‘Não pensei que fosse viver isso’, diz jovem baleada no rosto pelo cunhado no Pará
Riseli da Costa Monteiro, de 26 anos, foi atingida no rosto por um disparo de espingarda e segue internada após passar por cirurgia; familiares relatam que ela perdeu dentes e tem dificuldade para enxergar de um dos olhos — Foto: Rede Sociais/Reprodução
Riseli Monteiro falou sobre medo, dor e o desafio de recomeçar. A Jovem teve o olho gravemente atingido e precisa de um transplante de córnea, que só pode ser realizado fora de Santarém.
Após aproximadamente 17 dias internada no Hospital Municipal de Santarém, Riseli da Costa Monteiro, 28 anos, tenta retomar a vida após sobreviver a um grave atentado dentro de casa, na comunidade São Paulo, zona rural de Mojuí dos Campos, oeste do Pará. No dia 11 de abril, ela foi baleada no rosto com um tiro de espingarda disparado pelo próprio cunhado, Ismael Batista Ferreira, que segue preso preventivamente desde o dia seguinte ao crime.
Desde então, Riseli passou por duas cirurgias e ainda deverá ser submetida a pelo menos mais duas. Uma delas é para tratar o céu da boca, que permanece aberto, o que a impede de se alimentar normalmente — atualmente sua dieta é restrita a alimentos pastosos e líquidos.
A outra envolve um transplante de córnea, já que um dos olhos foi gravemente comprometido. O procedimento, no entanto, não é realizado em Santarém, e a família precisa levá-la a Belém ou Marabá.
Em entrevista ao g1, a jovem contou que, além das dores físicas, enfrenta um sofrimento emocional intenso.
“Nunca pensei que fosse passar por uma situação dessas. A dor física é grande, mas o sofrimento emocional é ainda maior. Ainda estou abalada, com medo. Não me sinto segura. Tenho medo dele sair da cadeia”, desabafou.
Riseli relatou que foi acolhida na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) e recebeu orientações, mas por viver em uma comunidade distante e ainda estar debilitada, não conseguiu retornar para dar continuidade ao atendimento psicológico.
A tentativa de feminicídio aconteceu dentro de casa, enquanto Riseli descansava em uma rede. A motivação do crime, segundo ela, teria sido a recusa em fornecer a senha do Wi-Fi ao cunhado, que, conforme relatou, costumava circular alcoolizado pela comunidade.
A família, de origem humilde, enfrenta agora dificuldades para viabilizar o tratamento completo de Riseli fora do município. São necessários recursos para transporte, alimentação, hospedagem e medicamentos.
Enquanto isso, o suspeito Ismael Batista Ferreira permanece preso, e o caso segue sendo investigado pela Polícia Civil.
Fonte: G1 Santarém /Jornal Folha do Progresso e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 30/04/2025/08:23:04
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