Todos os municípios do Pará aderem ao segundo ciclo da lei Aldir Blanc
A lei Aldir Blanc é a maior política pública contínua de fomento cultural já implementada no país – Foto: MinC
No primeiro ciclo, que teve 97,9% de adesão municipal, o Pará recebeu R$ 126,3 milhões para o período 2023-2024, com R$ 68,7 milhões para o estado e R$ 57,5 milhões aos municípios
O estado do Pará e seus 144 municípios aderiram ao segundo ciclo da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (2025-2029). Eles enviaram os Planos de Ação e se somam à maior política pública contínua de fomento cultural já implementada no país. No primeiro ciclo, entre 2023 e 2024, o Pará teve 97,92% de adesão municipal, e recebeu repasse de R$ 126,3 milhões, sendo R$ 68,76 milhões para o estado e
R$ 57,54 milhões para os municípios.
Do total, R$ 89,84 milhões já foram investidos pelo estado e os municípios nas ações previstas, o que corresponde a 71,13% do montante disponível. Os municípios utilizaram R$ 43,32 milhões (75,29%) e o estado, R$ 46,51 milhões (67,65%).
No estado, R$ 46,21 milhões foram destinados a ações de fomento cultural, de acordo com o Plano de Ação apresentado no primeiro ciclo. Outros R$ 8,37 milhões devem ser empregados em Pontos de Cultura; R$ 5,46 milhões em obras, reformas e aquisição de bens culturais, e R$ 2 milhões em Pontões de Cultura.
A capital, Belém, executou 64% do montante recebido por meio da Aldir Blanc. A cidade recebeu R$ 8,82 milhões e usou R$ 5,64 milhões em ações culturais. Um dos exemplos de projetos culturais beneficiados por meio da lei de fomento à cultura é o Lab Fototaxia, que tem o objetivo de descentralizar e democratizar o acesso à educação fotográfica. São práticas criativas voltadas à formação de coletivos culturais nas periferias da capital e de áreas rurais.
NACIONAL – Em todo o país, dos R$ 3 bilhões disponíveis para o primeiro ciclo, R$ 1,81 bilhão já foram gastos, ou 60,41% do total. Os municípios já utilizaram R$ 954 milhões dos R$ 1,49 bilhão disponíveis, e os estados empregaram R$ 858,38 milhões, o equivalente a 56,84% dos R$ 1,51 bilhão recebidos.
REGIÕES – A região Sul foi a que mais executou recursos da lei Aldir Blanc no primeiro ciclo. Dos R$ 413,68 milhões recebidos por estado e municípios, R$ 299,39 milhões (72,37%) foram empregados em ações culturais. Na sequência aparecem a região Sudeste (R$ 1,13 bilhão e 61,05% executados); a Norte (R$ 324,37 milhões e 60,29%); a Nordeste (R$ 902 milhões e 56,80%) e a Centro-Oeste (R$ 232,28 milhões e 50,25%).
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SEGUNDO CICLO – Todas as unidades da Federação e 5.568 municípios aderiram ao segundo ciclo da Aldir Blanc, que prevê o repasse de R$ 12 bilhões para todo o país até 2029. São recursos federais anuais de até R$ 3 bilhões a cada ciclo, disponíveis para investimentos em ações como fomento direto, apoio a Pontos e Pontões de Cultura, manutenção de espaços culturais e obras de infraestrutura.
Para a ministra da Cultura, Margareth Menezes, os números reafirmam o compromisso da pasta com a nacionalização dos recursos e a democratização do acesso às políticas culturais. “É uma adesão histórica. Cultura é direito e também um pilar estratégico do desenvolvimento social e econômico. Estamos vivendo a maior mobilização cultural da história do Brasil. Isso mostra que a cultura é prioridade para os governos federal, estaduais e municipais e que estamos construindo, juntos, uma política sólida, estruturante e transformadora para todo o país.”
AÇÕES – Com os recursos da Aldir Blanc, os entes federativos podem implementar ações públicas por meio de editais e chamamentos de fomento direto, beneficiando diretamente os trabalhadores da cultura, entidades, pessoas físicas e jurídicas que atuam na produção, difusão, promoção, preservação e aquisição de bens, produtos ou serviços artísticos e culturais, incluindo o patrimônio cultural material e imaterial.
Um exemplo de aplicação desses recursos é a execução de ações voltadas para construção, manutenção e ampliação de espaços culturais, bem como aquisição de bens culturais. O ente pode direcionar esses recursos para aprimorar espaços como cinema, teatro, museu e biblioteca do município. Dessa forma, terá a flexibilidade de utilizar os recursos para fomentar ações culturais nesses locais, ou até mesmo realizar diretamente obras, promover reformas e adquirir itens que contribuam para a melhoria e desenvolvimento desses locais culturais.
CULTURA VIVA – Municípios que recebem valores iguais ou superiores a R$ 360 mil devem investir, no mínimo, 25% dos recursos na implementação da Política Nacional de Cultura Viva, uma iniciativa que busca reconhecer e apoiar atividades culturais já existentes, incentivando a participação social, a colaboração e a gestão compartilhada de políticas públicas culturais. Para aqueles com valores inferiores, não há percentuais vinculantes. Estados e o Distrito Federal devem destinar até 25% para a construção de CEUs da Cultura, que são centros culturais comunitários que promovem expressão corporal, educação cidadã, arte, educação, trabalho, renda e sustentabilidade ambiental.
Fonte: Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República/ Jornal Folha do Progresso e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/06/2025/14:00:36
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