PF desmantela esquema de médicos paraenses fantasmas em hospital público do Amapá

image_pdfimage_print

Foto:Reprodução | A operação contou com apoio do Ministério Público do Amapá.

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (15) a Operação Sinecura, que investiga um esquema de fraude em escalas de plantão hospitalar no Amapá. O esquema envolvia médicos fantasmas, que recebiam salários públicos sem comparecer ao trabalho em hospitais de Macapá. A operação contou com apoio do Ministério Público do Amapá.

Segundo as investigações, o esquema teve início em abril de 2022 e se estendia por múltiplos estados do Brasil. Médicos residentes no Pará, Santa Catarina e até profissionais que estavam em viagens internacionais constavam como escalados para plantões no hospital, mas não compareciam fisicamente às unidades de saúde.

Um dos casos mais emblemáticos é o de uma médica moradora de Belém, que teria feito apenas uma viagem a Macapá em mais de dois anos, mesmo aparecendo com frequência nas escalas de plantão do hospital. Outro investigado, que reside em Santa Catarina, também teria feito apenas uma visita ao Amapá, mas continuava recebendo pelos supostos plantões.

A fraude foi confirmada com evidências de viagens internacionais coincidentes com as datas dos plantões pagos. Em uma das situações, um dos médicos foi flagrado em viagem ao Chile, enquanto recebia normalmente pela escala em Macapá.

A Operação Sinecura resultou no cumprimento de seis mandados de busca e apreensão nos estados do Amapá, Pará e Santa Catarina. No Pará, as diligências ocorreram nos municípios de Belém e Ananindeua. Durante uma das ações, a Polícia Federal encontrou e apreendeu R$ 84 mil em dinheiro vivo na casa de uma das investigadas.

Médicos residentes no Pará estão entre os principais alvos, já que constavam com frequência nas escalas de plantão do hospital público amapaense, sem prestarem efetivamente os serviços pelos quais eram remunerados. A Polícia Federal e o Ministério Público seguem analisando documentos e dados financeiros para identificar os responsáveis pela montagem e manutenção do esquema, além de possíveis conivências na administração hospitalar. Os envolvidos podem responder por crimes como peculato, falsidade ideológica e associação criminosa.

 

 

Fonte: Estado do Pará On-line e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 16/07/2025/07:00:01

O formato de distribuição de notícias do Jornal Folha do Progresso pelo celular mudou. A partir de agora, as notícias chegarão diretamente pelo formato Comunidades, ou pelo canal uma das inovações lançadas pelo WhatsApp. Não é preciso ser assinante para receber o serviço. Assim, o internauta pode ter, na palma da mão, matérias verificadas e com credibilidade. Para passar a receber as notícias do Jornal Folha do Progresso, clique nos links abaixo siga nossas redes sociais:

Apenas os administradores do grupo poderão mandar mensagens e saber quem são os integrantes da comunidade. Dessa forma, evitamos qualquer tipo de interação indevida. Sugestão de pauta enviar no e-mail:folhadoprogresso.jornal@gmail.com.

Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do JFP (JORNAL FOLHA DO PROGRESSO) Telefones: WhatsApp (93) 98404 6835– (93) 98117 7649.
“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) -Site: www.folhadoprogresso.com.br   e-mail:folhadoprogresso.jornal@gmail.com/ou e-mail: adeciopiran.blog@gmail.com

%d blogueiros gostam disto: