Crise Yanomami: Exército planeja destacar 3.000 militares de forma permanente na região em resposta a garimpos ilegais

Aumento do efetivo militar é resposta à intensificação do conflito na região Yanomami

O comando do Exército Brasileiro, liderado pelo general Tomás Paiva, determinou estudos para o aumento permanente do efetivo militar na região amazônica em cerca de 3 mil homens. A medida visa enfrentar a crise instalada na Terra Indígena Yanomami, onde a presença ilegal de garimpeiros tem gerado sérios problemas humanitários. A informação é da Folha de São Paulo.

A região enfrenta uma crise alimentar devido à contaminação dos rios pelo garimpo, o que prejudica a pesca e priva a população indígena, principalmente os Yanomamis, de uma importante fonte de proteína. Além disso, surtos de malária têm sido registrados, agravando ainda mais a situação.

A ordem de aumento do efetivo militar foi emitida em resposta à intensificação do conflito na região, onde garimpeiros têm dominado vastas áreas, impactando diretamente a vida dos povos indígenas. A proposta inclui também o estabelecimento de dois destacamentos militares nos leitos dos rios Uraricoera e Mucajaí, visando melhorar a logística de transporte de pessoal e suprimentos na área.

No entanto, há outros graves desafios a serem enfrentados, incluindo dificuldades orçamentárias para aumentar a frota de helicópteros do Exército na região. Além disso, o remanejamento de soldados para a Amazônia é complicado, segundo o general Paiva, devido ao plano de redução do efetivo militar até 2029.

A crise na Terra Indígena Yanomami tem provocado uma série de debates políticos e institucionais, com diferentes órgãos do governo buscando soluções para o problema. A Casa Civil solicitou propostas de ação permanente no território indígena, visando combater o garimpo ilegal e garantir o acesso a serviços de saúde para os Yanomamis após o término da ação emergencial.

Fonte: Revista Sociedade Militar  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 06/02/2024/08:13:53

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Casal de garimpeiros é preso com 160 gramas de ouro extraído ilegalmente da Terra Yanomami

Suspeitos estavam em uma caminhonete quando foram abordados pela Polícia Militar.

A Polícia Militar apreendeu 160 gramas de ouro com um casal de garimpeiros em Boa Vista. Os dois foram presos e levados à Polícia Federal. O minério foi encontrado nessa terça-feira (12) quando os suspeitos chegaram a Boa Vista pela RR-205.

Segundo a PM, a mulher afirmou que o ouro havia sido extraído da Terra Yanomami. O marido dela confirmou e disse ainda ser dono de um garimpo ilegal no território, onde ele também atua como piloto de barco.

O casal, uma mulher de 31 anos e um homem, de 27, estavam em uma caminhonete, em comboio com outro veículo, quando a PM considerou a “atitude suspeita” e deu ordem de parada. Segundo a polícias, os agentes desconfiaram porque a estrada é “via de acesso aos garimpos ilegais”.

Com a ordem de parada, um dos carros fugiu, mas a caminhonete parou. A mulher era que conduzia o veículo. O ouro estava dentro de uma sacola e foi encontrado dentro do bolso da calça que ela usava.

No carro deles, a PM apreendeu ainda carotes de combustível vazios, além de peças de bomba d’água e de motores. Os dois foram presos por usurpação de bens da união e levados à Polícia Federal.

Ouro apreendido com casal em Boa Vista — Foto: PM/Divulgação
Ouro apreendido com casal em Boa Vista — Foto: PM/Divulgação

 

Fonte: Por g1 RR  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 14/12/2023/20:09:58

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Crianças indígenas são amarradas em troncos por garimpeiros em reserva

(Foto:Reprodução) – As imagens de três indígenas amarrados em troncos de árvore de uma reserva na Terra Yanomami na região de Surucucu, em Roraima, foram entregues ao Ministério Público Federal (MPF), à Polícia Federal (PF), à Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), pela Hutukara Associação Yanomami (HAY).

Os vídeos teriam sido gravados na tarde da terça-feira (19/9) pelos próprios garimpeiros, acusados de cometer a violência, que afirmam que os yanomami teriam furtado celulares.

As imagens mostram duas crianças e um adolescente amarrados em troncos de árvore, e sendo ameaçados. “Tira o cartucho, tira o cartucho, traz o celular, traz o celular. Cadê o celular? Pode amarrar. Vá buscar os cartuchos da espingarda”, teria dito um dos homens envolvidos.

Em gravação posterior, as mesmas pessoas continuam amarradas, dessa vez em postes de madeira.
Indígenas da região de Hakoma

As crianças pertenceriam a região de Hakoma, onde há altos níveis de contaminação por mercúrio e presença elevada de garimpeiros.

“As crianças estão correndo risco nessa região onde os garimpeiros as amarraram. Estamos muito preocupados. Autoridades como a Polícia Federal, MPI, Funai, Exército e Ministério Público, queremos apuração urgentemente. A violência grave está acontecendo na Terra Yanomami”, afirmou o vice-presidente da HAY, Dário Kopenawa, à Rede Amazônica, da Globo.

Os garimpeiros ocupam 215 hectares do território indígena em questão, de acordo com dados do Ministério da Defesa.

A prática da tortura é proibida em todo o território nacional, de acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) da Constituição Federal, artigo 5º, inciso III: “Ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante”, diz a lei. A tortura também é tida como um dos crimes inafiançáveis e insuscetíveis a anistia.

Fonte:Portal G1./ Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 21/09/2023/15:13:09

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Operação da PF mira suspeitos de esquema que movimentou quase R$ 6 bilhões em contrabando e garimpo ilegal em Terra Yanomami

(Foto:Reprodução) – A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (20) a operação Eldorado, com o objetivo de prender suspeitos de liderarem um esquema de contrabando e venda de ouro extraído de garimpos ilegais na Terra Yanomami e da Venezuela. A suspeita é que a ação ilegal movimentou quase R$ 6 bilhões.

Foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva e 40 de busca e apreensão nos estados de Roraima, Amazonas, Goiás e Distrito Federal, expedidos pela 4ª Vara Federal da Seção Judiciária de Boa Vista, capital de Roraima.

Uma das prisões ocorreu em Boa Vista: Airel Silva Magalhães, empresário que é suspeito de intermediar a saída do ouro ilegal das TIs Yanomami.

O outro alvo foi preso em Anápolis, em Goiás. Segundo a PF, Brubeyk do Nascimento seria negociador do ouro extraído em garimpos ilegais nas TIs Yanomami e teria montado um esquema de remessas para o exterior.
O esquema investigado pela PF envolveria o contrabando de ouro venezuelano, o qual entraria clandestinamente Brasil como pagamento pela exportação de alimentos por mercados de Roraima e do Amazonas.

Transportadoras contratadas esconderiam no dentro de caminhões o ouro contrabandeado, que entrariam em Roraima sem os procedimentos necessários e pagamento de tributos.

Posteriormente, o minério seria comprado por outros integrantes do esquema e enviado para empresas atuantes no ramo de exploração de minério aurífero, responsáveis por concretizar o pagamento aos supermercados e às distribuidoras de alimentos.

Segundo o inquérito, os principais investigados desse esquema também teriam envolvimento com a exploração clandestina do minério em Terras Indígenas Yanomami e em garimpos espalhados em outros estados.

Além dos mandados de prisão e buscas, a Justiça também determinou a indisponibilidade de ativos financeiros, veículos e aeronaves dos investigados.

Fonte:G1 e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 20/09/2023/09:26:40

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FAB e Ibama destruiu avião de garimpeiro,após fechamento de espaço aéreo na Terra Yanomami

Avião destruído durante ação de repreensão ao garimpo ilegal, na Terra Yanomami. — Foto: FAB/Divulgação

Avião usado por garimpeiros é destruído pela FAB e Ibama após fechamento de espaço aéreo na Terra Yanomami
Ação foi realizada em uma pista de pouso não homologada. Tripulantes da aeronave fugiram antes da chegada dos agentes de fiscalização.

Mais uma aeronave usada por garimpeiros ilegais foi destruída após a desativação dos corredores aéreos legais na Terra Indígena Yanomami, em Roraima. A informação foi divulgada na noite dessa terça-feira (18) pela Força Aérea Brasileira.

Leia também:FAB – Operação conjunta destrói aeronave em garimpo ilegal
O avião de pequeno porte foi queimado em ação conjunta da FAB e do Ibama. Deflagrada a partir de ações de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (IVR), a operação realizada ocorreu no espaço aéreo da região Norte do território, na última sexta-feira (14).

A liberação dos corredores aéreos para saída voluntária de garimpeiros da Terra Indígena Yanomami por voos privados foi encerrada no dia 6 de abril. Com isso, o controle do espaço aéreo foi retomado pela FAB.

No dia em que ocorreu a nova operação, pilotos da FAB identificaram um avião voando irregularmente na região e um caça A-29 Super Tucano, da Força Aérea, foi acionado para realizar a missão de Alerta em Voo.

Inicialmente, o caça realizou acompanhamento discreto, identificando a matrícula do avião e confirmando que se tratava de um voo ilícito. Ainda sob monitoramento, o avião pousou em uma área de garimpo ilegal, decolou e deslocou-se para outra área de pouso.

Durante toda a ação, um helicóptero transportava os agentes do Ibama até o local do último pouso, em uma pista não homologada. Os tripulantes fugiram antes da chegada dos agentes, que destruíram a aeronave logo em seguida.

Controle do espaço aéreo

Antes da desativação, o presidente Lula (PT) determinou o controle do espaço aéreo na região, como forma de combater o garimpo ilegal e impedir a chegada de equipamentos ilegais e garimpeiros.

O frete aéreo é o modo mais caro para se acessar os garimpos instalados na floresta. Os garimpeiros comentam que atualmente os voos clandestinos custam R$ 15 mil por pessoa – antes, custavam R$ 11 mil.

Inicialmente, os voos encerariam no dia 13 de fevereiro, mas foram prorrogados para o dia 6 de maio. No entanto, dez dias após a ação, o governo antecipou o prazo para o dia 6 de abril.

A data foi definida em reunião entre os ministros da Justiça, Flávio Dino, e da Defesa, José Múcio Monteiro. O objetivo da medida era forçar a saída de garimpeiros que insistem em ficar na região.

Nos casos em que forem constatadas atividades ilícitas, a Polícia Federal, o Ibama e os demais órgãos da administração pública federal podem atuar como polícia administrativa. Uma das competências desses órgãos será neutralizar aeronaves e equipamentos relacionados com a mineração ilegal no território Yanomami.

Agora, com o fim dos voos privados, os garimpeiros só podem sair do território pelos rios. No dia 12 de fevereiro, o governo federal liberou o acesso pelos rios para que barqueiros retirem os invasores.

Fonte e Publicado Por:Jornal Folha do Progresso em 19/2023/16:28:00 com informações do G1RR

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Fiscais do Ibama são recebidos a tiros por garimpeiros ilegais na Terra Yanomami em Roraima

(Foto: Ibama) – Garimpeiros e “seguranças” que atuam ilegalmente na Terra Indígena Yanomami atacaram a tiros equipes da fiscalização do Ibama e de policiais rodoviários federais que realizam a operação de retirada dos invasores, em Roraima. Houve dois episódios do gênero neste mês: um no dia 14 de março e outro nesta terça-feira (28).

Não houve feridos entre os servidores públicos e garimpeiros; uma bala atingiu um dos helicópteros que estava pousado. Contudo, o acúmulo dos casos levou os fiscais do Ibama a alertar que “a falta de controle do espaço aéreo e a livre atuação de aeronaves clandestinas dentro da terra indígena Yanomami estão comprometendo a efetividade e aumentando os riscos das ações realizadas”.

O Ibama tem registrado avanços positivos com o bloqueio que realizou em 20 de fevereiro último, com apoio da Funai e da Força Nacional, no curso do rio Uraricoera, um dos mais importantes da terra indígena. Os fiscais estenderam um cabo de aço e montaram uma base.

Isso bloqueou o abastecimento fluvial dos garimpos, com registro de uma queda acentuada na atividade garimpeira na região. O problema, contudo, conforme apurou a Agência Pública, é que os garimpeiros migraram a logística do meio fluvial para o aéreo.

O primeiro ataque armado ocorrido em março foi na região de Waikás. Procurada, a assessoria de comunicação do Ibama confirmou à Pública: “Em 14 de março, sobrevôo realizado por equipe de fiscalização resultou na identificação de atividade ilegal de garimpo na margem direita do Rio Uraricoera, na região de Waikás.

No momento em que os agentes ambientais chegaram no local houve troca de tiros com criminosos que faziam a segurança do garimpo. A maior parte do grupo conseguiu fugir. Dois garimpeiros desarmados, que operavam motores, foram detidos”.

O segundo ataque, na última terça-feira, ocorreu contra equipes do GEF (Grupo Especial de Fiscalização) do Ibama e do GRR (Grupo de Resposta Rápida) da PRF (Polícia Rodoviária Federal) que foram, em dois helicópteros, a um garimpo localizado na região do rio Couto de Magalhães perto de uma pista de pouso clandestina conhecida como “Rangel”. A ação de fiscalização foi cumprida por três servidores do Ibama e cinco da PRF, além de seis tripulantes. O garimpo estava “em pleno funcionamento” e “vários garimpeiros conseguiram se evadir para a mata” com a chegada dos fiscais. Nesse momento houve os disparos.

O ato foi qualificado como “tentativa de homicídio contra os agentes e a tripulação das aeronaves”. Foram realizados, dizem os fiscais, “diversos disparos de arma de fogo de calibre não identificado contra os operadores do GEF e do GRR e contra a tripulação das aeronaves”. Um dos tiros atingiu a frente do helicóptero do Ibama número 05.

Os fiscais apreenderam cinco cartuchos não deflagrados de munição calibre .380, seis telefones celulares, 84 gramas de mercúrio, 17 gramas de ouro e 29 gramas “compatíveis com maconha”. Foram destruídos 29 acampamentos e estruturas para suporte logístico da atividade ilegal”, 550 litros de óleo diesel, oito motores estacionários e dois motores geradores de energia elétrica.

A questão aérea continua um problema no combate ao garimpo. Em fevereiro, o Ministério da Defesa e o Ministério da Justiça autorizaram que um “corredor aéreo”, que os militares chamaram de “humanitário”, permanecesse aberto até o próximo dia 6 de abril em tese para facilitar a saída “voluntária” dos garimpeiros.

As aeronaves autorizadas previamente devem retirar do território suprimentos e pessoas, e não colaborar para a manutenção dos garimpos. As duas pastas ainda não tornaram público se, a partir do dia 7, haverá alteração na ação do governo a respeito do controle do espaço aéreo.

Um vídeo que circula entre garimpeiros de Roraima mostra um avião da FAB (Força Aérea Brasileira) supostamente perseguindo um avião usado no garimpo, ou seja, orientando a aeronave a não prosseguir com a viagem. Procurada pela Pública para comentar as imagens, a FAB disse que “não foi possível confirmar o local onde foram gravadas”. Mas também não negou que esteja realizando interceptações aéreas.

“De acordo com o decreto 11.405, de 30 de janeiro de 2023, que trata sobre a Zona de Identificação de Defesa Aérea (ZIDA) na região da Terra Indígena Yanomami, compete ao Comando da Aeronáutica a adoção de medidas do controle do espaço aéreo contra todos os tipos de tráfegos aéreos suspeitos de ilícitos.

O mesmo decreto especifica que compete aos agentes da Polícia Federal, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e dos demais órgãos e entidades da administração pública federal a adoção de medidas, como a interdição de aeronaves e de equipamentos de apoio às atividades ilícitas.”.

A FAB afirmou ainda: “As ações de controle do espaço aéreo adotadas pela FAB na região resultaram em significativa redução na atividade aérea nas áreas indígenas. Além disso, dados de inteligência produzidos pela FAB são constantemente compartilhados com as demais agências envolvidas, inclusive os referentes aos tráfegos ilícitos, propiciando operações de combate às atividades ilegais. Para isso, a FAB emprega aviões E-99 e R-99 pertencentes à Aviação de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (IVR), além de aeronaves A-29 da Aviação de Caça”.

Por:Jornal Folha do Progresso/ Com informações do UOL em 31/03/2023/17:48:37

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Polícia Federal retoma Terra Yanomami e explode avião do garimpo

A Polícia Federal retomou o controle da comunidade Homoxi, uma das regiões com maior presença de garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami. Imagens mostram os acampamentos dos invasores queimados por agentes especializados da corporação. Fora do território, a polícia queimou nesta semana um avião usado pelos garimpeiros para chegar ao território.

Na ação em Homoxi, os agentes também queimaram maquinários usados na extração de minérios de garimpeiros que insistiam em explorar ilegalmente a região completamente degrada pela ação dos invasores, informou a PF.

barraco

Homoxi é a região onde dezenas de garimpeiros se aglomeravam na pista conhecida como Jeremias na tentativa de conseguir aviões ou helicópteros para sair do território logo que governo federal intensificou as ações para a retirada dos invasores.

Fora da Terra Yanomami, nesta semana a PF também queimou um avião monomotor próximo a uma pista clandestina usada pelos garimpeiros para ir ao território Yanomami. A ação foi no município do Cantá, ao Norte de Roraima.
fogo
O avião estava escondido no meio da mata e foi destruído com uso de explosivos. A destruição da aeronave, segundo PF, ocorreu após fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) atestarem os indícios de que o monomotor era usado em ilícitos ambientais.

Maior território indígena do Brasil, a Terra Yanomami enfrenta uma crise humanitária sem precedentes, com casos graves de indígenas com malária e desnutrição severa – problemas agravados pelo avanço de garimpos ilegais nos últimos quatro anos.

Desde o dia 20 de janeiro, a região está em emergência de saúde pública devido ao cenário de desassistência. O governo Federal atua para frear a crise com envio de profissionais de saúde, cestas básicas e desintrusão de garimpeiros do território por meio de ações conjunta entre o Ibama, PF, Funai, Força Nacional, Polícia Rodoviária Federal e outros órgãos de segurança..

A invasão do garimpo predatório, além de impactar no aumento de doenças no território, causa violência, conflitos armados e devasta o meio ambiente. A ação aumenta o desmatamento, poluição de rios devido ao uso do mercúrio, e causa prejuízos para a caça e a pesca. Tudo isso, impacta nos recursos naturais essenciais à sobrevivência dos indígenas.

Por:Jornal Folha do Progresso em 15/03/2023/06:43:50 com informações do G1 Fotos Divulgação.

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“Quando a gente vai descer é recebido a bala” diz garimpeiro ao relatar dificuldades para sair da Terra Yanomami, em Roraima

Em vídeo, o garimpeiro conta que mesmo com a liberação para deixar o território, garimpeiros enfrentam barreiras impostas pelas autoridades e violência policial; “Tá todo mundo aqui querendo ir embora pra rua!” (Foto: Reprodução)

Garimpeiros relatam que vem enfrentando dificuldades para sair da Terra Yanomami, em Roraima, mesmo após as autoridades anunciarem a liberação para os mesmos deixarem o território.

Em um vídeo gravado por um garimpeiro do Uraricoera e enviado ao Giro, ele relata que a realidade é diferente da mostrada nas redes sociais e na televisão, e que quando tentam sair do local, são recebidos a bala pela polícia, além de terem suas canoas paradas e gasolina confiscada.

De acordo com o garimpeiro, muitos trabalhadores estão querendo ir embora da região, mas a situação está complicada. Ele relata que quer voltar para casa, porém, não tem como passar nas barreiras, ele pede a ajuda das autoridades, pois não vê como conseguiria andar 400 quilômetros para deixar a terra indigena.

“Eu sou garimpeiro, eu não sou bandido, eu sou trabalhador, eu tô aqui no garimpo, eu quero ir embora pra casa. Mas aí, se não tem como eu passar na barreira, como é que eu vou embora, vou andando? 400 quilômetros andando”, diz o garimpeiro.

Segundo informações, muitos garimpeiros que estavam trabalhando na Terra Yanomami são da região do Tapajós, no Pará, e alguns ainda estão isolados no local sem conseguir ir embora para a cidade.

Entenda

A saída dos garimpeiros dos garimpos da Terra Yanomami iniciou com as ofensivas iniciadas em 20 de janeiro, quando o governo federal decretou emergência de saúde pública para atender indígenas da etnia Yanomami. A Terra Yanomami enfrenta uma crise humanitária e sanitária sem precedentes, com indígenas enfrentando quadros severos de desnutrição e malária.

Desde que começou a movimentação de repressão ao garimpo na Terra Indígena Yanomami, os garimpeiros começaram a fugir do território.

Estima-se que pelo menos 20 mil garimpeiros estejam na área, habitada por cerca de 30 mil indígenas. A ofensiva contra os garimpeiros começou com o fechamento do espaço aéreo pela Força Aérea Brasileira (FAB), mas a instituição diz que há corredores aéreos para a saída voluntária dos garimpeiros.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostraram grupos de homens e mulheres deixando a região, caminhando pela floresta e pelos rios, em barcos lotados.

VEJA AO VÍDEO:

https://twitter.com/i/status/1629175080461664263

 

Por:Jornal Folha do Progresso/Com informações do Portal Giro, em 24/02/2023/14:41:13

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Garimpeiros invasores reagem à operação de retirada do governo e matam 3 indígenas na Terra Yanomâmi

(Foto:Reprodução) –  A véspera da operação para a retirada do garimpo da Terra Indígena Yanomâmi pelo governo federal foi marcada pela denúncia de mortes de três indígenas e de um garimpeiro na reserva, apesar da expectativa do ministro da Justiça, Flávio Dino, de que o processo seja pacífico.

A Polícia Federal enviou equipes à reserva e encontrou um jovem indígena morto e outro ferido por garimpeiros na região de Homoxi, informou ontem a ministra do Povos Indígenas, Sonia Guajajara, em coletiva em Roraima. A ministra foi informada de outros dois assassinatos, na região de Parima

Segundo contou Guajajara, o morto e o ferido receberam tiros no abdômen. Os dois são da região de Haxiú. Testemunhas da comunidade contaram que as mortes ocorreram de sexta para sábado e em um conflito com garimpeiros, segundo a ministra.

O ferido foi levado no helicóptero da FAB para um hospital em Boa Vista. A PF vai abrir inquérito para apurar as causas do homicídio e da tentativa de homicídio e quem são os autores dos crimes, informou Guajajara.

— Foi encontrado um corpo no meio dos garimpeiros e mais um ferido. O corpo foi entregue para a família para fazer o ritual fúnebre próprio da cultura, e o ferido está sendo removido para o atendimento de saúde. É uma situação de urgência e emergência permanente — disse a ministra.
(Com informações do Globo)

Jornal Folha do Progresso em 07/04/2023/

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Garimpeiros pedem ajuda ao governo federal para deixar Terra Yanomami

Eles pedem que seja providenciado transporte para retirá-los da região
Foto:Fernando Frazão/Ag. Brasil.

Defensores da garimpagem no Brasil pedem a ajuda ao governo brasileiro para que dezenas de milhares de garimpeiros deixem a Terra Indígena (TI) Yanomami, que abrange parte dos estados de Roraima e do Amazonas.

Muitos garimpeiros começaram a deixar a área logo após o governo federal anunciar que a retirada dos não indígenas da reserva yanomami é uma prioridade e que, se necessário, empregará as forças de segurança do estado para cumprir o processo de desintrusão.

Representantes do governo federal, como a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, já confirmaram ter informações de órgãos de inteligência sobre a mobilização de garimpeiros para deixar a área.

Saída dos garimpeiros

Representantes dos garimpeiros alegam, no entanto, que algumas das medidas que o governo federal colocou em prática para forçar a saída deles da área – como o controle do espaço aéreo e a proibição de ingresso de não indígenas na TI – dificultaram a movimentação no interior da maior terra indígena do país, com cerca de 9,6 milhões de hectares (cada hectare corresponde às medidas aproximadas de um campo de futebol oficial).

“A lei tem que ser cumprida. Não vamos discutir isso, mas precisamos que o governo federal ajude os trabalhadores em algumas questões”, declarou à Agência Brasil o coordenador de articulação política do Movimento Garimpo é Legal, Jailson Mesquita.

De acordo com Mesquita, devido às proibições que o governo federal impôs ao longo das últimas duas semanas, garimpeiros que se encontram em áreas remotas para onde foram levados de avião ou em barcos já não conseguem encontrar transporte para retornar aos centros urbanos.

Ainda segundo Mesquita, muitos destes garimpeiros estão se reunindo em grupos para se aventurar a deixar a TI a pé, pela floresta amazônica, o que, em alguns casos, pode durar mais de 20 dias.

“Isso é uma tragédia anunciada, o provável começo de uma nova crise humanitária. Estamos falando de trabalhadores. Há pessoas já não são tão jovens, com mais de 40 anos, mais de 50 anos; mulheres e muitas pessoas que nunca fizeram uma caminhada como esta.

Fora que há o risco destes grupos se encontrarem com grupos indígenas e, disso, resultar em um confronto, com garimpeiros e índios se matando mutuamente”, acrescentou Mesquita.

Embora não tenham se reunido com nenhum representante do Poder Executivo federal, os representantes dos garimpeiros entregaram a parlamentares de Roraima e ao governo estadual uma lista de ações que esperam que o Poder Público execute a fim de facilitar a saída dos garimpeiros da área.

Demandas

Os garimpeiros pedem que o governo federal libere o acesso de aviões e de lanchas particulares ao interior da Terra Indígena Yanomami ou que, alternativamente, ofereça transporte aéreo ou fluvial para quem quiser deixar a área imediatamente.

Caso o governo opte por transportar os garimpeiros em aeronaves já mobilizadas para a missão humanitária e assistencial aos yanomami, os garimpeiros pedem que sejam definidos e anunciados previamente os locais para onde os garimpeiros devem se dirigir a fim de obter ajuda, com a indicação das pistas de pouso e decolagem que serão usadas.

“Também é importante que o governo federal se comprometa a não criminalizar os garimpeiros que buscarem ajuda do Poder Público para deixar a área. Do contrário, será impossível reuni-los.

Eles vão ficar no meio do mato e, amanhã ou depois, teremos que mobilizar o governo para recuperar corpos ou resgatar pessoas desaparecidas”, acrescentou Mesquita, defendendo que também seja criada uma comissão, composta por parlamentares do estado, responsável por acompanhar a situação.

“Estamos nos colocando à disposição para ajudar na remoção dos garimpeiros que esperam o apoio [do governo federal] para deixar a área espontaneamente. Não precisamos de espetáculos [midiáticos], pois estamos lidando com vida.

Com as dos nossos irmãos indígenas e com as de entre 15 mil e 20 mil garimpeiros que sabem que a garimpagem em terras indígenas é ilegal, mas também que foi fruto de um arranjo social que a sociedade fez para permitir a subsistência [das pessoas em um] estado que não tem nada, não tem uma indústria que gere empregos”, finalizou Mesquita.

Fase policial

Hoje o ministro da Justiça anunciou que o governo federal iniciará, nesta semana, a segunda fase do plano de ação na terra indígena, passando da fase de assistência humanitária para a fase policial, de caráter coercitivo contra garimpeiros e, principalmente, contra os financiadores da atividade mineral ilegal em áreas de proteção. (Com informações do Agência Brasil).

Jornal Folha do Progresso em 07/02/2023/07:57:47

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