Encontro entre Lula e Trump está sendo organizado para um local neutro, diz Bloomberg

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Presidentes Donald Trump (EUA) e Lula (Brasil) — Foto: TIMOTHY A. CLARY / AFP e MICHAEL M. SANTIAGO / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP

Segundo site, organização está sendo para ser na Malásia, em 26 de outubro, no encontro da Associação das Nações do Sudeste Asiático.

O encontro presencial entre o presidente Lula e Donald Trump deve ocorrer em um terceiro país e não no Brasil ou nos Estados Unidos.

A organização está sendo realizada para possa acontecer ainda no mês de outubro, com o governo brasileiro indicado a cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático. As informações são da agência Bloomberg.

O encontro da associação será na Malásia a partir de 26 de outubro. Autoridades da Casa Branca e do governo brasileiro confirmaram a intenção de um local neutro.

O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, disse nessa quarta-feira (1) que conversou com assessores de Trump sobre uma possível reunião e sugeriu que ela poderia ocorrer em um terceiro país.

‘Pode ser uma ligação telefônica, uma videochamada, bem como um encontro em um momento específico quando ambos estiverem presentes no mesmo evento internacional’, disse ele no Congresso Nacional.

Durante discurso na ONU, Trump afirmou que teve um breve encontro com o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo ele, os dois líderes “se abraçaram e tiveram ótima química”. Ele ainda disse que o presidente brasileiro parece ser um “ótimo homem” e que “eu (Trump) gostei dele e ele (Lula) gostou de mim, e eu só faço negócios que pessoas que eu gosto”.

Trump anunciou que Brasil e Estados Unidos vão marcar uma reunião na próxima semana para tratar de questões tributárias relacionadas ao chamado “tarifaço”. O presidente americano destacou que “o Brasil só se dará bem quando estiver trabalhando em conjunto com os Estados Unidos”.

Em tom irônico, ele afirmou que o Brasil já taxou os Estados Unidos de forma injusta, e como resposta, agora com o tarifaço, estão reataliando fortemente.

‘No passado… você consegue acreditar nisso? o Brasil taxou o nosso país de forma injusta. E agora, com as nossas tarifas, estamos retaliando. E estamos retaliando fortemente. Eu como presidente sempre irei defender a nossa soberania e os direitos’.

Por fim, ele afirmou que se o Brasil continuar agindo dessa forma, vai falhar assim como outras nações.

‘Eu sinto em dizer que o Brasil não está agindo muito bem, e vai continuar a ter problemas e falharão assim como outras nações.’

O comentário acontece em meio a tensões comerciais recentes e ataques dos EUA ao Judiciário do Brasil.

O que deve ser discutido?

Os diplomatas de Brasil e Estados Unidos já iniciaram as tratativas para organizar a reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente norte-americano Donald Trump. Segundo fontes do governo, a prioridade será discutir temas econômicos, com a expectativa de reverter parte das tarifas impostas por Trump a produtos brasileiros.

Entre os principais pontos da pré-pauta estão a abertura do acesso norte-americano a minerais estratégicos, como terras raras — essenciais para a produção de baterias e tecnologias avançadas — e a negociação em torno do etanol. Hoje, o Brasil aplica tarifa de 18% sobre o etanol importado dos EUA, enquanto os norte-americanos cobram 2,5% sobre o produto brasileiro.

Apesar de resistências dentro do governo, aliados de Lula afirmam que não há assunto impossível de ser negociado, desde que restrito ao campo econômico. Em contrapartida, o Palácio do Planalto descarta concessões em outros temas, como a regulação das big techs. Na Assembleia Geral da ONU, Lula voltou a defender regras para plataformas digitais, mas assessores afirmam que o assunto não deve entrar na conversa com Trump.

Outra frente em análise é a expansão de data centers no Brasil, regulamentada recentemente, que pode interessar às empresas norte-americanas. A expectativa é de que a reunião seja virtual — por telefone ou videoconferência — para evitar constrangimentos diplomáticos.

 

Fonte: Jornal da CBN e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 02/10/07:00:00

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