Polícia apreende 5 kg de skunk em onibus no sudoeste do Pará

Tabletes de droga foram encontrados dentro de caixa de som transportada em ônibus na rodovia Transamazônica | Foto: Divulgação/PC

Agentes da Polícia Civil do Pará interceptaram um ônibus intermunicipal que levava caixa de som com 5 kg de skunk. Droga foi apreendida em Altamira, no sudoeste do Estado.

O tráfico de drogas é uma das principais fontes de renda do crime organizado. Para desarticular este mercado ilegal, os setores de inteligência e ostensividade das forças de segurança pública travam uma verdadeira batalha para tirar a maior quantidade possível de entopercentes de circulação e, assim, neutralizar boa parte dos lucros das organizações criminosas.

A Polícia Civil do Pará, em articulação com agentes da Polícia Militar em Santarém, deflagrou a Operação Rota da Seda na última quarta-feira (17) e conseguiu interceptar uma grande quantidade de droga transportada em um ônibus intermunicipal em Altamira, no sudoeste do estado.

A apreensão da droga, análoga a skunk, também conhecida como “supermaconha”, ocorreu na rodovia Transamazônica (BR-230), no sentido Altamira-Brasil Novo. Agentes da PC receberam a informação de que o ônibus intermunicipal estaria levando a grande quantidade de drogas e os policiais realizaram a interceptação do coletivo.

Ao buscarem no bagageiro do veículo pela carga ilícita, encontraram uma caixa de som suspeita. Ao abrirem o objeto, identificaram que ele continha 4 tabletes da droga que pesavam pouco mais de 1 kg cada em seu interior. No total, cerca de 5 kg de entorpecentes foram apreendidos.

A carga tinha como destino a cidade de Marabá, no sudeste do Pará. Segundo a Polícia Civil do Pará, a Operação Rota da Seda permanece em andamento com objetivo de identificar e localizar os responsáveis pelo envio e recebimento do material ilícito.

Fonte: Dol Carajás e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 19/04/2024/08:05:19

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PF libera imagens de carros de luxo apreendidos com acusados de enterrar 230 kg de skunk em sítio

Os três veículos foram apreendidos ontem, com dois investigados por tráfico. Um terceiro suspeito segue foragido. Operação realizada em dezembro, em Inhangapi, descobriu área que guardava o tipo de maconha processada em laboratório.

Na tarde desta quarta-feira (07), a Polícia Federal efetuou a prisão de dois investigados por tráfico de drogas. A ação faz parte da operação Rocinha. Eles são suspeitos de fazer parte do esquema flagrado pela PF no dia 1º de dezembro do ano passado, quando foram desenterrados, em um sítio no município de Inhangapi/PA, 230 quilos de skunk, um tipo de maconha processado em laboratório.

Leia Também: Dona de sítio em Inhangapi e mais um homem são presos por tráfico de drogas em Belém

Um dos suspeitos presos é uma mulher, apontada como provável dona do sítio onde estava enterrada a droga, encontrada pela PF em dezembro. Ela foi abordada dentro de casa, em um condomínio de luxo na capital paraense. Já o outro preso foi abordado na PA 391, enquanto dirigia saindo do distrito de Mosqueiro, em Belém. “Foram cumpridos dois dos três mandados de prisão expedidos pela Justiça Federal; um alvo continua foragido. Também foram cumpridos sequestros de bens e quatro mandados de busca e apreensão; um em Belém e três em Castanhal. Entre as apreensões estão aparelhos celulares e três carros; um apreendido em Belém e dois em Castanhal, sendo um desses de luxo, pertencente à mulher presa”.

As investigações continuam para encontrar o foragido, além de investigar outros participantes, financiadores e remetentes da droga apreendida.

Fonte: O Liberal   e  Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 08/02/2024/14:51:41

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Comando Vermelho entra no ramo do garimpo e da madeira ilegal na Amazônia

A facção criminosa Comando Vermelho (CV) se estabeleceu como a principal operadora da rota do tráfico de drogas na Amazônia (Rota do Solimões) a partir de 2016, quando sua facção inimiga, o Primeiro Comando da Capital (PCC), dominou a rota do Paraguai. Após sete anos, a organização criminosa carioca aniquilou todos os seus rivais na região e hoje opera não só o transporte de cocaína, mas atua no garimpo de ouro e na comercialização de madeira ilegal.

Na semana do Natal, uma apreensão feita pelo Exército Brasileiro deu uma ideia da natureza das operações criminosas na região. Uma embarcação carregada com 750 kg de maconha tipo skank (mais forte que a média), avaliada em R$ 11,25 milhões, munições e combustível foi apreendida no rio Içá, na fronteira brasileira com a Colômbia e com o Peru. O rio é uma das portas de entrada da Rota do Solimões, que consiste no transporte de cocaína produzida em países andinos por rios e em aviões de pequeno porte pela Amazônia até o litoral brasileiro.

O estudo “Nexos de Crime-Drogas na Bacia Amazônica”, publicado em 2023 pelo UNODC, o escritório da ONU para o combate aos crimes e às drogas, mostra como narcotraficantes passaram a se envolver com mineração e extração de madeira. De acordo com o documento, “há evidências crescentes de traficantes de drogas financiando e fornecendo apoio logístico para atividades ilegais nas operações de mineração de ouro em toda a região, incluindo em territórios protegidos, expandindo-se para a exploração de madeireira ilegal e o tráfico de vida selvagem (incluindo plantas, insetos e animais)”.

Os pesquisadores da UNODC ainda apontam que as embarcações usadas para transportar madeira ou minerais são também rotineiramente carregadas com cocaína escondida em remessas destinadas a mercados estrangeiros. “Esses tipos de atividades ilícitas são frequentemente acompanhados por crimes convergentes, que vão desde suborno, extorsão, fraude e lavagem de dinheiro, a homicídio, agressão violenta, violência sexual e violência forçada”.

Para atuar nessas áreas os traficantes do sudeste se aliaram a quadrilhas locais. O Comando Vermelho atua principalmente no Estado do Amazonas e o Primeiro Comando da Capital tem operações em Roraima e Rondônia.

Segundo Tássio Franchi, historiador e especialista em fronteiras, o tráfico de drogas realmente deixou de ser único ilícito praticado pelo CV no Norte do país. “Na última década, essas facções criminosas descobriram o garimpo ilegal”, observa o pesquisador.

Franchi é coordenador do projeto de pesquisa acadêmica Defesa Nacional, Fronteiras e Migrações (PROCAD Defesa – MD/CAPES), financiado pelo Ministério da Defesa e que, há quatro anos, pesquisa os crimes transnacionais nas fronteiras do Brasil, dentre outros temas.

Ele explica ainda que a “taxa que se consegue lavando o ativo da cocaína com ouro é muito melhor do que qualquer outra atividade com que se lave o dinheiro”.

EUA, Canadá e Suíça são os maiores compradores de ouro amazônico

Brasil, Colômbia e Peru são os países que mais se destacam na produção de ouro na América do Sul, segundo o estudo “Soberania e crimes ambientais na Amazônia: uma oportunidade para o Brasil atuar como líder regional?”, de autoria de Franchi e publicado na revista Diálogos Soberania e Clima.

Juntos, eles responderam por 258,5 toneladas das cerca de 373 toneladas de ouro exportado pela região em 2020. Canadá, Suíça e Estados Unidos são os principais compradores, respondendo pela importação de, aproximadamente, 247 toneladas no mesmo ano. Já em 2022, eles foram responsáveis pela importação de 412,5 das 567,6 toneladas de ouro exportadas pelos países amazônicos, de acordo com dados das Nações Unidas (Comtrade 2020 e 2022).

Brechas na legislação fazem com que seja relativamente fácil legalizar e exportar ouro extraído ilegalmente de garimpos na Amazônia. Assim, ao operar na região, o CV e outras facções brasileiras descobriram que a comercialização do ouro facilita a lavagem de dinheiro do tráfico de cocaína.

Tássio Franchi afirma que o comércio ilegal de ouro é uma das formas mais simples de lavar o dinheiro do tráfico e que, inclusive, grupos criminosos de outros países se utilizam da mesma tática. Tanto garimpos legais quanto ilegais participam do esquema, pois não há um sistema robusto de rastreamento do metal precioso no país. O especialista explica que, em alguns casos, os traficantes de drogas chegaram a assumir o total controle de minas de ouro.

A rota da Solimões vem também crescendo de importância para o crime organizado por causa de um aumento mundial na demanda por cocaína, que teria ocorrido a partir da pandemia de Covid-19.

O crescimento no consumo e, portanto, na oferta de drogas, foi reportado pelo Relatório Mundial sobre Drogas de 2023, publicado pela Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC). Em 2021, o consumo de entorpecentes cresceu 23% em todo o mundo, na comparação com 2011, chegando a 296 milhões de pessoas. Em 2020, também segundo dados da UNODC, o aumento foi de 26% em relação aos dez anos anteriores.

O ano de 2020, viu um recorde histórico na produção mundial de cocaína, quando foram produzidas 1.982 toneladas, segundo o Relatório Global sobre a Cocaína de 2023, da UNODC. Franchi afirma que, apesar do crescimento constante nos últimos anos, “houve um aumento do consumo, principalmente após a pandemia. E onde há demanda, há oferta”, explica o especialista.

Rota do Solimões leva cocaína de países andinos para a Europa

Na Amazônia, o caminho para escoamento do ouro e da madeira ilegais, bem como de drogas, é o mesmo. A droga produzida em países como Peru e Colômbia são transportadas pelos rios amazônicos, no trajeto que ficou conhecido como Rota do Solimões. A outra saída seria a costa peruana, mas, para tanto, é preciso atravessar os Andes e enviar a droga pelo Oceano Pacífico.

Deste modo, a droga que sai desses países sul-americanos pelo com destino à Europa segue pelo Rio Solimões até Manaus ou até portos que ficam na Foz do rio Amazonas, como os de Macapá e Belém. De lá, a droga segue para o litoral do Nordeste e para o Sudeste. Uma parte da cocaína é destinada ao consumo de dentro do Brasil. Mas os maiores lucros dos traficantes são a exportação do entorpecente em larga escala por meio de navios para a Europa e para a África.

Como a Rota do Solimões é todo feita por meio dos rios que entremeiam a selva, é necessário que o trajeto seja realizado por pessoas experientes, com conhecimento da geografia e hidrografia locais. Ou ainda por meio de pilotos dispostos a pousar pequenas aeronaves em pistas clandestinas no meio da selva. A convergência de todos esses fatores fez com que o CV se aliasse a criminosos da região que se especializaram em garimpo e extração ilegal de madeira.

Frases do ano Gazeta do Povo

Não é possível que eles disseram isso. Confira a seleção com as melhores (ou piores) “pérolas” pesquisadas pela equipe da editoria de Ideias.

Fronteiras amplas dificultam apreensões e combate ao crime

A vigilância das áreas de fronteira da Amazônia é responsabilidade da Polícia Federal, das polícias militares e das Forças Armadas. O Exército atua com poder de polícia da linha de fronteira até 150 quilômetros adentro do território brasileiro. Na região amazônica a faixa fronteiriça com Bolívia, Peru, Colômbia, Venezuela e Guiana tem 9.762 quilômetros de extensão. A área patrulhada pelo Exército é de aproximadamente 800.000 km².

No ano de 2023, o Comando Militar da Amazônia, que atua nos Estados do Acre, do Amazonas, de Rondônia e de Roraima, apreendeu 1.644 kg de drogas e 25 toneladas de minérios de extração ilegal, um total de R$ 167 milhões.

No entanto, o isolamento de diversas comunidades ribeirinhas e o difícil acesso a áreas de fronteira, somados à permeabilidade da fronteira e a consequente ampliação da abrangência dos grupos criminosos, dificulta o combate a essas atividades e a seu rastro violento.

Como o Comando Vermelho foi parar na Amazônia?

O procurador do Ministério Público de São Paulo (MPSP) Marcio Sergio Christino afirma que o CV precisou migrar para a região norte do país quando o PCC dominou do tráfico da cocaína produzida na Bolívia, que entra no Brasil pela rota do para Paraguai a partir de 2016.

“Comprar a droga boliviana das mãos do PCC não era uma opção para o CV, que ficaria submetido à facção paulista caso isso acontecesse. Então, a opção foi se aliar aos produtores peruanos pela Rota do Solimões, no norte do país”, afirmou Christino, que foi um dos primeiros membros do MP a investigar o PCC no Brasil.

O analista Franchi observa que esse rearranjo ocorreu a partir no momento em que estavam sendo firmados os acordos de paz entre as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, as Farc, e o governo colombiano, na década passada. Tradicionalmente ligadas ao tráfico de drogas e outros ilícitos na região da Amazônia Colombiana, algumas lideranças das Farc não aderiram aos tratados e, dessa forma, buscaram se reestruturar, o que levou a toda uma reorganização do tráfico e do crime na América do Sul, incluindo o Brasil.

Assassinato do Rei da Fronteira fechou a rota do Paraguai para o Comando Vermelho

Em 2016, ano em que essa reestruturação teve início, um evento consolidou a primazia do PCC junto aos produtores de cocaína da Bolívia. A droga dos produtores bolivianos é escoada pela chamada Rota Caipira, que sai do país, majoritariamente por via terrestre, passa pelo Paraguai e então entra no Brasil. À época, o líder criminoso Jorge Rafaat Toumani, de 56 anos, era conhecido como o “Rei da Fronteira” pois dominava a logística do tráfico na divisa entre Paraguai e Brasil.

No dia 15 de junho de 2016, quando saía de seu escritório na cidade de Pedro Juan Caballero, que faz fronteira com Ponta Porã (MS), ele sofreu uma emboscada que lhe custou a vida. Após parar em um semáforo, o jipe Hummer de Rafaat foi bloqueado por outro veículo que abriu fogo, rompendo a blindagem e matando o criminoso. O carro responsável pelos disparos, mais de 400 no total, estava equipado com uma metralhadora pesada de calibre .50, capaz de perfurar blindagem.

Segundo as autoridades paraguaias, a operação envolveu cerca de 30 outros carros, ocupados por cerca de três ou quatro criminosos cada. O tamanho da emboscada não possibilitou ação do aparato de defesa de Rafaat, que era escoltado por dois outros veículos. Seus seguranças trocaram tiros com os atacantes, mas tiveram que fugir.

À época, o comando da operação foi imputado por investigadores, inclusive da Polícia Federal brasileira, ao PCC.

Brasil: mercado interno e rota de escoamento no tráfico internacional de drogas

A partir da morte de Rafaat, foi consolidada a parceria entre PCC e os produtores bolivianos para realizar o tráfico na fronteira centro-sul do Brasil, via Paraguai. A droga que chega ao Brasil por essa via é distribuída nos pontos de venda do PCC em todo o país e também é enviada pela facção para a África e a Europa pelos portos do Sul e Sudeste.

Com o acesso fechado para a droga produzida na Bolívia, a saída encontrada pelo CV foi migrar para o norte do país, trazendo a droga produzida no Peru e na Colômbia. E o principal ponto de entrada desses entorpecentes é a tríplice fronteira em Tabatinga, onde se inicia a Rota do Solimões. Deste modo, o CV pode garantir seu abastecimento e escapar do domínio do PCC na Rota Caipira (do Paraguai). No entanto, para conquistar o domínio de toda essa logística, a facção precisou se associar ou guerrear e eliminar grupos criminosos locais, como aconteceu com a Família do Norte (FN).

Consolidação do CV no norte: escalada da violência e fogos de artifício

Após o assassinato de Rafaat, o CV também viu seus “acordos de conveniência”, que garantiam uma “convivência pacífica” com o PCC, serem rompidos. Forçado a migrar para o Norte e Nordeste o CV acabou entando em choque com a facção local que dominava a criminalidade no Amazonas, a Família do Norte (FDN).

Guerras em presídios, ataques e retaliações nas ruas entre os dois grupos se acentuaram a partir dos anos de 2016 e 2017. O aumento da taxa de homicídios no Amazonas oferece uma ideia da letalidade dos conflitos gerados. Entre 2016 e 2021, houve crescimento de 17,1% na taxa de homicídios por cem mil habitantes, que saiu de 36,3 e chegou a 42,5 no final do período analisado. Os dados são do Atlas da Violência 2023, lançado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Mas foi somente em 2020 que o CV conseguiu estabelecer seu domínio no Amazonas, suplantando a FDN. Em fevereiro daquele ano, o assassinato de Diego Lopes Linhares, o “Baixinho”, líder da Família do Norte em Manaus, foi um ponto chave para a consolidação do CV no Estado.

O traficante foi baleado dentro de um carro com seis tiros por dois homens em uma motocicleta. Resgatado com vida, ele acabou morrendo em decorrência dos ferimentos em um hospital de Manaus. No muro ao lado do local onde o crime ocorreu, a sigla CV foi pichada em vermelho.

Segundo registros de jornais manauaras, na noite em que o crime foi cometido, houve queima de fogos de artifício nos bairros comandados pelo CV. Deste modo, assim como o assassinato de Rafaat consolidou o domínio do PCC para o tráfico da cocaína que vem da Bolívia, passando pelo Paraguai, o de Baixinho marcou o ponto em que o Comando Vermelho assumiu o controle do tráfico em Manaus e, consequentemente, na Rota do Solimões.

Esse arranjo do crime, com o PCC dominando a Rota Caipira e o CV a do Solimões, trouxe uma certa estabilidade na relação entre os dois grupos criminosos. Mas ele é reflexo da incapacidade dos governos dos Estados e da União de desmantelar as organizações ou ao menos limitar suas atuações criminosas.

Fonte: Gazeta do Povo   e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 03/01/2024/12:10:42

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Sete homens são presos em Santarém por tráfico

Foram apreendidas drogas em embalagens de café e duas motos roubadas. Grupo fazia um delivery de drogas.
Blend inusitado do café surpreendeu os policiais, que também recolheram as motos suspeitas que ninguém conseguia provar ser dono (Foto:Divulgação)

Um delivery de drogas de foi desarticulado em Santarém. Sete homens foram presas, por policiais militares, por suspeita de tráfico, formação de bando e receptação. Os entorpecentes, possivelmente crack, estavam escondidos em embalagens de café.

Na tarde desta segunda-feira (20), policiais militares faziam rondas pelos bairros Uruará e São José Operário. Numa casa, na rua Imbaúba, viram dois homens suspeitos. Com a aproximação dos policiais, tentaram correr para dentro da casa.

Dentro do imóvel, estavam os outros cinco membros do bando. Todos foram rendidos e os policiais começaram a revistar o local. Foi quando encontraram duas motos — que não tiveram propriedade confirmada —, balança de precisão e 20 trouxinhas de drogas, escondidas no pó de café.

Todo o material foi apresentado na Delegacia de Santarém. Os suspeitos foram identificados como Adailton Marques Matos, Adiel Júnior Cruz Lameira, Carlos Breno Dourado, Elias Viegas Malequias, Fabio dos Santos Sousa, Jucenildo Miranda Jardim e Sandraike Fernandes.

Para os policiais, as motos seriam usadas para despachar as drogas num “sistema de delivery”. Um dos veículos estava com registro de roubo. A outra estava sem placa. Os suspeitos foram ouvidos e autuados.

Quaisquer informações relacionadas a crimes podem e devem ser repassadas ao Disque-Denúncia (181). Não é preciso se identificar. A ligação é segura, gratuita e pode ser feita de qualquer aparelho. Se houver necessidade de uma ação policial mais urgente, o melhor é ligar para o 190.

Pelo telefone (91) 98115-9181, os cidadãos podem paraenses podem dialogar com a Inteligência Artificial Rápido e Anônimo, que é personalizada pela atendente virtual Iara do WhatsApp. Com ela, é possível desenvolver uma conversa inteira. A Iara é capaz de obter todas as informações necessárias para que os órgão de segurança investiguem uma denúncia repassada, de forma segura e anônima. Ela recebe texto, fotos, áudio e vídeos. Também dá para falar com a Iara e fazer a denúncia pelo site da Segup.

Fonte:ORM Victor Furtado
21.04.20 11h19

A Redação do Jornal Folha do Progresso também recebe, a qualquer momento, denúncias e informações de ocorrências em texto, áudio, fotos e vídeos pelo WhatsApp. Basta entrar em contato pelo número (93) 9804 6835.

http://www.folhadoprogresso.com.br/coronavirus-enem-2020-pode-ser-adiado/

 




Após denúncia sobre o tráfico de drogas, Polícia Militar prende casal em Novo Progresso

(Foto:Divulgação Policia)- Um casal, envolvido com o tráfico de drogas no Bairro Santa Luzia  em Novo Progresso, foram presos ás 17h30mn ,  noite deste domingo (18), depois de denúncias recebidas pela Polícia Militar.

A ação teve início após denuncia anônima, onde a pessoa informou à polícia que naquele local havia comercio de drogas.

Em seguida os policiais se dirigiram até o endereço e monitoraram a casa onde foi flagrado a saída de usuário, em abordagem confirmaram a suspeita.

A guarnição da Policia Militar no comando do Sargento Maduro, soldados Avelange, Farias e Bentes, adentraram na residência, em revista encontraram 17 papelotes aparentando ser Crack enrolados em saco plástico, embalados para comercializar, dinheiro e uma motocicleta que estava de penhora por terceiro.

Droga e dinheiro apreendido (Foto:Divulgação Policia)
Droga e dinheiro apreendido (Foto:Divulgação Policia)

Após serem flagrados com droga, a Policia Militar prendeu em flagrante na residência na rua Castelo Branco no Bairro Santa Luzia em frente a escola Maria Doralina,  próximo ao Quartel da Policia Milita ,  o casal; “Luiz Carlos Albertino de 44 anos e Gertrudes dos Santos de 59 anos”,  foram conduzidos à Delegacia de Polícia Civil de Novo Progresso para procedimentos cabíveis.

O Sargento Rosiney Soares Maduro, ressaltou a importância da população em casos como estes, onde as denúncias feitas à polícia, contribuem contra o tráfico de drogas.

Por:JORNAL FOLHA DO PROGRESSO

policia militar np

Casal preso suspeito de trafico em Novo Progresso(Foto:Policia)
Casal preso suspeito de trafico em Novo Progresso(Foto:Policia)

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Tráfico de animais selvagens é o quarto negócio ilegal mais lucrativo do mundo

A primeira etapa do santuário terá um centro de cuidados veterinários e piquetes para abrigar os elefantes, que serão separados por espécie (asiáticos e africanos) e sexo (machos e fêmeas)
O tráfico de vida selvagem ameaça a biodiversidade do planeta e coloca em perigo de extinção espécies como os elefantes, os rinocerontes e os tigres. Foto: Divulgação Santuário de Elefantes Brasil
Estima-se que entre 20 mil e 30 mil elefantes são abatidos por ano ilegalmente. Desde 2007, o comércio ilegal de marfim mais do que duplicou. O tráfico de vida selvagem ameaça a biodiversidade do planeta e coloca em perigo de extinção espécies como os elefantes, os rinocerontes e os tigres.

O tráfico de espécies selvagens é, de acordo com a Comissão Europeia, o quarto negócio ilegal mais lucrativo do mundo, atrás apenas do tráfico de drogas, de seres humanos e do comércio de armas. Estima-se que o lucro anual da atividade gire em torno de 8 bilhões a 20 bilhões de euros.

O Parlamento Europeu debate hoje (23), e votar nesta quinta (24), um relatório que aborda a forma como a UE e os Estados-membros devem intensificar os esforços para combater o tráfico de espécies selvagens. O documento foi elaborado pela eurodeputada britânica Catherine Bearder, que defende a aplicação rigorosa das regras existentes de combate ao tráfico e o reforço na cooperação entre países de origem, consumidores e de trânsito.

“As causas são, sobretudo, a procura do mercado e a falta de conhecimento do comprador. É mais fácil traficar marfim e chifre de rinoceronte do que drogas. O marfim é mais valioso do que a platina. [Os criminosos] enviam o marfim para a China e regressam da China com drogas ou armas. É por isso que é necessário que a UE trabalhe em conjunto. Precisamos que a Europol (Serviço Europeu de Polícia) lide com esse tipo de crime como um crime organizado”, afirma Catherine.

Nos últimos anos, o tráfico de vida selvagem alcançou níveis sem precedentes e a procura global por fauna e flora selvagens e produtos derivados não para de aumentar, segundo informações do Parlamento Europeu. Além disso, o baixo risco de detenção e as elevadas contrapartidas financeiras atraem cada vez mais os criminosos organizados, que utilizam os lucros para financiar milícias e grupos terroristas. Os produtos traficados são vendidos por meio de canais legais e os consumidores, muitas vezes, não estão conscientes de sua origem ilegal.

Em fevereiro deste ano, a Comissão Europeia adotou um plano de ação para combater o tráfico de animais selvagens. A região é origem, trânsito e destino do tráfico de espécies ameaçadas de extinção e de espécimes vivos e mortos da fauna e da flora selvagens. A UE destinou 700 milhões de euros para a aplicação do plano, entre 2014 a 2020.

As prioridades do plano de ação são a prevenção do tráfico, a redução da oferta e da procura de produtos ilegais da fauna e da flora selvagens, a aplicação das regras vigentes e o combate à criminalidade organizada por meio da cooperação entre os serviços de polícia competentes, designadamente a Europol. Também é prioridade a cooperação entre os países de origem, de destino e de trânsito, incluindo apoio financeiro da UE para proporcionar fontes de rendimento a longo prazo às comunidades rurais que vivem em zonas de extensa fauna selvagem.

Espécies selvagens

Não são apenas os animais que sofrem com o tráfico de vida selvagem. Esse crime põe em risco também a sobrevivência de muitas espécies vegetais, como árvores de madeiras tropicais, corais e orquídeas. O tráfico ainda gera corrupção, faz vítimas humanas e priva as comunidades mais pobres de receitas que lhes são necessárias.

Dados do Parlamento Europeu mostram que enquanto em 2007, na África do Sul, foram mortos ilegalmente 13 rinocerontes, em 2015 o número subiu para 1.175 animais abatidos. A maioria dos 20 mil rinocerontes ainda existentes no mundo está naquele país. Os chifres do animal são usados na medicina asiática para tratamentos diversos, inclusive de câncer. Também são usados em joalheria e decoração.

Há um século, a estimativa é que a população de tigres no mundo chegava a 100 mil. Hoje, se resume a 3.500 animais. Os dentes, os ossos e a pele são utilizados na confecção de artigos de decoração, enquanto os ossos são usados pela medicina tradicional asiática.

Os pangolins, que também correm risco de extinção, são os mamíferos mais traficados do mundo. Esses animais são consumidos como alimento e suas escamas são usadas para fins medicinais. Estima-se que, entre 2007 e 2013, mais de 107 mil espécimes foram confiscados como contrabando.

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Por Marieta Cazarré, da Agência Brasil

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