Morre indígena imortalizada na nota de 1000 cruzeiros

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Foto: Reprodução | A líder indígena Jijukè que marcou a história do Brasil ao aparecer na primeira cédula brasileira a homenagear povos indígenas teve a morte confirmada nesta segunda-feira (11).

Uma morte que representa não apenas uma perda para sua comunidade, mas também para a história cultural brasileira por ser um marco indígena, foi confirmada nesta segunda-feira (11).

A líder indígena Jijukè, cuja imagem se tornou símbolo nacional ao aparecer na histórica nota de 1000 cruzeiros de 1990, teve sua morte confirmada. Ela era uma mulher Karajá da aldeia Hãwalo, localizada em Santa Isabel do Morro, a maior aldeia do povo Iny Karajá.

A fotografia de Jijukè foi usada no desenho do verso da nota de mil cruzeiros ao lado de Koixaru Karajá, sua companheira. Esta foi a primeira cédula brasileira a homenagear povos indígenas, um marco histórico de reconhecimento da diversidade cultural do país.

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A fotografia que deu origem ao desenho da cédula foi criada pelo artista Peret, conhecido por seu trabalho de documentação da cultura Karajá.

A nota de 1000 Cruzeiros: história e valor

O Cruzeiro foi a moeda corrente do Brasil entre 16 de março de 1990 e 31 de julho de 1993, período em que a nota com a imagem de Jijukè e Koixaru circulou pelo país. A cédula trazia no anverso o Marechal Cândido Rondon e no reverso dois índios Carajás, em representação ao diálogo simbólico entre a história oficial e a presença dos povos originários.

Hoje, essa cédula se tornou uma peça rara e valorizada entre colecionadores, que chegam a pagar até R$ 1 mil pelo item.

O legado do povo Iny Karajá

O povo Iny Karajá, ao qual Jijukè pertencia, mantém uma rica tradição cultural que se manifesta em diversos aspectos de sua organização social, artesanato, rituais e cosmologia.

A aldeia Hãwalo, em Santa Isabel do Morro, onde Jijukè vivia, é considerada a maior aldeia do povo Karajá, funcionando como um importante centro cultural e de resistência.

A presença de Jijukè na moeda brasileira representou um momento único de visibilidade para os povos indígenas em um período em que essa representação era ainda mais escassa nos símbolos oficiais do país.

Para os Iny Karajá, Jijukè agora se junta aos ancestrais, mas sua contribuição para a visibilidade e reconhecimento de seu povo transcende sua partida física.

Ela deixa um exemplo de como a cultura indígena pode e deve ocupar espaços de representação nacional, inspirando futuras gerações na luta pela valorização dos povos originários.

Fonte: Mídia Ninja/Jornal Folha do Progresso   e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 12/08/2025/08:12:02

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