Unesp tem teste rápido e barato para detectar metanol em bebidas

Com mais casos de intoxicação por metanol, deputados querem tornar adulteração de bebidas um crime hediondo — Foto: Reprodução/TV Globo

Técnica foi aplicada em amostras de gasolina, etanol, vodka, cachaça e whisky, apresentando 100% de precisão nas análises.

Pesquisadores do IQ (Instituto de Química) da Unesp, em Araraquara, no interior de São Paulo, criaram um método que identifica adulterações em bebidas alcóolicas destiladas.

Segundo a Agência Unesp de Inovação, o teste é mais “barato, rápido e eficiente que as metodologias disponíveis atualmente” e detecta se os líquidos têm quantidades excessivas de metanol

De acordo com a agência, o teste não exige mão de obra especializada nem laboratórios altamente equipados. A invenção foi patenteada pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

O procedimento é simples: um sal é adicionado à amostra, transformando o metanol em formol. Em seguida, um ácido é usado para gerar mudança de cor na solução, que indica a presença de metanol.

A técnica foi aplicada em amostras de gasolina, etanol, vodka, cachaça e whisky, apresentando 100% de precisão nas análises. Oprocesso leva cerca de 15 minutos para bebidas alcoólicas e 25 minutos para combustíveis.

A coloração final permite classificar o teor de metanol de forma visual:

  • Mistura final na cor verde – Sem quantidades significativas de metanol
  • Mistura final com tom verde amarronzado – Presença de 0,1% a 0,4% de metanol
  • Mistura final na cor marrom – Presença de 0,5% a 0,9% de metanol
  • Mistura final na cor roxo – Presença de 1% a 20% de metanol
  • Mistura final na cor azul marinho – Metanol 50% a 100%

O objetivo é transformar o método em um kit comercial, que deve custar cerca de R$ 15 por análise, muito abaixo dos R$ 500 da cromatografia gasosa tradicional, que exige equipamentos sofisticados e horas de processamento.

Casos de intoxicação por metanol

O Brasil passou da marca de 100 casos suspeitos de intoxicação por metanol. Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, são 113 casos suspeitos em todo o país. A informação foi dada em entrevista à CNN nesta sexta-feira (3).

São cinco estados com casos suspeitos – São Paulo, Pernambuco, Bahia, Paraná e Mato Grosso do Sul – além do Distrito Federal. Em todo o país, são 11 casos confirmados e 102 em investigação.

Do total de notificações, segundo o Ministério da Saúde, 12 são de mortes. Além óbito confirmado no estado de São Paulo e 11 estão sendo investigados: oito em SP, um em Pernambuco, um na Bahia e um no Mato Grosso do Sul.

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Fonte: CNN Brasil/ Jornal Folha do Progresso e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 04/10/08:31:35

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