Vírus assume controle do WhatsApp Web para roubar senhas de bancos

Quadrilha envia arquivo zip a todos contatos de vítima; golpe só funciona em computadores brasileiros; app trabalha para fortalecer segurança; Febraban diz que sistema bancário tem defesa robusta

O vírus que se espalha no WhatsApp Web, ao menos desde setembro, usa uma tela falsa para roubar dados de clientes de mais de duas dúzias de bancos brasileiros, além de corretoras de criptomoedas, incluindo senhas e outras credenciais de acesso. As instituições financeiras que estão entre os alvos não foram divulgadas em estudo da Kaspersky.

O ataque tem início com o download de um arquivo compactado, no formato “.zip”, que contém um atalho no formato “.lnk”. É a execução desse arquivo que invoca o código malicioso, que assume o controle do navegador da máquina infectada, acessa o WhatsApp Web e envia o arquivo “.zip” a todos os contatos da vítima.

O programa malicioso foi escrito com comentários em português brasileiro e compartilha trechos do código de outro vírus nacional descoberto no ano passado, de acordo com análises das empresas de cibersegurança Sophos e Kaspersky. O novo vírus foi batizado de maverick.

O vírus não funciona em celulares e mira apenas máquinas brasileiras -há instruções para acionar o programa apenas quando o teclado tiver “ç” e data no padrão do Brasil. A mensagem padrão enviada pelo grupo criminoso diz: “Visualização permitida somente em computadores.”

“Caso esteja utilizando o Chrome, poderá ser solicitado para ‘manter’ o arquivo por se tratar de um arquivo zipado”, acrescenta a mensagem fraudulenta.

O vírus foi descoberto pela empresa de cibersegurança Trend Micro no último dia 3, após circularem relatos sobre o ataque nas redes sociais. Ainda assim, o programa malicioso continua se espalhando e gerou mais de 200 mil disparos no WhatsApp, mostra relatório da empresa de cibersegurança Solo Iron, que teve acesso a um dashboard usado pela quadrilha para gerenciar a operação.

Segundo o documento, os criminosos usam ferramentas de geração automatizada dos nomes de arquivos maliciosos, além de um painel estatístico com métricas de entrega, como total de envios, taxa de sucesso e controle da distribuição dos links. “Esses artefatos apontam para uma operação profissionalizada”, diz o diretor de segurança da informação da Solo Iron, Felipe Guimarães.

Tanto a Sophos quanto a Kaspersky dizem que já atualizaram seus antivírus para bloquear o download do arquivo “.zip” responsável pela infecção.

A pessoa que já foi infectada deve apagar os arquivos baixados, porque o vírus foi programado para monitorar o computador da vítima toda vez que a máquina for ligada.

“Quando a vítima entra no site do banco, o vírus congela a tela do computador e mostra uma mensagem de segurança falsa, como se fosse o banco pedindo as credenciais dela para validar alguma coisa”, explica o analista da Kaspersky Anderson Leite. Dessa maneira, o maverick rouba os dados da vítima sem precisar varrer o computador infectado.

Tudo é feito por meio de servidores na internet, sem deixar vestígios. A tomada de controle do WhatsApp ocorre por meio de uma ferramenta de automação de navegadores, chamada selenium. Por isso, o aplicativo de mensageria interpreta que é a vítima acessando sua conta.

A Meta diz que está trabalhando para tornar o WhatsApp um lugar mais seguro, e que possui camadas de proteção “que oferecem mais contexto sobre com quem você está conversando ao receber uma mensagem de alguém que você não conhece -além de proteger suas conversas pessoais com a criptografia de ponta a ponta”.

Procurada, a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) diz que o sistema bancário possui “robustas estruturas de monitoramento de seus sistemas e utiliza o que há de mais moderno em termos de tecnologia e segurança da informação”, como mensageria criptografada, autenticação biométrica e tokenização, além de tecnologias como big data, analytics e inteligência artificial em processos de prevenção de riscos.

Ainda de acordo com a Kaspersky e com a Sophos, o maverick usa vários trechos do código do vírus brasileiro coyote, descoberto pela equipe da Kaspersky no Brasil em 2024.

Diferentemente do maverick, o coyote já estava pronto para operar em outros países e mirava mais de 60 bancos. “É uma evidência de que o trabalho pertence à mesma quadrilha ou a um grupo relacionado”, disse Leite, da Kaspersky.

VEJA COMO SE PROTEGER

A empresa recomenda as seguintes medidas de precaução:

– Desative downloads automáticos no WhatsApp para evitar a abertura acidental de arquivos maliciosos
– Restrinja transferências de arquivos em aplicativos pessoais nos dispositivos corporativos
– Fique atento a mensagens suspeitas, principalmente aquelas que solicitam permissões em navegadores ou orientam ações fora do comum

– Garanta que seu antivírus esteja sempre atualizado, tanto no celular quanto no computador
– Não abra anexos recebidos pelo WhatsApp de imediato. Antes, confirme com a pessoa se o envio foi intencional
– Pergunte se a pessoa realmente enviou o arquivo. Em muitos casos, o usuário não tem conhecimento de que sua conta foi invadida

 

Fonte: FOLHAPRESS e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 17/10/2025/14:25:18

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Crianças de 9 e 10 anos são acusadas de estuprar menina de 5 nos EUA

Foto: Reprodução | Menino e menina foram formalmente acusados de estupro e tentativa de homicídio após agredirem brutalmente uma criança de 5 anos em Cleveland.

O caso, que chocou Ohio, está sob investigação da polícia e tramita no tribunal juvenil do Condado de Cuyahoga

Crianças de 9 e 10 anos são acusadas de estuprar menina de 5 nos EUA

Duas crianças, um menino de 9 anos e uma menina de 10, foram formalmente acusadas de estupro e tentativa de homicídio após atacarem uma menina de 5 anos em Cleveland, Ohio (EUA). As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (15) pelo Ministério Público do Condado de Cuyahoga e pela emissora CBS News.

Segundo as autoridades, os menores também responderão por agressão criminosa, estrangulamento e sequestro. O caso está sendo investigado pela Divisão de Polícia de Cleveland, que afirmou não divulgar mais detalhes neste momento devido à “natureza sensível da investigação” e para preservar a identidade e os direitos constitucionais dos envolvidos.

De acordo com o The New York Times, as denúncias foram apresentadas no tribunal juvenil, e o processo de indiciamento ainda será concluído. A porta-voz do Ministério Público, Lexi Bauer, informou que o órgão continua reunindo provas e colhendo novos depoimentos sobre o caso.

A mãe da vítima relatou à imprensa que o ataque ocorreu em 13 de setembro, quando deixou a filha na casa de um parente. Pouco depois, a menina saiu pela porta da frente e foi atacada em um campo próximo. A mulher contou que a filha foi espancada, teve o cabelo arrancado e ficou “irreconhecível”.

“O que eu vi foi inacreditável. Minha filha não parecia minha filha. Seu cabelo estava arrancado, ela tinha hematomas e sangue por todo o corpo. Seus olhos estavam cheios de sangue. Seus lábios e boca estavam cobertos de sangue”, disse a mãe em entrevista à CBS News.

As autoridades ainda não divulgaram o estado de saúde atual da criança.

 

Fonte: Noticias ao Minutoe Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 17/10/2025/14:20:39

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BNDES aprova R$ 1,7 bi para Embraer exportar aviões aos EUA

Foto: Reprodução | O BNDES vai financiar R$ 1,7 bilhão para a exportação de 13 aviões da Embraer à SkyWest Airlines, dos Estados Unidos. As entregas estão previstas entre o fim de 2025 e 2026, reforçando a presença global da fabricante brasileira e a balança comercial do país.

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) anunciou nesta sexta-feira (17) a aprovação de um financiamento de R$ 1,7 bilhão para a exportação de 13 aviões da Embraer à companhia aérea norte-americana SkyWest Airlines.

Segundo o banco, as entregas devem ocorrer entre o quarto trimestre de 2025 e o final de 2026. A operação será realizada por meio da linha Exim Pós-Embarque, voltada a exportações, e envolverá aeronaves do modelo E-175.

“O financiamento será pago em dólares pela SkyWest, gerando divisas para o Brasil e contribuindo para o fortalecimento da balança comercial”, disse o BNDES.

De acordo com o banco, a empresa norte-americana é a maior operadora mundial do modelo E-175, com uma frota que deve chegar a 279 unidades até o fim de 2026.

O BNDES argumenta que países com indústrias aeronáuticas de ponta financiam suas respectivas fabricantes de forma perene, por meio de instituições de desenvolvimento e agências de crédito à exportação.

O banco afirma que, em 2025, desembolsou R$ 3,4 bilhões para financiar exportações de aviões da Embraer. Como a cifra envolve recursos já desembolsados (liberados), também inclui operações aprovadas anteriormente, segundo a instituição.

“O BNDES tem um papel fundamental na promoção da competitividade da indústria brasileira no mercado global. E a Embraer é resultado dessa atuação do banco, que permitiu que a empresa alcançasse uma presença importante em vários países, sobretudo no mercado norte-americano”, declarou em nota o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

Ele também afirmou que, desde 1997, a instituição pública já financiou US$ 26,7 bilhões em exportações de mais de 1.350 aeronaves da empresa.

No mesmo comunicado, o CEO da Embraer, Francisco Gomes Neto, disse que o BNDES tem sido um “parceiro muito importante” no fortalecimento da companhia no cenário global.

“O apoio para expandir nossa atuação em um mercado tão relevante quanto os Estados Unidos é ainda mais estratégico. Nessa operação, também ganha a aviação regional americana, segmento com forte presença de nossas aeronaves e essencial para a conectividade do país”, acrescentou o executivo.

A Embraer escapou do tarifaço imposto pelos Estados Unidos a produtos brasileiros a partir de agosto.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defende uma atuação fortalecida do BNDES no financiamento a diferentes setores da economia brasileira, incluindo a indústria.

A posição é vista com ressalvas por economistas que temem um inchaço do banco e uma eventual reciclagem de ideias de outros mandatos do PT.

A direção do BNDES já rebateu as críticas em mais de uma ocasião, dizendo que aposta em áreas consideradas estratégicas, como inovação e transição energética.

 

Fonte: FOLHAPRESS e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 17/10/2025/14:15:45

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Polícia Civil realiza operação para apurar responsáveis pelo vazamento de vídeo de padre com noiva de fiel em Nova Maringá

Foto: Portal JVC | O inquérito instaurado apura os crimes de constrangimento ilegal qualificado, dano qualificado, invasão de domicílio qualificada, exposição de intimidade e dano psicológico contra a vítima

A Polícia Civil cumpriu, nesta quinta-feira (16), quatro mandados de busca e apreensão nas casas dos suspeitos de divulgarem um vídeo que mostra uma jovem de 21 anos com o padre Luciano Braga Simplício, na casa paroquial de Nova Maringá (MT). As imagens divulgadas mostram a jovem se escondendo embaixo da pia do banheiro, após o local ser invadido por pessoas ligadas ao noivo dela.

Segundo a polícia, o inquérito apura os crimes de constrangimento ilegal qualificado, dano qualificado, invasão de domicílio qualificada, exposição de intimidade e dano psicológico contra a vítima.

O boletim descreve uma divulgação indevida das imagens que, em algumas horas, se espalharam pela cidade, de pouco mais de 5 mil habitantes, e viralizaram na internet. A ocorrência foi registrada pela polícia como “caso atípico”.

Ainda conforme a polícia, o objetivo da operação é apreender dispositivos eletrônicos que possam conter outros registros da vítima, como celulares, computadores, cartões de memória, pen drives e outras mídias.

As investigações seguem em andamento para identificar a participação de cada envolvido, esclarecer todos os fatos e responsabilizar os autores dos crimes.

Como se trata de um crime que depende de representação, ou seja, da denúncia da vítima, mais detalhes não foram divulgados pela Polícia Civil.

Entenda o caso

Na última segunda-feira (13), foi divulgado nas redes sociais um vídeo do padre Luciano, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, com a noiva de um fiel em uma casa paroquial de Nova Maringá, onde atua.

As imagens mostram um grupo de homens arrombando a porta do quarto e do banheiro da casa paroquial, após o padre se recusar a abri-las. Em seguida, a noiva é encontrada chorando embaixo da pia do banheiro.

O vídeo foi compartilhado nas redes sociais e repercutiu fora da pequena cidade localizada na região Médio Norte de Mato Grosso. A polícia apura os responsáveis pela invasão e produção das imagens que ganhou o mundo.

VEJA VÍDEO:

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Fonte: Portal JVC e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 17/10/2025/14:11:24

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Órgão de segurança pública desmente boatos sobre grupo de sequestradores de crianças em Santarém (PA)

Autoridades da PM prestam na coletiva sobre os recentes boatos — Foto: Luiz Henrique Nunes/g1

Corporação reforça importância de usar canais oficiais e alerta que espalhar informações falsas pode gerar punições legais.

Durante a coletiva de imprensa desta quarta (16), a Polícia Militar esclareceu os boatos que circulavam nas redes sociais sobre um suposto carro prata envolvido em tentativas de sequestro de crianças em  Santarém (PA).

Segundo a corporação, não há qualquer prova concreta que comprove esses relatos, que têm gerado medo e desinformação entre os moradores.

De acordo com os militares, diversos alarmes falsos vêm sendo registrados recentemente, e o compartilhamento irresponsável dessas informações pode trazer graves consequências.

“É preciso ter cuidado ao divulgar algo sem certeza. Espalhar um alarme falso pode gerar pânico na população e até colocar inocentes em risco.

Quem cria ou repassa esse tipo de boato pode ser punido com prisão simples ou multa. O correto é procurar a polícia, registrar boletim ou ligar para o 190, em vez de sair postando vídeos e histórias nas redes sociais”, alertou a Rodrigo Aleixo, Comandante do CPR1.

A corporação também citou um caso recente que exemplifica os riscos dessas publicações. Uma mulher que tentava auxiliar uma menina em via pública acabou sendo exposta e acusada injustamente de tentativa de sequestro, o que contribuiu para aumentar o clima de pânico.

Segundo a Polícia Militar, a população deve usar apenas os canais oficiais — como o número de emergência 190 e o registro de boletim de ocorrência — para comunicar qualquer suspeita e evitar de gravar e fazer acusações em redes sociais, podendo gerar prejuízos à pessoas inocentes. O objetivo é garantir que os fatos sejam devidamente apurados e evitar que desinformações causem prejuízos a pessoas inocentes ou comprometam a segurança pública.

 

VEJA VÍDEO:

 

 

Fonte: G1 Santarém e região — PA e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 16/10/2025/17:33:56

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PF apura fraude em licitações, desvios e lavagem de dinheiro envolvendo obra da COP30 em canal de Belém (PA)

PF apura desvio em contratos de saneamento de R$ 150 milhões no Pará — Foto: Polícia Federal (PF)

Entre 2020 e 2024, empresas ligadas a uma organização criminosa, firmaram contratos que somam cerca de R$ 153 milhões. Contratos do Projeto Mata Fome, no valor de R$ 132 milhões, também estão sob investigação da Justiça Federal.

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quinta-feira (16), uma operação para desarticular uma organização criminosa suspeita de fraudar licitações, desviar recursos públicos e lavar dinheiro em contratos ligados à antiga Secretaria Municipal de Saneamento de Belém (SESAN), atual SEZEL.

Estão sendo cumpridos 13 mandados de busca e apreensão, 12 afastamentos cautelares de servidores, três suspensões de contratações e medidas de sequestro de bens, autorizadas pela Justiça Federal, em Belém e na cidade do Rio de Janeiro.

Um dos contratos investigados é do Projeto Mata Fome, contemplado pelo PAC Seleções do Governo Federal, no valor de R$ 132 milhões. A licitação deste projeto, anunciado como obra da COP 30, foi suspensa pelo Tribunal de Contas dos Municípios do Pará em janeiro de 2025.

As investigações apontam que, entre 2020 e 2024, empresas ligadas ao grupo investigado firmaram contratos que somam cerca de R$ 153 milhões, incluindo obras consideradas prioritárias para a capital paraense.

Segundo a PF, há indícios de saques em espécie logo após os pagamentos públicos, o que pode caracterizar lavagem de dinheiro. Em novembro de 2024, a corporação apreendeu R$ 601 mil em espécie em uma dessas situações.

Responsável pelo PAC Seleções, o Ministério das Cidades foi procurado pelo g1, mas ainda não dado retorno até a última atualização da reportagem.

Em nota, a prefeitura de Belém informou que prestou total colaboração e entregou toda a documentação solicitada, referente a contratos firmados na gestão anterior, entre os anos de 2020 e 2022. A prefeitura disse ainda, que permanece à disposição das autoridades para contribuir integralmente com as investigações.

 

Fonte: G1 Pará — Belém e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 16/10/2025/17:30:58

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Sefa apreende 36 mil garrafas de coquetel alcoólico e cargas irregulares no interior do Pará

Foto: Reprodução | Os fiscais de receitas estaduais são lotados na Coordenação de Controle de Mercadorias em Trânsito do Araguaia.

Uma fiscalização realizada pela equipe da Secretaria da Fazenda do Pará (Sefa) apreendeu, na quarta-feira (15), 36 mil garrafas de coquetel alcoólico, mercadoria no valor de R$ 240.449,99.  A ação ocorreu na Rodovia PA-447, km 15, em Conceição do Araguaia, sudeste do Estado. Os fiscais de receitas estaduais são lotados na Coordenação de Controle de Mercadorias em Trânsito do Araguaia.

“O condutor do caminhão apresentou documento fiscal referente 36 mil garrafas de bebida. As mercadorias tinham origem em Pinheiro Preto (SC) e eram destinadas a Boa Vista (RR). Os fiscais de receitas estaduais fizeram consulta ao cadastro do destinatário e perceberam que a empresa está suspensa, portanto, não pode adquirir mercadorias”, explicou o coordenador da unidade, Renato Couto.

Foi lavrado Termo de Apreensão e Depósito (TAD) no valor total de R$ R$ 194.026,03, referente à cobrança de imposto e multa, e a mercadoria ficou retida.

Açaí – Durante fiscalização realizada na Coordenação de Controle de Mercadorias em Trânsito de São Geraldo do Araguaia, também no dia 15, foram apreendidas 10 toneladas de açaí congelado, avaliadas em R$ 170.000,00. A carga saiu do município de Santa Bárbara do Pará/PA com destino ao Estado de São Paulo/SP.

“A nota fiscal foi emitida por empresa paraense. Após a análise documental e consultas aos sistemas da Sefa constatou-se que o contribuinte teve seus regimes tributários diferenciados revogados e deixou de recolher o ICMS relativo à mercadoria sujeita à antecipação na saída do Estado do Pará, conforme determina a legislação vigente”, informou o coordenador Renato Couto.

Foi lavrado Termo de Apreensão e Depósito (TAD) no valor de R$ 28.560,00, já considerando ICMS e multa.

Pneus – Na Coordenação de Controle de Mercadorias em Trânsito da Sefa no Tapajós, fiscais de receitas estaduais apreenderam, também na quarta-feira, 149 pneus de modelos diversos e 12 malas de viagem, cujo valor é de R$ 72.991,54. A apreensão ocorreu no município de Óbidos/PA.

“A equipe da Sefa, em conjunto com a Polícia Militar, apreendeu as mercadorias, que estavam escondidas no porão de uma embarcação proveniente da cidade de Manaus/AM e eram transportadas sem documentação fiscal”, relatou o coordenador Roberto Mota.

Foram lavrados os Termos de Apreensão e Depósito (TADs) no valor de R$ 27.843,89.

 

 

Fonte: Agência Pará e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 16/10/2025/17:26:35

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PM prende pai desnaturado acusado de agredir filha, no sudeste do Pará

Foto: Reprodução | Imagens de câmeras de segurança flagraram o momento em que o homem agride a filha com socos e empurrões.

Um indivíduo de 34 anos foi preso na manhã desta quarta-feira (15) pela Polícia Militar, no Bairro Paravoá, em Tucuruí, no sudeste do Pará, suspeito de agredir a própria filha de 12 anos. O caso teria ocorrido na noite anterior e foi denunciado por pessoas que ouviram os gritos da vítima.

Conforme  a Polícia Militar, a guarnição da 1ª Companhia do 13º Batalhão foi acionada por volta das 11h30 para averiguar uma denúncia de maus-tratos contra criança e adolescente. Ao chegar ao local, os policiais localizaram o suspeito, que ainda tentou fugir pelos fundos das casas, mas foi capturado, algemado e colocado na viatura.

As imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que o indivíduo agrediu a filha com socos e empurrões, sem motivo aparente, enquanto a pobre garota tentava guardar uma motocicleta dentro da residência. A vítima ficou com hematomas no rosto e nos braços provocados pelo pai desnaturado.

O suspeito foi encaminhado à Delegacia Especializada de Atendimento à Criança e ao Adolescente (Deaca), onde deve responder por lesão corporal e maus-tratos. O caso segue sob investigação da Polícia Civil de Tucuruí. O nome do suspeito não foi citado por força de lei.

 

 

Fonte: Debate Carajas e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 16/10/2025/117:23:40

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Município da Amazônia com maior rebanho do país tem maior emissão de CO2

Foto: Nelson Almeida | João Vermelho é um velho conhecido dos grandes fazendeiros e pequenos pecuaristas da Amazônia Legal. Ao mesmo tempo em que é um amigo que limpa seus pastos, também é um inimigo que destrói suas terras e florestas, ameaçando o futuro de seus negócios e o da maior floresta tropical do planeta.

“João Vermelho” é como é conhecido no jargão local. Fora dele, é chamado de “fogo”.

A prática está tão enraizada no modelo econômico da agropecuária na região que para muitos é difícil desistir, como constatou a AFP ao visitar o município paraense de São Félix do Xingu, terra de boiadeiros no norte do país

Em 2019, foi protagonista no “Dia do Fogo”, quando fazendeiros atearam fogo deliberadamente para apoiar as políticas céticas em relação ao clima do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), desencadeando uma onda de incêndios e indignação internacional.

São Félix é uma terra de boiadeiros e fazendas, com vastas extensões de terra desmatada que podem ser percorridas por quilômetros em estradas empoeiradas.

As principais propriedades têm suas sedes em cidades distantes, como São Paulo. Muitas são discretas, com apenas uma cerca de madeira, às vezes sem placa que as identifique.

É o caso da fazenda Bom Jardim, com 12 mil cabeças de gado.

Recostado em uma cadeira, com um chapéu preto e uma grande fivela prateada no cinto, Gleyson Carvalho, o capataz da fazenda, admite que usar fogo por ali está cada vez mais perigoso.
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“Por um lado, é bom”, porque permite que o solo se renove e o pasto cresça mais nutritivo.

“Por outro, é ruim”. No ano passado, “queimou tudo: faltou comida, o gado ficou magro. A luta foi grande para evitar que nenhum animal morresse”, lembra o capataz, de 28 anos.

Segundo dados de satélite da rede de monitoramento Mapbiomas, analisados pela AFP, mais de dois terços da fazenda queimaram. Segundo Gleyson Carvalho, o fogo veio de fora.

A propriedade pertence ao ex-prefeito de São Félix, João Cléber (MDB), que já foi multado diversas vezes por desmatamento e outros crimes ambientais.

Localizada às margens do rio Xingu, faz fronteira com uma aldeia indígena kayapó, cujas famílias sofreram com as nuvens de fumaça tóxica dos incêndios.

“Tinha dias que não conseguia respirar. À noite para dormir era difícil porque os lençóis, a cama, tudo cheirava a fumaça”, lembra Maria de Fátima Barbosa, professora de escola.
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Segundo um relatório do Greenpeace de 2021, a fazenda vendia indiretamente seu gado para os grandes frigoríficos brasileiros Frigol e JBS, que por sua vez exportam parte de sua carne para o exterior, especialmente para a China no primeiro caso.

Impunidade

Ao sobrevoar São Félix durante a estação seca, é possível ver nuvens de fumaça subindo sobre retângulos pretos de pasto queimado.

“É muito triste porque você chega em uma região onde a mata é toda verdinha e chove bem, aí vem o fogo e destrói tudo”, lamenta José Julião do Nascimento, um pequeno pecuarista de 64 anos do bairro rural de Casa de Tábua, ao norte de Bom Jardim.

Ele chegou à Amazônia vindo do sul do país, como muitos de seus compatriotas a partir das décadas de 1960 e 1970, incentivados pelo regime militar a desmatar a floresta para explorar a terra e enriquecer.

“Uma terra sem homens para homens sem terra”, dizia o slogan da época.

No ano passado, o fogo descontrolado atingiu seu pasto, assim como vacas aterrorizadas de outras propriedades que percorreram muitos quilômetros em busca de alimento.

A exuberante floresta visível de sua pequena casa de madeira foi totalmente incinerada.

Embora no ano passado o estado do Pará tenha proibido completamente as queimadas de manutenção de pastos para evitar uma catástrofe de grandes proporções, Nascimento admite que é fácil para os infratores se safarem.

“Hoje tem o WhatsApp em todo lugar, tem telefone, tem internet. Quando aparece uma viatura da polícia ou do Ibama, eles são avisados. Aí a pessoa está trabalhando, inclusive com um trator na beira da estrada, e esconde aquele trator, esconde aquela máquina e foge”, explica.

Na região, é difícil encontrar representantes do poder público.

As autoridades chamadas para aplicar multas ou confiscar terras recebem “ameaças”, relata o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, à AFP.

Os pequenos pecuaristas denunciam ataques e o tratamento desigual das grandes corporações.

“A gente não tem direito a nada”, lamenta Dalmi Pereira, um pequeno produtor de 51 anos que mora em Casa de Tábua.

“Toda vez que a polícia vem, tem que correr e se esconder. Dizem que somos os criminosos da Amazônia, responsáveis pelas queimadas, pela derrubada, mas não vem ninguém aqui para nos ajudar”, afirma.

Do outro lado dessa disputa, está a Agro SB, gigante agropecuária da região e pertencente ao grupo Opportunity, fundado pelo banqueiro Daniel Dantas, condenado, e posteriormente absolvido, por corrupção em um escândalo no setor financeiro.

A empresa comprou o terreno em 2008 para construir seu complexo Lagoa do Triunfo, uma fazenda do tamanho de uma cidade grande.

A propriedade, que recebeu seis multas ambientais desde 2013, que ainda não foram pagas, registrou mais de 300 focos de incêndio em 2024, segundo dados analisados pela AFP.

No mesmo ano, recebeu o selo “Mais Integridade – Verde” do Ministério da Agricultura e Pecuária por suas “práticas de integridade com enfoque na responsabilidade social, sustentabilidade ambiental e ética”.

Pereira não esconde sua frustração com a diferença de tratamento entre os dois lados.

“Eu não consigo entrar no estado, eu não consigo entrar em lugar nenhum. E a Santa Bárbara (Agro SB) consegue isso aí. Essa é minha revolta”, afirma, exasperado.

Os pecuaristas estão em um impasse com a empresa sobre os títulos de propriedade das terras. Instalados ali no início dos anos 2000, eles reivindicam direitos de propriedade por usucapião (o direito de possuir a terra após usá-la por um período de tempo).

Em e-mail enviado à AFP, a Agro SP os acusa de serem “invasores”. A empresa alega que todos os incêndios registrados em sua fazenda “têm origem nas áreas invadidas” e que está processando os infratores.
Bombeiros e boas práticas

Na Amazônia, comunidades tradicionais e pequenos produtores usam o fogo de forma “cultural”, mas são “principalmente as grandes fazendas” que recorrem às queimadas tanto para desmatamento quanto para renovação de pastos, sem falar dos garimpeiros ilegais, disse à AFP Cristiane Mazzetti, coordenadora florestal do Greenpeace Brasil.

Em entrevista durante uma cavalgada de boiadeiros, o prefeito de São Félix do Xingu, Fabrício Batista (PODE), também enfatizou que a maioria das propriedades rurais não possui reconhecimento legal.

“A primeira coisa” a se fazer “é documentar esse povo”, diz Batista à AFP. “Um povo documentado, ele vai ter cuidado com o seu patrimônio, mas quando você não tem documento, às vezes causa alguma ilegalidade”.

Batista também possui uma fazenda e foi multado por desmatamento em 2014. Ele recorreu e a multa foi anulada.

Na sua opinião, São Félix precisa de mais apoio do governo federal para combater as queimadas.

“Não existe uma brigada [de bombeiros] aqui. Então, se houver um incêndio, quem vai apagar? Precisamos de infraestrutura”, diz.

Para Regino Soares, produtor de 65 anos e presidente da associação de pequenos agricultores Agricatu, que perdeu um quinto dos seus animais em um incêndio, é acima de tudo uma questão de boas práticas, ou seja, de “conscientização”.

É preciso “colocar [o fogo] no tempo certo. Fazer os aceiros da proporção que é dita. Avisar o meu vizinho que o fogo vai para lá e me ajudar a colocar aqui, ajudar o outro”, ele exemplifica.
Amazônia, o “arrabalde”

A Amazônia vive uma trégua nas queimadas este ano. Desde janeiro, os incêndios atingiram o menor número desde o início dos registros em 1998.

Ane Alencar, diretora científica do Ipam (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia), explica esse cenário como uma combinação de fatores climáticos e humanos.

“A seca continua em alguns lugares, mas choveu mais espalhado. A gente está agora num ano neutro, em que a Amazônia não está sob os efeitos dos fenômenos climáticos El Niño nem La Niña”, ela pontua.

“Houve um maior controle das autoridades e um efeito trauma de alguns produtores, que tiveram mais cuidado após os fogos de 2024”, afirma a especialista.

Desde o retorno de Lula, após anos de permissividade sob o governo Bolsonaro, o Estado intensificou sua fiscalização, confirma o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho.

Um recorde de 4.300 bombeiros, 800 viaturas e 11 aeronaves foram mobilizados, embora esses recursos ainda pareçam insuficientes para proteger um território de cinco milhões de quilômetros quadrados.

Agostinho, no entanto, destaca a dificuldade de punir os infratores, já que a legislação brasileira exige a identificação de quem acendeu o fósforo.

É preciso “fazer uma perícia, um laudo, consultar as imagens de satélite para conseguir encontrar onde esse fogo começou”, explica à AFP, destacando os avanços que o Ibama conquistou graças à IA.

Depois, resta o desafio de pagar as multas.

Em 2024, o Greenpeace mostrou que, cinco anos após o “Dia do Fogo”, a grande maioria das multas impostas não havia sido paga.

Durante os dois primeiros governos de Lula (2003-2010), as políticas de monitoramento e controle levaram a uma queda de 70% do desmatamento na Amazônia.

“A solução começa com uma boa política pública”, disse à AFP o jornalista e cineasta João Moreira Salles, autor do livro investigativo sobre a Amazônia “Arrabalde: Em Busca da Amazônia”.

Mas ele alerta que toda medida pública precisa de apoio popular.

“O mais importante” não é que o mundo veja durante a COP30, mas que tudo seja “visto pelo Brasil e pelos brasileiros. Porque esse é o problema: o Brasil estar de costas para a Amazônia”, seu subúrbio. “O problema é o arrabalde”.

 

Fonte: UOL e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 16/10/2025/16:54:45

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Corpo é encontrado dentro da mala de um carro após ser desenterrado em João Pessoa

Foto: Reprodução | Vítima ainda não foi identificada e o caso segue sendo investigando

Um corpo de um homem em estado avançado de decomposição foi encontrado na tarde dessa quarta-feira (15) dentro da mala de um carro, no bairro de Mangabeira, em João Pessoa.

Equipes da Polícia Civil foram acionadas após pessoas que passaram pelo local perceberem um mal cheiro vindo do veículo que estava estacionado em uma via que dá acesso à PB-008.

Ao chegarem ao local, os policiais encontraram o corpo enrolado em um pano dentro do porta-malas. O carro, que estava abandonado, possui registro de roubo e teria sido tomado no interior da Paraíba no início desta semana.

Segundo o perito da Polícia Civil, Tony Máximo, há indícios de que o corpo tenha sido enterrado e sem seguida retirado e colocado no veículo, já que o pano apresentava marcas de terra.

A vítima ainda não foi identificada e o caso segue sendo investigando para tentar identificar e localizar os autores do crime.

 

Fonte: Portal Correio e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 16/10/2025/16:48:29

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