Sinalização de ruas está apagando após uma semana em Novo Progresso

A Prefeitura de Novo Progresso vem anunciando desde ano passado que realizou um convenio com estado e uma empresa contratada pelo Detran do Pará estaria realizando o serviço de sinalização nas ruas públicas do município.(Fotos: Jornal Folha do Progresso)

Conforme divulgou o Governo do Estado do Pará em menos de um ano, o projeto Sinalização Viária por Todo o Pará, executado pelo Departamento de Trânsito do Estado (Detran), já sinalizou mais de 30 localidades. O objetivo é orientar condutores sobre as regras de trafegabilidade nas vias, reduzindo assim o número de acidentes, e, consequentemente, os danos materiais e fatais.

As nomras de transito especificam que a tinta usada deve ser à base de resina acrílica, com microesferas de vidro nas cores amarela e branca.

O Detran divulgou que; “Quem mora no interior do estado, agora deve ficar atento às novas normas estabelecidas pelo Departamento Estadual de Trânsito”. Não encontramos o valor da obra e se houve contrapartida da prefeitura de Novo Progresso.

Polêmica

Ao iniciar os serviços tiveram polemica com o prefeito em exercício Marconi da Unika, que fez uma self e depois postou fotos nas redes sociais lavando a rua com caminhão pipa de água, e acabou sendo questionado pelos internautas.

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Os internautas questionaram que faixas seriam pintadas em cima de buracos existentes nas ruas, a reclamação para antes tapar buracos.

Leia mais:Vice-prefeito de Novo Progresso posta foto lavando rua e recebe critica em rede social

O Vice-prefeito fez comentário em defesa sua atitude  Marconi Dá Unika

As “críticas” de certas pessoas só me fortalece me engrandece e me motiva a trabalhar mais ainda.
Trabalhar e ajudar a minha cidade pra isso fomos eleito pelo povo de Novo Progresso e com uma grande expressão de votos, isso incomoda a muitos, mas continuaremos firmes honrando nossos compromissos com a população, obrigado Novo Progresso 🤝 complementando a matéria publicada, nós trabalhamos com a equipe na noite de sexta-feira para sábado até às 2:30 da madrugada e no sábado o dia todo até às 20:00 horas lavando a Avenida da nossa cidade, para tirar uma foto basta apenas 10 minutos e pronto poderia ir pra pra casa….
Faço o que gosto Trabalhar e organizar sempre 🤝🤝.
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Sinalização apagando

Porém, o que chama a atenção hoje, é que pouco mais de uma semana após a pintura ser feita e refeita, ela já está bastante apagada, quase sumindo e precisando ser feita novamente. E esse não é um caso isolado. Várias outras ruas que tiveram a sinalização pintada recentemente estão com a pintura desaparecendo, como na avenida Orival Prazeres e avenida Jamanxim centro de Novo Progresso.

A prefeitura não divulgou nota sobre o problema ocasionado, um áudio circula na internet onde uma pessoa que se apresenta como responsável pela empresa afirma que nova tinta estaria chegando até o municipio e pediu para tranquilizar o prefeito Gelson Dill (MDB), que os serviços serão realizados novamente sem prejuízos.

Veja algumas fotos:

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Por:Jornal Folha do Progresso em 10/02/2022/07:53:38

 

Você conhece os tipos de tinta de sinalização viária?

A tinta para demarcação viária é um produto utilizado para a pintura de faixas ou sinais em ruas, estradas, rodovias ou qualquer ambiente que precise ter grande visibilidade.

Ela precisa ter boa performance e obedecer às normas da Associação Brasileira de Normas (ABNT) e da Associação Brasileira dos Fabricantes de Tinta (Abrafati) e visa, principalmente, auxiliar pedestres e motoristas a fim de garantir a sua segurança.

Além disso, é preciso que a tinta para sinalização tenha grande durabilidade, rápida secagem e resistência à abrasão. Por isso, é preciso utilizar tintas especificas para as finalidades que descrevemos acima, pois, além de serem refletoras, elas irão garantir resistência ao intemperismo.

Este tipo de produto é fabricado em duas formas: com base de água e com base solvente. Para te auxiliar a diferenciar e a escolher a mais adequada para o seu projeto, vamos expor neste artigo as diferenças e características de cada uma delas. Mas antes, vamos falar um pouco das características gerais deste produto.
O que é sinalização viária

Ao falarmos em sinalização nos referimos a indicações que podem ser visuais ou acústicas. Normalmente tem como objetivo sinalizar locais que demandam maior atenção de quem passa por ali. Já o termo ‘viária’, como o próprio significado nos diz, faz referência a vias, rodovias e áreas de circulação de veículos.

Portanto sinalização viária consiste no conjunto de sinais feitos em vias e rodovias com a finalidade passar uma informação a quem trafega nesses locais.  Essa comunicação pode ser realizada em locais urbanos e rurais e dizem respeito a regras, direitos e deveres.
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Existem dois tipos de sinalização, a horizontal e a vertical, que podem se complementar, como acontece em cruzamentos, por exemplo. Veja a seguir como é cada uma delas.

– Sinalização horizontal: utiliza-se de símbolos, legendas, linhas e marcações para ordenar o fluxo de carros e pedestres nas vias e rodovias, controlando e orientando sua utilização.

– Sinalização Vertical: também faz uso de símbolos, legendas e pictogramas para comunicar-se com os usuários. Esses sinais são colocados em placas fixadas em postes, ao lado da pista ou suspensas. Neste caso, é utilizada para expor regras, direitos, obrigações e deveres dos cidadãos, nos espaços em que são disponibilizadas.

De acordo com a legislação, este tipo de sinalização pode set dividida em três tipos.  Sinalização de Regulamentação; Sinalização de Advertência; ou Sinalização de Indicação.

O que diz a legislação

A Sinalização Viária está prevista no anexo II do Código de Trânsito Brasileiro, através da Resolução nº 160, de 22 de abril de 2004.

Além disso, as tintas utilizadas para demarcação viária à base de resina acrílica devem atender aos requisitos quantitativos e qualitativos conforme as tabelas da NBR 11862 e NBR 13699 da ABNT e às disposições da NBR 15438/06.

Microesferas de vidro

Para garantir visibilidade noturna, são aplicadas esferas de vidro às tintas, que emitem luz ao serem iluminadas por um farol. É isso que garante segurança para dirigir durante a noite. Devido à sua importância, esses materiais passam por um rigoroso controle de qualidade.

Esse monitoramento usa equipamentos como microscópio eletrônico digital, peneiras granulotest, balança analítica, viscosímetro e classificador vibratório de esfericidade, para comprovar que é uma boa utilização.

Entre os benefícios de incluir a microesfera de vidro nas tintas para sinalização estão:

– Segurança para que os motoristas tenham boa visualização da pista em condições adversas, como noite, chuva e neblina;

– Como as esferas de vidro são rigorosamente tratadas, um dos seus efeitos é possibilitar maior tempo de vida útil da demarcação da tinta.

– Obedece a todas as especificações da ABNT.

Dito isso, fica com o consumidor a responsabilidade de buscar por empresas sérias, que fabriquem produtos de alta qualidade e segurança, e que sigam as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e a ABRAFATI (Associação Brasileira de Fabricantes de Tintas).

Tinta para sinalização à base de água

Este tipo de tinta é caracterizado por ser acrílica de baixo odor e alta durabilidade. É destinado à pintura tanto de rodovias, asfaltos como ambientes internos. Seu uso é muito comum para demarcação de faixas de pedestres, lombadas e garagens. Além disso, ela pode ser misturada às microesferas de vidro.

Esse modelo oferece menos riscos à saúde e tem menos química. O tempo de secagem rápido, dura apenas cerca de 12 a 20 minutos.

Tem melhor viabilidade do que a tinta solvente, porém absorve mais poeira e sujeira principalmente enquanto está no tempo de secagem, exigindo maiores cuidados em sua operação.

Tinta para sinalização à base de solvente

Assim, com a tinha à base de água, esta tinta também possui alta durabilidade e tem base de solvente. Indicada para ser aplicada em pavimentos de concreto e asfalto, sua secagem é extra rápida (de 12 a 20 minutos) e a sua resistência à abrasão é ideal para o serviço de demarcação viária.

Como este tipo de tinta é resistente ao atrito, pode ser aplicado tanto em ambientes internos quanto externos. Também pode ser misturada a microesferas de vidro de modelos pré-mix e drop-on, a fim de que a tinta reflita a luminosidade dos faróis dos carros.

A tinta à base solvente reage menos com contaminações de óleos e graxas e tem maior resistência a frenagem dos veículos absorvendo menos a borracha dos pneus que marcam a tinta no longo prazo, por isso são mais indicadas para uso dentro das cidades e locais mais críticos como marcação de Pare e faixas de pedestre.

Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do JFP (JORNAL FOLHA DO PROGRESSO) Telefones: WhatsApp (93) 98404 6835- (93) 98117 7649.

“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”

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Carreta com placa de Novo Progresso se envolve em acidente na BR-163 no Mato Grosso

(Foto: Dudu Motorista) – Dois veículos de carga se envolveram em um acidente na tarde desta terça-feira (08), por volta das 14h55, no Km 667 da BR-163, em Lucas do Rio Verde/MT. Não houve vitimas.

O acidente envolveu uma carreta Volvo Volvo FH 540, placas de Novo Progresso/PA e uma FH 540, placas de Araucária/PR, carregada com álcool etílico. (A informação é do portal powermix.com.br)

Equipes de resgate da Rota do Oeste estiveram no local, mas os quatro ocupantes dos veículos assinaram o termo de recusa de atendimento médico.

A pista está totalmente bloqueada no local, devido um dos veículos envolvidos no acidente estar carregado de álcool etílico.

O tráfego foi liberado totalmente.

Por:Jornal Folha do Progresso em 9/02/2022/15:40:36

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Zona Rural de Novo Progresso receberá atendimento itinerante em parceria com Tribunal Regional Eleitoral do Pará

(Foto:Reprodução) – O programa Justiça Eleitoral Itinerante, que promove cidadania oferecendo serviços eleitorais às pessoas em diversas localidades do país, desta vez atenderá a população da zona rural de Novo Progresso.

Com apoio da Prefeitura de Novo Progresso, o atendimento Itinerante levará os serviços de Título de Eleitor, e contará com emissão de Careira de Identidade e alistamento Militar, no município começa na segunda-feira 14 e vai até dia 16.

Veja ondes estará o atendimento!

Escola Municipal) Emieief Tapiety – Aldeia Kamau.

Dia 14 e 15 de fevereiroIMG-20220208-WA0419

Distrito de Vila Isol

Dia 16 e 17 de fevereiroIMG-20220208-WA0420

Serviços Prestados

— EMISSÃO DE CARTEIRA DE IDENTIDADE.

— ALISTAMENTO MILITAR.

— TÍTULO DE ELEITOR.

— LOCAL: GINÁSIO DE ESPORTES DA IGREJA CATÓLICA.

— ATENDIMENTO SERÁ POR ONDEM DE CHEGADA. DANDO INÍCIO AO ATENDIMENTO AS 9:00 HORAS.

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA EMISSÃO DE TÍTULO DE ELEITOR;

*CERTIDÃO DE NASCIMENTO OU CASAMENTO.

*DOCUMENTOS COM FOTO,(  IDENTIDADE, CARTEIRA DE TRABALHO,HABITAÇÃO OU PASSAPORTE.

*CPF.

*COMPROVANTE DE RESIDÊNCIA.

Por:Jornal Folha do Progresso em 09/02/2022/

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Precisando de crédito? O BASA tem!

Em 2022, o Banco da Amazônia atuará priorizando ainda mais os microempreendedores, micro e pequena empresa e pequeno agricultor familiar, com linha de crédito de custeio e capital de giro com liberação rápida, possibilidade de dispensa de avalista ou outras garantias, e disponibilização de agentes de negócios para atendimento especializado, é o que garante o gerente geral da unidade daqui de Novo Progresso, Sr. Jeffter Coelho Parente.

R$200.000.000,00 (duzentos milhões)! Este, é o volume minimo de recursos disponível para liberação em financiamentos pela agência do Banco Amazônia em Novo Progresso em 2022. Com taxas de juros posfixadas e prefixadas para empresas, e préfixadas produtores rurais (não PRONAF) a partir 5,44% ao ano e PRONAF a partir 0,50% ao ano.

Serão priorizadas atividades de pecuária de corte e leite, agricultura, empresas comerciais, industriais e prestadoras de serviços, além de outras atividades.

Serão financiados itens de investimento, matrizes e reprodutores, silos, construções, caminhões, caminhonetes, tratores, colheitadeiras, custeio agrícola e pecuário, além de capital de giro e outros itens. Os prazos de pagamentos, de acordo com a linha, podem chegar até 20 anos.

Em 2021, a Agência de Novo Progresso, liberou o volume de R$212.000.000,00 (duzentos e doze milhões) em recursos do FNO. O que representa mais de 80% de todo crédito fomento liberado em 2021 no município, incluindo todas instituições financeira públicas e privadas, o que evidencia a relevância da instituição para a região. 90% dos recursos foram liberados para micro e pequenos produtores rurais e empresários, o que demonstra a importância do setor na economia local e a prioridade dada pela instituição.

Produtores rurais que não se enquadram como PRONAF, podem ser financiados apenas com o CAR, LAR (ou protocolo da LAR), Requerimento de Regularização Fundiária ou Escritura Pública de Posse, bem como as áreas que possuem o título definitivo.

A Agricultura familiar (com recursos do PRONAF) pode ser financiada apenas com o CAR e a DAP.

Atualmente, a taxa de inadimplência geral da agência é inferior a 0,07% (base dez/2021) o que evidencia realizações de operações com qualidade, bem estruturadas, mantendo o ambiente de negócios propício para o maior avanço em novas concessões de financiamentos.

Visite a Agência do Banco da Amazônia em Novo Progresso! Ou entre em contato com o nosso time de negócios: 

Thiago Silva – 93 98405.6646 | thiagodickson.silva@basa.com.br)

Wivis Branches – 93 98104.8440 | wivis.branches@basa.com.br

Jamile Miranda – 93  | jamile.miranda@basa.com.br)

Gerente de Relacionamento: Adones Sousa Rosa – 93 98416-5315 | adones.rosa@basa.com.br 

Gerente Geral: Jeffter Coelho Parente – 93 98416-6197 | jeffter.parente@basa.com.br

(Com informações do  Banco da Amazônia de Novo Progresso – PA/Foto:BASA)

Jornal Folha do Progresso em 09/02/2022/

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Dono de loja de celulares roubada em Novo Progresso oferece recompensa por informações sobre suspeito

O proprietário da loja de telefones celulares “DUDU CELULARES” assaltada no último dia 4 de fevereiro de 2022, em Novo Progresso, está oferecendo uma recompensa para quem souber informações que levem à prisão do suspeito do crime.

O empresário disse que já procurou a Polícia Civil onde registrou ocorrência policial, com as imagens das câmeras de segurança, ainda não foi identificado o suspeito. O Criminoso agiu sozinho, arrobando grade de ferro e entrou pela porta da frente da loja.

Leia mais:Ladrão arromba porta e furta R$ 50 mil em estoque de loja de celulares em Novo Progresso;Vídeo

O dono da loja que levou prejuízo de mais de R$ 50 mil, está oferecendo recompensa por quem passar informações sobre o paradeiro do criminoso. Quem tiver informação pode ligar direto para o n.º  (93)98119  5900 e combinar.

Rede sociais
Rede sociais

O assalto aconteceu por volta das 03h30min, do dia 4 de fevereiro, na rua Tupy centro da cidade, e foi filmado por câmeras de segurança. A ação causou um prejuízo de cerca de R$ 50 mil ao empresário.

Quem tiver informações, deve entrar em contato com a policia através do telefone (82) 99965-3015 ou pelo Disque Denúncia da Polícia, 181. O Jornal Folha do Progresso também recebe denúncias sob sigilo absoluto, através do fone (93) 98404 6835>

Jornal Folha do Progresso em 09/02/2022/07:38:00

https://youtu.be/3VC4F82hg5U

https://youtu.be/ZWvmoXdUqao

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Crescimento no número de casos pode indicar mais uma onda de contágio de Covid-19 em Novo Progresso

De acordo com a nova edição do Boletim Informativo da Covid-19, desenvolvido pela Secretaria de Saúde do município de Novo Progresso, o número de óbitos continua a apresentar estabilidade em 96 óbitos. O documento registra também o crescimento no número de casos, o que pode indicar o início de mais uma onda de contágio, que torna o cenário ainda mais preocupante no período do inverno Amazônico.

O novo Boletim que não traz mais sequência numérica, mostra 89 casos em apenas um dia com 3 pessoas internadas.  Novo Progresso registra 3.776 casos com 3.210 curados desde o incio da pandemia em abril de 2020.  “O momento é de alerta e precisaremos ficar atentos aos dados dos próximos dias e semanas”.

Com estes números o município contabiliza um quadro de 566 casos de covid-19 ativo!

Transmissão

Existe hoje no município 566 casos ativos de Covid-19 no município, Em média, os pesquisadores apontam que uma única pessoa doente pode passar o vírus Sars-CoV-2 para outras seis pessoas. Contudo, este número pode aumentar de acordo com as condições epidemiológicas. Em um modelo matemático usando estatísticas de outros vírus semelhantes, os cientistas descobriram que uma única pessoa pode infectar mais de 100 pessoas.

Vejam o boletim desta segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

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Covid-19 nas escolas

Saúde não divulga as notificações de casos suspeitos de covid nas escolas de Novo Progresso.

A Secretaria Municipal de Saúde de Novo Progresso, não divulga os números de casos e /ou de notificação da Covid-19 das Escolas Públicas e Privadas. Os Boletins são unificados e não temos dados concretos sobre qual incidência de casos nas escolas, públicas e particulares de Novo Progresso.

 A reportagem do Jornal Folha do Progresso, recebe informações diariamente, vindo das escolas relatando casos, entre alunos e docentes.

Muitos professores já foram contaminados com a doença. Segundo o diretor do Sintepnp, a maioria dos professores já está vacinada com às duas doses da vacina contra a Covid-19 e inclusive com a dose de reforço, mas não imune da doença.

Foto:Reprodução
Foto: Reprodução

Aumento de casos e taxa de transmissão elevada

“O crescimento do número de casos e da taxa de transmissão vem apresentando crescimento desde janeiro de 2022.

Com a variante delta ainda causando novos casos de COVID-19 nas Américas, a ômicron presente no Brasil, está a caminho de se tornar a cepa dominante, espalhando-se mais rapidamente do que outras variantes detectadas, principalmente em espaços fechados.

Especialistas alertam para as infecções por “ômicron podem ser letais, especialmente para os imunocomprometidos e os não vacinados”, pedindo às pessoas que se mantenham seguras seguindo medidas de saúde pública, como uso de máscara bem ajustada (cobrindo boca e nariz) e distanciamento social, vacinação e testes, no caso de apresentarem sintomas.

O Boletim não mostra onde está causando o maior índice de casos da doença, com imensidão do território progressense, os dados do interior (comunidades e distrito), não são focados em separados.

Por:Jornal Folha do Progresso

Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do JFP (JORNAL FOLHA DO PROGRESSO) Telefones: WhatsApp (93) 98404 6835- (93) 98117 7649.

“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”

Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) -Site: www.folhadoprogresso.com.br   e-mail:folhadoprogresso.jornal@gmail.com/ou e-mail: adeciopiran.blog@gmail.com

https://www.folhadoprogresso.com.br/mec-anuncia-unico-portal-para-cadastro-de-dados-do-sisu-prouni-e-fies/

 




Madeira de Novo Progresso fez parte do esquema de contrabando de madeira amazônica para os Estados Unidos

Um caso exemplar de contrabando de madeira amazônica para os Estados Unidos – e o papel de Ricardo Salles
Madeira de Novo Progresso fez parte do esquema de contrabando de madeira amazônica para os Estados Unidos
Colado na porta de um dos escritórios da loja localizada no bairro do Bronx, no norte da ilha de Manhattan, em Nova York, o adesivo anuncia: “I love wood”. Ali, todos parecem gostar de madeira. A loja vende o material a preço de ouro e tem preferência pela Tabebuia serratifolia, nome científico do ipê amarelo, estrela do mercado por sua dureza, sua resistência e pelo traço suave de seus veios. Na tarde de 12 de novembro passado, nos fundos da loja, empilhados em prateleiras, havia enormes deckings de ipê, como é chamado o corte que resulta em pranchas alongadas e grossas. Da loja, depois de trabalhado nas marcenarias ao gosto do freguês, o ipê, ou “iron wood”, reaparecerá nos terraços do Upper East Side, nas coberturas do Soho, nas varandas do Brooklyn. “É uma madeira de luxo, exótica, muito cobiçada no mercado norte-americano”, diz o porta-voz para o tema de florestas do Greenpeace, Daniel Brinds.

Entre os funcionários da loja do Bronx, nenhum sabia informar com precisão sobre a origem daquele ipê, cujo metro cúbico é vendido ali por 6 mil dólares. “Sei que a madeira é importada do Brasil, mas não sei dizer diretamente de onde vem”, disse uma funcionária, mal disfarçando a impaciência. Ninguém sabia, ou dizia não saber, que os deckings de “ipe wood” ou “tropical hardwood” nos fundos da loja escondem uma história exemplar de crime ambiental, saga descoberta pela piauí que começou no sul do Pará em fevereiro de 2019 e que o Ibama chegou a apurar em sigilo até a investigação ser enterrada, sem qualquer punição aos criminosos, por uma decisão do então ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, ele próprio sob investigação por suspeita de colaborar com um esquema de contrabando internacional de madeira da Amazônia.

Em parceria com o consórcio internacional de jornalismo investigativo Organized Crime and Corruption Reporting Project (OCCRP) e o Center for Climate Crime Analysis (CCCA), a piauí identificou um lote de ipê extraído ilegalmente no Pará e conseguiu reconstituir todo o trajeto da madeira clandestina até a loja em Nova York. O lote é constituído por 53 metros cúbicos de ipê amarelo, o equivalente à derrubada de 14 árvores, suficiente para carregar dois caminhões. Da floresta no Pará, essa quantidade de madeira saiu custando em torno de 21 mil reais. Quando chegou às lojas de Nova York, depois de percorrer 5,6 mil quilômetros por terra e mar durante três meses, seu preço já estava em 1,8 milhão de reais. No percurso, entre fevereiro e abril de 2019, valorizou 89 vezes, cinco vezes mais do que a cocaína – não à toa, atraiu o interesse da maior facção criminosa do país, o PCC (Primeiro Comando da Capital).

Arte A conexão
Arte A conexão

Os detalhes da reconstituição da trilha do ipê amarelo, espécie campeã de exportação pelo Brasil, comprovam a participação de um importante traficante de cocaína ligado à facção e a colaboração com o crime por parte de setores do poder público, cuja missão é justamente combater o contrabando de madeira, além de evidenciar que a saga do ipê não é um fenômeno aleatório, motivado pela pobreza, mas resultado de um projeto criminoso organizado. Encorajados pelo governo Bolsonaro, madeireiros e grileiros avançam com força na destruição da floresta. Entre agosto de 2020 e julho de 2021, 13,2 mil quilômetros quadrados de mata foram devastadas no bioma, o maior índice em 15 anos, segundo levantamento do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) divulgado em novembro. Um terço desse desmatamento ocorreu em terras públicas. No Pará, estado líder na destruição da Amazônia, 3,3 milhões de metros cúbicos de madeira (suficiente para encher 37 mil caminhões) foram extraídos ilegalmente dessas áreas entre 2008 e 2020, de acordo com estimativa da CCCA baseada em dados do Inpe.

“É fato que uma grande quantidade de madeira de origem ilegal entra nos mercados europeu e norte-americano atualmente. Prova disso é a inconsistência substancial entre a quantidade de áreas na Amazônia autorizadas para extração madeireira e a quantidade de madeira produzida. Isto indica que uma grande quantidade de madeira é originária de áreas não autorizadas”, diz Rhavena Madeira, diretora do CCCA no Brasil.

Quando a noite começa a cair no sul do Pará, dezenas de caminhões deixam o fundo da mata rumo ao asfalto da BR-163, a rodovia de quase 4,5 mil quilômetros que liga Cuiabá, no Mato Grosso, a Santarém, no Pará. Velhos e barulhentos, os veículos movem-se devagar, abarrotados de pesadas toras de ipê, jatobá e cumaru, todas madeiras de alto valor comercial e extraídas criminosamente, horas antes, da Floresta Nacional do Jamanxim, uma das mais desmatadas do país. Os motoristas confiam no breu noturno para driblar a fiscalização. É um cuidado exagerado, herdado de outros tempos, pois atualmente a presença de fiscais dos órgãos ambientes é praticamente nula na região.

Boa parte dos caminhões tem o mesmo destino: o distrito de Isol, no município de Novo Progresso, um lugarejo poeirento às margens da BR-163, com uma dúzia de ruas sem asfalto e casas simples. No distrito, onde estão instaladas cinco grandes serrarias, respira-se madeira, literalmente. O cheiro das toras cortadas impregna o ar, em meio ao ronco incessante das serras. Em fevereiro de 2019, no período de apenas doze dias, Isol recebeu um carregamento de 970 metros cúbicos de ipê amarelo nas formas de toras, pranchas e deckings. A madeira encheu 25 caminhões.

Examinando as guias florestais, documentos oficiais que registram todo o percurso da madeira no estado do Pará, descobriu-se que aquela madeira fora apreendida e doada pelo Ibama à prefeitura de Itaituba, cidade às margens do rio Tapajós, distante 400 quilômetros de Novo Progresso. A prefeitura, por sua vez, vendeu o material em leilão, por 335 mil reais, para a JMS Alexandre Serraria. Dentro desse imenso lote de madeira, estavam os 53 metros cúbicos de ipê cujo percurso a piauí rastreou. Encerrado o leilão em Itaituba, a madeira, ainda segundo as guias florestais, foi transportada por quase 500 quilômetros em direção ao sul, até chegar ao distrito de Isol, onde fica a sede da JMS Alexandre Serraria. Em seguida, a JMS vendeu o lote de 53 metros cúbicos de ipê para a Canaã do Norte Madeiras, cuja sede também fica em Isol. A Canaã do Norte, por sua vez, revendeu para uma terceira empresa, que levou a madeira até o porto de Barcarena, na região metropolitana de Belém, de onde o carregamento partiu com destino aos Estados Unidos.

Essa é a história oficial.

A história real começa com uma fraude. A prefeitura de Itaituba jamais fez um leilão de 970 metros cúbicos de ipê amarelo. “Nunca vendemos ipê algum e nem venderíamos”, diz o procurador-geral de Itaituba, Diego Cajado Neves. “Precisamos muito de madeira para construir pontes e palafitas.” Suely Mara Vaz Guimarães de Araújo, ex-presidente do Ibama, o instituto que cuida do meio ambiente no país, confirma: “Essa venda por parte da prefeitura não faz sentido. Se a prefeitura tivesse recebido doação de madeira por parte do Ibama, não poderia ter vendido.” Era a primeira fraude.

A segunda fraude está no transporte da madeira por 500 quilômetros até o distrito de Isol. As guias florestais informam que o transporte foi feito por 68 veículos – constam os números das placas nos documentos. Ao checar as informações, a piauí descobriu que seis dessas placas não são de caminhões com carrocerias capazes de levar a madeira. Correspondem a dois carros de passeio – um Fiat Palio e um Gol – e quatro motocicletas, que jamais conseguiriam levar toda aquela carga por 500 quilômetros. Tudo indica que a história do leilão de madeira pela prefeitura de Itaituba foi apenas um subterfúgio criado por contrabandistas de madeira para “esquentar” ipês extraídos ilegalmente da floresta do Jamanxim.

Segundo a Junta Comercial do Pará, o proprietário da JMS é João Marcos da Silva Alexandre, um rapaz de 28 anos que, ao menos no papel, ingressou cedo na atividade madeireira: em 2015, com apenas 22 anos, abriu sua primeira empresa do ramo, em Novo Progresso, e construiu um currículo de infrator. Segundo dados do Ibama, a JMS acumula 300 mil reais de multas por infrações ambientais. Hoje, Alexandre trabalha como pedreiro em Sinop, no Mato Grosso, com salário aproximado de 1,5 mil reais – pouco para quem, no papel, é um grande atacadista do setor madeireiro. Em depoimento a um fiscal do órgão ambiental, o “gerente geral” da empresa, Douglas Gaspar Barbosa, disse que Alexandre “emprestou o nome” para a abertura da firma em troca do pagamento das mensalidades de um curso superior de engenharia civil em Cuiabá, mas não informou quem seria o real dono da empresa. (Barbosa, que não foi localizado pela reportagem, é filho de um antigo servidor do Ibama demitido em 2006 por corrupção e grilagem de terras).jms-alexandre-1
Já a sede da Canaã nem fica no distrito de Isol. Em outubro passado, a piauí visitou a região e constatou que seu endereço formal não existe. Embora todos se conheçam no distrito, nenhum dos dez moradores abordados pela reportagem disse conhecer a serraria nem seu proprietário. Um deles, que pediu para não ser identificado por medo de retaliação, deu uma pista: existe no distrito a figura do “vendedor de nota”, dono de empresas que só existem no papel e que servem para “esquentar” madeira extraída ilegalmente da Floresta Nacional do Jamanxim.

O dono formal da Canaã do Norte apresenta os mesmos indícios de ser um testa de ferro no esquema. Com 31 anos, Antonio Carlos Rodrigues de Oliveira, conhecido por Tonhão, tornou-se um dos maiores grileiros de áreas públicas no Pará. A exemplo de Alexandre, ele também abriu sua primeira madeireira muito jovem, aos 20 anos de idade, em 2010. Dois anos depois, fiscais do Ibama constataram que a empresa era fantasma, o que lhe rendeu uma ação penal na Justiça por ter inserido dados falsos no Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais, o Sisflora, programa que o Pará usa para controlar a circulação de madeira no estado. A intenção de Tonhão, de acordo com a acusação do Ministério Público, era “esquentar” 2,1 mil metros cúbicos de madeira ilegal. Ele também é réu em quatro ações civis na Justiça Federal, acusado de desmatar ilegalmente 2,8 mil hectares em áreas protegidas no sul do Pará.jms-canaa-1

No início da década de 2010, quando já era dono de sua primeira madeireira, Tonhão trabalhava como tratorista para o pecuarista e ex-vereador de Novo Progresso Armando Anversa Faccin, que já foi condenado judicialmente a reparar uma área desmatada por “atividade madeireira ilegal”. Tonhão também foi funcionário do ex-vice-prefeito de Novo Progresso, Ricardo Faccin, sobrinho do ex-vereador. Os Faccin negam ter relações comerciais com Tonhão. “Ninguém da nossa família nunca trabalhou no setor madeireiro”, garante o ex-vice-prefeito. Hoje, Tonhão, o grande grileiro, tem uma modesta barraca de lanches no Centro de Novo Progresso. Ele não quis dar entrevista. “Desculpe, amigo, não tenho informação sobre esses assuntos”, escreveu no WhatsApp, antes de bloquear a piauí no aplicativo.

Criada em 2006 pelo então presidente Lula, a Floresta Nacional do Jamanxim ocupa 1,3 milhão de hectares a poucos quilômetros da margem oeste da BR-163. Deveria ser uma floresta intocada, mas a proximidade da estrada, principal via de escoamento da soja de Mato Grosso para os portos do Pará, vem arrasando com a mata. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Jamanxim é a terceira floresta nacional mais desmatada da Amazônia. Quase 15% de sua área foi substituída por pastos. Imagens de satélite mostram a floresta sendo rasgada por centenas de quilômetros de estradas de terra, que os locais chamam de “ramais”. Em 2017, o governo de Michel Temer enviou um projeto ao Congresso reduzindo em 27% o tamanho da unidade de conservação, mas recuou após intensas críticas por parte de ambientalistas e de organizações não-governamentais.

Espremido de um lado por Jamanxim e de outro pelas terras indígenas Baú e Mekragnotire, do povo caiapó, o perímetro urbano de Novo Progresso, com seus 25 mil habitantes, fica às margens da BR-163. Os primeiros moradores, vindos de Mato Grosso e da Região Sul, chegaram durante a construção da rodovia, em 1973, durante a ditadura militar. Desde então, a destruição da floresta é a grande atividade econômica do município, seja para extrair madeira, abrir novos pastos ou desbravar áreas de garimpo. Na cidade, há dezenas de pontos de venda de máquinas para o garimpo e lojas de compra e venda de ouro. A estátua de um garimpeiro, com mais de dois metros de altura, enfeita o cruzamento das duas principais avenidas. A devastação catapulta a violência: de acordo com dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Novo Progresso registrou um índice de 100 mortes violentas por 100 mil habitantes em 2020, mais que o dobro do verificado no Pará e no Brasil, no mesmo período. O crime organizado anda lado a lado com a destruição da floresta.

Até o prefeito Gelson Luiz Dill, do MDB, tem seu quinhão de terra em área pública. Sua fazenda Carapuça, às margens do rio de mesmo nome, ocupa 784 hectares no meio do parque nacional do Jamanxim (a leste da BR-163), parte ocupado por pasto e boi. Em novembro de 2015, Dill registrou a área em seu nome no Cadastro Ambiental Rural (CAR). Criado pelo governo federal em 2012, o CAR é um sistema autodeclaratório cujo objetivo é regularizar as áreas de proteção ambiental dentro de cada propriedade rural – cabe ao dono registrar o polígono do imóvel e delimitar a reserva de mata nativa a ser preservada. Apesar da finalidade ambiental, o CAR tem sido utilizado para viabilizar a posse ilegal de terras públicas, sobretudo na Amazônia.

Na cartilha do grileiro, o primeiro passo é registrar no CAR determinada área dentro de unidades de conservação ou terras indígenas, todas públicas, como se fosse particular. Em seguida ele invade a área e retira a madeira com valor de mercado. Depois vem o fogo e o plantio de capim, formando o pasto para o boi, que atesta a ocupação da área, à espera de uma nova lei que atualize a data limite para a regularização fundiária do local – a norma atualmente em vigor valida a posse de áreas em terras públicas até 2008.

Fonte: Arte A Conexão
Fonte: Arte A Conexão

Apesar de o registro de propriedade ter sido feito em 2015, Dill garante que a terra já estava em suas mãos antes da criação do parque de Jamanxim em 2006. “Quem invadiu não foram os produtores rurais, mas o governo federal, na época do PT. Se tem alguém injustiçado nessa história é o produtor”, diz. Dill é bolsonarista, assim como a maioria esmagadora dos habitantes de Novo Progresso, onde 72,7% da população votaram em Jair Bolsonaro no primeiro turno de 2018. Na entrada da cidade, um outdoor parcialmente rasgado traz a foto do presidente ao lado da frase “Por Deus, por nossas famílias e por quem produz”.

A volúpia do desmatamento que há décadas alimenta Novo Progresso encontra pouca resistência nos órgãos públicos de repressão. Exceto por equipes do Ibama que vez ou outra ocupam o escritório local do órgão para operações pontuais, a fiscalização é quase nula na região. Durante o dia, percorrendo a floresta pelos “ramais”, a sensação é a de que o percentual de floresta derrubada é muito maior do que apontam os satélites do Inpe, com áreas imensas reduzidas a tocos de árvores calcinados em meio ao capim alto que será o alimento do boi. Não é raro ouvir o barulho das motosserras, operadas por homens contratados informalmente pelos “gatos”, os intermediadores de mão de obra na região, sob condições degradantes. “Já vi um homem morrer na minha frente quando o tronco que a gente serrava caiu pro lado dele”, diz um desses trabalhadores, de 36 anos, que só se identificou com seu primeiro nome, Redenilson.

Tonhão, o ex-funcionário da família Faccin e dono da Canaã do Norte, por onde passou o carregamento de ipê amarelo, tratou de reservar o seu quinhão na grande farra da grilagem e do desmatamento dentro da Jamanxim. Em abril de 2016, registrou para si, por meio do CAR, uma área de 5,7 mil hectares (equivalente ao bairro Barra da Tijuca, no Rio) dentro da floresta. Batizou sua área como Fazenda Toca da Onça. O passo seguinte, como convém à cartilha do grileiro, foi desmatar o local. Atualmente, metade da propriedade é ocupada por pastos, de acordo com dados do Inpe. Não há acesso à Toca da Onça por terra. Dez quilômetros antes da fazenda, uma barreira com corrente e cadeado impede a passagem na única estrada de chão batido, muito mal conservada, que leva à propriedade. Nas imediações, é possível detectar um ou outro ipê amarelo, que muito provavelmente só segue intacto na natureza porque não atingiu o ponto de corte. De 2016 a 2020, o CCCA, parceira da piauí nesta reportagem, estima que foram extraídos 80 mil metros cúbicos de madeira da Toca da Onça, dos quais 76,5 mil (95%) em 2019, exatamente o ano em que a madeireira de Tonhão comprou o lote ilegal de ipê amarelo que foi parar em Nova York.

Treze dias depois de pagar 50 mil reais pela madeira da JMS, a Canaã do Norte, de Tonhão, revendeu o carregamento para outra empresa, a Coexpa Comércio e Exportação de Produtos da Amazônia, com sede em Belém. Embolsou 437 mil reais, nove vezes mais do que pagara duas semanas antes, e isso sem fazer qualquer beneficiamento na madeira que justificasse um lucro tão grande. O procurador Ubiratan Cazetta, do Ministério Público Federal no Pará, explica os números da operação. “É comum os contrabandistas de madeira simularem altos lucros na compra e venda de madeira para justificar a entrada do dinheiro obtido com a venda final do próprio produto ou de outros crimes, como corrupção e tráfico de drogas. É um caso típico de lavagem.”

Assim como a JMS e a Canaã do Norte, a Coexpa também tem um histórico de infrações ambientais: a empresa já foi autuada em 225 mil reais pelo Ibama, e seu proprietário, Bruno Leão Atayde, é réu em duas ações penais na Justiça estadual paraense, acusado de delitos contra o meio ambiente. Consultada sobre o lote ilegal de ipê amarelo, a Coexpa emitiu uma nota em que afirma ter prestado todas as informações para “o pleno esclarecimento dos fatos perante os órgãos ambientais competentes”. Na nota, a Coexpa acrescenta que faz “rigoroso procedimento de análise interna” de seus produtos e fornecedores, avaliando “requisitos como licenciamento ambiental, existência de lastro comprobatório de origem de produtos, antecedentes de autuação ambiental, bem como regularidade nos sistemas oficiais de controle, tanto em âmbito estadual como federal.” Não disse nada sobre a falsificação das guias florestais do ipê, que estão na origem da fraude.coexpa-1

As guias florestais apontam um caminho estranho para o ipê. Depois de viajar 500 quilômetros em direção ao sul entre os dias 7 e 18 de fevereiro de 2019, os 53,3 metros cúbicos pegaram o caminho inverso, viajando 800 quilômetros em direção ao norte, no dia 11 de março de 2019, rumo ao porto de Santarém. Tudo indica que, na verdade, a viagem foi outra: a madeira foi retirada criminosamente de algum ponto da região de Novo Progresso (possivelmente da Fazenda Toca da Onça, de Tonhão, no meio do Jamanxim) e levada em caminhão para o porto de Santarém, de onde a Coexpa tratou de escoá-la em balsas pelo rio Amazonas, até o porto de Barcarena, na área metropolitana de Belém, já com destino certo: a empresa J. Gibson McIlvain, grande atacadista de madeiras do estado norte-americano de Maryland e importadora frequente de ipês brasileiros.

Enquanto o ipê viajava pelo Amazonas, a Aimex (Associação da Indústrias Exportadoras de Madeira do Estado do Pará), da qual a Coexpa faz parte, pressionava o Ibama para recuar na decisão de inserir o ipê amarelo na lista de espécies sob risco de extinção, organizada pela Cites (Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas da Flora e da Fauna Silvestres, ligada à ONU). A proposta surgira no fim de 2018, ainda na gestão de Michel Temer, e, caso fosse implantada, tornaria mais rígida a fiscalização da exportação do ipê, com a exigência de certificado de origem da madeira pelo exportador (o que inviabilizaria a remessa, para o exterior, do lote dessa espécie vendido pela Canaã do Norte à Coexpa). “Não se justifica estabelecer procedimentos que estão indo na contramão das medidas adotadas pelo governo do presidente Jair Bolsonaro, de desregulamentar procedimentos de controle desnecessários”, escreveu a presidência da Aimex em ofício ao Ibama.

A pressão sobre o governo brasileiro também vinha dos importadores, sobretudo os norte-americanos (segundo o Ibama, 90% do ipê extraído no Brasil é exportado). Naquele mês de março de 2019, Salles viajou para os Estados Unidos na comitiva do presidente Bolsonaro. Não consta na agenda oficial dele reuniões com representantes das importadoras de madeira norte-americanas, mas, coincidência ou não, exatamente naqueles dias o governo recuou da intenção de inserir o ipê na lista da Cites. Em comunicado à Câmara dos Deputados, o ministro Ricardo Salles disse haver “falta de estudos científicos específicos” e “necessidade de consultas mais detalhadas” ao Ibama. Desde então, a proposta segue engavetada.

Naquele fim de março, logo após o ministro voltar ao Brasil, lobistas da IWPA (International Wood Products Association), entidade que reúne as maiores importadora de madeira dos Estados Unidos, inclusive a J. Gibson MacIlvain, comentaram o recuo do governo brasileiro em relação ao ipê. “Isso confirma o que ouvimos do pessoal da embaixada do Brasil na sexta-feira”, escreveu Joseph O’Donnell, diretor da IWPA, para uma lobista da entidade, em e-mail de 26 de março daquele ano obtido pela piauí. Finalmente, o caminho estava livre para a exportação do ipê. Ao chegar ao porto de Barcarena, o lote de deckings foi dividido em três contêineres embarcados no navio cargueiro Balsa em 10 de abril de 2019. No dia seguinte, a embarcação zarpou do Pará com destino ao porto de Cristóbal, Panamá. Oito dias depois, o carregamento foi inserido em outro navio, que rumou para Baltimore, um dos principais dos Estados Unidos, no estado de Maryland, onde chegou em 14 de maio. Do porto de Baltimore, a madeira viajou mais 27 km até a sede da J. Gibson McIlvain, localizada no município de Perry Hall. A J. Gibson McIlvain não vende diretamente para o consumidor final, apenas para pátios em todos os Estados Unidos – entre eles, a loja no Bronx, em Nova York.

A J.Gibson McIlvain não possui nenhuma ação por crime ambiental nos Estados Unidos e, durante as investigações tanto da piauí quanto do Ibama, não apareceu nenhuma suspeita de que a empresa tivesse conhecimento prévio da origem ilegal do ipê amarelo que recebeu. Procurada, a empresa não se manifestou. Em seu site, a McIlvain se diz orgulhosa do processo rigoroso que utiliza para garantir qualidade e legalidades da madeira da Amazônia. “O processo começa com a concessão de terras no Brasil. O governo local tem um excelente programa florestal e é fácil rastrear o histórico de negócios e as fontes de cada fábrica”, diz.

No Brasil, comercializar madeira de origem ilegal é crime com pena de até quatro anos de reclusão, sem multa. Nos Estados Unidos, a punição, prevista no Lacey Act, é mais dura: vai até cinco anos de prisão, com multa de 500 mil dólares, o que equivale a quase 3 milhões de reais ao câmbio atual. O combate ao contrabando de madeira nos EUA melhorou com o fim da gestão de Donald Trump, na avaliação de Daniel Brindis, do Greenpeace. Mas poderia ser mais efetivo. Uma das falhas da fiscalização, diz ele, é o excessivo apego à formalidade documental. “O governo se apega muito ao que está no papel, mas já está provado que, em alguns casos, os documentos podem ser fraudados na origem”, diz ele. “Infelizmente, o governo norte-americano ainda é suscetível ao lobby do setor madeireiro.” Para Rhavena Madeira, do CCCA, falta efetividade na aplicação da Lacey Act. “Esses regulamentos têm deficiências de implementação e limitações de investigação ligados à dificuldade da rastreabilidade”, afirma. “O mesmo ocorre na Europa. As autoridades competentes dificilmente conseguem identificar todos os operadores atuantes na cadeia e em muitos países não há operações de controle e fiscalização sistemáticas. Faltam procedimentos e interpretações uniformes.”

Em agosto de 2020, cinco meses após engavetar a proposta de tornar mais rígida a fiscalização da exportação do ipê, o então ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, foi além: nomeou André Heleno Silveira, um agente da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) sem qualquer experiência na área ambiental, para cuidar da Coordenação de Inteligência de Fiscalização do Ibama, um setor vital no combate ao crime organizado por trás da destruição da Amazônia. Semanas depois, Salles designou o policial militar aposentado Walter Mendes Magalhães Júnior como superintendente do órgão no Pará. Silveira e Magalhães Júnior cuidaram de desmontar os núcleos de inteligência, tanto na matriz em Brasília quanto na filial em Belém, respectivamente (o Ibama possui pequenos núcleos de inteligência distribuídos pelos 26 estados), trocando servidores experientes por pessoas sem qualificação. “Claramente o objetivo era inviabilizar qualquer investigação mais aprofundada contra os grileiros, madeireiros e garimpeiros”, diz um funcionário de alto escalão do órgão federal, sob anonimato, para evitar retaliações.

Meses mais tarde, em maio de 2020, tanto Salles quanto Magalhães Júnior foram alvos da Operação Akuanduba, da Polícia Federal, que investiga a participação de ambos em um esquema de facilitação do contrabando de madeira amazônica de origem ilegal – também são apurados os crimes de prevaricação, advocacia administrativa e corrupção. Segundo a PF, após Salles encontrar-se em Brasília com representantes da Aimex, do Pará, em fevereiro de 2020, Magalhães Júnior, supostamente por ordem do então ministro, assinou licenças de exportação retroativas para legalizar 153 mil metros cúbicos de ipê e jatobá extraídos ilicitamente no Pará e apreendidos no mês anterior nos Estados Unidos. Pouco depois de a investigação da PF vir à tona, Salles deixou o cargo de ministro.

Examinada em retrospectiva, a extinção do setor de inteligência em 2019 favoreceu as quadrilhas que atuam no contrabando de madeira ilegal para exterior. Não há notícia de que o sucateamento do setor de inteligência tenha tido o objetivo específico de impedir a descoberta da conexão do ipê amarelo exportado para Nova York, mas o fato é que a decisão do ministro favoreceu os contrabandistas.

Ainda no primeiro semestre de 2019, os fiscais do Ibama suspeitaram do tal leilão de madeira que teria sido promovido pela prefeitura de Itaituba. No início de 2019, a prefeitura teria pedido à Secretaria de Meio Ambiente do Pará que registrasse os créditos de uma imensa quantidade de madeira em favor da serraria JMS: ao todo, eram 8,6 mil metros cúbicos, dos quais 2,3 mil de ipê, suspostamente arrematados no leilão. A inserção dos créditos no Sisflora, o sistema do governo paraense que controla o transporte de madeira, é uma forma de legalizar o produto. A secretaria aceitou o suposto pedido da prefeitura sem contestar.

Os falsos créditos de madeira para a JMS foram incluídos no Sisflora pelo então gerente do sistema, Victor André Holanda Pessoa, que ocupava o cargo de chefe de Cadastro, Transporte e Comercialização de Produtos Florestais da Secretaria do Meio Ambiente do Pará. Holanda Pessoa chegara ao cargo em janeiro de 2019, pouco antes de fazer a inserção dos dados. E chegara por cima. Fora indicado por Persifal de Jesus Pontes, então chefe da Casa Civil do governador do Pará, Hélder Barbalho. A indicação, no entanto, era mais do que uma temeridade.

Na época, Holanda Pessoa já era um dos principais alvos de uma operação da Polícia Federal que investigava um grande esquema de tráfico de cocaína dos portos brasileiros para a Europa protagonizado pelo PCC. Filho de piloto e ligado à facção paulista, Pessoa tinha uma logística própria para o transporte aéreo de cocaína: levava grandes cargas da droga por helicóptero do Paraguai para um hangar em Americana, no interior paulista, e de lá, em pequenos aviões, para outro galpão no aeroporto de Tomé-Açu, no interior do Pará. Dali, transportava a cocaína em carros e caminhões até os portos de Belém e Barcarena, de onde a droga zarpava, oculta em contêineres, rumo a Europa. Em abril de 2018, nove meses antes de ser nomeado pelo governo Barbalho, Holanda Pessoa teve um carregamento de 513 quilos de pasta base de cocaína apreendido pela PF no interior paulista. O motorista do caminhão que leva a droga foi preso em flagrante – e Pessoa, meses depois, ganhou a promoção para gerenciar o Sisflora no governo do Pará.

O narcotraficante do PCC ficou apenas quatro meses no cargo – ele seria um dos 50 presos no ano seguinte pela Polícia Federal, acusados de tráfico internacional de drogas, na Operação Além-Mar. Seu padrinho, Persifal de Jesus Pontes, também caiu, mas por outro motivo: é acusado de fraudar a compra de respiradores para pacientes infectados com o coronavírus. Foi no ambiente comandado por esse tipo de figuras que os contrabandistas legalizaram fraudulentamente a grande carga de madeira amazônica (incluindo o ipê amarelo que foi parar em Nova York). Com isso, conseguiram vendê-la para 18 estados brasileiros e para o exterior, auferindo um lucro total estimado pelos fiscais do Ibama em 26,98 milhões de reais. “A madeira tem pelo menos duas grandes utilidades para o narcotráfico: serve para lavar o dinheiro da atividade e também para ocultar a própria droga nos navios rumo à Europa e Estados Unidos”, diz Aiala Colares de Oliveira Couto, professor da UFPA (Universidade Federal do Pará) que investiga o crime organizado na Região Norte.

Antes que Pessoa fosse responsabilizado pelo contrabando da madeira, a investigação do Ibama foi interrompida com o desmonte do setor de inteligência do órgão ambiental patrocinado por Ricardo Salles. “Estávamos perto de puxar esse novelo quando tudo foi por água abaixo”, afirma um fiscal do órgão sob anonimato, devido ao temor de retaliação. Com isso, o trabalho dos fiscais foi remetido para a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, que, por sua vez, considerou não haver crime de âmbito federal e mandou o caso ao Ministério Público do Pará – que denunciou até agora apenas um personagem da fraude: o dono da Coexpa, Bruno Atayde Leão, por crime ambiental. Consultado pela piauí, Pessoa, que atualmente responde em liberdade ação penal em que é acusado de tráfico de drogas, associação criminosa e lavagem de dinheiro, disse ter recebido as acusações “com perplexidade” e mandou dizer que está à “disposição das autoridades competentes para, ao modo e tempo correto, prestar quaisquer esclarecimentos que porventura se façam necessários”.

Fonte:A conexão/Allan de Abreu e Luiz Fernando Toledo | Edição 185, janeiro 2022 (colaborou Eduardo Goulart)

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Cão é encontrado amarrado em árvore, sem água e alimento em via publica de Novo Progresso

Cachorro estava amarrado com uma corda curta, o que dificultava a locomoção (Fotos: Via WhatsApp para o Jornal Folha do Progresso)

Uma mulher que passava pelo local presenciou o fato enviou fotos para reportagem do Jornal Folha do Progresso.

A mulher que preferiu não ser identificada, disse que passou de carro pelo local umas três vezes encontrando o cachorro na mesma situação. “Eu desci do carro e tirei a corda e soltei o cachorro, disse.

O caso aconteceu neste domingo, 6 de fevereiro de 2022, avenida Dr Isaias Antunes próximo a Auto Escola Habilita em Novo Progresso.

Ainda conforme a informação, o cão estava amarrado na corda era curto, o que dificultava a locomoção do bicho. Além disso, ele também estava sem água e alimentação e forçava a respiração.

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Por:Jornal Folha do Progresso em 07/02/2022/10:10:17

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Maranhense que desembarcou de ônibus em Novo Progresso e desapareceu é encontrado no km 1016 da Br 163 em Novo Progresso.

Luiz Carlos (Vulgo Aroldo e/ou Aroldinho) passou  seis dias andando inconsciente entre o distrito e Vila Isol e Alvorada da Amazônia, na floresta. (Foto:Divulgação rede social)

Morador da cidade de Boa Vista do Gurupi o estado do Maranhão, tinha como destino o distrito de Castelo de Sonhos, um amigo o esperava, para trabalho naquela região.

Luiz Carlos chegou em Novo Progresso no dia 30 de janeiro de 2022, de ônibus da empresa Ouro e Prata, que arrumou as filmagens da câmera de segurança para provar que ele desembargou em Novo Progresso.

A família daí em diante não teve mais contato, o amigo em Castelo de Sonhos não o encontrou, buscar foram realizadas e nada de encontrar o maranhense.

Segundo a família Luiz Carlos surtou, caiu e bateu a cabeça, não lembrava mais onde estava e quem era.

Irmãos, amigos e mãe de Luiz Carlos fizeram postagens nas redes sociais em busca de informação.

Vejam Postagens

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Luiz Carlos conhecido como Haroldinho é  encontrado

Conforme divulgou a família neste domingo, 6 de fevereiro de 2022, moradores de Alvorada da Amazônia conhecidos por Vicente e André da empresa Prest Service estavam indo sentido ao Distrito de Vila Isol (km1000), para realizar um atendimento quando avistaram um homem saído do mato, se aproximaram e ofereceram ajuda.

Vicente e André pediram  para que Luiz Carlos aguardasse na igreja da comunidade km 1016 da rodovia BR 163, e se prontificaram a ajuda-lo pedindo que o esperassem em que no retorno o levaria até  Alvorada da Amazônia  para poder encontrar seus familiares.

Vicente e André repassaram a informação que haviam encontrado o rapaz do Maranhão que estavam divulgando como desaparecido nas redes sociais.

Casal encontrou Luiz Carlos e o regatou para Alvorada da Amazônia (Foto:Via WhatsApp)
Casal encontrou Luiz Carlos e o regatou para Alvorada da Amazônia (Foto:Via WhatsApp)

A empresária do restaurante dona Yara entrou em contato com  empresário Edson  Bertts e sua esposa  Vanessa Bertts e pediu ajuda logo saíram a procura do Haroldo.

Fui procurado por amigo do Haroldo lá do Maranhão e me prontifiquei em ajudar nas buscas. Com a informação concreta dada pelo Vicente e André fomos até o local onde se encontrava Haroldo.

Estava consciente com hematomas, cicatrizes, debilitado e com fome, pois no período que estava no mato bebia somente água. Depois que ele voltou a si, disse achar estar em alguma cidade no Maranhão. Luiz Carlos passou  seis dias andando inconsciente entre o distrito e Vila Isol e Alvorada da Amazônia, na floresta. Lilia Lima Rodrigues  irmã de Luiz Carlos já saiu do Maranhão está chegando em Novo Progresso nesta segunda-feira, 7 de fevereiro para encontrar com o irmão e levá-lo de volta para casa.

Por:Jornal Folha do Progresso em 07/02/2022/08:35:10

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Veja quem são os 10 maiores infratores multados pelo Ibama em 2021-Fazendeiro e mineradora de Novo Progresso na lista

Chefe de um esquema criminoso de grilagem de terras indígenas lidera ranking. Jassonio Costa Leite foi multado em cerca de R$ 105 milhões.

Dois empresários e um fazendeiro receberam, no ano passado, os maiores valores acumulados de multas por infração ambiental, um deles, o empresário Jassonio Costa Leite, é apontado como chefe de um esquema criminoso de grilagem de terras indígenas. Ele foi multado em R$ 105,6 milhões em 2021. Outro, o fazendeiro Augustinho Alba, multado em R$ 62,6 milhões, é recorrente em listas dos maiores desmatadores da Amazônia.
O top 10 do ranking elenca diversas empresas, como a Gana Gold Mineração, a Petrobras e a Jaepel Papel e Embalagens, acusada de trazer lixo ilegalmente dos Estados Unidos para o Brasil.
Dois empresários e um fazendeiro receberam, no ano passado, os maiores valores acumulados de multas por infração ambiental, um deles, o empresário Jassonio Costa Leite, é apontado como chefe de um esquema criminoso de grilagem de terras indígenas. Ele foi multado em R$ 105,6 milhões em 2021. Outro, o fazendeiro Augustinho Alba, multado em R$ 62,6 milhões, é recorrente em listas dos maiores desmatadores da Amazônia. (A informação é do Metrópoles)
O top 10 do ranking elenca diversas empresas, como a Gana Gold Mineração, a Petrobras e a Jaepel Papel e Embalagens, acusada de trazer lixo ilegalmente dos Estados Unidos para o Brasil.

Dois empresários e um fazendeiro receberam, no ano passado, os maiores valores acumulados de multas por infração ambiental, revelam dados do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) analisados pelo Metrópoles.

Um deles, o empresário Jassonio Costa Leite, é apontado como chefe de um esquema criminoso de grilagem de terras indígenas. Ele foi multado em R$ 105,6 milhões em 2021. Outro, o fazendeiro Augustinho Alba, multado em R$ 62,6 milhões, é recorrente em listas dos maiores desmatadores da Amazônia.

O top 10 do ranking elenca diversas empresas, como a Gana Gold Mineração, a Petrobras e a Jaepel Papel e Embalagens, acusada de trazer lixo ilegalmente dos Estados Unidos para o Brasil. Confira:

Chefe de um esquema criminoso de grilagem de terras indígenas no Amazonas, Jassonio Costa Leite lidera o ranking.273380014_1558583604514516_1095034087051459305_n

De acordo com o Ibama, foram lavrados três autos de infração contra Jassonio pelo desmate de 21,1 mil hectares, o equivalente a uma cidade de João Pessoa, capital da Paraíba. O empresário é tido como um dos principais responsáveis pelo processo de grilagem na Terra Indígena (TI) Ituna Itatá, em Senador José Porfírio (PA).

A investigação do Ibama contra o empresário se iniciou em 2019. O grupo chefiado por Leite executava o loteamento, a comercialização e distribuição ilegal de terra no interior da TI.

O jornal O Estado de S. Paulo revelou, em abril do ano passado, que Jassonio mantém relações diretas com políticos em Brasília, frequenta gabinetes no Congresso Nacional e é apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL). O senador Zequinha Marinho (PSC-PA) já publicou um vídeo ao lado do empresário para criticar uma megaoperação realizada pelo Ibama de combate ao desmatamento.

Reprodução/ Redes sociais/ EstadãoSenador Zequinha Marinho e o empresário Jassonio Leite Senador Zequinha Marinho e o empresário Jassonio Leite
Senador Zequinha Marinho e o empresário Jassonio Leite Foto:Reprodução/ Redes sociais/ EstadãoS

Em segundo lugar, está o fazendeiro Augustinho Alba, multado em R$ 62,6 milhões no ano passado. O infrator foi penalizado pelo órgão federal por impedir, com o uso de fogo, a regeneração natural de cerca de 4,1 mil hectares de floresta nativa na Amazônia.

Alba é dono da Fazenda Santa Tereza, localizada em Novo Progresso (PA). Em agosto de 2019, o município foi palco do chamado Dia do Fogo, ataque organizado por produtores rurais, empresários e grileiros que triplicou os focos de incêndio no sudoeste do Pará.

O fazendeiro de Novo Progresso também já esteve no topo de um ranking feito pela revista Veja sobre os fazendeiros que mais desmataram a Amazônia entre agosto de 2019 e julho de 2020.

Já a terceira colocação é de Edson Domingos Lopes, multado em R$ 60,5 milhões. O Metrópoles apurou que o empresário foi denunciado, ao lado de Evandro Aparecido de Souza Barros, o nono do ranking, pelo Ministério Público Federal (MPF) devido a desmatamentos identificados no ano passado na unidade de conservação (UC) Flona do Iquiri, no município de Lábrea, sudoeste do Amazonas.

Os fiscais constataram a abertura de ramais clandestinos e intensa atividade de exploração florestal, resultando em dano ambiental em áreas de 4 mil hectares (Edson) e de 3,8 mil hectares (Evandro).

“Ressalta-se que as infrações ambientais são recorrentes na região e tem como principais envolvidos os senhores Evandro Aparecido de Souza Barros e Edson Domingo Lopes, responsáveis pela comercialização de madeira para serrarias da região, e autuados em diversos procedimentos desde 2017”, observa o MPF.

Os dois já foram foram investigados pela construção de pontes e de até um curral no interior da unidade de conservação.
Empresas

Quinta do ranking, a Gana Gold Mineração foi multada, ao longo do ano passado, em R$ 45,5 milhões, por, dentre outras irregularidades, “fazer funcionar atividade sujeito a licenciamento ambiental (mineração), sem anuência do órgão gestor da Área de Proteção Ambiental (APA) do Tapajós”.

A empresa chega a extrair um volume de ouro 32 vezes maior do que o estimado, além de operar sob licença irregular, revelou o site The Intercept Brasil.

Já a Petrobras figura na sétima colocação. Ao se considerar outros CNPJs da estatal, contudo, as multas acumulam R$ 48,7 milhões no ano passado, fazendo com que a empresa petrolífera suba duas posições da lista dos maiores infratores ambientais.

Especialistas ouvidos pelo Metrópoles, como a professora de Planejamento Energético da Coppe/UFRJ Alessandra Magrini, esclarecem que, por ser uma das maiores empresas do Brasil e possuir inúmeros ativos em toda a cadeia de pesquisa, extração, produção, transporte, refino e distribuição de óleos e derivados, era esperado que a Petrobras estivesse no topo desse ranking.

“Dentre os riscos das atividades na cadeia do petróleo, estão vazamentos de óleo e outros produtos nocivos para o meio ambiente, emissões atmosféricas e outros ilícitos diversos”, informou o Ibama, em nota.

Apenas no Ibama, existem mais de 150 empreendimentos da Petrobras sob licenciamento ambiental. “Assim, é comum que a empresa tenha um elevado volume de multas. Cabe ressaltar que o porte da empresa influencia no valor das autuações lavradas, ou seja, quanto maior o porte da empresa, maior o valor da multa para um mesmo ilícito – o que também justifica os valores altos aplicados à Petrobras”, prosseguiu.

Multada em R$ 39,2 milhões, a Jaepel Papel e Embalagens é investigada por importar resíduos de papel proveniente da coleta seletiva de origem residencial, o que é proibido.

Segundo reportagem do colunista Rubens Valente, do UOL Notícias, a partir de agosto de 2021, as autoridades do porto de Santos apreenderam ao menos 93 contêineres que transportavam papéis usados destinados à reciclagem misturados a resíduos domésticos (lixo).

Os agentes do Ibama e da Receita Federal encontraram diversos tipos de plásticos e materiais potencialmente perigosos.

Em nota, a empresa informou que tem colaborado com as autoridades brasileiras a fim de que os fatos sejam devidamente esclarecidos a bem da verdade, tendo realizado diversas diligências para comprovar a regularidade das importações e da sua conduta.

“Todos os pedidos de compra formulados pela Jaepel foram realizados de acordo com a legislação aplicável, com a expressa especificação do material como Old Corrugated Containers – OCC, correspondente ao Papel Ondulado I e II, na classificação nacional estabelecida pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)”, informou.
Outro lado

O Metrópoles tentou contato com Jassonio Costa Leite, Augustinho Alba, Edson Domingos Lopes e Evandro Aparecido de Souza Barros, além da empresa Gana Gold Mineração, que foram citados na reportagem, mas não obteve sucesso. O espaço está aberto para futuras manifestações.

Em nota, a Petrobras informou ser a maior operadora brasileira da indústria de óleo e gás. Garantiu, ainda, atuar com responsabilidade social e ambiental, além de transparência e respeito a normas e regras vigentes em sua missão de transformar recursos brasileiros em riquezas.

“É reconhecida mundialmente por adotar as melhores práticas de integridade, manutenção e segurança de suas instalações. A empresa comunica as autoridades competentes, sempre, toda e qualquer anomalia em seu processo produtivo, independentemente de o impacto dessa anomalia ser relevante ou não ao meio ambiente. A empresa sempre busca implementar melhorias em suas operações, por meio de aperfeiçoamento dos processos, aplicação de inovações tecnológicas e incorporação de aprendizados, o que está refletido na redução do valor das multas”, assegurou a companhia.

Jornal Folha do Progresso em 06/02/2022/00:04:35

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