Pecuaristas distribuem espetinho na porta do Bradesco em protesto a campanha por redução do consumo de carne

(Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto) – Pecuaristas distribuem espetinho na porta do Bradesco em protesto a campanha por redução do consumo de carne
Entidades do agronegócio mato-grossense realizaram na manhã desta segunda-feira (3) um churrasco em frente a agência do Bradesco, localizada na avenida Barão de Melgaço, em Cuiabá. O protesto ocorreu em resposta a uma campanha do banco que incentivou a adesão à “segunda sem carne”, campanha internacional que incentiva a redução do consumo de carne.

O objetivo do movimento “segunda sem carne”, que é praticado desde 2003 em diversos países do mundo, é diminuir impactos ambientais e melhorar a qualidade de vida dos adeptos. A adesão do banco brasileiro à iniciativa, por meio de ação de influenciadores digitais, despertou descontentamento de produtores mato-grossenses, que na última sexta-feira (31) convocaram a manifestação contra a campanha publicitária do banco.

 Notícias | Cidades churrascaço Pecuaristas distribuem espetinho na porta do Bradesco em protesto a campanha por redução do consumo de carne 03 Jan 2022 - 12:41 Da Redação - Michael Esquer     +     A     -     Compartilhar via Facebook     Compartilhar via Twitter     Compartilhar via WhatsApp     Imprimir     Enviar para um amigo Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto Pecuaristas distribuem espetinho na porta do Bradesco em protesto a campanha por redução do consumo de carne Entidades do agronegócio mato-grossense realizaram na manhã desta segunda-feira (3) um churrasco em frente a agência do Bradesco, localizada na avenida Barão de Melgaço, em Cuiabá. O protesto ocorreu em resposta a uma campanha do banco que incentivou a adesão à "segunda sem carne”, campanha internacional que incentiva a redução do consumo de carne. Leia também: Três homens são internados após acidentes com fogos de artifício em Cuiabá O objetivo do movimento "segunda sem carne", que é praticado desde 2003 em diversos países do mundo, é diminuir impactos ambientais e melhorar a qualidade de vida dos adeptos. A adesão do banco brasileiro à iniciativa, por meio de ação de influenciadores digitais, despertou descontentamento de produtores mato-grossenses, que na última sexta-feira (31) convocaram a manifestação contra a campanha publicitária do banco.  (Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto)   “Foi lido ali uma inverdade, porque hoje nós temos metodologias onde mostra que o setor não tem essa contribuição para o aumento do efeito dos gases estufas. Isso é uma inverdade, porque esses números não são verdadeiros”, disse Jorge Pires Miranda, diretor da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), do Sindicato Rural de Cuiabá e da Nelore, ao contestar a afirmação de uma influencer na campanha do Bradesco.  Ainda conforme Miranda, apesar do movimento segunda sem carne apenas defender a redução do consumo de carne, o protesto dos produtores serve para responder ao banco que, na verdade, a pecuária é um dos setores mais importantes para o país e que a campanha foi interpretada como uma ofensa. Conforme informação dos organizadores, foram entregues cerca de 2 mil espetos de carne na ocasião. (Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto)
(Foto:Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto)

“Foi lido ali uma inverdade, porque hoje nós temos metodologias onde mostra que o setor não tem essa contribuição para o aumento do efeito dos gases estufas. Isso é uma inverdade, porque esses números não são verdadeiros”, disse Jorge Pires Miranda, diretor da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), do Sindicato Rural de Cuiabá e da Nelore, ao contestar a afirmação de uma influencer na campanha do Bradesco.

Ainda conforme Miranda, apesar do movimento segunda sem carne apenas defender a redução do consumo de carne, o protesto dos produtores serve para responder ao banco que, na verdade, a pecuária é um dos setores mais importantes para o país e que a campanha foi interpretada como uma ofensa. Conforme informação dos organizadores, foram entregues cerca de 2 mil espetos de carne na ocasião.

“Nós somos taxados como vilões quando o setor do agronegócio brasileiro é o setor que mais traz satisfação e alegria para o Brasil. O Brasil não é um exportador da área industrial, mas ele é respeitado no mundo por ser um grande exportador da área de alimentos. Nós esperávamos que nunca viria desse setor [essa crítica] … o Brasil sabe a contribuição que o agro dá … uma propaganda tão difícil para nós, ao ponto da gente se sentir atingido”, contou Jorge.
Juína também registrou churrasco em frente a uma unidade do Bradesco. (Foto: Reprodução)

Juína também registrou churrasco em frente a uma unidade do Bradesco. (Foto: Reprodução)
Juína também registrou churrasco em frente a uma unidade do Bradesco. (Foto: Reprodução)

Para José João Bernardes, diretor da Associação dos Criadores de Mato Grosso (ACRIMAT), que também apoiou o movimento, o apoio do Bradesco ao movimento “segunda sem carne” se trata, na verdade, de uma estratégia para “tirar o foco” dos principais poluidores do mundo que, segundo ele, são os países da Europa.

“Estão tentando transferir essa responsabilidade para o Brasil, quando na realidade nós somos apresentados sempre como grandes credores ambientais. O que eles tão querendo é o seguinte: se você comer menos carne, você vai levar a produzir menos gases, esse é o equívoco. No fundo, o foco não é a saúde, mas simplesmente a emissão de poluentes”, disse Bernardes.

“Ninguém fala que a Europa polui absurdamente porque ela usa uma matriz energética decorrente da queima do carvão, petróleo, combustível fóssil, esses são os grandes emissores. Como eles não podem fazer nada, eles adotaram a estratégia de vamos atacar porque enquanto nós atacamos eles se defendem e não nos atacam”, completou.

O deputado estadual Gilberto Cattani (PSL) esteve na manifestação e também criticou o apoio dado pelo Bradesco ao movimento “segunda sem carne”. Segundo o parlamentar, os pecuaristas são exemplos de ambientalistas.

Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto
Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

“[O movimento segunda sem carne] não é uma manifestação mundial é uma manifestação de xiitas que quer acabar com a produção brasileira principalmente. O produtor no nosso país é o maior exemplo de ambientalista no mundo. Na nossa bacia amazônica, nos deixamos em pé 80% das nossas áreas, nós não somos os bandidos, mas sim os países que derrubaram tudo aquilo e hoje querem cobrar do nosso país.”, afirmou.

Conforme apurou Olhar Direto, pelo menos três outros municípios de Mato Grosso também registraram churrascos na manhã desta segunda-feira (3) em frente a outras unidades do Bradesco, ação que faz parte da manifestação que ocorreu em Cuiabá. Entre as cidades estão: Cáceres, Juína e Barra do Garças. (A informação é do Potal Olhar Direto /Da Redação – Michael Esquer

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Frigorífico Redentor do MT e PA volta a pagar e a comprar boi- Salvação veio da China depois de semanas com problemas de solvência

Frigorífico se salva lastreando financiamento com recebíveis China e volta a pagar produtores – (Foto:Reprodução)
“Frigorífico Redentor do MT e PA volta a pagar e a comprar boi depois de semanas com problemas de solvência”
A habilitação da planta de Guarantã do Norte (MT) para exportar para a China está sendo a salvação do Frigorífico Redentor e, mais ainda, uma atenuante para os produtores que estavam sem receber. Aliás, também para os pecuaristas de Novo Progresso (PA), onde está a segunda unidade do Grupo Bihl. Com contratos com os chineses embaixo do braço, os bancos fizeram adiantamento de recebíveis.

Frigorífico do MT e PA volta a pagar e a comprar boi depois de semanas com problemas de solvência
Leia Também:Redentor paga primeira parcela de acordo e produtores torcem pela recuperação

Em nota exclusiva ao Money Times, a direção da empresa confirma a operação, sem mencionar o valor devido para os 284 pecuaristas. Mas segundo se comenta nessa região fronteiriça de Mato Grosso-Pará, gira em torno de R$ 10 milhões.

Leia Também:Leia Também:Frigorífico Redentor afunda em dividas e põe a cidade no caos econômico.

O acordo é para pagamento de 20% mensal em 6 parcelas para cada credor, sendo a primeira já depositada semana passada. Como acentua a nota, o adiantamento fornecido pelos bancos também é destinado à compra de bois China e garantir a volta normal dos abates e o começo das exportações, que, naturalmente, são o lastro para a tomada de recursos.

A crise do Redentor vem no embalo de indústrias médias e pequenas dependentes de mercado interno, em crise de consumo que se arrasta há mais de dois anos. De acordo com a informação passada pelo grupo, o fato de China ter habilitado praticamente só indústrias médias, ajudou a sustentar a atividade em várias regiões. O Redentor ficou 15 dias sem pagar e mais 10 a 15 dias parados, em setembro.

No caso de Guarantã do Norte, ainda há alguma concorrência perto, como o Frialto, de Matupa, e o JBS, de Alta Floresta. Só que enquanto o primeiro é pequeno, sem capacidade de absorver bois de outras praças, o JBS sozinho jogaria os preços lá para baixo. “Ainda bem que durou pouco essa crise e é muito importante para a nossa região”, informa um produtor que prefere não ter o nome divulgado. Ele embarca para o Redentor amanhã (21) 102 bois a R$ 148,00.
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A mesma impressão de alívio tem o presidente do Sindicato Rural da Cidade, Alberto Cesário, apesar de lamentar que para muitos a demora na quitação da dívida é problemática, especialmente os pequenos. “Ainda mais numa região com 60% da economia dependendo do boi”, argumenta ele.

Para os lados de Novo Progresso, a situação tem um complicador adicional. Embora o acordo contemple a todos os produtores das duas regiões, a planta paraense não é habilitada para a China, de modo que os abates de lá, abaixo da capacidade instalada de 700 cabeças /dia, são para mercado interno.

Na nota explicativa da empresa, há a expectativa de que a planta de Novo Progresso entre em processo de requerimento de habilitação para a China também, além do que se leva em perspectiva a possibilidade de Guarantã do Norte – com capacidade para 1,6 mil animais/dia, mas ainda com muito espaço para alcançar a marca -, absorver bois da região paraense.

O presidente do Sindicato Rural de Novo Progresso, Agamenon Menezes, entende que o acordo oferecido pelo grupo poderia ser melhor.  No entanto, como o Redentor está sozinho em muitos quilômetros, não há muita saída. O outro comprador mais próximo é pequeno e está em Santarém.

A ativação da planta, portanto, é importante para a cidade e para a região próxima, segundo também está otimista o vice-prefeito Gelson Dill.

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Fonte:Money Times
Giovanni Lorenzon

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