Agressor preso por manter jovem de SC em cárcere ganha apoio dela: “não é dependência, é amor”

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Foto: Reprodução | Mulher reaparece ao lado do agressor após denunciar cárcere e agressões em SC e afirma: “foi escolha minha”. Polícia mantém investigação.

Um homem acusado de manter a companheira em cárcere privado e agredi-la por cerca de 30 dias foi preso em Guaíba (RS), após uma operação conjunta entre as polícias civis de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. A prisão ocorreu nesta terça-feira (1º), colocando fim à condição de foragido que o suspeito mantinha desde que teve a detenção decretada pela Justiça.

A jovem de 24 anos, que havia denunciado o caso em Imbituba (SC), voltou a aparecer publicamente — agora ao lado do companheiro — e surpreendeu ao afirmar que reatou o relacionamento por vontade própria. Em um vídeo divulgado nas redes sociais, ela declarou estar bem e prestou apoio ao marido, identificado como Luiz. Disse que sua decisão foi consciente, motivada por amor, e agradeceu o apoio da família dele.

“O amor é uma escolha e não uma necessidade”, afirmou.

A declaração gerou reações nas redes sociais, especialmente porque a jovem já havia sido resgatada pela própria família e levada ao hospital com hematomas visíveis no rosto e no corpo. Na época, os boletins de ocorrência apontavam que ela estava trancada, sofria agressões físicas e psicológicas, e ainda teve sua conta bancária usada indevidamente pelo suspeito para transferências financeiras.

Investigação continuou, mesmo com a volta do casal

Apesar da tentativa de retomada da vida conjugal por parte da vítima, a Polícia Civil seguiu com a apuração do caso. A Delegacia de Imbituba solicitou a prisão preventiva do suspeito, que foi aceita pela Vara Criminal. A partir daí, o homem passou a ser considerado foragido.

A prisão foi realizada com apoio da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC/SC), da Delegacia de Capturas (DECAP) e da Polícia Civil de Guaíba. No momento em que foi localizado, o homem estava novamente ao lado da jovem. Segundo a Polícia Civil, ela afirmou estar ali de forma voluntária.

  • O investigado responde formalmente pelos crimes de:
  • Sequestro e cárcere privado (Art. 148 do Código Penal);
  • Lesão corporal no contexto de violência doméstica (§ 9º do Art. 129 do CP);
  • Descumprimento de medidas protetivas de urgência (Art. 24-A da Lei Maria da Penha).

Declaração da jovem divide opiniões

No vídeo, a jovem reafirma que sabia das possíveis consequências da decisão que tomou e que escolheu continuar apoiando o companheiro.

“Como eu falei sempre aqui, foi uma escolha minha. Não é dependência emocional”, disse.

Ela ainda destacou que a internet teria criado uma “onda de especulações” e afirmou que deseja deixar claro seu posicionamento diante do caso.

A repercussão foi imediata. Enquanto parte dos internautas demonstrou preocupação com a segurança da jovem e possível influência emocional, outros questionaram a condução do caso e o papel da Justiça diante de relacionamentos marcados por violência.

Autoridades alertam sobre continuidade da apuração

Mesmo com a aparente reconciliação, a Polícia Civil reitera que a investigação segue em andamento. Os elementos coletados até agora incluem boletins de ocorrência, provas testemunhais, registros médicos e outras evidências que apontam para possíveis crimes cometidos.

As autoridades reforçam que qualquer informação sobre foragidos da Justiça pode ser encaminhada diretamente à DEIC pelo e-mail oficial da instituição.

Veja Vídeo:

Fonte: Jornal Razão/Jornal Folha do Progresso e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 02/07/2025/15:56:05

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