Garimpo devastou área de 4 campos de futebol por dia em 2023 nas terras Yanomami, Kayapó e Munduruku, aponta Greenpeace

Garimpo devastou a floresta dentro do território Yanomami — Foto: Edmar Barros/AP Photo/Picture alliance

Exploração nos territórios indígenas é ilegal. Nenhum tipo de atividade como desmatamento, queimada ou garimpo pode ser desenvolvida nestas terras que são protegidas pela legislação.

O garimpo ilegal invadiu uma área equivalente a quatro campos de futebol por dia ao longo de todo o anos de 2023 nas terras indígenas Yanomami, Kayapó e Munduruku. Os dados são do Greenpeace Brasil e foram divulgados nesta segunda-feira (11).

🔍O levantamento foi feito por imagens de satélite que mostram que foram abertos mais de mil hectares de áreas para garimpo nos territórios. As terras indígenas são protegidas por lei e, por isso, qualquer atividade exploratória nestas áreas considerada é ilegal.

O garimpo é uma das principais ameaças à vida indígena no país. O governo federal anunciou no início de 2023 uma ofensiva contra os garimpeiros, principalmente na Terra Yanomami, mas as áreas seguem vulneráveis.

🌳 A Amazônia concentra quase todo o território de garimpo do país. Segundo os dados do MapBiomas, até 2022, última atualização do relatório, 92% de toda a atividade estava na floresta.

Neste cenário, as terras indígenas Kayapó, Munduruku e Yanomami são os territórios indígenas com a maior concentração de garimpos.

Cada hora que passa com os garimpeiros dentro dos territórios indígenas significa mais pessoas ameaçadas, uma porção de rio destruído e mais biodiversidade perdida. Precisamos, para já, de uma Amazônia livre de garimpo.

— Jorge Eduardo Dantas, porta-voz do Greenpeace Brasil.

Veja abaixo os dados por território

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Kayapó

O pior cenário está na terra indígena Kayapó, que fica no Pará. No território, foram devastados mil hectares no último ano.

Com isso, a área desmatada para a atividade ilegal chegou a 15,4 mil hectares. Segundo o Greenpeace, o garimpo está concentrado em uma área onde estão quatro aldeias.

Yanomami

Segundo os dados do Greenpeace, foram invadidos em 2023 mais de 200 hectares na Terra Yanomami. A área tem mais de 200 vezes o tamanho do estádio do Mineirão, por exemplo.

O território, que fica em Roraima, vem sendo alvo do garimpo ilegal há anos. O governo federal mobilizou vários ministérios e prometeu ações permanentes, mas representantes indígenas e entidades dizem que os Yanomami ainda são vítimas da atividade e o garimpo seguiu avançando.

Em janeiro, o g1 trouxe com exclusividade imagens que mostravam crianças indígenas desnutridas e entrevistas com lideranças que contaram viver sob a ameaça do garimpo que impede, inclusive a chegada de insumos e atendimentos de saúde.

O relatório mostra que em fevereiro de 2023, depois do anúncio do governo federal, houve uma queda drástica na mineração. No entanto, a atividade voltou a crescer em março.

Mundukuru

O povo Munduruku é o mais populoso do Pará, com mais de 9,2 mil pessoas. No território, foram 152 hectares de áreas invadidas pelo garimpo.

Eles são também o território com a maior área acumulada de garimpo: até dezembro de 2023, somava 7 mil hectares, sendo que 5,6 mil hectares foram destruídos nos últimos cinco anos (entre 2019 e 2023).

🔍 Um estudo recente da Fiocurz mostrou que os indígenas da aldeia estavam com níveis alarmantes de mercúrio no corpo, resultado do garimpo.

Segundo o relatório, o ponto de atenção na região é que as áreas onde há concentração de garimpo ficam próximas a pelo menos 15 mil aldeias.

Garimpo ilegal próximo a aldeia Munduruku em novembro de 2022 — Foto: MPF/Reprodução
Garimpo ilegal próximo a aldeia Munduruku em novembro de 2022 — Foto: MPF/Reprodução

Fonte: g1  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 11/03/2024/12:25:04

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Indígenas marcam oposição à Ferrogrão em Brasília nesta 4ª

Representantes das etnias indígenas Kayapó e Munduruku, presentes no norte do estado de Mato Grosso se encontram com o Ministério dos Transportes.

Nesta quarta-feira (07.02), representantes das etnias indígenas Kayapó e Munduruku, presentes no norte do estado de Mato Grosso, se encontram em Brasília (DF) com o Ministério dos Transportes para reforçar sua posição contrária à construção da Ferrogrão, ferrovia planejada para transportar soja de Mato Grosso aos portos de exportação do Pará.

Os indígenas, ligados ao Instituto Kabu, de Novo Progresso (PA), planejam exigir o aprofundamento dos estudos de impactos ambientais e a realização de consultas nas aldeias, conforme previsto pela Convenção 169 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), o que ainda não foi feito. A ferrovia permanece suspensa devido à sua rota atravessar a Floresta Nacional do Jamanxim.

Um levantamento conduzido pelo veículo Brasil de Fato em colaboração com InfoAmazonia e O Joio e O Trigo revelou que ao menos seis terras indígenas, onde vivem aproximadamente 2.600 pessoas, e 17 unidades de conservação estão na área delimitada da Ferrogrão, que abrange 25 municípios do Mato Grosso e do Pará, com população estimada em quase 800 mil pessoas. Considerando uma zona de amortecimento de 10km no entorno dos territórios, a ferrovia incide sobre mais de 7,3 mil km² de terras indígenas e ultrapassa 48 mil km² sobrepostos às unidades de conservação.

Um estudo intitulado “Amazônia do futuro: o que esperar dos impactos socioambientais da Ferrogrão?”, realizado pelo Centro de Sensoriamento Remoto da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), apontou que a obra pode impactar quase 5 milhões de hectares de área protegida em municípios que já somam mais de 1 milhão de hectares desmatados ilegalmente.

“É importante deixar claro: Não somos contra o desenvolvimento do Brasil; não somos contra a Ferrogrão. Mas o próprio branco faz a lei e não cumpre”, afirmou o Relações Públicas do Instituto Kabu e liderança Kayapó, Doto Takak-Ire.

Fonte: PNB Online  e  Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 08/02/2024/18:35:18

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Polícia Federal prende três pessoas com arma e ouro ilegais no Pará

Foram apreendidos uma aeronave, celular, ouro em pó e em joia, um revólver e munições. (Foto:Divulgação/ PF)

Polícia Federal prende três pessoas com arma e ouro ilegais em Redenção-PA

A suspeita é de que os suspeitos sejam responsáveis pela logística de garimpos na Terra Indígena de Kayapó, transportando ouro, suprimentos e trabalhadores

Três pessoas que não tiveram nomes divulgados foram presas, na última quinta-feira (25), com arma e ouro ilegais, na área do Aeroporto Gertrudes Gomes, município de Redenção, no sul do Pará. Segundo a Polícia Federal, responsável pela prisão, o ouro estava escondido com uma criança, filha de uma suspeita presa, acompanhada de dois homens. Foram apreendidos uma aeronave, celular, ouro em pó e joias, um revólver e munições. O inquérito aberto vai investigar se o trio fazia transporte de ouro de garimpos irregulares.

Um dos flagrados já havia sido preso por transporte irregular de ouro em 2018. A suspeita é de que eles sejam responsáveis pela logística de garimpos na Terra Indígena de Kayapó, transportando ouro, suprimentos e trabalhadores. A mulher passou a noite presa na Delegacia de Redenção, com o bebê, até conseguir o mandado de soltura, nesta sexta-feira (27).

A aeronave PT-MES, modelo Caravan, de propriedade da empresa Piquiatuba Táxi Aéreo, chegou a fazer um pouso forçado após decolar do aeroporto do município de Oriximiná, no Baixo Amazonas, com destino à aldeia indígena Ayaramã.

De acordo com informações repassadas pela PF, os policiais foram até o aeroporto para esperar a chegada de uma aeronave. Logo após a aterrissagem, às 10h40, foi feita a revista nos três integrantes do voo. Dois deles, sendo uma mulher, foram presos por transporte ilegal de ouro e porte ilegal de munição. O terceiro tripulante não foi encontrado no local. O outro preso era o dono do avião, que estava no hangar, com posse ilegal de arma de fogo.

Junto às roupas de um bebê de colo estava 1,4 grama de ouro em pó, e três 3 gramas de ouro em pepita. Dentro de uma bolsa feminina da mãe da criança também foram encontrados colar, com dois pingentes de cerca de 10 gramas, 13 pares de brincos de vários formatos e três pingentes de coração, aparentemente de ouro. A munição estava dentro de uma mochila do piloto.

Fonte: e Publicado Por:Jornal Folha do Progresso em 26/05/2023/11:10:13

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Funai inaugura nova unidade descentralizada em Novo Progresso, no Pará

A presidenta da Funai, Joenia Wapichana, participou da solenidade ao lado de lideranças indígenas, servidores e autoridades locais.(Fotos:Debora Schuch da Cruz/Funai) –

A nova unidade ocupa um terreno cedido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) inaugurou, nesta sexta-feira (14), a sede da Coordenação Técnica Local (CTL) de Novo Progresso I e II, no estado do Pará. A unidade descentralizada é responsável pelo atendimento aos indígenas da região. A presidenta da Funai, Joenia Wapichana, participou da solenidade ao lado de lideranças indígenas, servidores e autoridades locais.

O espaço foi totalmente pensado para receber os indígenas, contemplando uma grande maloca, ideal para acomodá-los. As novas instalações consistem ainda na sede/escritório, garagem e estacionamento. Com a estrutura, a Funai proporcionará melhores condições de trabalho aos seus servidores e um ambiente agradável e adequado aos indígenas atendidos.

A nova unidade ocupa um terreno cedido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), sendo o primeiro imóvel construído no estado do Pará com recursos próprios da Funai. Subordinada à Coordenação Regional da fundação em Cuiabá, a CTL atenderá cerca de 2,5 mil indígenas Kayapó de 11 aldeias das Terras Indígenas Baú e Menkragnoti. As novas instalações eram uma demanda antiga dos indígenas da região, dado que a a antiga CTL funcionava em um imóvel alugado.

Joenia Wapichana elogiou as novas instalações da CR e o empenho do Coordenador Regional de Cuiabá, Benedito Garcia Araújo, para a inauguração do espaço. “Hoje estamos celebrando mais um avanço em termos de espaço, e na consolidação de melhores condições de infraestrutura para os servidores e, consequentemente, para os Povos Indígenas. Quando se atua num espaço onde há condições de trabalho, as pessoas ficam com vontade de trabalhar”, afirmou.

Pela Funai, também participou do evento o assessor da Presidência Arlisson Tobias da Silva. Representando o Ministério dos Povos Indígenas (MPI), esteve presente o assessor de Projetos, João Lucas.

Após a inauguração, Joenia Wapichana visitou as dependências do Instituto Kabu, organização indígena que reúne 12 aldeias afiliadas nas Terras Indígenas (TIs) Baú e Menkragnoti, no sul do Pará, onde vivem 193 famílias e quase 1,5 mil homens, mulheres e crianças.

Veja Galeria de fotos

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Fonte e Publicado Por:Jornal Folha do Progresso em 18/2023/07:47:27 com indormações da Assessoria de Comunicação/Funai

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Mais de 650 indígenas em todo o Pará recebem atendimento da Emater

A assistência prestada garante melhoria na produção e acesso a políticas públicas, ao mesmo tempo em que valoriza as tradições – (Foto: Divulgação )

Mais de 650 indígenas de diversas etnias, de mais de cem aldeias em todo o Pará, são atendidos regularmente e de modo direto pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), com estratégias de valorização das tradições, difusão tecnológica, segurança alimentar e preservação ambiental.

Os dados constam nos últimos relatórios anuais e no planejamento gerenciados pelo Núcleo de Estudo e Avaliação (Nea) da instituição. De acordo com os documentos, os destaques são a para a região do Tapajós, com a nação munduruku em Jacareacanga e o povo kayapó em Novo Progresso, e para a região do Baixo Amazonas, com povos Apiacá, Borari, Tupaiú e Tupinambá, em Santarém, e povo wai-wai em Belterra e Oriximiná.

Integrante do coletivo que é atendido em Jacareacanga, Karo Baorebu, de 44 anos, é munduruku e nasceu na Aldeia Sai Cinza, mas há três anos mora na Aldeia Novo Trairão, ambas no Rio Tapajós. Ele acredita que o trabalho do escritório local da Emater ajuda a comunidade, que ali conta com 12 famílias e 48 pessoas no total. “A Emater é uma parceira forte há dois anos. Começou nos ajudando, para melhorar a nossa produção, e agora estamos trabalhando para vender e sustentar nosso filho. Está indo bem”, relata.
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No geral, as aldeias paraenses têm história com artesanato, extrativismo de açaí, pesca artesanal e plantio de arroz, frutas, mandioca, milho e hortaliças. Algumas outras atividades são o cultivo de guaraná e a criação de de animais.

Políticas públicas – Do outro lado do processo, o técnico em agropecuária Júlio Albuquerque, do escritório local da Emater em Inhangapi, na região do Guamá, é um especialista no atendimento a indígenas. “O trabalho da Emater com populações tradicionais é importantíssimo, porque abre caminhos para as políticas públicas a que eles têm direito”, resume.

O servidor cita o exemplo da emissão de Declarações de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – Pronaf, as DAPs, para que os produtores tenham acesso ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e ao programa de compra por doação simultânea do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA, atual Alimenta Brasil). “Agora eles conseguem comercializar os produtos oriundos do extrativismo vegetal desenvolvido nas próprias terras indígenas”, exemplifica.

Conforme os relatórios de atuação do órgão, o apoio da Emater também facilita o acesso a outras políticas, como crédito rural; orienta sobre questões ambientais; e propõe a integração de tecnologias avançadas no contexto dos saberes ancestrais, para garantia de subsistência e comercialização do excedente.

Vivência – Nos últimos anos, indígenas considerados em situação de vulnerabilidade vêm aplicando recursos não-reembolsáveis para reestruturar seus meios de produção. Experiências bem-sucedidas também têm sido observadas com merenda escolar e produtos orgânicos: os grupos vendem para as prefeituras, que abastecem o dia a dia das aulas das próprias crianças indígenas.

Para o presidente da Emater, Joniel Abreu, que é doutorando em povos indígenas, a consideração da diversidade cultural das populações tradicionais, no contexto da complexidade geográfica da Amazônia, é compromisso do Governo do Estado para promover e executar políticas públicas: “A questão étnico-racial nos serviços de ATER [assistência técnica e extensão rural] evidencia nossa realidade amazônica, com espaços de aprendizagem aos extensionistas, visto que desenvolvem suas atribuições mediando valores culturais de cada povo e ressignificando conceitos de ‘meio ambiente’ e ‘desenvolvimento sustentável’”, pontua.

Texto: Aline Miranda/Ascom Emater

Publicado Por:Jornal Folha do Progresso em 01/04/2023/06:54:06

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A Associação indígena Mantinó (AIM) divulga nota sobre as ameaças sofrida pelos dirigentes do Instituto Kabu

A  Associação indígena Mantinó (AIM) divulgou nota sobre as ameaças sofrida pelos dirigentes do Instituto Kabu e esclarece que  o Cacique Kue y Kaiapó, das Terra Indígena Baú, se apresenta como  o legítimo representante da terra indígena Bau, Koie é filho do cacique Mantinó , o cacique recebeu hierarquia do seu finado Pai Mantino, que faleceu em 15 de novembro de 2020, segundo o líder “Kue y” o Instituto  Kabu não representa à Terra Indígena, somente uma aldeia no total de oito está com a Kabu, as outras 7 aldeias indígenas fazem parte da Associação Mantino, que realmente representa os indígenas,disse Kue y.

AIM-MANTINO

NOTA INFORMATIVA DA ASSOCIAÇÃO MANTINÓ

A ASSOCIAÇÃO MANTINO VEM A PÚBLICO DECLARAR QUE REPUDIA VEEMENTEMENTE TODA E QUALQUER AGRESSÃO, DE QUALQUER NATUREZA, CONTRA O INSTITUTO KABU E SE SOLIDARIZA.COM ESTE PARA COIBIR QUALQUER ATO DE VIOLÊNCIA PRATICADO CONTRA OS POVOS INDÍGENAS, CONTRA OS FUNCIONÁRIOS DO INSTITUTO E SEUS FAMILIARES.

DITO ISTO, INFORMAMOS QUE A TERRA INDÍGENA BAU, COM 1.540.000 (UM MILHÃO QUINHENTOS E QUARENTA MIL) HECTARES, É FORMADA POR 8 ALDEIAS, SENDO QUE O INSTITUTO KABU REPRESENTA APENAS A ALDEIA BAU, AS OUTRAS 7 ALDEIAS QUE FORMAM A MAIORIA DA COMUNIDADE INDÍGENA DA TERRA INDÍGENA BAÚ, SÃO REPRESENTADAS ÚNICA E EXCLUSIVAMENTE PELA ASSOCIAÇÃO INDÍGENA MANTINO-AIM.

 Kayapo -Associação indígena Mantinó

mantinio nota

Por:Jornal Folha do Progresso em 19/09/2022/07:05:53

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Brigadistas do PrevFogo continuam em trabalho de conter incêndios na região do Assentamento Terra Nossa

Equipes usam equipamentos mecânicos e manual para apagar possíveis novos focos que possam surgir.

Equipes de brigadistas do PrevFogo do Ibama continuam, instalados na região do Assentamento Terra Nossa, distante 80, quilômetros da cidade de Novo Progresso.

No sábado (27), o chefe Coordenador das operações na região de Novo Progresso, Daniel Benlolo, recebeu a reportagem do Jornal Folha do Progresso na sede do Ibama e relatou sobre a operação de combate aos incêndios nas terras indígenas e no Assentamento Terra Nossa.

Coordenador das operações na região de Novo Progresso, Daniel Benlolo (Foto:Divulgação)
Coordenador das operações na região de Novo Progresso, Daniel Benlolo (Foto: Divulgação)

Até esta data nenhum foco de incêndio foi registrado nas terras indígenas, as terras indígenas estão sob controle, estamos focados no Assentamento Terra Nossa, disse Benlolo.

Leia também:Fogo do Assentamento Terra Nossa avança para fazendas na região;Vídeo

O prevFogo esta no local desde o dia 12 de agosto, com 15 brigadistas, sete deles da brigada especializada de Itatuba e oito de Novo Progresso. “Os combatentes do prevfogo do Ibama são os únicos que atuam na região do Assentamento, não existiu participação de Bombeiros”, disse.  O PrevFogo Do IBAMA está bem equipado em Novo Progresso, com três viaturas e todos equipamentos necessários incluído motorizados e manuais para o combate aos incêndios, argumentou Daniel.  Nosso trabalho está sendo possível com apoio da Superintendência do Ibama de Santarém, do Superintendente Rafael e da Jamili, informou.1 (1)

O Assentamento foi alvo de incêndio criminoso em 10 de agosto deste ano, e os focos continuam aparecendo na região do Assentamento entre o município de Altamira e Novo Progresso, continua causando transtornos aos moradores.  Clima seco e com vento forte, ele ultrapassa as florestas e vem incendiando tudo, disse coordenador Daniel.  Conforme relatos do coordenador nestes dias foi 19 focos combatidos com êxito lá no Assentamento. Os incêndios são criminosos, quando a gente apaga um lado ascende do outro, não sabemos que são, mas é uma região de conflito, sabemos que querem tomar as terras dos assentados, relatou Gabriel.  No combate os comunitários ajudam os brigadistas, principalmente nos locais de difícil acesso, nas serras,  onde encontramos muito vestígio de animais silvestres, no habitat dos animais, que estavam sendo destruídas pelo  fogo. Em uma ação rápida, os brigadista evitaram que uma residência de assentado fosse queimada, relatou Benlolo.

Assista ao Vídeo

https://youtu.be/N_JsjOKBVJk

“O combate não é fácil, a região é de bastante serras, os brigadistas se revessam, os locais mais combatidos são os das serras, apagam de um lado, incendeiam no outro”. (Daniel Benlolo)

O que é brigada de incêndio?
A seca desta época do ano traz uma grande preocupação: as queimadas. Neste momento, o treinamento de brigadista torna-se ainda mais importante pelo surgimento de constantes focos de incêndios.
Dentre as várias interferências do homem no meio ambiente, o fogo é o maior responsável pela destruição da vegetação. Dependendo da sua intensidade, ele pode não só destruir como prejudicar o crescimento das plantas.

Leia mais:Pecuaristas acusam agentes ambientais de atearem fogo na propriedade e matar bovinos em Novo Progresso;2-Vídeos

Mas o que é brigada de incêndio? Brigadistas são um grupo de pessoas capacitadas para atuar na prevenção, no abandono e combate a um princípio de incêndio, sendo aptas também a prestação dos primeiros socorros. Na proteção aos incêndios florestais, uma brigada trabalha, principalmente, em três frentes, prevenção, monitoramento e combate.

Acampamento dos brigadistas prevfogo no assentamento Terra Nossa (Foto:Divulgação prevfogo)
Acampamento dos brigadistas prevfogo no assentamento Terra Nossa (Foto:Divulgação prevfogo)

Evitar focos de incêndio é responsabilidade de todos

Os incêndios podem ocorrer durante todo o ano, principalmente em períodos caracterizados pelo clima seco, pouca chuva, ventos fortes e altas temperaturas. Sua proliferação traz efeitos negativos a todos, do meio ambiente à economia, impactando principalmente a sociedade. Eles colocam em risco pessoas e animais, afetam a qualidade do ar e a saúde dos cidadãos, consomem áreas de mata nativa e destroem a biodiversidade. Isso, sem contar o risco de danificarem a rede de infraestrutura pública, como o fornecimento de energia, e causarem acidentes nas estradas, quando a fumaça prejudica a visibilidade dos motoristas.
Por: Adecio Piran para o Jornal Folha do Progresso em 31/08/2022/08:05:53

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Operação do Ibama destrói equipamentos de garimpo em TI Kayapó- “Indígenas disparam tiros contra Helicóptero”

Helicóptero do IBAMA é atingido por tiros na terra indígena Aldeia BAU (Fotos Via WhatsApp ao Jornal Folha do Progresso)

Operação do Ibama e da Funai tenta expulsar garimpeiros da Terra Indígena BAU , entre Novo Progresso e Altamira no Pará.  Segundo a informação de indígenas ao mínimo 7 escavadeiras usadas para a extração do ouro foram destruídas na operação. Os Garimpos do Coringa foram alvo de destruição.

Veja localização do conflito clique AQUI

Sem título

O combate ao crime ambiental, exige preparo os agentes do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), sempre preveem que enfrentarão algum tipo de resistência. Mas neste domingo (06) situação foi ainda mais grave: eles foram recebidos a tiros numa operação contra o garimpo na Terra Indígena BAU , no Pará.

Dois helicópteros participavam da ação, conforme relatos via áudio de liderança, os indígenas pediam para os helicópteros pousarem para dialogar, a recusa resultou em alguns disparos por indígenas no helicóptero, não houve danos maiores, a operação continua com destruição de balsa e equipamentos de garimpos – “não houve confirmação dos disparos terem atingido aeronave”-.  Não temos informações da participação de agentes da Fundação Nacional do Índio (Funai). Líder indígena confirmou disparos contra aeronave.

Leia Também:Kayapós divulgam manifesto contra garimpo em terra indígena, após protestos no Pará 

A Fiscalização estava em busca de escavadeiras hidráulicas usadas pelos garimpeiros.

Ainda conforme informações que chegou na redação do Jornal Folha do Progresso não houve troca de tiros com os agentes em terra. Ninguém foi ferido!

Desde o ano passado, Funai e Ibama articulam uma parceria para expulsar os garimpeiros das reservas, indígenas contrários a permanência de garimpos em suas terras, bloquearam a rodovia BR 163 pedindo ao governo a retirada de garimpeiros.

Garimpeiro morador de Novo Progresso relata operação no grupo de Whats App do Jornal Folha do Progresso.

Vejam relatos de garimpeiro Fabio de Novo Progresso

Minha pc foi queimada hoje a sensação é horrível sensação de fraqueza por não poder fazer nada sensação de tristeza por tomar um prejuízo tão alto ..poxa eu vivo mato trabalhando sou honesto arrisco minha vida todos os dias no meio do mato tem pessoas que dependem de mim somos trabalhadores honesto muito lamentável a vontade que dá é de perder a paciência pois é muito triste ver seu esforço ser destruído por um bando de covardes ??

 

Assista ao Vídeo

https://youtu.be/XHpZsorUxco

Vejam Fotos da operação abaixo

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MPF, Vale e indígenas firmam acordo sobres impactos ambientais da mineradora Onça Puma no Pará

MPF, Vale e indígenas firmam acordo sobres impactos ambientais da mineradora Onça Puma no Pará — Foto: Divulgação / Vale

Acordo prevê a suspensão do processo judicial contra a companhia pelo prazo de um ano, além do pagamento de R$ 26 milhões em indenizações.
O Ministério Publico Federal (MPF) a Vale e povos indígenas Xikrin e Kayapó firmaram um acordo na tarde desta terça-feira (10) no município de Redenção, sudeste do Pará.

A conciliação diz respeito aos impactos ambientais causados pela Mineradora Onça Puma, subsidiária da Vale, que explora níquel na região. Segundo o MPF, o acordo prevê a suspensão do processo judicial contra a mineradora, com a condição de pagamento de R$ 26 milhões em indenização aos indígenas.

Sobre o acordo, o G1 entrou em contato com a Vale, mas até a última atualização desta reportagem não obteve retorno.

De acordo com o MPF, a suspensão do processo judicial valerá por um ano. Nesse prazo, além do pagamento de indenizações, a Vale deve participar de tratativas sobre a contaminação e despoluição Caeté.

Além disso, com a suspensão dos processos, as partes também concordaram em realizar reuniões para buscar uma solução definitiva sobre as indenizações devidas pela Vale às comunidades indígenas. Segundo o MPF, a Onça Puma implantou o processo de mineração na região sem estudos de impactos socioambientais aos Xikrin e aos Kayapó.

Durante o prazo do acordo, a Vale deixará de fazer os depósitos de indenização em juízo e passará a fazê-los diretamente nas contas das associações representantes dos indígenas. O repasse aos Xikrin corresponderá a aproximadamente R$ 12,4 milhões e aos Kayapó, R$ 13,7 milhões. Além disso, a mineradora se comprometeu a repassar outros R$ 4,5 milhões para a implantação de projetos estruturantes nas aldeias Xikrin.

Entenda o caso

De acordo com o MPF, aldeias Xikrin da região do Cateté, no sudeste do Pará, entre as cidades de Ourilândia do Norte, Parauapebas e São Félix do Xingu, foram cercadas pelas atividades econômicas de mineração da empresa Vale. Segundo o órgão, são 14 empreendimentos no total, extraindo cobre, níquel e outros minérios.

Para o MPF, um dos empreendimentos de extração e beneficiamento de níquel, chamado Onça Puma, foi implantado sem o cumprimento da condicionante ambiental. Estudos feitos pelo órgão apontam que, em sete anos de atividade, a empresa contaminou com metais pesados o rio Cateté e dificultou muito a vida dos cerca de 1.300 Xikrin.

Desde 2012 o MPF iniciou um processo contra a empresa pelas irregularidades no licenciamento e apontou graves danos ambientais, incluindo a contaminação do rio Cateté por metais pesados. Além dos valores devidos aos indígenas, os estudos de impactos nunca foram concluídos.

Por G1 PA — Belém

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Cacique Raoni recebe alta após ser curado da Covid-19 em MT

O cacique Raoni Metuktire recebeu alta depois de tratamento contra a Covid-19 — Foto: Laycer Tomaz/Câmara dos Deputados

Líder do povo Kayapó e reconhecido internacionalmente, Raoni passou uma semana internado em hospital de Sinop.

O cacique Raoni Metuktire, de 90 anos, líder do povo Kayapó, recebeu alta médica nesta sexta-feira (4) depois de exatamente uma semana internado, no Hospital Dois Pinheiros, em Sinop, a 503 km de Cuiabá. Ele foi diagnosticado com Covid-19 e estava com problemas pulmonares.

Raoni deixou o hospital de manhã e seguiu para Colíder, a 156 km de Sinop, onde deve ficar até a semana que vem.

O neto dele, Patxon Metuktire, afirmou que, por questão de segurança, ele só voltará para casa, na aldeia Metuktire, localizada na Terra Indígena Capoto-Jarina, na próxima terça-feira (8). Enquanto isso, ficará na cidade, caso precise de algum tipo de atendimento médico.

Exames laboratoriais divulgados nesta quinta-feira (3), indicaram evolução no quadro clínico, com estabilidade na arritmia,.

Reconhecido internacionalmente pela luta que articula pelos povos indígenas, Raoni foi internado na sexta-feira (28) com Covid-19.

Diagnóstico de Covid-19

Na última sexta-feira (28), o cacique foi internado com diagnóstico de pneumonia pela equipe médica de sua aldeia, localizada no Parque Indígena do Xingu, no norte de Mato Grosso.

Passou inicialmente por exames laboratoriais e de imagem que diagnosticaram Covid-19 já na fase inflamatória da doença. Raoni foi tratado com anticoagulante, corticoide e antibióticos, de acordo com o protocolo do hospital.

Segunda internação em intervalo de um mês

Em julho, o cacique já havia sido internado em um hospital de Colíder após ter passado mal. Ele chegou a ser transferido de avião para Sinop com complicações gastrointestinais e desidratação.

Segundo a direção do Instituto Raoni, o cacique apresentou um quadro depressivo após a morte da mulher dele, Bekwyjkà Metuktire, no dia 23 de junho, há um mês. Ela tinha diabetes e sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Raoni recebeu alta médica nove dias depois.

Histórico do cacique Raoni

O líder indígena é reconhecido internacionalmente pela luta que articula pelos povos indígenas. Em 1989, ele teve um encontro histórico com o cantor Sting durante o I Encontro dos Povos Indígenas do Xingu, em Altamira (PA).

Os dois se reencontraram em 2009 na cidade de São Paulo para conversar sobre a construção da Usina de Belo Monte.

Em novembro de 2012, Raoni foi recebido pelo presidente da França, François Hollande, no Palácio do Eliseu. Na ocasião, o cacique pedia a preservação da Amazônia e dos povos que vivem na região.

No ano passado, Raoni foi chamado pelo presidente Jair Bolsonaro de “peça de manobra” usada por governos estrangeiros para “avançar seus interesses na Amazônia”.

A declaração foi feita após o cacique ter se encontrado com o presidente da França, Emmanuel Macron, em busca de apoio para a defesa da Amazônia.

 O cacique Raoni Metuktire recebeu alta depois de tratamento contra a Covid-19 — Foto: Laycer Tomaz/Câmara dos Deputados

O cacique Raoni Metuktire recebeu alta depois de tratamento contra a Covid-19 — Foto: Laycer Tomaz/Câmara dos Deputados

Por G1 MT
04/09/2020 14h18
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