Ex-delegado assassinado vinha sendo monitorado por criminosos há pelo menos um mês
Ruy Ferraz Fontes foi executado a tiros em Praia Grande, SP. — Foto: Divulgação/Polícia Civil de São Paulo
Até agora, quatro pessoas foram presas. Três continuam foragidas.
O ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, vinha sendo monitorado por criminosos um mês atrás, pelo menos. Segundo um relatório do Ministério Público de 2024, que detalhava planos de atentados contra autoridades, ele também estava na mira do PCC.
O documento foi revelado neste domingo pelo programa Fantástico, da TV Globo.
O ex-delegado foi executado na semana passada numa emboscada na cidade de Praia Grande, no litoral, onde trabalhava como secretário de administração.
O promotor de Justiça Licoln Gakiya falou sobre o relatório, chamado de “Bate-Bola”, que investigava o setor da facção responsável por organizar resgates e atentados contra agentes públicos.
Segundo os investigadores, as ordens para os assassinatos partiam de dentro dos presídios.
‘O que eu quero deixar bem claro é que não saíram bilhetes ou cartas da Penitenciária Federal. O que saíram de lá foram ordens verbais, codificadas, através de advogados, através de familiares, não só de presos da cúpula, mas de outros presos que conviviam com a cúpula na mesma unidade prisional.’
De acordo com o relatório do Ministério Público, as ordens para as execuções eram repassadas a Janeferson Aparecido Mariano Gomes, o Nefo.
No celular dele, o Ministério Público encontrou as informações que deram origem ao relatório “Bate Bola”, de 2024, cujo item 16 citava diretamente a perseguição a Ruy Ferraz Fontes e ao promotor de Justiça Lincoln Gakiya.
‘Em 2024, eu avisei que estavam cobrando a morte dele. Ele já não era mais delegado-geral, ele já estava aposentado, estava trabalhando já em Praia Grande. Ele disse que sabia que tinha essa animosidade com o PCC, mas que estava tudo bem, mas me pareceu um pouco preocupado. E ele me disse o seguinte, falou, Dr. Lincoln, o senhor está mais tranquilo porque o senhor está muito bem protegido pela sua escolta. Ele falou, eu, como aposentado, eu não tenho esse direito.’
As investigações mostraram ainda que o ex-delegado Ruy Ferraz Fontes vinha sendo monitorado havia pelo menos um mês em Praia Grande.
O sistema de vigilância da prefeitura registrou o carro branco que perseguiu o delegado no dia do assassinato circulando pela cidade desde 18 de agosto, sempre durante a semana, quando ele cumpria expediente na Secretaria de Administração.
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As câmeras flagraram o veículo repetindo os mesmos trajetos do ex-delegado, em aparente mapeamento de rotina para a emboscada.
Poucos meses antes da morte de Ruy Ferraz Fontes, a delegada Raquel Gallinati pediu exoneração do cargo de secretária da Segurança Pública de Santos por receber ameaças de morte.
Apesar de ter uma escolta fornecida pelo município, ela relatou à CBN que a sensação era de insegurança.
Até agora, quatro pessoas foram presas suspeitas de envolvimento no assassinato do ex-delegado Ruy Ferraz Fontes. Três continuam foragidas.
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Fonte:CBN e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 22/09/2025/08:00:00
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