Prisão na Venezuela onde estão detidos ativistas e missionário americano tem conflito

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Revolta no centro de detenção Helicoide, sede da agência de inteligência Sebin, começou após preso ser espancado por outros. Dezenas de opositores do governo estão detidos no local, além de Joshua Holt, missionário mórmon de Utah.
Um conflito eclodiu nesta quarta-feira (16) em um centro de detenção onde dezenas de opositores do governo do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, e um missionário mórmon de Utah estão presos, segundo ativistas e parentes.

Não havia informações oficiais sobre o incidente e os integrantes da família disseram que estavam no escuro sobre o que estava acontecendo em Helicoide, sede da agência de inteligência Sebin, onde centenas de pessoas estão atrás das grades.

A revolta foi desencadeada depois que um jovem ativista do Estado montanhoso de Táchira, Gregório Sanabria, foi espancado por outros prisioneiros, de acordo com Patricia Gutiérrez, esposa do líder oposicionista Daniel Ceballos, que está preso.

Isso parece ter provocado “uma espécie de luta interna”, disse Alfredo Romero, advogado e ativista do grupo de direitos do Fórum Penal, falando em frente ao Helicoide.

Em vídeos postados nas mídias sociais, ativistas venezuelanos, incluindo um homem identificado como Sanabria, cujo rosto estava machucado, pediram ajuda.

Joshua Holt, um cidadão norte-americano e missionário mórmon, postou em sua página no Facebook: “Helicoide, a prisão onde estou, caiu, os guardas estão aqui e as pessoas estão tentando invadir meu quarto e me matar. O QUE FAZEMOS?” Sua mãe, Laurie Holt, confirmou que a conta pertence ao filho.

A embaixada dos Estados Unidos em Caracas disse que estava “muito preocupada” com a situação.

“Joshua Holt e outros cidadãos norte-americanos estão em perigo. O governo venezuelano é diretamente responsável por sua segurança e nós os responsabilizaremos se algo acontecer com eles”, disse a embaixada no Twitter, em espanhol.

A Reuters não conseguiu determinar a situação dentro do Helicoide.

O Ministério da Informação da Venezuela não respondeu a um pedido de comentário. O promotor-chefe da Venezuela disse que seu escritório estava no local, mas não forneceu detalhes.

Por: REUTERS
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