Estudo identifica doenças crônicas em grupos indígenas do Pará

(Foto:Agência Brasil) – Pesquisa da UFPA analisa como obesidade, hipertensão e diabetes afetam comunidades indígenas na região.

Um estudo da Universidade Federal do Pará (UFPA) identificou a ocorrência de doenças metabólicas crônicas – hipertensão, obesidade e diabetes tipo 2 – em grupos indígenas da região do Xingu e de Marabá, no Pará. Das seis comunidades analisadas, duas apresentaram casos de doenças. (As informações são do g1 Pará — Belém).

O coordenador da pesquisa, o médico e doutor em Ciências Biológicas João Guerreiro, relacionou os males crônicos não apenas a predisposições genéticas, mas a mudanças na alimentação e no estilo de vida das comunidades.

“Essas alterações que estudamos – sobrepeso, obesidade, hipertensão arterial, diabetes e dislipidemias – incluímos como doenças genéticas complexas, em que existe um forte componente genético predispondo a ocorrência dessas alterações, mas associado a isso tem que ter um componente ambiental que favoreça”, explicou.

Para ele, mesmo com a predisposição genética, é preciso que se adquira hábitos e costumes que favoreçam a expressão desses genes. “Então, mudanças de comportamento e de padrões de alimentação certamente são responsáveis por essa transição epidemiológica que a gente está observando em algumas populações indígenas. O fato de terem se tornado mais sedentários, com menos atividades físicas, também contribui para o aparecimento dessas doenças”, explicou.

Mudança de hábitos

O pesquisador citou a incorporação de hábitos alimentares com ingestão de muito carboidrato e alimentos processados, além daqueles ricos em açúcar e gordura, como refrigerantes e bolachas, na dieta indígena.

Ele ressalta que, até recentemente, se considerava como risco de mortalidade indígena basicamente doenças infecciosas, incluindo as respiratórias e diarreicas. Agora começam a aparecer as doenças crônicas não transmissíveis – sobrepeso, obesidade, hipertensão, diabetes. “E, se nada for feito para tentar conter essa expansão, se não for feito nenhum trabalho para tentar mudar hábitos alimentares e comportamentos, isso tende a piorar”, alertou.

O que pode se tornar um problema de saúde pública entre as populações indígenas precisaria de ações para conter a expansão dos fatores de risco para essas doenças. Guerreiro avalia que a solução passa por ações de educação em saúde no sentido de mudanças de hábitos, principalmente direcionadas a crianças.

Além disso, o pesquisador considera importante a continuidade dos estudos, tanto para acompanhar a evolução dessas doenças nas comunidades indígenas, como para identificar a predisposição genética dos grupos.

“A gente acredita, e tem quase certeza, que há uma base genética também que predispõe algumas etnias a desenvolver essas doenças e outras não. De um total de seis [comunidades] que estudamos, todas elas submetidas a uma mesma pressão de contato, [em] duas a gente observou alterações nutricionais, nas outras, não. Então, provavelmente há diferenças genéticas, biológicas”, explicou.

O estudo de campo foi realizado em aldeias de comunidades indígenas da região do rio Xingu, em Altamira, e na Terra Indígena Mãe Maria, em Bom Jesus do Tocantins, no Pará, entre 2007 e 2014. Foram analisados 628 indígenas dos grupos Arara, Araweté, Asurini do Xingu, Parakanã, Xikrin do Bacajá e Gavião Kyikatêjê.

Jornal Folha do Progresso em 12/05/2022/09:59:15

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Balsa de garimpeiros que invadiram terra indígena Xipaya é apreendida no Pará

Balsa de garimpeiros apreendida após ser vista em terra indígena Xipaya no Pará — (Foto: Ministério da Justiça/Divulgação)

Havia sete pessoas na embarcação apreendida após fiscalização com lanchas por rios em Altamira. Indígenas denunciaram invasão de garimpeiros e pediram ajuda de forças de segurança.

A balsa de garimpeiros avistada no território Xipaya foi apreendida neste sábado (16) no sudoeste do Pará. Indígenas denunciaram a invasão para garimpo ilegal e avisaram autoridades, que se mobilizaram para a região na sexta-feira (15).

Havia sete pessoas na balsa apreendida, sendo dois adolescentes. Os menores estão sob cuidados da Justiça. Os cinco adultos foram levados para a delegacia de Itaituba, também no sudoeste do Pará. Junto da balsa havia também uma draga e uma esteira.

Segundo o delegado da Polícia Federal Paulo Teixeira, chefe do Serviço de Repressão a Crimes Contra Comunidades Indígenas, a balsa estava em um local conhecido como Riozinho do Anfrísio, na zona rural do município de Altamira.

    “A balsa não será destruída. Vamos adotar os procedimentos legais para que o equipamento seja destinado a ações de fiscalização ambiental do ICMBio”, informou o delegado.

Apesar da realização de sobrevoos pelo Ibama na área desde sexta-feira (15), a embarcação só foi localizada após fiscalizações com lanchas por afluentes do rio Iriri. De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), uma equipe do ICMBio que identificou a embarcação ilegal.

Garimpeiros chegaram à terra indígena no Pará por rio, segundo lideranças da região de Altamira

Balsa de garimpeiros teria máquinas para garimpo ilegal em rio em terra indígena, segundo lideranças Xipaya — Foto: TV Globo/Reprodução
Balsa de garimpeiros teria máquinas para garimpo ilegal em rio em terra indígena, segundo lideranças Xipaya — Foto: TV Globo/Reprodução

A invasão de garimpeiros teria ocorrido na tarde quinta-feira (14) na região da aldeia Karimãa, no curso do rio Iriri, no sudeste do Pará, segundo os indígenas. A localidade fica a cerca de 400 km da área central de Altamira. Os garimpeiros estariam armados e com pesado maquinário, de acordo com os relatos.

A polícia não informou se encontrou armas com eles. Não foi informado também o que os ocupantes da balsa disseram e se ficaram presos, nem se todos são garimpeiros ilegais. Também não foi informado se a balsa chegou a ser usada em extração ilegal de outo na região.

Após a repercussão do caso e a atuação de órgãos competentes, a comunidade indígena ficou mais tranquila com o reforço da segurança na terra indígena, mas as lideranças ainda temem a presença dos garimpeiros.

OAB acompanha o caso

Além do MPF, Ibama, Polícia Federal e a Funai, neste sábado (16) advogado paraense José Neto, membro da Comissão Nacional de Direitos Humanos do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), chegou em Altamira para acompanhar a situação.

“Precisamos exigir que o poder público fiscalize mais rigorosamente as atividades de garimpo clandestino que, ultimamente, foram totalmente afrouxadas”, disse o presidente da Comissão de direitos humanos da OAB no Pará, José Maria Vieira.

A cacica Juma Xipaya disse, ao denunciar a presença dos garimpeiros, que temia que houvesse conflito entre garimpeiros e indígenas – reveja no vídeo abaixo.
Leia mais:Garimpeiros ilegais recuam de terra indígena xipaia no Pará, mas lideranças temem que invasores voltem armados

*Ministério da Justiça deflagra ação para proteger “Território Indígena Xipaia” no Pará

Uma nota assinada por entidades ligadas aos grupos indígenas afirma que há “imensa preocupação com mais esse ataque aos territórios indígenas” a partir de “invasão de garimpeiros armados e pesado maquinário nas proximidades da aldeia Kaarimá”. ( A informação é do G1PA)

Polícia Federal, ICMBio, Força Nacional, Ibama e Funai garantem segurança na região da terra indígena Xipaia

Órgãos federais estão em ação para reprimir qualquer atentado aos direitos da comunidade indígena Xipaia e infrações a crime ambientais

Belém/PA – A Polícia Federal, o ICMBio, a Força Nacional, o Ibama e a Funai, estão em ação para reprimir qualquer atentado aos direitos da comunidade indígena Xipaia e infrações a crime ambientais. Os órgãos mantêm trabalhos ostensivos na região de Itaituba, Altamira, Novo Progresso e São Félix do Xingu, no estado do Pará, no contexto da operação Guardiões do Bioma.

Para evitar que haja confronto entre indígenas e garimpeiros, em razão dos possíveis crimes de extração ilegal de minérios na região da Reserva Extrativista do Iriri e possíveis crimes contra a comunidade indígena Xipaia, houve o reforço da segurança e da fiscalização no local.

Equipe da Força Nacional que fazia segurança de uma fiscalização do ICMBio na Reserva Extrativista do Iriri, que fica próxima à Terra Indígena Xipaia, já está no local.

Em paralelo, outras equipes da Força Nacional e da Polícia Federal em Itaituba/PA estão em deslocamento, com apoio da FUNAI, para a mesma região, de forma a reforçar a segurança e combater o garimpo ilegal na Reserva Extrativista do Iriri e na Terra Indígena Xipaia. (A informação é da Comunicação Social da Polícia Federal do Pará)

Segundo a PF, equipe da Força Nacional que fazia segurança de uma fiscalização do ICMBio na Reserva Extrativista do Iriri, que fica próxima à Terra Indígena Xipaia, já está no local. “Em paralelo, outras equipes da Força Nacional e da Polícia Federal em Itaituba estão em deslocamento, com apoio da Funai, para a mesma região, de forma a reforçar a segurança e combater o garimpo ilegal na Resex do Iriri e na Terra Indígena Xipaia”, finaliza.

Entenda o caso

Indígenas da aldeia Karimãa, do território Xipaya, em Altamira, no sudoeste do Pará, denunciaram por redes sociais a presença de garimpeiros na terra indígena. A invasão se deu no começo da noite desta quinta-feira (14). A denúncia foi feita pela cacica Juma Xipaya, no Instagram. Veja:

A área indígena tem aproximadamente 178,9 mil hectares.

Por:Jornal Folha do Progresso em 17/04/2022/07:37:57

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Garimpeiros ilegais recuam de terra indígena xipaia no Pará, mas lideranças temem que invasores voltem armados

Cacica Juma Xipaya e o pai, que viu e teve contato com os garimpeiros na quinta-feira – (Foto: Reprodução)

Pai da cacica Juma Xipaia relatou encontro com os invasores, onde ameaçaram que jogariam seu celular na água se não parasse de tirar fotos.

Os garimpeiros ilegais que estariam avançando sobre terra indígena xipaia, em Altamira (PA), na noite desta quinta-feira (14), com uma balsa de dois andares e carregada com grande quantidade de equipamentos, recuaram e saíram de vista logo após o pedido desesperado de socorro publicado pela cacica Juma Xipaia, da aldeia Kaarimã, ter começado a circular pelas redes sociais. A liderança indígena, que temia inclusive por um confronto armado devido à violência com que os homens teriam abordado o seu pai, acionou o Ministério Público Federal, a Funai e demais órgãos de segurança para que fossem atrás dos invasores.

Leia mais:Ministério da Justiça deflagra ação para proteger “Território Indígena Xipaia” no Pará

Em relato publicado na tarde desta sexta-feira (15), a cacica conta que os homens não foram mais encontrados no local onde haviam sido vistos pela primeira vez, mas que o Ibama realiza uma operação na área em busca deles. Ela ressalta que segue o temor na comunidade de que eles retornem, dessa vez armados, mais equipados e mais violentos.

— É uma balsa muito grande, de dois andares. Tem jet-skis que podem levar até 6 pessoas. Eles têm muitos transportes para fugir. São equipamentos muito grandes e caros. Então, com certeza, há um grande financiador por trás disso. Não são quaisquer garimpeirozinhos (sic), não. São potentes. Então, a gente pede agilidade e apoio das autoridades e órgãos de Justiça, para que encontrem esses garimpeiros, porque a gente não sabe se eles vão voltar, que tipo de armas eles têm… não sabemos sequer onde eles estão agora — disse Juma num vídeo publicado em sua rede social.

O maior temor da cacica na noite desta quinta, era de que o encontro entre os guerreiros das aldeias xipaias com os garimpeiros pudesse terminar em um banho de sangue. Ela narrou que, até que todos se reunissem e fossem em direção à balsa, já eram por volta das 22h. Quando chegaram ao local, já não havia mais nenhum sinal dos garimpeiros.

O pai de Juma, segundo cacique da aldeia Kaarimã, também deu o seu relato na gravação sobre o que viu nesta quinta-feira. É ele quem diz ter visto os garimpeiros no fim da tarde de quinta-feira avançando sobre a reserva indígena e conta ter sofrido ameaça enquanto os registrava.

— Quando chegamos à tarde dos Castanhais, eles já estavam lá, trabalhando. Aí, eu fui ver se era outra balsa. Foi quando falei com eles e declararam que eram garimpeiros, que estavam trabalhando na draga e estavam mandando material. Aí eu encostei lá e conversei com eles. Eles ficaram bravos comigo porque eu comecei a bater umas fotos. Disseram que não era para bater foto, que iam pegar meu celular e jogar na água. Aí eu disse que eles não poderiam fazer isso, que se jogassem o meu celular na água, não ia dar certo. Aí eu disse que iria embora. Quando cheguei, avisei ao pessoal, e aí quando fomos atrás, já não encontramos mais eles.

Procurado, o MPF afirmou em nota que, sobre a invasão da terra indígena Xipaya, na região do médio Xingu, está acompanhando a situação e acionou na quinta-feira mesmo os órgãos de fiscalização e segurança. Funai, Ibama, PF, PM, Força Nacional e ICMBio foram informados para tomarem as medidas necessárias. O Ibama e a Polícia Federal não responderam à reportagem.

A corrida pelo ouro travada pelos garimpeiros ilegais tem avançado cada vez mais sobre territórios indígenas. Em novembro do ano passado, a Polícia Federal fez uma grande operação para tentar frear um deslocamento em massa no Rio Madeira, no Amazonas, com mais de uma centena de balsas. Na ação, muitas delas acabaram destruídas pelos agentes.

Um dos territórios mais prejudicados pela ação destes criminosos é o dos ianomâmis. Os indígenas sofrem, além da degradação de suas terras, uma série de abusos e violações dos direitos humanos. Um relatório recente da Hutukara Associação Yanomami, aponta que a destruição provocada pelos invasores cresceu 46% em relação a 2020,  um incremento de 1.038 hectares, atingindo um total acumulado de mais de 3 mil campos de futebol devastados, a maior taxa anual desde a demarcação da área, em 1992.

O relatório também mostra a vulnerabilidade dos indígenas afetados pelas atividades garimpeiras. As cerca de 350 comunidades são reféns de um esquema criminoso que envolve aliciamento, assédio de menores, violência e abuso sexual contra mulheres e crianças, algumas embriagadas por bebidas alcoólicas e estupradas até a morte.

Por:O Globo

Jornal Folha do Progresso em 16/04/2022/07:37:57

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Justiça confirma obrigatoriedade de entrega de cestas básicas e material de higiene a indígenas do médio Xingu

(Foto: Adi Spezia/Cimi) – A sentença reafirma liminar que saiu ainda em 2020. Justiça entende que cenário pandêmico ainda representa risco a povos indígenas da região.

A Justiça Federal confirmou que, enquanto durar a pandemia de Covid-19, a União, a Fundação Nacional do Índio (Funai) e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estão obrigadas a entregar, mensalmente, cestas básicas e kits de higiene a todos os indígenas da região do médio Xingu, incluindo comunidades não aldeadas, indígenas urbanos e os migrantes Warao, originários de onde hoje é a Venezuela. As informações são do g1 Pará — Belém

A sentença reafirma a decisão liminar de setembro de 2020. Ambas as decisões atendem pedidos do Ministério Público Federal (MPF), que demonstrou a recusa do governo brasileiro em prestar assistência alimentar e sanitária emergencial que garantisse a permanência dos indígenas em seus locais de moradia, para reduzir os riscos de contágio pelo novo coronavírus.

A Justiça Federal registra na sentença que, apesar das providências que a União, a Funai e a Conab informaram ter tomado, persiste o cenário de insuficiência alimentar e consequente insegurança aos povos indígenas, o que obriga integrantes das comunidades a se deslocarem para a cidade de Altamira.

Ainda em setembro do ano passado, o Ministério Público Federal (MPF) informou que a decisão não estava sendo cumprida desde outubro de 2020, mas a União havia alegado limitações orçamentárias para cumprir a ordem judicial. Por isso, a entrega de cestas básicas e kits de higiene estava sendo feita de forma descontinuada e, de acordo com o MPF, sem informar à Justiça Federal a quantidade exata de material fornecido.

“A entrega de itens de higiene e alimentação em quantidade suficiente para assegurar que não precisem sair do isolamento é medida essencial para a sobrevivência dessas comunidades”, destaca o texto.

Jornal Folha do Progresso em 27/01/2022/17:20:09

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Belo Sun, que põe Xingu sob risco, tem 83 pedidos de exploração de ouro no Pará

A multinacional canadense está negociando terras no Xingu para expandir a extração de ouro e está de olho em outros 83 lugares do Pará. (Foto: Estadão)

Empresa canadense espera autorização para abrir bases de extração em áreas de sete municípios paraenses

O acordo que a canadense Belo Sun firmou com o Incra para explorar ouro em um assentamento da reforma agrária não é o único projeto que a empresa mira no Pará. Ao todo, a companhia tem 83 pedidos de pesquisa de ouro e lavra de ouro em vários municípios paraenses, todos próximos à hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu.

Os pedidos foram apresentados ao longo dos últimos anos e estão registrados na Agência Nacional de Mineração (ANM). São pedidos ativos, ou seja, processos que estão à espera de autorização do órgão federal para serem levados adiante.

Além das áreas cobiçadas no município de Senador José Porfírio (PA), a empresa espera autorização para abrir bases de extração em Altamira, Pacajá, Itaituba, Novo Repartimento, Anapu e Vitória do Xingu. A área total requerida pela empresa chega a 195.679 hectares. As explorações estão previstas para começar a apenas 15 quilômetros de distância de uma das barragens de Belo Monte. A Norte Energia, dona da hidrelétrica, evita falar sobre o tema, mas não é favorável a perfurações e explosões em projetos minerais ao lado de sua estrutura.

Na semana passada, reportagens do Estadão revelaram que o Incra concordou em ceder parte de um assentamento que existe desde 1998 no município de Senador José Porfírio, nas margens do Rio Xingu e próximo à hidrelétrica de Belo Monte, para que a empresa amplie seu projeto de exploração de ouro.

Em troca, o Incra vai receber R$ 1,3 milhão da empresa, uma fazenda em Mato Grosso, duas caminhonetes e equipamentos de informática. Antes do acordo com o Incra, a Belo Sun chegou a comprar, irregularmente, 21 lotes da região que lhe interessava. Esses lotes, porém, ainda não tinham título definitivo, portanto, não poderiam ser negociados.

O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (MP-TCU) solicitou à corte que analise o contrato firmado entre o Incra e a Belo Sun. A Defensoria Pública da União (DPU) vai acionar a Justiça Federal para pedir a anulação do acordo.

O governo do Pará, que silencia sobre o assunto até o momento, também tem acordos firmados com a empresa canadense, para construir uma refinaria de ouro no Estado. Em fevereiro, o governador Helder Barbalho (MDB) assinou um “protocolo de intenções” com seis empresas mineradoras. Na lista, além da Belo Sun, estão North Star Participações, Serabi Mineração, Brazauro Recursos Minerais, BRI Mineração e Gana Gold Mineração.

A Belo Sun, que há uma década se mobiliza para explorar ouro no subsolo do Xingu, afirma que seu Projeto Volta Grande terá investimento total de R$ 1,22 bilhão. A empresa é controlada pela Belo Sun Mining Corp., que tem ações listadas na Bolsa de Valores de Toronto. (AE)

Por:Redação/ Vero o Fato

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Concurso público: Seap reabre inscrições para cargo de policial penal no Pará; salário inicial é de R$ 2.810

Presídio de Santa Izabel do Pará — Foto: Divulgação/ Susipe

Edital oferta 1.646 vagas de preenchimento imediato e 299 para formação de cadastro reserva.

Estão reabertas as inscrições para concurso com 1.945 vagas na Secretaria de Administração Penitenciária do Pará (Seap) para cargos de para policiais penais. O salário inicial é de R$ 2.810,00 em regime de escala, a ser definido após o ingresso no cargo.

Interessados podem fazer a inscrição até 22 de outubro no site da organizadora do certame. O edital de retificação com reaberturas das inscrições foi publicado na segunda-feira (11). A prova será no dia 14 de novembro.

São 1.646 vagas de preenchimento imediato e 299 para formação de cadastro reserva, em caso de chamamentos futuros.

Entre as vagas, são 1.292 para candidatos do sexo masculino e 354 para o sexo feminino. Já no cadastro reserva, 234 serão para homens e 65 para mulheres. Entre os requisitos estão a CNH e ensino médio completo.
De acordo com o edital, a reabertura se deu devido à alteração de requisito para o cargo já que o edital anterior que foi suspenso exigia Carteira Nacional de Habilitação nas categorias ‘A’ e ‘D’. Agora, é exigido somente ter CNH, no mínimo, em categoria ‘B’.

As vagas estão divididas entre as regiões de Araguaia, Baixo Amazonas, Caeté, Carajás, Guajará, Guamá, Lago Tucuruí, Marajó, Rio Capim, Tapajós, Tocantins e Xingu.

No ato da inscrição, o candidato deverá escolher o cargo e a região de lotação da vaga que pretende concorrer. A taxa de inscrição é R$50.

Por g1 Pará — Belém

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Aldeias do Médio Xingu estão há 30 dias sem novos casos de Covid-19

DSEI Altamira destaca que apoio logístico da Norte Energia, concessionária da UHE Belo Monte, foi fundamental para vacinação de mais de 82% dos indígenas da região

O Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) de Altamira, que atende seis municípios do sudoeste do Pará, alcançou nesta segunda-feira (12) a marca de 30 dias sem novos casos de Covid-19 em aldeias do Médio Xingu.

Dos quase 4,5 mil indígenas que compõem a jurisdição do órgão, 1.785 (82,9%) já receberam a primeira dose, e 1.478 (68,7%), a segunda – de acordo com dados consolidados pelo órgão indigenista em 6 de abril.

Desde janeiro deste ano, a empresa Norte Energia, concessionária da Usina Hidrelétrica Belo Monte, presta apoio logístico ao DSEI local para levar o imunizante aos indígenas de aldeias localizadas no Médio Xingu, o que para o Distrito foi fundamental para que os casos diminuíssem consideravelmente.

A empresa disponibilizou, até o momento, quatro voadeiras e quatro caminhonetes, além de combustível para que o órgão indigenista alcance a região.

“Neste momento de crise sanitária mundial, a empreendedora de Belo Monte vem apoiando o DSEI Altamira para reforçar o atendimento à saúde da população indígena em ações para além das obrigações do licenciamento. Para esta ação de imunização, o nosso papel é, sobretudo, o de colaborar com o poder público para que a vacinação alcance longas distâncias e minimize os impactos da doença na região”, destaca Nina Fassarella, gerente de Assuntos Indígenas da Norte Energia.

Para o coordenador do DSEI, João Caramuru, esse apoio tem sido fundamental para que as equipes de saúde cheguem mais rápido às comunidades. “A iniciativa da empresa refletiu diretamente no sucesso do nosso trabalho, pois estamos falando de uma região de dimensões continentais, com extensas vias terrestres e fluviais, muitas delas de difícil acesso”, afirma o gestor. “Mesmo com o atual quadro positivo, estamos em alerta e trabalhando para que as aldeias continuem protegidas e os indígenas sendo imunizados, reitera.

Ao longo do período de pandemia, além do apoio logístico ao DSEI Altamira, as iniciativas da Norte Energia contemplaram a doação de milhares de testes rápidos para a detecção da Covid-19. A empresa também implantou um projeto piloto de telemedicina para reforçar a atenção à saúde indígena na região e viabilizou a contratação de 163 novos profissionais de saúde para apoio ao DSEI/Altamira que já atuam na linha de frente da pandemia no Médio Xingu.

“Esse incremento de profissionais é outro fator que nos leva aos bons resultados. A cobertura da assistência à saúde indígena no Médio Xingu foi ampliada de forma a garantir o acompanhamento ininterrupto dos aldeados. Vale destacar que a nova sede da Casa da Saúde Indígena de Altamira (CASAI), outra conquista nossa junto à Norte Energia, não possui, atualmente, nenhum indígena internado por Covid-19”, observa João Caramuru.

Fonte: Crédito: Aldeia Krãn – TI Trincheira Bacajá – Foto: Marinaldo Câmara/ Acervo Norte Energia.

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Plano de Ação Xingu+ inaugura primeira antena de internet do Conecta Xingu

Projeto vai fortalecer internet de diversas comunidades e oferecer inclusão digital à população que vive no entorno da UHE Belo Monte (Foto: Divulgação)

A Norte Energia inaugurou a primeira antena de internet via satélite na Volta Grande do Xingu, no âmbito do Plano de Ação Xingu+, proveniente do Termo de Compromisso Ambiental firmado com o IBAMA, em que serão aplicados recursos da ordem de R$ 157 milhões. O equipamento, que entrou em uso em 04/03, faz parte desta nova frente de ação da companhia, que potencializa e amplia as ações de mitigação já realizadas pela UHE Belo Monte na Volta Grande do Xingu.

A antena foi instalada no Núcleo de Comunicação da Ressaca, um espaço destinado à interação social, à divulgação de informação e ao diálogo entre partes interessadas e a produção de conhecimento junto à população local. “Todos os moradores vão ter o poder de acessar a internet, de fazer e aprender mais coisas. Não podemos deixar de agradecer a empresa por motivar essa satisfação para nós”, disse Francisco Pereira, o Seu Piauí, como é mais conhecido o líder da comunidade da Ressaca, presente na inauguração.

O objetivo do Conecta Xingu é promover a inclusão digital e melhorar a comunicação entre as diversas comunidades da região do Médio Xingu, no sudoeste do Pará. “Vamos implantar antenas de internet satelital em áreas urbanas e rurais, além de terras e áreas indígenas que ficam próximas à Usina Hidrelétrica Belo Monte e que não possuíam qualquer acesso, levando mais uma conquista à população”, afirma Bruno Bahiana, gerente de Monitoramento Socioambiental da Norte Energia.

A implantação será realizada por fases em que a Norte Energia fará a análise e monitoramento, com antenas sendo instaladas em pontos estratégicos, oferecendo uma franquia de dados ilimitada. Os equipamentos serão posicionados em unidades básicas de saúde, escolas indígenas, sedes de associações e em outros pontos para uso coletivo das comunidades.

O projeto vai beneficiar mais de 9 mil pessoas das comunidades de Cana Verde, Pirarara, Igarapé Ituna, Igarapé Itatá, Gleba Itatá, Jericoá, Kaituka, Paquiçamba, Igarapé Bacajaí, Terra Preta, Nova Conquista, Rio Bacajá, Goianinho, Vila do 7,5, Novo Progresso, Surubim, Maranhenses, Caracol, Rio das Pedras, Ilha da Baleia, Ramal do Julião, Ilha da Fazenda, Garimpo do Galo e Ressaca. “Com um sinal de internet, esperamos que as informações sobre o empreendimento sejam mais compartilhadas. Sobretudo aquelas referentes à vazão do rio Xingu, devido à implementação do hidrograma e das alterações nas condições naturais do rio, minimizando, assim, os impactos relacionados às transformações ambientais”, comenta Bahiana.

Além disso, a qualidade do sinal contribuirá para a melhora da oferta de serviços básicos, como a promoção da saúde em áreas de acesso restrito, por meio da telemedicina, como já ocorre por meio do projeto de Telemedicina, implantado em parceria com o Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) de Altamira.

Compromisso

A melhoria na infraestrutura de comunicação nessa região também garante o cumprimento de uma das obrigações da Norte Energia, estabelecida no Projeto Básico Ambiental – Componente Indígena (PBA-CI), que é o de implantação da internet nas Unidades Básicas de Saúde Indígenas (UBSI’s), construídas pelo empreendedor, melhorando também as ações do Estado e possibilitando que outros programas que compõe o PBA-CI utilizem mais um canal de comunicação para inovação e atuação da empresa na relação com os povos indígenas.

A área de abrangência do PBA-CI, somada, ultrapassa 5 milhões de hectares, e equivale ao território dos estados de Sergipe, Alagoas e Distrito Federal juntos. O projeto também vai contribuir na melhoria dos sistemas de alerta à população, no plano de segurança de barragens e de ações emergenciais, que poderão ser melhor exploradas junto à comunidade e repassadas em tempo real.

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Região do Xingu atinge 100% de ocupação nos leitos de UTI para Covid-19, aponta Sespa

Hospital Regional Público da Transamazônica, em Altamira — Foto: Pró-Saúde

Dados o Governo do Pará revelam que a taxa de ocupação dos leitos de clínicos está em 56%. Prefeitos reclamam da logística de distribuição das vacinas na região.

A região do Xingu, que compreende os municípios do sudoeste do estado, está com 100% dos leitos de UTI exclusivos para a Covid-19 ocupados nesta quinta-feira (21). De acordo com a Secretaria de Saúde do Pará (Sespa) todos os 10 leitos de UTI da região estão lotados. Dados da plataforma de monitoramento da Sespa também revelam que a taxa de ocupação dos leitos clínicos está em 56% na localidade.

No final da tarde desta quinta (21), a Sespa atualizou os dados do portal de monitoramento, informando que a região do Xingu agora possui 52% dos leitos clínicos e 90% dos leitos de UTI ocupados. A atualização foi feita por volta das 17h20 da tarde.

De acordo com o governo do Pará, apenas um hospital público estadual possui leitos de UTI para atender a região: o Hospital Regional Público da Transamazônica, em Altamira. Além dele, o Hospital Geral de Altamira também recebe pacientes, mas apenas em leitos clínicos.

Segundo a Sespa, a região do Xingu compreende os municípios de Altamira, Anapu, Brasil Novo, Medicilândia, Pacajá, Porto de Moz, Senador José Porfírio, Uruará e Vitória do Xingu. Segundo dados do IBGE, cerca de 350 mil pessoas vivem na região.

Na média geral do estado – somando todas as regiões do Pará -, a porcentagem de ocupação dos leitos de UTI exclusivos para Covid-19 é de 65.03%. Já os de enfermaria estão 46,05% ocupados.

O G1 solicitou nota à Sespa sobre a taxa de ocupação, mas até a última atualização dessa reportagem não obteve retorno.

Municípios têm dificuldades de receber vacinas

Prefeitos da região do Xingu reclamam da logística de distribuição das vacinas contra a Covid-19 no Xingu. Segundo eles, a grande maioria das 5 mil doses deslocadas para a região ficaram em Altamira. Enquanto isso, municípios mais distantes receberam doses insuficientes.

“A gente fica triste pela quantidade de vacinas. Eu sei que é o início, nós temos a esperança de que, num futuro próximo, todo brasileiro tenha vacina. Mas a gente reclama dessa quantidade. No nosso município são 41 mil habitantes e temos 327 profissionais de saúde”, explicou o prefeito de Porto de Moz, Rosiberg Campos.

O município recebeu apenas 140 doses da vacina contra a Covid-19, insuficiente para imunizar a metade dos profissionais de saúde.

O governo do Pará informou que as doses do estado foram distribuídas para as 15 regionais de saúde. O órgão foi responsável em realizar o repasse dessas doses para os municípios.

Por Caio Maia, G1 PA — Belém

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Vacinação de indígenas do Médio Xingu contra a Covid-19 terá apoio logístico da Norte Energia

Organizada pelo Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Altamira, 1ª fase de vacinação atenderá mais de 80 aldeias do Médio Xingu, no sudoeste do Pará

 Após o início da campanha de imunização contra à covid-19 em todo o país, indígenas aldeados do Médio Xingu, no sudoeste paraense, receberão as primeiras doses da vacina ainda esta semana. A ação, organizada pelo Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Altamira, contará com o apoio logístico terrestre e fluvial da Norte Energia, empreendedora da Usina Hidrelétrica Belo Monte, para chegar aos mais de 4 mil indígenas que vivem em aldeias localizadas na área de influência do empreendimento.

 A Norte Energia vai disponibilizar à instituição indigenista quatro voadeiras e quatro caminhonetes, além do combustível, que transportarão – sob a supervisão do DSEI – as vacinas contra à Covid-19, por rios e estradas, até chegar nas 84 aldeias indígenas da região, além da Casa de Apoio a Saúde Indígena (Casai) de Altamira.

 Segundo o coordenador do DSEI, João Caramuru, com o apoio da Norte Energia, a vacinação marca um novo momento da atenção à saúde indígena na região no contexto da pandemia. “Sem a Norte Energia jamais poderíamos fazer essa vacinação, que é urgente. Se fosse apenas com nossos recursos, esse processo de levar as vacinas duraria um mês ou mais. Agora temos a tranquilidade de saber que nossos indígenas e profissionais serão imunizados”, destacou o gestor.

A gerente de Assuntos Indígenas da Norte Energia, Nina Fassarella, ressaltou que com esta ação, a empresa reforça o compromisso para a melhoria das condições de atendimento na área da saúde em todo o Médio Xingu. “A Norte Energia tem o objetivo de cumprir o seu papel em benefício da população que vive no entorno da Usina Hidrelétrica Belo Monte e, em parceria com o DSEI Altamira, garantirá um avanço importante para a prestação de serviços de saúde voltados aos povos indígenas do Médio Xingu, especialmente neste período de imunização”, destacou.

 De acordo com o Ministério da Saúde, a campanha de vacinação terá início pelos grupos prioritários da fase 1. Além de indígenas aldeados, estão profissionais de saúde, pessoas de 60 anos ou mais institucionalizadas e pessoas com deficiência institucionalizadas. Segundo o Governo do Pará, 173.240 mil doses da vacina foram disponibilizadas ao Estado, sendo 48.680 destinadas à população indígena de todas as regiões.

 Apoio

 Além do apoio logístico na campanha de imunização, a Norte Energia realizou, desde o início da pandemia, a doação de mais de 400 mil itens de saúde a hospitais e unidades básicas de saúde localizadas na área de influência da UHE Belo Monte, no sudoeste paraense, reforçando o combate ao novo coronavírus em municípios da Transamazônica e Xingu. Foram entregues 375,7 mil EPIs, 21.905 testes rápidos para detecção da Covid-19 e 10 leitos completos de UTI, que inclui camas elétricas, respiradores e monitores multiparamétricos que, ao todo, totalizaram um investimento de mais de R$ 6 milhões. Reforçando o combate a Covid-19 em municípios da Transamazônica e Xingu. 

Fonte:Assessoria de Imprensa Norte Energia SA/Com Foto  

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