Cabo suspeito por furto de armas do Exército ficou 24 horas desaparecido
Cabo Vagner da Silva Tandu, do Exército, suspeito de envolvimento no furto de 21 metralhadoras- ( Imagem: Reprodução)
Segundo o Exército, Tandu era motorista do tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista. O oficial era diretor do arsenal de guerra, mas acabou exonerado logo após o escândalo do sumiço das armas. O coronel Mário Victor Braga Júnior foi nomeado para ocupar o cargo dele.
Um IPM (Inquérito Policial Militar) foi instaurado para apurar as circunstâncias do furto. As investigações apontam que o cabo foi quem transportou as armas do arsenal, em veículo do Exército, até as mãos de criminosos.
Os investigadores apuraram que o cabo contou com a ajuda dos outros cinco militares. Eles cortaram intencionalmente a luz do depósito onde estava o armamento e com isso as câmeras de segurança ficaram desligadas. Depois romperam um lacre no local e colocaram as metralhadoras no veículo oficial.
A perícia encontrou impressões digitais de Tandu no depósito de armas. O Exército informou que o cabo não tinha autorização para entrar lá. Os responsáveis pelo IPM acreditam que Tandu se aproveitou do “livre acesso” porque era homem de confiança do diretor. Rivelino não é investigado.
Criminoso grava vídeo com as armas furtadas
A reportagem teve acesso a um vídeo obtido pela polícia paulista, mostrando parte das armas furtadas em poder de criminosos. As imagens mostram metralhadoras e um fuzil. Um homem questiona a um outro, a quem chama de “Capixaba”, ainda não identificado, como o armamento foi parar ali.
A Polícia Civil acredita que o traficante de drogas Messias Barbosa de Pádua, 60, o Velho, e o comparsa Alexandre Cardoso, 41, o Gordo, intermediaram a venda das armas para um ladrão de bancos e carros-fortes, mas o criminoso recusou por causa do péssimo estado de conservação.

A reportagem não conseguiu contato com os defensores de Messias Barbosa de Pádua e Alexandre Cardoso. O espaço continua aberto para manifestações.
Das 21 metralhadoras furtadas, 13 eram de calibre 50, capazes de derrubar aeronaves e perfurar blindados, e outras oito de calibre 7,62. Oito armas foram encontradas no bairro Gardênia, zona oeste do Rio de Janeiro, e foram deixadas em um veículo por integrantes do CV (Comando Vermelho).
Em São Roque, no interior paulista, foram recuperadas mais nove metralhadoras. O secretário estadual da Segurança Pública, Guilherme Derrite, disse que o armamento iria para criminosos ligados ao PCC (Primeiro Comando da Capital).
Nas duas apreensões – em São Paulo e no Rio de Janeiro – ninguém foi preso e os detalhes de como os policiais dos dois estados chegaram ao armamento não foram revelados. Até ontem à noite (28), as quatro metralhadoras restantes ainda não tinham sido recuperadas.
Fonte: UOL/ Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 29/10/2023/07:41:14
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