacareacanga (PA). Sergiom Lima 05.08.2020
Policiais na Base Aérea do Cachimbo durante preparativos antes de participarem da Operação Verde Brasil 2, do Ibama, durante o combate ao garimpo clandestino no Pará, município de Jacareacanga (PA). Sergiom Lima 05.08.2020

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Ministro Ricardo Salles, Meio Ambiente, participa da Operação Verde Brasil 2, do Ibama, durante o combate ao garimpo Clandestino no Pará, minicío de Jacareacanga (PA). Sergiom Lima 05.08.2020
Ministro Ricardo Salles, Meio Ambiente, participa da Operação Verde Brasil 2, do Ibama, durante o combate ao garimpo Clandestino no Pará, minicío de Jacareacanga (PA). Sergiom Lima 05.08.2020

Na ação, os agentes destruíram 10 escavadeiras hidráulicas, 1 trator florestal, 15 bombas d’água, 3 acampamentos montados por garimpeiros, uma motosserra, 8 tanques de 1.000 litros –usados para armazenar combustíveis.

leia matéria original (completa) AQUI

JORNAL FOLHA DO PROGRESSO

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Aplicação do Código Florestal determina agricultura em 17 estados

(Foto:reprodução)- Após um impasse que já durava 3 anos, governo decide que regras do código são válidas para o bioma Mata Atlântica; MPF ajuíza ação contra o posicionamento do Ministério do Meio Ambiente

A aplicação do Código Florestal (lei 12.651 de 2012) no bioma Mata Atlântica foi abordada no programa Direto ao Ponto deste domingo, 24. Após três anos de insegurança jurídica, agricultores que atuam no bioma poderão tocar a atividade, conforme manda o código: áreas consolidadas com produção de alimentos até 2008 podem ser mantidas, e as demais devem ser preservadas ou recompostas com mata nativa.

O entendimento recém-publicado do Ministério do Meio Ambiente determinou a continuidade da atuação de produtores em 17 estados do país. É o que conta nosso entrevistado da semana, o advogado e professor em direito ambiental Leonardo Papp.

Alguns estados estão integralmente inseridos na Mata Atlântica, caso do Espírito Santo e Santa Catarina. O especialista explica que, se o código não for aplicado para essas áreas consolidadas, toda pequena propriedade precisaria ter a Reserva Legal da mesma forma que é exigida para um grande imóvel rural. “Na prática, isso significa inviabilizar uma série de pequenas propriedades que se dedicam ao cultivo de maçã, de uva, de produção leiteira, hortifruticultura e assim por diante”, acrescenta.

Para se ter mais uma ideia da extensão do tema, o bioma ocupa 70% do estado de São Paulo, quase 60% do Rio Grande do Sul e quase todo o Paraná, informa Leonardo Papp. Ao todo, a Mata Atlântica está em uma área de 1.110.182 km², ou 13,04% do território nacional. O bioma é encontrado, principalmente, ao longo da costa litorânea que vai do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul.

Apesar de valer para todo o país, as regras do código para a Mata Atlântica foram objeto de debate desde sua vigência, em 2012, e, partir de 2017, um entendimento do Ministério do Meio Ambiente suspendeu a aplicação da lei no bioma. As divergências entre órgãos ambientais, aliados depois ao posicionamento da pasta, geraram uma série de embargos e autos de infração em todo o país. “A insegurança gera, como efeito imediato, a tendência de tornar ainda mais demoradas as medidas de regularização ambiental”, alerta Papp.

O posicionamento do Ministério do Meio Ambiente pacifica a questão, de acordo com o professor de direito ambiental, e está em consonância com parecer da Advocacia-Geral da União 119 sobre o tema, bem como com decisão do Supremo Tribunal Federal, que, em 2017, deliberou pela constitucionalidade do Código Florestal.

Contudo, o entendimento do governo pela aplicação do código na Mata Atlântica gerou uma reação imediata do Ministério Público Federal, que ajuizou ação contrária à manutenção da lei relacionada à produção de alimentos no bioma. Leonardo Papp não acredita na reversão do posicionamento do Ministério do Meio Ambiente e defende o Código como um avanço importante no sentido de compatibilizar a produção de alimentos com a preservação ambiental.

“A espinha dorsal do Código Florestal é: áreas que já têm a produção de alimentos possuem regras diferenciadas de regularização; e áreas ainda cobertas com vegetação têm regras mais rígidas de proteção”, pontuou.

Fonte:Canal Rural;Por Laila Muniz e Bruno Amorim, de Brasília/24 de maio de 2020 às 20h38

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ONGs repudiam plano de exportação ‘in natura’ de madeira da Amazônia

Toras de madeira (Foto:Ascom / Sefa) – As principais organizações socioambientais que atuam no País repudiaram a proposta do governo de liberar a exportação de toras de madeira nativa da Amazônia, como pretende fazer o Ministério do Meio Ambiente (MMA), a pedido do setor madeireiro e do presidente Jair Bolsonaro.

Conforme revelou reportagem do jornal, no último sábado, o assunto já está em discussão dentro do Ibama, órgão ligado ao MMA que tem uma análise positiva do pleito do setor. A ideia, basicamente, é que o governo passe a autorizar a exportação da madeira nativa da Amazônia, sem qualquer tipo de beneficiamento no Brasil. É retirar o tronco da árvore, embarcar em navios e levar para fora. No alvo do setor estão madeiras nobres e caras, como ipê, itauba e maçaranduba.

“Na Amazônia, quase toda a produção de madeira é ilegal. Liberar a exportação em tora é um presente ao crime, às máfias do desmatamento, aos que invadem áreas protegidas e roubam o patrimônio dos brasileiros, um absurdo que vai resultar em mais destruição, violência e mortes”, diz o coordenador de políticas públicas do Greenpeace, Marcio Astrini.

“Hoje, na Amazônia, há uma guerra declarada do crime ambiental contra a floresta”, comenta o especialista, ao lembrar ainda que o governo acaba de criar “um tipo de excludente de ilicitude” para madeireiras que venderem madeira ilegal, anulando multas para aquelas que mostrarem que desconheceriam a origem ilícita da madeira.

No momento em que há registro de recorde de desmatamento dentro das unidades de conservação federais, a advogada do Instituto Socioambiental (ISA), Elis Araújo, afirma que a prioridade, hoje, deveria ser a implantação do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento (PPCDAM), programa do MMA que tem como objetivo reduzir a devastação da floresta.

“Ao invés de apresentar um plano para conter esse aumento, ou implementar o que já existe, o PPCDAM, o governo incentiva o crime ambiental. Primeiro, dificultando a autuação de madeireiras ilegais e, agora, com essa proposta de exportação de toras in natura, aprofundando o incentivo à ilegalidade e à destruição da Amazônia, patrimônio da sociedade brasileira”, comenta Elis. “Caso efetivada essa proposta, é certa a judicialização contra a medida.”

O pesquisador sênior do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), Paulo Barreto, entende que a proibição atual de exportar toras não objetiva apenas a proteção ambiental, mas seu papel econômico nas atividades do País. “Faz parte de uma política de estímulo ao desenvolvimento local, ou seja, gerar empregos e receitas pelo processamento das toras. Portanto, liberar exportação de toras reduzirá a oportunidade de desenvolvimento local. A exportação de toras pode ser um problema ambiental se aumentar a exploração. Isso porque há muita extração ilegal”, avalia.

Para o diretor-executivo do WWF-Brasil, Maurício Voivodic, a proposta de exportação de madeira nativa em toras “é um retrocesso que nos leva de volta à década de 50, quando a visão do país para a região Amazônica era puramente de provedora de matéria-prima bruta”, sem qualquer tipo de proteção ou produção local. “Em um setor onde ainda predomina a extração ilegal, essa medida estimulará ainda mais a ilegalidade na região, com efeitos severos a degradação florestal, facilitando ainda mais o aumento do desmatamento”, comenta.

“A Amazônia precisa de políticas públicas diametralmente opostas a essa proposta. Precisamos estimular o uso da biodiversidade e sua agregação de valor na região, para que a atividade gere empregos locais e mantenha a riqueza gerada de forma distribuída na região. Estimular mais – e não menos – tecnologia”, diz Voivodic.

Reportagem do jornal da semana passada mostrou que o ritmo de desmatamento em áreas protegidas (unidades de conservação federais e estaduais) e em terras indígenas, onde, por lei, não poderia ocorrer retirada da floresta, foi ainda maior do que o observado para toda a Amazônia no último ano.

Se consideradas somente as UCs federais, cuja fiscalização é de competência do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, a derrubada das árvores cresceu 84% entre agosto de 2018 e julho de 2019, se comparada com o volume dos 12 meses anteriores. Para a Amazônia como um todo, a taxa de crescimento foi de 29,5%.
Por:André Borges – AE
26.11.19 19h53
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