Foto: Vecteezy | O uso exagerado de aparelhos eletrônicos pode comprometer o funcionamento do cérebro.
O acesso ilimitado à internet tem consequências severas para a saúde mental infantil. A falta de supervisão parental e o consumo excessivo de mídias diminui drasticamente o interesse da criança nos estudos e nas atividades recreativas.
A infância é um processo de formação biopsicossocial dos seres humanos, marcado por aprendizados, esportes e interações sociais que estimulam a criatividade e o interesse. Contudo, quando a criança é exposta a telas, o desempenho pode diminuir e causar disfunções cognitivas.
O uso excessivo de aparelhos eletrônicos pode comprometer o funcionamento do cérebro, explica Erick Noborikawa, psicólogo da UNAMA – Universidade da Amazônia. De acordo com o profissional, as funções executivas são as áreas mais prejudicadas pelo tempo de tela.
“É necessário que os pais repensem como e por quantas horas os aparelhos eletrônicos estão sendo utilizados. O desenvolvimento mental é afetado negativamente quando as crianças são expostas à internet, ao celular e aos tablets. Os impactos nas funções executivas refletem a dificuldade do indivíduo na memória de trabalho, concentração e problemas em habilidades sociais”, explica.
Segundo o psicólogo, os pequenos ainda não possuem formação completa da cognição. Por esse motivo, vídeos curtos também atrapalham a saúde mental delas. Esses conteúdos dão a sensação de prazer contínuo, provocado pelo neurotransmissor dopamina. “A frequência torna a criança menos tolerante ao tédio e a atividades que não envolvem o acesso virtual”.
O suporte profissional é recomendado, mas as mudanças devem começar dentro de casa – por meio de jogos interativos que instigam à curiosidade, tempo de qualidade e lazer sem o uso da internet. “Os pais são a primeira referência de aprendizagem dos filhos. Não adianta somente retirar o celular da criança, é preciso inserir na rotina atividades recreativas, como passeios ao ar livre, práticas de esportes, conversas e incentivo à leitura”, conclui o psicólogo.
Fonte: Ascom/UNAMA/Jornal Folha do Progresso e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 28/08/2025/09:21:05
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