Em 40 anos, Amazônia perdeu área de vegetação do tamanho da França

(Foto: Reprodução) – Foram 52 milhões de hectares entre os anos de 1985 e 2024

A forma como o ser humano ocupou a Amazônia nos últimos 40 anos acelerou a ameaça sobre a capacidade de a maior floresta tropical do mundo contribuir com o equilíbrio do planeta. Uma análise dos dados da série histórica do Mapbiomas sobre o uso do solo, divulgada nesta segunda-feira (15), revela que entre os anos de 1985 e 2024, o bioma perdeu 52 milhões de hectares de área de vegetação nativa.

A área que foi convertida para uso humano no período representa 13% do território ocupado pelo bioma e é equivalente ao tamanho de alguns países, como a França, por exemplo. Somada ao que já havia sido afetado anteriormente, a Amazônia, em 2024, já havia perdido 18,7% da vegetação nativa, dos quais 15,3% foram ocupados por atividades humanas.

“A Amazônia brasileira está se aproximando da faixa de 20% a 25% prevista pela ciência como o possível ponto de não retorno do bioma, a partir do qual a floresta não consegue mais se sustentar”, alerta o pesquisador do MapBiomas, Bruno Ferreira.

De acordo com os pesquisadores, chama a atenção a velocidade da conversão da cobertura do solo nos últimos 40 anos, quando ocorreu a supressão de 83% do total da vegetação nativa. Nesse período, as coberturas verdes deram lugar a diversas atividades como pecuária, agricultura, silvicultura de espécies exóticas e mineração.

As pastagens, por exemplo, ocupavam 12,3 milhões de hectares em 1985 na Amazônia. Em 2024, esse tipo de uso do solo já estava presente em 56,1 milhões de hectares do bioma. A agricultura avançou mais ainda, passando a ocupar área 44 vezes maior que há 40 anos. De 180 mil hectares no início da série histórica, saltou para 7,9 milhões de hectares em 2024.

Proporcionalmente, a presença da silvicultura no bioma aumentou mais ainda – 110 vezes, saltando de 3,2 mil hectares para 352 mil hectares no período da série histórica. A mineração, também segue a curva ascendente, com um salto de 26 mil hectares para 444 mil hectares nas mesmas quatro décadas.

Moratória da soja

Outro dado que chama a atenção é a presença da lavoura de soja como o principal tipo de cultura no bioma, representando 74,4% de toda a área ocupada pela agricultura da Amazônia, com um total de 5,9 milhões de hectares em 2024.

Na análise sobre a série histórica, os pesquisadores se debruçaram na evolução da lavoura de soja na região a partir da perspectiva da Moratória da Soja, um acordo comercial que proíbe a compra da cultura cultivada em áreas desmatadas no bioma após 2008.

A maior parte da ocupação do solo pela soja na Amazônia ocorreu após a data limite do acordo comercial, quando 4,3 milhões de hectares passaram a ser utilizados por esse tipo de cultura. De acordo com a análise, apesar do crescimento desse uso do solo, a maior parte 3,8 milhões de hectares de lavoura, cresceu sobre área já convertida anteriormente para pastagem ou outra modalidade de agricultura.

De 2008 a 2024, a conversão de formação florestal diretamente em lavoura de soja foi de 769 mil hectares.

Secas

De acordo com o estudo, essas atividades ocuparam o espaço, principalmente de floresta, a vegetação que mais foi suprimida. Em todo o período, foram 49,1 milhões de hectares, quase 95% do total do que foi removido de vegetação nativa.

“Já podemos perceber alguns dos impactos dessa perda de cobertura florestal, como nas áreas úmidas do bioma. Os mapas de cobertura e uso da terra na Amazônia mostram que ela está mais seca”, diz Bruno Ferreira.

A análise dos pesquisadores aponta retração de 2,6 milhões de hectares das superfícies cobertas de água na Amazônia, entre 1985 e 2024. São florestas e campos alagáveis, apicuns e mangues mais secos, com intensificação na última década, quando foram registrados os oito dos dez anos mais secos do bioma.

Regeneração

Em 2024, na conta do remanescente de cobertura verde da Amazônia, 2% é de vegetação secundária. O percentual responde por 6,9 milhões de hectares no bioma de área convertida anteriormente, mas que não voltou a ser desmatado e entrou em processo de regeneração.

Esse tipo de vegetação foi menos afetado por desmatamento no último ano, quando 88% do desmatamento no bioma ocorreram em vegetação primeira e 12% representaram supressão de cobertura verde em regeneração.

Medidas

De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, o governo federal tem adotado uma série de medidas para reduzir o desmatamento na Amazônia e outros biomas.

A criação da Comissão Interministerial de Prevenção e Controle do Desmatamento (CIPPCD), em 2024, é uma delas. A comissão reúne 19 ministérios em uma ação integrada, visando coordenar a fiscalização e a implementação de políticas de preservação.

Além disso, o Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), faz monitoramento da região em tempo real, o que pode ter resultado em uma redução de até 45,7% nos alertas de desmatamento entre 2023 e 2024.

Com o apoio do reativado Fundo Amazônia, o governo voltou a financiar projetos estaduais e municipais de preservação e alternativas sustentáveis.

Operações de fiscalização têm sido intensificadas, com novos recursos para aquisição de drones e helicópteros, além de um investimento em 2024 de R$ 318,5 milhões para fortalecer a presença de forças de segurança na Amazônia.

O objetivo do governo é zerar o desmatamento ilegal até 2030, com a meta de reduzir as taxas de destruição da floresta. O combate ao avanço das fronteiras agrícolas e o garimpo ilegal estão entre os principais desafios.

 

Fonte: Repórter da Agência Brasil e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 15/09/2025/15:15:09

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Exclusivo: laudo aponta que baixa temperatura pode ter causado explosão em fábrica no Paraná

Explosão de fábrica no Paraná deixou nove mortos — Foto: Reprodução/Fantástico

Segundo os peritos, o problema aconteceu dentro do reator que mistura os componentes do pentolite, um explosivo altamente sensível. O equipamento operava fora da faixa segura de temperatura.

Um mês após a explosão que matou nove pessoas em uma fábrica de explosivos em Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba, o Fantástico teve acesso exclusivo ao laudo que revela o que causou o acidente. O documento aponta que a baixa temperatura foi um dos principais fatores que levaram à tragédia.

Segundo os peritos da Polícia Científica, a explosão ocorreu dentro do reator que mistura os componentes do pentolite, um explosivo altamente sensível, que mistura TNT e nitropenta, produzido pela fábrica da Enaex Brasil. Este processo exige controle rigoroso de temperatura.

O equipamento operava fora da faixa segura de temperatura. Na manhã do acidente, os sensores registram quedas bruscas: fazia 3 °C do lado de fora, metade da temperatura da noite anterior.

“O que a gente acredita que tenha acontecido é justamente essa baixa temperatura do dia ter contribuído com a solidificação desses explosivos e o processo de aquecimento não ter sido tão eficiente. Isso pode ter contribuído para a geração de alguma fagulha por atrito entre as pás do ditador e o explosivo solidificado”, detalha o perito Jerry Cristian Gandin.

O sistema de segurança da empresa aciona alarmes quando o calor ultrapassa 105 °C, mas não há travas automáticas para temperaturas abaixo de 50 °C — justamente o cenário que contribuiu para o acidente.

Em nota, a Enaex afirma que “conta com todos os sistemas de segurança necessários para lidar com variações climáticas”.

Já o Exército, responsável pela fiscalização da produção de explosivos no país, informa que vai estudar o caso e lembra que as empresas devem elaborar planos de segurança contra acidentes e roubos.

A delegada responsável pelo inquérito, Gessica Andrade, da Polícia Civil, diz que múltiplos fatores contribuíram para a explosão, incluindo falhas operacionais e de equipamentos.

“Como toda fábrica, tem intercorrência, tem falha de equipamento, tem falha humana, mas nenhuma dessas falhas […] seria grave a ponto de causar um acidente desse, quando considerada isoladamente”, afirma Gessica.

O Ministério Público acompanha o caso e afirma que não há motivo para uma conclusão apressada. A Defensoria Pública representa duas famílias de vítimas e busca um acordo extrajudicial.

“Resolver de forma rápida ajuda as famílias a seguir em frente”, diz o defensor Ricardo Menezes.

Os peritos recomendam ajustes no sistema de aquecimento e no funcionamento do misturador para evitar novas tragédias.

Fonte: Redação g1 e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 15/09/2025/15:11:08

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150 vezes maior que o PIX: entenda a plataforma que a Receita Federal prepara para a reforma tributária

Prédio da Receita Federal em Florianópolis — Foto: Sindifisco Florianópolis/Divulgação

Pelo sistema da Receita Federal, transitarão cerca de 70 bilhões de documentos anualmente. A ferramenta vai viabilizar e estruturar o pagamento dos futuros impostos sobre valor agregado, previstos na reforma tributária sobre o consumo – já sancionada pelo presidente Lula.

A Receita Federal informou nesta semana que prepara uma plataforma tecnológica inédita no mundo para operacionalizar os pagamentos dos impostos sobre produtos e serviços.

➡️ O novo sistema vai viabilizar e estruturar o pagamento dos futuros impostos sobre valor agregado (IVA), previstos na reforma tributária sobre o consumo (aprovada em 2024 pelo Congresso Nacional e sancionada no início deste ano pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva).

De acordo com o Fisco, o novo sistema será 150 vezes maior do que o PIX – ferramenta de transferências em tempo real do Banco Central. Por ele, transitarão cerca de 70 bilhões de documentos anualmente.

“A diferença é que, no PIX, você tem pouca informação. Você tem [informação de] quem manda, quem recebe e o valor. Na nota [fiscal], tem um monte de outras informações sobre o produto, sobre quem emite, sobre o crédito. O número de documentos é o mesmo, mas o volume de cada documento é em torno de 150 vezes [o volume] do PIX. Por isso que a gente fala que é 150 vezes [maior do que o PIX]”, explicou o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas.

O que o novo sistema fará é recolher os impostos sobre o consumo, calcular e permitir o abatimento de tributos já pagos em cadeias anteriores da produção. Ele também viabiliza o cálculo do cashback para a população de baixa renda (ou seja, a devolução de parte dos tributos pagos).

Também há a expectativa de que a plataforma reduza a sonegação fiscal.

Milhares de pessoas – envolvendo técnicos da Receita Federal, desenvolvedores contratados pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), interlocutores do mercado financeiro e até engenheiros das “big techs” (gigantes de tecnologia) – trabalham para viabilizar a ferramenta.

Veja perguntas e respostas sobre a nova plataforma:

Por que essa plataforma está sendo criada?
Por que ela vai reduzir a sonegação?
Vai aumentar imposto?
Quem vai utilizá-la?
Quando ela vai começar a operar?

A reforma tributária prevê que serão criados dois tributos (CBS e IBS) para ficar no lugar dos atuais PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS.

Além disso, também haverá um imposto seletivo (conhecido como imposto do pecado) para produtos com “externalidades negativas”, ou seja, que geram danos à saúde e ao meio ambiente. Cigarros e bebidas alcoólicas serão sobretaxados.

Na reforma tributária aprovada pelo Congresso Nacional, os futuros IVAs (CBS federal, IBS estadual e municipal) serão não cumulativos, ou seja, os impostos não incidirão sobre valores tributários já pagos em etapas anteriores da cadeia produtiva. E os valores serão cobrados no “destino”, ou seja, onde os produtos e serviços são consumidos.

Um dos módulos da plataforma, chamado de “split payment”, permitirá que o valor dos tributos seja direcionado em tempo real para o governo, estados e municípios — reduzindo a sonegação fiscal.
O novo sistema também permitirá o cálculo do imposto já pago em cadeias anteriores da produção, permitindo o abatimento rápido pelas empresas.
De acordo com o governo, a nova plataforma tecnológica também reduzirá os erros de cálculo, ou de classificação dos produtos, pelas empresas. Será oferecida, por exemplo, uma calculadora oficial e, no caso de erro, o empresário será avisado antes de ser autuado.
A outra funcionalidade da nova plataforma também será o cálculo da devolução de impostos para a população de baixa renda por meio do chamado “cashback”.

De acordo com o governo, a nova plataforma também reduzirá os erros de cálculo, ou de classificação dos produtos, pelas empresas. Será oferecida, por exemplo, uma calculadora oficial e, no caso de erro, o empresário será avisado antes de ser autuado.

“Hoje, quando o empresário vai preencher [a nota fiscal], ele preenche do jeito que quer. Vai pro estado, cai na gestão de risco e, se tiver divergência, ele é autuado. Quando for produzir no nosso sistema, o empresário vai usar nossa calculadora”, disse Barreirinhas.

“Não tem como errar. E mesmo, se por acaso, ele preencher alguma coisa errada, nosso sistema vai processar. Se achar uma falha, vai informar para ele corrigir a nota. A grande vantagem desse sistema é ele ser amigável, esse que vai ser o ganho”, completou.

 Por que ela vai reduzir a sonegação?

A expectativa do governo, e de tributaristas, é de que a nova plataforma reduza a sonegação por conta, principalmente, do chamado “split payment” – que é o cálculo, e recolhimento imediato, dos futuros impostos sobre o valor agregado do governo, estados e municípios quando o pagamento for eletrônico.

O novo sistema, de acordo com a Receita Federal, também acabará com o problema das chamadas “noteiras”, ou seja, empresas de fachada criadas para fraudar o Fisco que emitem notas fiscais falsas ou com informações adulteradas para encobrir operações ilegais.
Além disso, também não será mais possível o empresário pagar os impostos com atraso quando o pagamento for eletrônico.

💵 A Receita Federal não divulga estimativas, mas o tributarista Lucas Ribeiro, fundador e CEO da ROIT, empresa de tecnologia focada em soluções para a reforma tributária, aponta que o “split payment” pode permitir ao governo federal arrecadar de R$ 400 bilhões a R$ 500 bilhões a mais por ano – cifras equivalentes à sonegação fiscal.

Segundo o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, a nova plataforma não vai significar aumento da fiscalização, mas sim melhora.

“Não vai aumentar a fiscalização pelo seguinte: eu não consigo fiscalizar quem não emite nota hoje em dia. Que quem tem nota, já tem a informação. Quem não emite nota, vai continuar não emitindo do mesmo jeito. Vai ter uma redução do volume de fiscalização com uma melhor qualidade. Aumento de qualidade, não é aumento de fiscalização”, disse Barreirinhas ao g1.

Vai aumentar imposto?

Uma das premissas da reforma tributária aprovada pelo Congresso Nacional é que não haja aumento da carga tributária sobre o consumo no Brasil, que já é elevada na comparação com o resto do mundo – algo que penaliza, principalmente, a população de baixa renda (que paga proporcionalmente mais imposto).

Alguns setores, entretanto, como o de serviços, alegam que pode haver aumento de sua carga de tributos, pois eles não são intensivos e têm muita mão de obra, com uma cadeia produtiva curta. Eles não conseguem realizar tantos abatimentos (de impostos pagos em outras etapas da cadeia) quanto a indústria, por exemplo – que será beneficiada.

A reforma tributária prevê que as alíquotas dos futuros impostos serão ajustadas para manter o atual peso dos tributos sobre o consumo no Brasil.

Até o momento, a previsão é de a alíquota de referência brasileira (cobrada da maior parte das empresas, que não contam com exceções) seja uma das maiores do mundo.

O sistema que está sendo preparado pela Receita faz é:

recolher os futuros impostos sobre o consumo;
calcular e permitir o abatimento de tributos pagos em cadeias anteriores da produção; e
viabilizar o cálculo do cashback para a população de baixa renda (devolução de parte dos tributos pagos).

Embora o novo sistema tributário sobre o consumo feche brechas à sonegação fiscal e, com isso, arrecade mais por um lado, também está previsto na reforma tributária uma desoneração completa dos investimentos e das exportações — algo que vai gerar perda de arrecadação por outro. Isso também será levado em conta na hora de calcular a futura alíquota do imposto sobre o consumo.

Quem vai utilizá-la?

As empresas que vendem produtos e serviços usarão a plataforma, assim que ela estiver operacional. O foco da Receita Federal são as empresas que realizam compras e vendas de produtos e serviços entre si, no chamado “business to business”.

“O ‘split payment’ vai ser no ‘business to business’. No varejo, vai ser aquele ‘split’ [recolhimento de tributos] por estimativa. Não faz muita diferença pra gente. Aí, no final do mês, ele faz o ajuste ali”, disse Barreirinhas, da Receita Federal.

Quando ela vai começar a operar?

Já em fase de testes, em um projeto-piloto com quase 500 empresas, o planejamento da Receita Federal é de que o novo sistema esteja funcionando em 2026 sem gerar cobrança efetiva (alíquota será pequena, de 1%, que poderá ser abatida em outros tributos).

A partir de 2027, quando haverá a extinção do PIS e da Cofins, o sistema do “split payment” começará a operar em toda a economia para a CBS (tributo federal), focado principalmente nas negociações entre empresas — o chamado “business to business”, sem abranger o varejo.

De 2029 a 2032, haverá a transição do ICMS estadual e do ISS municipal para o IBS, com a redução gradual das alíquotas do ICMS e do ISS e o aumento gradual da alíquota do IBS (o futuro tributo sobre consumo dos estados e municípios).

 

Fonte: G1 — Brasília e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 15/09/2025/15:07:58

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Lula se prepara para viajar aos EUA após rebater Trump sobre condenação de Bolsonaro

Lula faz pronunciamento e chama bolsonaristas de ‘traidores da pátria’ — Foto: Reprodução

Presidente deve participar da Assembleia-Geral da ONU, evento que tradicionalmente tem o discurso do mandatário brasileiro em sua abertura

Em meio ao pior momento da relação com os Estados Unidos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se preparar para ir a Nova York para sua terceira participação na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), no atual mandato. O evento, previsto para a semana que vem, é tratado como uma das prioridades do presidente em sua agenda internacional. Em seus três mandatos como chefe do Executivo, Lula compareceu a todas as Assembleias, com exceção da de 2010. Na ocasião, ele mandou o então chanceler Celso Amorim no seu lugar, pois estava focado na campanha presidente para eleger Dilma Rousseff.

Neste ano, Lula também pretende marcar presença na reunião, no dia 23 de setembro. Além de não ter nenhuma campanha eleitoral em 2025, a reunião será um momento chave para avançar nas negociações da COP30, que pela primeira vez ocorrerá no Brasil na capital Belém (Pará), na região amazônia, em novembro.

No dia 24, a ONU sediará a Cúpula do Clima, quando os países devem anunciar as suas propostas de reduzir as emissões de gases de efeito estufa e adaptação às mudanças climáticas, as chamadas NDCs (Contribuições Nacionalmente Determinadas). Tradicionalmente, o representante do Brasil faz o discurso de abertura da Assembleia – o que Lula fez em 2023 e 2024.

O presidente chegará a Nova Yorque no pior momento da relação entre Estados Unidos e Brasil. O governo do presidente Donald Trump impôs tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros como represália ao inquérito que levou à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado.

Além da sanção econômica, as autoridades americanas cassaram o visto de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e aplicaram Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes. A punição prevê o bloqueio de contas e transações de Moraes com entidades sujeitas à lei americana.

Em artigo publicado no “New York Times” neste domingo, Lula enviou uma mensagem a Trump de que o Brasil “continua aberto a negociar qualquer coisa que possa trazer benefícios mútuos”. Mas ponderou que a “democracia e a soberania do Brasil não estão em pauta”.

No mesmo texto, o presidente também rebateu as alegações do governo norte-americano de que a condenação de Bolsonaro consistia em uma “caça às bruxas” e saiu em defesa do Supremo.

O petista afirmou ter orgulho da “decisão histórica” do Supremo Tribunal Federal (STF), que, segundo ele, “salvaguarda nossas instituições e o Estado Democrático de Direito”.

Bolsonaro e outros sete réus apontados como integrantes do núcleo crucial da trama golpista foram condenados esta semana pela Primeira Turma do STF. Após a sentença, Washington prometeu “resposta adequada” ao que considerou ser uma “caça às bruxas” contra a oposição.

 

Fonte:  Eduardo Gonçalves — Brasília e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 15/09/2025/14:57:24

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Participante do Shark Tank Brasil morre ao saltar de paraquedas no Rio de Janeiro

O empresário Gabriel Farrel, 31, fundador da franquia de pizzarias Borda e Lenha, morreu neste domingo (14) em um acidente aéreo na zona sudoeste do Rio de Janeiro.

Farrel tinha saltado de uma aeronave que sobrevoava a Praia da Reserva, e o paraquedas não abriu como esperado.

Formado em engenharia, ele decidiu seguir a paixão pela gastronomia e iniciou a carreira com uma pizzaria móvel para eventos. Em 2018, inaugurou a primeira unidade da Borda e Lenha, voltada para delivery. O negócio se expandiu e, em 2020, ganhou projeção nacional após receber investimento de dois empresários no programa Shark Tank Brasil.

Ativo nas redes sociais, Farrel reunia mais de 60 mil seguidores no Instagram e no TikTok, onde compartilhava reflexões sobre empreendedorismo e registrava também momentos praticando esportes radicais, como paramotor (parapente motorizado) e base jump.

No último post, publicado neste sábado (13), ele aparece correndo ao nascer do sol na Praia de São Conrado, ao lado do cachorro, acompanhado da mensagem: “Valorizar a vida é diário, é de graça, é imperdível”. A publicação abriu espaço para amigos próximos lamentarem a morte. O cantor Xamã escreveu: “Estou sem acreditar”. A morte do empresário foi confirmada por familiares.

O também cantor Alan Bernardes lamentou a morte de Farrel: “Meu irmão, é difícil acreditar que não teremos mais essa alegria contagiante por perto. Obrigado por todo o carinho comigo, Garcinha! Você está guardado no meu coração! ‘Voa, passarinho, voa’. A atriz Dandara Mariana o definiu como “um cara legal”. “Que tristeza meu Deus… Gabriel”, escreveu.

 

Fonte: OUL e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 15/09/2025/14:41:55

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Preso pela PF, ‘Careca do INSS’ presta depoimento nesta segunda em CPI que investiga fraudes em descontos no órgão

Careca do INSS é o principal operador do esquema de desvio de dinheiro de aposentados e pensionistas, diz PF — Foto: Reprodução/TV Globo

Antônio Carlos Camilo Antunes passou por audiência de custódia, mas segue detido; além do depoimento, CPI também aprovou quebras de sigilos do empresário.

Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como o “Careca do INSS”, presta depoimento nesta segunda-feira (15) na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, do Congresso Nacional, que investiga descontos ilegais em aposentadorias.

Ele é considerado pelos investigadores um dos articuladores do esquema que desviou bilhões de reais do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).

A informação foi confirmada pelo presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), e pela defesa de Antunes.

Anteriormente, a defesa havia afirmado que o “Careca do INSS” não compareceria após o ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), facultar a ida ao colegiado.

O empresário foi convocado na condição de investigado e não terá obrigação de responder a todas as perguntas feitas pelos parlamentares, caso entenda que isso poderá incriminá-lo. Foram 14 pedidos de convocação para ouvi-lo.

“Estamos em contato com a defesa do suspeito e ele confirmou que deseja ir à CPMI para apresentar a versão que ele tem de todo esse escândalo, de todos os fatos que estão sendo divulgados”, afirmou Viana.

Sem citar nomes, o presidente da CPMI afirmou ainda que está em contato também com “outros envolvidos no recebimento do dinheiro, que também estão se predispondo a ir à CPMI”.

A investigação da PF

Na sexta-feira (12), Antunes e o empresário Maurício Camisotti foram presos pela Polícia Federal por suspeita de envolvimento nas fraudes do INSS.

Após a operação, a comissão enviou um pedido para o relator do inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro André Mendonça, para que Antunes fosse liberado para participar da oitiva na CPI, que foi acatado.

Uma investigação da PF revelou um amplo esquema de fraudes e desvios de dinheiro de aposentadorias e pensões do INSS. Antunes é o lobista apontado pela PF como “facilitador” do caso.
A PF afirma que associações e entidades que oferecem serviços a aposentados cadastravam pessoas sem autorização, com assinaturas falsas, para descontar mensalidades dos benefícios pagos pelo INSS.

Segundo as investigações, Antunes transferiu R$ 9,3 milhões para pessoas relacionadas a servidores do INSS entre 2023 e 2024.

Por telefone, a defesa de Antunes afirmou à TV Globo que vai buscar a liberdade do seu cliente.

Já Camisotti, que foi preso em São Paulo, é apontado pelos investigadores como sócio oculto de uma entidade e beneficiário das fraudes na Previdência.

A defesa do empresário disse não haver “qualquer motivo que justifique sua prisão no âmbito da operação relacionada à investigação de fraudes no INSS”.

Quebra de sigilos

Na quinta-feira (11), a CPMI aprovou a quebra dos sigilos bancários, fiscal e telefônica de Antunes.

Além disso, os parlamentares – todos da oposição – ainda aprovaram pedidos para que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) envie relatórios de inteligência financeira (RIF) sobre as transações feitas por Antunes entre 2017 e 2025.

Ao todo, a comissão aprovou 364 requerimentos para transferências de sigilos de pessoas e entidades relacionadas sobre o caso, como Antunes, o empresário Maurício Camisotti, o ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, o ex-ministros da Previdência Social, Carlos Lupi e Ahmed Mohamad Oliveira Andrade.

Há também pedidos de quebra de sigilo contra os ex-servidores do INSS, Virgílio Antônio Ribeiro de Oliveira Filho e André Fidelis, o empresário Danilo Trento, empresário que também foi investigado na CPI da Pandemia.

Como funcionava o esquema

Segundo a PF e a Controladoria-Geral da União (CGU), as entidades investigadas:

ofereciam pagamento de propina a servidores do INSS para obter dados de beneficiários;
usavam assinaturas falsas para autorizar descontos;
criavam associações de fachada, muitas vezes presididas por idosos, pessoas de baixa renda ou aposentados por incapacidade.

As associações cadastravam, sem autorização, aposentados e pensionistas do INSS e passavam a descontar mensalidades diretamente na folha de pagamento. Em muitos casos, os idosos nem sabiam que estavam sendo “associados”.

Há registros de aposentados que, no mesmo dia, foram filiados a mais de uma entidade — com erros de grafia idênticos nas fichas, apontando para fraudes.

De acordo com a PF, dirigentes e servidores do INSS recebiam vantagens indevidas para facilitar a inserção dos descontos nos contracheques dos aposentados, enquanto associações de fachada viabilizavam o desvio.

A investigação começou em 2023 na CGU, no âmbito administrativo. Em 2024, após a CGU encontrar indícios de crimes, a Polícia Federal foi acionada.

 

Fonte: Sara Curcino, Vladimir Netto, TV Globo — Brasília e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 15/09/2025/14:37:16

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Advogado de empresário preso com 103 kg de ouro em ação histórica pede segredo de Justiça no processo

Foto:Reprodução | Bruno Mendes de Jesus está preso preventivamente na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, em Boa Vista. O Ministério Públicou Federal se manifestou contra o pedido da defesa.

A defesa do empresário rondoniense Bruno Mendes de Jesus, preso com 103 kg de ouro em Roraima, pediu segredo de justiça no processo. O pedido foi protoclado na 4ª Vara Federal Criminal da Justiça Federal em Roraima.

No pedido, o advogado argumentou que o segredo de justiça é a única medida capaz de garantir o equilíbrio entre o interesse público, a preservação da intimidade e a presunção de inocência de Bruno.

O investigado está preso desde o dia 4 de agosto de agosto na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, em Boa Vista. Ele teve três pedidos de liberdade negados.

O Ministério Público Federal (MPF) se manifestou contra o pedido de sigilo. Segundo o órgão, o inquérito da Polícia Federal tramita em segredo de justiça e a solicitação da defesa se refere à audiência de custódia, situação em que não caberia o sigilo.

“Não há necessidade, tampouco respaldo legal para decretação de segredo de justiça. Isso porque a investigação em si já tramita em outro procedimento, cujo segredo de justiça foi determinado pelo juízo competente”, destacou o procurador federal do caso, André Porreca. Agora, o processo aguarda decisão do juiz.

Relembre o caso

Bruno Mendes de Jesus, de 30 anos, foi levado à Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, o maior presídio de Roraima — Foto: Reprodução e Caíque Rodrigues/g1 RR
Bruno Mendes de Jesus, de 30 anos, foi levado à Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, o maior presídio de Roraima — Foto: Reprodução e Caíque Rodrigues/g1 RR

 

Bruno foi parado pela Polícia Rodoviária Federal na altura da ponte dos Macuxis, em Boa Vista, no dia 4 de agosto de 2025. Durante a abordagem os agentes suspeitaram de inconsistências na documentação que ele apresentou e decidiram fazer uma busca mais detalhada. Foi então que localizaram as barras de ouro.

Essa foi a maior apreensão do minério feita pela PRF no país. O empresário foi autuado em flagrante na Polícia Federal pelos crimes extração ilegal de minério, previsto na Lei de Crimes Ambientais, e usurpação de bens da União.

A justiça decretou a prisão preventiva de Bruno na audiência de custódia, ainda em agosto. Ele foi encaminhado para a Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, a maior do estado.

A defesa também entrou com pedido de liberdade provisória, que foi negado pelo o desembargador federal Marcus Vinicius Reis Bastos.

Ao pedir a liberdade, a defesa alegou que Bruno era responsável pelo sustento da família e que a esposa, a blogueira Suzy Alencar, estava desempregada. No entanto, o juiz entendeu que as “condições pessoais” de Bruno não eram motivos para suspender a prisão preventiva.

“Observo, ainda, que as condições pessoais do Paciente não constituem impedimento à decretação de sua custódia preventiva. Importa considerar as razões postas para a decretação da medida, as quais revelam-se suficientes”, cita o desembargador na decisão.

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Fonte: G1 RR — Boa Vista e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 15/09/2025/07:08:28:43:30

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Veja a lista de cursos superiores semipresenciais autorizados pelo MEC

Foto:Reprodução | São 456 cursos superiores de bacharelado, licenciatura e tecnológicos

O Ministério da Educação (MEC) publicou na última sexta-feira (12) a Portaria nº 605/2025 com a lista oficial de cursos superiores em formato semipresencial, com as respectivas vagas previstas por ano para cada curso.

A portaria tem o objetivo de garantir a transparência e a legalidade dos cursos oferecidos e pode servir como fonte de verificação para combater cursos falsos ou não autorizados pelo governo federal. Isso pode evitar, por exemplo, que estudantes paguem por diplomas que não terão validade oficial.

Ao todo, a lista tem, 456 cursos superiores de bacharelado, licenciatura e tecnológico. O texto estabelece que as atividades presenciais desses cursos somente podem ser realizadas nos endereços que já estão cadastrados e aprovados no Cadastro e-MEC.

A portaria é uma autorização inicial. As instituições de ensino que receberam essa autorização deverão solicitar o reconhecimento do curso em um momento futuro, conforme regras já existentes.

Confira aqui o anexo da portaria com as instituições de ensino superior autorizadas a oferecer cursos de graduação em formato semipresencial.
Novas regras

Em maio deste ano, o Decreto Presidencial nº 12.456/2025 sobre a Nova Política de Educação a Distância (EAD), determinou que os cursos de graduação devem ser organizados nos formatos presencial; semipresencial; e à distância.

Os cursos de graduação presenciais, semipresenciais ou a distância deverão ter a mesma duração (carga horária). Os cursos semipresenciais devem ter no mínimo 30% de atividades presenciais e 20% em atividades virtuais ao vivo (síncronas).

As atividades presenciais dos cursos semipresenciais e a distância deverão ser realizadas na sede, em polos EAD ou em ambientes profissionais devidamente equipados para esse fim e sob supervisão acadêmica.

Somente os cursos de medicina, direito, odontologia, enfermagem e psicologia devem ser oferecidos exclusivamente no formato presencial. Não é permitido que esses cursos sejam ofertados na modalidade de ensino a distância (EAD), nem no formato semipresencial.

 

Fonte:Agência Brasil  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 15/09/2025/07:08:28:43:30

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Anistia a Bolsonaro é rejeitada por 54% e aprovada por 39%

Foto:Reprodução | Segundo o levantamento, 39% apoiam o perdão ao ex-presidente, 2% se dizem indiferentes ao tema e 4% não responderam.

A aprovação de uma anistia que livrasse o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) da condenação por tentativa de golpe de Estado é rejeitada por 54% dos brasileiros, aponta pesquisa Datafolha divulgada nesse sábado, 13. Segundo o levantamento, 39% apoiam o perdão ao ex-presidente, 2% se dizem indiferentes ao tema e 4% não responderam.

O Datafolha ouviu 2.005 eleitores em 113 municípios do País entre os dias 8 e 9 de setembro. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.

Aliados de Bolsonaro no Congresso articulam a aprovação de anistia ao ex-presidente e aos executores da tentativa de golpe em 8 de janeiro de 2023. Se aprovada, a medida deve ser decretada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF), como já antecipado pelos ministros da Corte durante o julgamento das últimas duas semanas.

Bolsonaro foi condenado a 27 anos e três meses de pena privativa de liberdade. Além do ex-presidente, a maioria dos réus recebeu penas altas.

Apoiadores de Bolsonaro pressionam por anistia “ampla, geral e irrestrita”, que pudesse alcançar o ex-presidente, condenado como “líder” da tentativa de ruptura institucional. Por outro lado, um texto alternativo, com redução de penas dos executores, mas sem extensão aos mandantes, é elaborado pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).

Além disso, 61% se dizem contrários a qualquer tipo de perdão aos condenados pelos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023, quando bolsonaristas depredaram as sedes dos três Poderes naquilo que o Supremo julgou ter sido a culminação da tentativa de golpe. Outros 33% são a favor de anistia.

Apoio à prisão de Bolsonaro

O Datafolha também mostrou que a prisão do ex-presidente por tentar o golpe é defendida por 50% dos entrevistados. Outros 43% são contra a medida.

Desde abril, quando o instituto fez pela primeira vez a pergunta, há relativa estabilidade na percepção popular da questão. Naquela ocasião, 52% eram a favor da prisão e 42%, contra. Já em julho, houve um empate técnico: 48% a 46%, respectivamente. Agora, a distância voltou a ser retomada.

 

Fonte: Folha de S.Paulo e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 15/09/2025/07:08:28:43:30

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PF prende suspeitos de desviar R$ 1 bilhão em ataque hacker

Foto:Reprodução | A Polícia Federal prendeu em flagrante, nesta sexta-feira (13), oito integrantes de uma organização criminosa acusada de realizar um dos maiores ataques hackers já registrados contra o sistema financeiro nacional.

O grupo é apontado como responsável por fraudes bancárias que desviou mais de R$ 1 bilhão de instituições financeiras, por meio de acessos indevidos ao sistema de pagamentos instantâneos (Pix).

Segundo a PF, os suspeitos exploravam vulnerabilidades para subtrair valores do arranjo Pix a partir de contas PI mantidas junto ao Banco Central. As prisões em flagrante foram convertidas em preventivas, e os investigados responderão por organização criminosa e tentativa de furto qualificado por meio eletrônico.

As investigações seguem em andamento para identificar outros envolvidos. Em nota, a corporação destacou que mantém prioridade no combate às fraudes digitais e na proteção da integridade do sistema financeiro.

Relembre o caso

Em julho, criminosos invadiram os sistemas da C&M Software, empresa de tecnologia que presta serviços a instituições financeiras no Brasil. Na ocasião, João Nazareno Roque, de 48 anos, funcionário da companhia, foi preso acusado de facilitar a ação dos hackers.

De acordo com as investigações, pelo menos R$ 541 milhões foram desviados da BMP Instituição de Pagamento. Roque confessou ter entregue logins e senhas aos criminosos em troca de pagamentos que totalizaram R$ 15 mil. Ele também relatou que recebia instruções de fraude por meio da plataforma Notion e executava comandos no sistema da empresa desde maio.

O operador de TI ainda revelou que seus celulares eram trocados a cada 15 dias por ordem dos criminosos, para evitar rastreamento.

Fonte: Polícia Federal e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 15/09/2025/07:08:28:43:30

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