Peixe-boi e macaca filhotes são resgatados no oeste do Pará

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A imagem em destaque mostra um homem carregando um peixe-boi no colo. (Foto: Divulgação | Agência Pará).

Uma rede de instituições parceiras se mobilizou para o resgate do filhote de peixe-boi e da macaca da espécie Ateles Paniscus, a conhecida macaca-aranha

Um filhote de peixe-boi e uma macaca da espécie Ateles Paniscus, de nome popular, macaco-aranha, foram resgatados e trazidos, respectivamente, de Santarém e de Monte Alegre para Belém.

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) atuou diretamente no transporte e destinação dos dois animais silvestres provenientes do oeste do Pará.

O jovem filhote de peixe-boi foi encontrado em Santarém após ter sido separado da mãe, em estado debilitado. Ele foi encaminhado ao Centro de Reabilitação de Fauna Aquática do Instituto de Medicina Veterinária da Universidade Federal do Pará (CREFA/IMV/UFPA), em Castanhal, em parceria com o Instituto Bicho D’água, para o tratamento especializado até estar apto à reintrodução na natureza.

A macaca-aranha, por sua vez, foi criada como animal de estimação durante sete anos, em Monte Alegre. Embora estivesse em boas condições físicas, a convivência prolongada com humanos prejudicou seu comportamento natural, necessitando agora de uma readaptação. Ela foi levada ao CENP, localizado junto ao Instituto Evandro Chagas, em Ananindeua, onde receberá acompanhamento e participará dos programas de conservação do centro, que participou da operação enviando médico veterinário e manejador, garantindo que o transporte fosse seguro para a equipe e o animal.

Gustavo Canani, agente de fiscalização da GFAU, destacou a importância da ação: “Queremos reforçar que animais silvestres não devem ser criados como domésticos. Isso compromete a saúde física e emocional dos bichos, especialmente primatas, que criam laços com os humanos. Agora, essa macaca terá que se readaptar à outra realidade,  mas, sem dúvidas, estará melhor que na condição anterior, já que o CENP é altamente especializado e oferece ótimas condições aos animais”.

O secretário adjunto de Gestão e Regularidade Ambiental da Semas, Rodolpho Zahluth Bastos, acompanhou a chegada dos animais em Belém, e enfatizou o papel estratégico da Semas. “É o sexto resgate de grande porte que realizamos com apoio do Graesp. A Semas vem cumprindo um papel essencial na proteção da fauna paraense, atuando desde a fiscalização até o transporte e tratamento dos animais resgatados”, disse.

A Semas reforça que a criação de animais silvestres é considerado crime ambiental. A população pode colaborar com a preservação da biodiversidade denunciando ou realizando a entrega voluntária pelo número 181, pelo aplicativo da secretaria, ou pelos canais de ouvidoria.

A ação conjunta envolveu os seguintes departamentos da Semas: a Diretoria de Fiscalização Ambiental (DFISC), a Gerência de Fauna, Flora, Aquicultura e Pesca (GEFAP), e a Gerência de Fiscalização de Fauna e Recursos Pesqueiros (GEFAU). A iniciativa teve o apoio do Grupamento Aéreo de Segurança Pública do Pará (Graesp), e de instituições parceiras como o Instituto Bicho d’Água, o Centro Nacional de Primatas (CENP), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Selvagens (CETRAS UFRA) e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Monte Alegre, onde ocorreu a entrega voluntária da primata.

 

Fonte:O Liberal e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 26/05/2025/18:24:25

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