Jovens indígenas defendem legado de seus antepassados e proteção da floresta amazônica

(Fotos:Divulgação)-  Jovens indígenas do município de Tapauá (a 448 quilômetros de Manaus), no interior do Amazonas, se uniram para fortalecer e dar continuidade à luta, e legado de seus antepassados por direitos e proteção da floresta amazônica. Com este objetivo, foi criada a Associação da Juventude Indígena de Tapauá (Ojit), com jovens de diversos povos.

O presidente da Ojit, Mário Júnior Batista de Lima, do povo Apurinã, explica que a juventude indígena do município estava desmobilizada e desmotivada, colocando em risco o futuro das lutas encampadas por seus antepassados e isso o incentivou a criar a organização.

“Esse foi o motivo, porque percebemos que os nossos antepassados, nossos pais e tios, que estão lutando hoje, daqui um tempo vão parar. Se a gente, que é jovem, que é da juventude, não ‘pegar’ a frente, a gente não vai ter o conhecimento. Então, não vai ter como lutar pelos nossos parentes, pelos nossos povos”, explica o jovem líder indígena.

Segundo ele, o outro motivo é que há associações de jovens em municípios próximos a Tapauá. “A gente entende que a juventude de Tapauá precisa desse incentivo. A gente vê que, hoje, em Canutama, Lábrea e Humaitá (municípios no interior do Amazonas) têm muitos jovens à frente dos movimentos. Percebemos que aqui em Tapauá não tem isso”, acrescentou Mário Júnior.

O jovem líder também se preocupa para que as conquistas alcançadas por seus antepassados não sejam perdidas. “A ideia é colocar a juventude no centro da associação. Para que eles possam aprender a lutar pela causa indígena de Tapauá, por seus direitos e não ‘deixar morrer’ o que os nossos antepassados conquistaram. Então, seria injusto da nossa parte, da juventude, deixar isso tudo para trás, no esquecimento”, defendeu.

Para Mirilaine da Silva Farias Apurinã, a união dos jovens numa associação garante a formação de lideranças, preparadas para assumir posição de relevância em suas aldeias e comunidades. “A gente embarcou nessa Organização da Juventude Indígena de Tapauá para levantar novos jovens e para desenvolver, junto com as pessoas que têm mais experiência do que a gente, e para formar novos caciques e cacicas nesse movimento”, declarou.

Preservar as tradições dos povos indígenas também é um dos objetivos apontados por Mirilaine Apurinã. “Isso é importante para não perdermos a nossa cultura, né? Porque ultimamente, de uns tempos para cá, estamos perdendo muito da nossa cultura. Então, para não perder essa cultura, vamos tentar levantar os jovens para que defendam a nossa cultura”, concluiu.

A criação da Ojit acompanha um movimento que vem ganhando força em Tapauá e tem a colaboração do projeto Governança Socioambiental Tapauá, implementado no município pelo Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam). O projeto vem fortalecendo as associações representativas de comunidades e aldeias do município.

O evento

A realização do 1º Seminário de Sociobioeconomia de Tapauá, no início de maio, é uma construção coletiva articulada pelo Idesam, por meio do projeto Governança Socioambiental Tapauá, em parceria com a Prefeitura Municipal de Tapauá; Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio); Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Amazonas (Sedecti-AM); Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-AM); Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam); e Universidade do Estado do Amazonas (UEA); além disso, conta com o apoio da Associação Agroestrativista dos Moradores da Floresta Estadual de Tapauá (Aamfet), Associação das Mulheres Indígenas Artesãs de Tapauá (Amiata), Associação da União das Comunidades Indígenas do Trevo de Tapauá (Aucitt) e Federação das Organizações e Comunidades Indígenas do Médio Purus (Focimp).

Sobre o projeto

O projeto Governança Socioambiental Tapauá teve início em abril de 2022 por meio da iniciativa estratégica Governança Territorial do Idesam, com recursos da Rainforest Association e Embaixada da Nova Zelândia. O projeto tem como prioridade a realização de atividades para o fortalecimento de comunidades em Áreas Protegidas de Tapauá, como a Floresta Estadual (FES) Tapauá, uma Unidade de Conservação estadual; e as Terras Indígenas Apurinã do Igarapé São João e Apurinã do Igarapé Tawamirim. O projeto conta com a parceria da Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Amazonas (Sema-AM) para avaliação e aprovação da execução por meio do Acordo de Cooperação Técnica N.º 003/2023. 087A1243

Fonte: UP Comunicação e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/05/2024/08:46:36

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Monstro: ferida provocada pelo ‘avô’ estuprador quase juntou genitais de bebê recém-nascida no Amazonas; diz delegada

(Foto: Reprodução)- Amazonas – Na última quinta-feira (9), um homem de 39 anos estuprou uma bebê recém-nascida de cinco dias no município de Tapauá, distante 449 km de Manaus. O criminoso era marido da mãe da avó da criança e morava na mesma casa, sendo uma espécie de avô postiço da vítima. De acordo com a delegada Kelly Souto, da 64 Dip, o caso chegou ao conhecimento da equipe de investigação no momento em que a recém-nascida deu entrada na unidade hospitalar do município com a parte íntima sangrando. Conforme a delegada, em depoimento, o infrator confessou a prática criminosa. Ele disse que teria penetrado os dedos na vagina da vítima não intencionalmente, quando a pegou no colo e ela escorregou. No entanto, médicos constataram que havia laceração de 1o grau em toda a parte da vulva no introito vaginal, e a parte inferior da vagina estava lacerada.

Esses ferimentos são causados apenas com a penetração de um pênis, pelo diâmetro. “A família alegava que a criança saiu da maternidade daquele jeito e que tinha outra prima que nasceu daquele jeito. Eles negavam a todo momento, e tentavam cobertar.

Isso que dificultou o trabalho da polícia, mas o trabalho só terminou com a confissão dele”, disse a delegada. “Os dois médicos que atenderam a criança disseram que ali não teria como ter sido dedo e sim algo mais calibroso como um pênis, porque, senão teria rompido todo o hímen da criança.

Se a criança não tivesse chorado escandalosamente ele teria concluído e juntado vagina com ânus. Foi o choro da criança que salvou ela”, afirmou. Ainda segundo a delegada, o homem também tem passagem por estupro tentado contra uma jovem de 16 anos no ano de 2016. O criminoso foi encaminhado a um presídio em Manaus.

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Fonte: CM7 Brasil e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 14/05/2024/13:52:49

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