Ponte sobre o Rio Jamanxim, água ameaça passar por cima e aumenta o risco de cair

“Cabeceiras da ponte está alagada e correm risco de desbarrancamento”.

O risco de desmoronamento das cabeceiras da ponte sobre o “rio Jamanxim”, que interliga a cidade de Novo Progresso as UCs (unidade de conservação-APA, FLONA, PARNA), com a intensidade de chuvas que vem caindo na região, o nível d’água subiu e ameaça a estrutura da ponte. O Risco de uma madeira (árvore) rodar e forçar a ponte com a enxurrada.

Segundo um usuário que transita por ela todos os dias, a ponte apresenta problemas na estrutura, mas acredita que não vai ser levada pela enxurrada, a reforma que foi realizada ajudou muito, disse.

Segundo ele, a ponte teve a situação piorada devido à cheia no Rio Jamanxim.

O Jornal Folha do Progresso aproveita para deixar um alerta, para os usuários agora redobrarem os cuidados. Estamos em um dos períodos mais chuvosos do ano e essa ponte é perigosa outras casos de veículos que caíram de ponte já ocorreu, como não esta interditada cabe aos condutores de veículos tomar todo cuidado possível  para impedir que o pior aconteça.

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Da redação Jornal Folha do Progresso (Fotos Claudinho Leite)

“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”

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Caminhão que caiu da ponte é retirado do rio- Veja Fotos

Na semana passada o Jornal Folha do Progresso divulgou que um caminhão (Bi Trem)  havia caído na ponte do rio jamanxim no distrito de Vila Isol distante 85 quilômetros de Novo progresso. O motorista foi resgatado morto.

Nesta semana um grupo de profissionais com operadores de guincho tiveram muito trabalho na operação realizada para retirar do Rio Jamanxim  o caminhão que caiu da ponte naquela localidade.

Leia Também:Motorista morre afogado após bi trem cair em ponte no rio Jamanxim

Ponte onde o caminhão caiu. (Foto WhatsApp-Jornal Folha do Progresso)
Ponte onde o caminhão caiu. (Foto WhatsApp-Jornal Folha do Progresso)

Após intenso trabalho, o caminhão foi retirado do rio no fim da tarde desta quarta-feira (15).

Não há sinais de frenagem na ponte, o que sugere que o condutor do caminhão pode ter se sentido mal, ou até mesmo perdido o controle do  volante.

O Jornal Folha do Progresso ainda não conseguiu apurar se o condutor estava sozinho no caminhão, ou se havia mais gente na cabine, com ele.

Também ainda não fomos informados qual a placa do caminhão, nem a qual empresa ele pertence.

Aguardem mais informações..IMG-20170215-WA0177IMG-20170215-WA0179

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 Da Redação Jornal Folha do Progresso (Fotos WhatsApp – Jornal Folha do Progresso)
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O golpe da Medida Provisória nº 756

Amazônida só se ferra. No final do ano passado, já com o Congresso em recesso, o Ministério do Meio Ambiente editou duas Medidas Provisórias alterando limites de quatro Unidades de Conservação (UCs) e criou uma nova no entorno da BR-163, no Pará. O movimento ambientalista não reclamou e o setor rural também não porque só as ONGs viram o golpe que Sarney Filho deu. Mais um.

Assinada pelo presidente Michel Temer, no final do ano passado, no dia 20 de dezembro, a Medida Provisória 756/2016 recuou os limites da Floresta Nacional (Flona) do Jamanxim com o objetivo de retirar de dentro da Unidade de Conservação as 257 famílias de colonos que ocupam a região de Novo Progresso, no Pará, desde os anos 70. A mudança viria para tentar conciliar a ocupação antrópica estimulada pelo Governo na ocasião da construção da BR-163, que liga Cuiabá, no Mato Grosso, a Santarém, no Pará.

A região é palco constante de conflitos entre amazônidas e as forças do Ibama em decorrência das ocupações já existentes por ocasião da criação da Flona do Jamanxim em 2006. É também nessa região que fica a Reserva Garimpeira do Tapajós, reconhecida pela Portaria nº 882/1983 do Ministério de Minas e Energia, que estabeleceu uma região na qual foram assentados os garimpeiros retirados de outras regiões da Amazônia nos anos 80. O próprio Ministério do Meio Ambiente estima uma população entre 30 a 40 mil amazônidas envolvidas na região da Reserva Garimpeira.

Guerra Civil

O Ministério alega na exposição de motivos da Medida Provisória, que o acirramento dos conflitos envolvendo o Ibama e a população local, tanto na gestão das áreas protegidas, como na execução das ações de repressão, resultou em “uma escalada na violência contra agentes públicos, com o aumento de confrontos armados, emboscadas, e infelizmente mortes”. Ainda de acordo com a Exposição de Motivos a “crescente dimensão social” dessa guerra civil teria sido a principal razão para a redução da Flona do Jamaxim (Veja aqui a íntegra de exposição de motivos).

Até aí tudo bem. Ocorre que a Medida Provisória inventou na mesma Medida Provisória a Área de Proteção Ambiental (APA) do Jamanxim. A nova Unidade de Conservação, não apenas englobou a área retirada da Flona, mas ampliou a área de proteção em mais de 230 mil hectares envolvendo outras famílias de colonos até então fora da guerra civil com o Ibama.

De acordo com a Exposição de Motivos, a nova APA do Jamanxim, vai “recategorizar uma área com aproximadamente 304 mil ha, criando uma nova Área de Proteção Ambiental, que por sua vez será acrescida de uma nova área com aproximadamente 230 mil ha, ficando essa nova unidade de conservação com aproximadamente 534 mil ha.”
Área de Proteção Ambiental do Jamanxim pegará toda a margem esquerda do Rio Jamanxim (linha branca), quase no limite da zona urbana da cidade de Novo Progresso.
A área criada por Sarney Filho expandiu a área protegida na direção da BR-163 até a margem do Rio Jamanxim, quase nos limites da zona urbana da cidade de Novo Progresso. Embora, o artigo 8º da Medida Provisória afirme que “as áreas rurais ocupadas e incidentes na Área de Proteção Ambiental do Jamanxim poderão ser regularizadas em conformidade com a Lei 11.952″, que criou o Terra Legal, os colonos que conseguirem os títulos de propriedade precisarão seguir o Plano de Manejo da Unidade ainda por ser elaborado.

Ou seja, se o plano de manejo não autorizar o uso agropecuário das propriedades, os colonos continuarão com problemas. Só será possível produzir ou fazer aquilo que o Plano de Manejo da Unidade permitir.

A malandragem do Ministério do Meio Ambiente pegou pelo menos outros 373 propriedades cadastradas no CAR, além das 257 famílias já envolvidas na guerra civil com os agentes do Ibama.

O ato gerou revolta na região. Na última quarta-feira a população de Novo Progresso, no Pará, fechou a rodovia BR-163 e interrompeu o fluxo da caminhões rumo ao terminal de exportação de Miritituba. Os amazônidas prometem intensificar os protestos nos próximos dias.

Vamos e venhamos

A Floresta Nacional do Jamanxim foi uma imposição do governo em troca da licença ambiental para o asfaltamento da BR-163 na época em que Marina Silva era ministra do meio ambiente. O Governo sabia que estava criando uma unidade de conservação em área onde já havia ocupação humana. Mas o ambientalismo marinista esperava conseguir expulsar as pessoas da floresta.

Desde a criação da Flona em 2006, os agentes do Ibama e das forças policias se abateram contra os homens e mulheres que tiveram as vidas violadas pelo ato de criação da unidade de proteção ambiental. Com multas, prisões e ameaças o braço armado do ambientalismo radical fez o que pode para expulsar sitiantes, fazendeiros e garimpeiros da região.

Mas houve resistência. O amazônida, como um tipo especial de sertanejo, é antes de tudo um forte. Os esforços do exército civil das ONGs ambientalistas nunca foram capazes de expulsar a todos.

A solução encontrada pelo Ministério do Meio Ambiente na gestão de Sarney Filho foi transformar a zona ocupada da Flona em Área de Proteção Ambiental para evitar os conflitos diretos com os amazônidas e matá-los lentamente por meio da asfixia econômica do plano de manejo da unidade. Não satisfeito, o Ministério resolveu ampliar a zona de asfixia incluindo no esquema centenas de famílias que antes estavam fora das unidades de conservação.

Esse blogger gostaria de sugerir uma emenda à Medida Provisória nº 756 que segue no final deste post. Por ela, a Flona do Jamanxim com o limite original de 2006 será transformada toda em Área de Proteção Ambiental, facilitando a vida das 257 famílias envolvidas na guerra civil com o braço armado das ONGs. Além disso, a emenda libera a área que os ambientalistas de Sarney Filho pretendem incluir em Unidade de Conservação.

Emenda:

Art. 1º. O Artigo 1º da Medida Provisória nº 756 passa a vigora com a seguinte redação:

Art. 1º. Fica alterado o enquadramento da Floresta Nacional do Jamanxim, criada pelo Decreto de 13 de fevereiro de 2006, localizado no município de Novo Progresso, Estado do Pará, para Área de Proteção Ambiental.

Art. 2º. O Artigo 2º da Medida Provisória nº 756 passa a vigorar com a seguinte redação:

Art. 2º. A Floresta Nacional do Jamanxim, criada pelo Decreto de 13 de fevereiro de 2006, localizado no município de Novo Progresso, Estado do Pará, passa a ser denominada Área de Proteção Ambiental do Jamanxim e será administrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – Instituto Chico Mendes, que adotará as medidas necessárias a sua implementação.

Art. 3º. O Artigo 3º da Medida Provisória nº 756 passa a vigorar com a seguinte redação:

Art. 3ª. As áreas rurais ocupadas e incidentes na Área de Proteção Ambiental do Jamanxim poderão ser regularizadas em conformidade com a Lei nº 11.952, de 25 de junho de 2009.

Art. 4º. O Artigo 4º da Medida Provisória nº 756 passa a vigora com a seguinte redação:

Art. 4º. Os ocupantes de áreas rurais incidentes na Reserva Biológica das Nascentes da Serra do Cachimbo e da Área de Proteção Ambiental do Jamanxim poderão, a seu juízo e mediante requerimento ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – Instituto Chico Mendes, ser realocados em terras da União ou do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – Incra, no âmbito da Amazônia Legal, respeitado o limites previstos na Lei nº 11.952, de 25 de junho de 2009.

§ 1º. A realocação prevista no caput será executada pela Secretaria Extraordinária de Regularização Fundiária na Amazônia Legal, da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário da Casa Civil da Presidência da República.

§ 2º Os requisitos constantes dos incisos III e IV do caput do art. 5º da Lei nº 11.952, de 2009, serão relacionados às áreas originalmente ocupadas nas unidades de conservação listadas no caput deste artigo.

Art. 5º Suprima-se da Medida Provisória nº 756 seus artigos 5º, 6º, 7º, 8º, 9º, 10 e 11.

Os Produtores Rurais apresentaram  emenda no ultimo dia 7 de fevereiro com objetivo de apertar o gogó do Governo até eles aceitarem alterar os termos da Medida Provisória.

Fonte: codigoflorestal.
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Manifesto – Moradores ameaçam fechar rodovia em ato contra MP 756

Moradores da cidade de Novo Progresso, sensibilizados com os proprietários de áreas em torno da Flona Jamanxim, APA e PARNA, onde a MP 756- (Medida Provisória) editada e assinada pelo Presidente Michel Temer (PMDB), no fim do ano passado, onde  excluiu a área branca no entorno e aumentou a APA (área de preservação Ambiental) e ampliou o Parque do Rio Novo, a medida não foi bem aceita pelos envolvidos.

Adesivo para divulgar o manifesto.
Adesivo para divulgar o manifesto.

Explica  os líderes do movimento que o  município de  Novo Progresso vem perdendo áreas produtivas para as áreas de preservação ambiental, gerando prejuízo enorme para o município.

“Além dos produtores rurais, à mineração (garimpeiros) estão perdendo espaço, argumentam as lideranças no município”.

Nessa semana lideranças de movimentos sociais de Novo Progresso e de entidades representativas se deslocaram até Brasília onde estão apresentando emendas para serem protocoladas na comissão do Congresso Nacional que vai apreciar se veta ou não a MP 756/758. O prazo final encerra dia 06 de fevereiro de 2017.

Uma cartilha está sendo divulgada para explicar o que a comissão pretende e quais as modificações foram afetadas com a MP. VEJA

Cartilha Divulga dados da MP.
Cartilha Divulga dados da MP.

Enquanto os representantes da sociedade progressense se mobiliza em Brasília com os deputados federais, senadores e a presidência da República, em Novo Progresso a população se une para fazer um manifesto  em apoio ao movimento e cogitam fechar  a rodovia BR -163. A data, local e como funcionará o manifesto ainda está sendo discutido pelas lideranças, que devem fechar a rodovia nos próximos dias.

Leia Também:Flona Jamanxim é Reduzida e posseiros legalizados

*Chefe da “FLONA do JAMANXIM” Explica Novos Limites

Da Redação Jornal Folha do Progresso

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Novo Progresso-Moradores se reúnem na Câmara Municipal para discutir situações preocupantes das MP’s Flona Jamanxim/APA/PARNA

Cerca de 70 pessoas marcaram presença na reunião: MP’s publicada por Temer foi à pauta.

Cerca de 70 moradores da região da Flona Jamanxim/APA/PARNA Rio Novo e lideranças politícas, entidades representativas  estiveram presentes na reunião na Câmara Municipal, na manhã desta sexta-feira, dia 13. Na reunião, foram debatidas situações que andam tirando o sono dos proprietários de área na região da Flona Jamanxim após a publicação da MP 756, publicada dia 20 de Dezembro de 2016 pelo presidente Michel Temer.

Para eles as MP’s prejudicou mais que ajudou, o maior problema vinculado na medida provisória foi em ter invertido a área branca as margens do rio Jamanxim como área de preservação ambiental (APA).

A ampliação do Parque do Rio Novo também vem sendo alvo de criticas pelos moradores e população local, porque vai prejudicar a passagem de garimpeiros para região de garimpo na APA Tapajós e inviabiliza o garimpo Tocantinzinho aonde a empresa multinacional  Eldorado Gold Corporation do Canadá já realizou pesquisas e investiu cerca de R$ 200 milhões no projeto aonde deve gerar 600 empregos diretos na região de Novo Progresso.

Leia Também:Mónica Corrêa Presidente da “Gleba Embaúba Gorotire” e Preta do “Vale do Garça” cometam divisão da “Flona Jamanxim”

*Chefe da “FLONA do JAMANXIM” Explica Novos Limites

*Flona Jamanxim-Medida provisória altera limites de áreas de conservação na Amazônia

Na reunião o prefeito Ubiraci Soares (PSC), de Novo Progresso deixou claro que as reivindicações dos moradores (envolvidos) passam a ser do município e indicou  o vice-prefeito  Gelson Dill (PMDB), como representante da prefeitura de Novo Progresso para representar os moradores das áreas afetadas pelas MP’s (Medidas Provisórias) no município de Novo Progresso.   Uma comissão foi criada para dar continuidade nos trabalhos e representar os moradores junto ao governo Federal.                  

O trabalho agora é de criar uma pauta de reivindicações(emendas parlamentares) para apresentar ao Congresso Federal e Senado, a proposta dos moradores das áreas afetadas da região de Novo Progresso.

A reunião contou com a presença do Prefeito Macarrão, vice-prefeito Gelson Dill, Presidente da Associação Vale do Garça Edivania, Presidente da Associação Imbauba e Gorotire Mônica Corrêa, Secretario de Meio Ambiente Juliano Simionato, Chefe da ADEPARÁ Luciano Cervo, Presidente do Sindicato dos Garimpeiros João Garimpeiro, Siprunp Agamenon Menezes, Advogados, engenheiros Florestais e proprietários de terras envolvidos na Flona/APA e Parque Nacional.

Como forma de pressionar as autoridades, uma minuta de reivindicações em emendas serão propostas para seguir em busca de apoio na bancada federal.

As MP’s (Medida Provisória) tem que passar pelo plenário da Câmara dos Deputados em 90 dias após sua publicação.

Participantes da reunião.
Participantes da reunião.

Da Redação Jornal Folha do Progresso

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Operação apreende 2 ton de peixe no defeso e 14 mil metros de rede, no PA

Uma operação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) apreendeu durante a tarde e noite de segunda-feira (9), pelo menos 2 toneladas de peixe da espécie mapará, que estão na fase de reprodução, o chamado período do defeso, quando a pesca também é proibida. Além do pescado, foram apreendidas também 10 mil metros de rede que estavam sendo utilizadas para a captura, segundo o ICMBio.

Operação identificou que pelo menos 42 pessoas estão envolvidas (Foto: Divulgação/ICMBio)
Operação identificou que pelo menos 42 pessoas
estão envolvidas (Foto: Divulgação/ICMBio)

A operação, denominada “Defeso no Tapajós”, contou com apoio da Polícia Civil do município de Aveiro, após denúncias. A ação ocorreu no rio Tapajós, ao entorno da Floresta Nacional do Tapajós (Flona) e da Reserva Extrativista Tapajós Arapiuns, unidades de conservação ambiental, em um trecho próximo as comunidades Tapaiuna e Prainha, no município de Belterra, região metropolitana de Santarém, no oeste do Pará.

De acordo com o ICMBio, o pescado estava armazenado em caixas de isopor dentro de um barco coletor, de pequeno porte. Além da embarcação, ao menos 19 bajaras- embarcações pequenas parecidas com canoas – também davam suporte para a captura das espécies. A operação identificou que pelo menos 42 pessoas estão envolvidas na pesca ilegal dessas espécies no defeso.

Período do defeso
O período do defeso de oito espécies de peixes na região começou no dia 15 de novembro e  até o dia 15 de março de 2017. A pesca está proibida para que as espécies possam se reproduzir. Entre as espécies protegidas estão: pacu, jatuarana, pirapitinga, aracu, fura calça, mapará, curimatá e branquinha.

O acari e o pirarucu entraram no defeso no dia 1º de dezembro. A proibição do acari vai até 31 de maio e a do pirarucu até o dia 30 março de 2017. No período do defeso, é proibido, além da pesca, a comercialização, transporte e beneficiamento. Nesse período, Semma e Ibama intensificam a fiscalização de olho em quem não respeita a legislação.

De acordo com o ICMBio, um barco coletor era usado para o transporte do pescado (Foto: Divulgação/ICMBio)
De acordo com o ICMBio, um barco coletor era usado para o transporte do pescado (Foto: Divulgação/ICMBio)

Do G1 Santarém
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Flona Jamanxim-Medida provisória altera limites de áreas de conservação na Amazônia

Medida Provisória Altera os limites do Parque Nacional do Rio Novo, da Floresta Nacional do Jamanxim e cria a Área de Proteção Ambiental do Jamanxim.

A nova MP tanto incorpora quanto exclui terras dessas unidades com o objetivo de aumentar a proteção ambiental em alguns casos, mas também regularizar a situação fundiária de ocupantes nessas regiões e ordena desocupação e inclusão de desapropriados na reforma agrária.Veja Limites AQUI

O Presidente da Republica, adota a seguinte Medida Provisória, com força de lei:

Art. 1º Ficam alterados os limites:

I – do Parque Nacional do Rio Novo, criado pelo Decreto de 13 de fevereiro de 2006, localizado nos Municípios de Itaituba e Novo Progresso, Estado do Pará;

II – da Floresta Nacional do Jamanxim, criada pelo Decreto de 13 de fevereiro de 2006, localizada no Município de Novo Progresso, Estado do Pará.

Art. 2º Fica criada a Área de Proteção Ambiental do Jamanxim, no Município de Novo Progresso, Estado do Pará.

Art. 3º O Parque Nacional do Rio Novo passa a ter acrescidos  seus limites  no Município de Novo Progresso, Estado do Pará. Correspondente ao ponto 1 do Decreto de 13 de fevereiro de 2006 e retornando ao limite do Parque Nacional do Rio Novo, deste, segue no sentido horário pelo limite do Parque Nacional do Rio Novo, descrito no Decreto de 13 de fevereiro de 2006 até o inicio deste polígono, fechando o polígono, e acrescendo ao Parque Nacional do Rio Novo uma área de 438.768ha (quatrocentos e trinta e oito mil setecentos e sessenta e oito hectares).

Art. 4º A Floresta Nacional do Jamanxim passa a ter o seguinte polígono, elaborado a partir das cartas topográficas com ponto inicial da descrição deste perímetro, com área aproximada de 557.580 ha (quinhentos e cinquenta e sete mil quinhentos e oitenta hectares).

Art. 5º Fica criada a Área de Proteção Ambiental do Jamanxim, no Município de Novo Progresso, Estado do Pará, unidade de conservação de uso sustentável com o objetivo de proteger os mananciais, regular o uso dos recursos hídricos e ordenar e regularizar o processo de ocupação na região, garantindo o uso racional dos recursos naturais, cujos limites foram elaborados a partir das cartas topográficas MI 194 em escala 1:250.000 e MI 1331 em escala 1:100.000, editadas pela Diretoria de Serviço Geográfico do Comando do Exército, e pelas cartas topográficas, MI 1094, 1172, 1251, 1252, 1330, em escala 1:100.000, editadas pela Diretoria de Geodésia e Cartografia do IBGE, todas no Datum SAD69, transformadas digitalmente para o Datum SIRGAS 2000, conforme memorial descritivo.

Art. 6º A área descrita no art. 5º será administrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – Instituto Chico Mendes, que adotará as medidas necessárias para seu controle, sua proteção e sua implementação.

Art. 7º Ficam declarados de utilidade pública, para fins de desapropriação, pelo Instituto Chico Mendes, os imóveis rurais privados existentes nos limites descritos nos art. 3º e art. 4º, nos termos do art. 5º, caput, alínea “k”, do Decreto-Lei nº 3.365, de 21 de junho de 1941.

Parágrafo único. O Instituto Chico Mendes fica autorizado a promover e a executar as desapropriações de que trata o caput e poderá invocar o caráter de urgência no processo de desapropriação, para fins de imissão na posse, nos termos do art. 15 do Decreto-Lei nº 3.365, de 1941.

Art. 8º As áreas rurais ocupadas e incidentes na Área de Proteção Ambiental do Jamanxim poderão ser regularizadas em conformidade com a Lei nº 11.952, de 25 de junho de 2009, respeitada a fração mínima de parcelamento e o limite de quinze módulos fiscais e não superior a 1.500ha (mil e quinhentos hectares).Veja Limites AQUI

Art. 9º Os ocupantes de áreas rurais incidentes na Floresta Nacional do Jamanxim, no Parque Nacional do Rio Novo e na Reserva Biológica das Nascentes Serra do Cachimbo, que constem em relação oficial fornecida pelo Instituto Chico Mendes, poderão ser realocados em terras da União ou do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – Incra, no âmbito da Amazônia Legal, respeitado o limite de quinze módulos fiscais e não superior a 1.500ha (mil e quinhentos hectares), desde que haja disponibilidade efetiva de terras e a critério dos órgãos competentes.

1º Na realocação de que trata o caput, deverá ser observada, no que couber, a Lei nº 11.952, de 2009.

  • 2º Não haverá vinculação entre a dimensão e as características edafológicas da área da pretensa realocação com aquelas da ocupação originária.
  • 3º A realocação prevista no caput será executada pela Secretaria Extraordinária de Regularização Fundiária na Amazônia Legal, da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário da Casa Civil da Presidência da República.
  • 4º Os requisitos constantes dos incisos III e IV do caput do art. 5º da Lei nº 11.952, de 2009, serão relacionados às áreas originalmente ocupadas.

Art. 10. O proprietário ou o possuidor de imóvel rural de que trata esta Medida Provisória que contenha área aberta, sem autorização, após 22 de julho de 2008, ou que não atenda aos critérios de manutenção de Reserva Legal e Áreas de Preservação Permanente deverá deixar de desenvolver atividade econômica nessas áreas e promover a recuperação ambiental por meio de Programa de Regularização Ambiental, nos termos da Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012.

Parágrafo único. Os órgãos de fiscalização devem tomar as medidas necessárias para que não haja ocupação e utilização econômica das áreas mencionadas no caput.

Art. 11. O título de domínio, emitido em decorrência da regularização fundiária de que tratam os art. 8º e art. 9º deverá conter, entre outras, cláusula resolutiva que condicione a manutenção do título à inexistência de desmatamento ilegal na área regularizada.

Veja na integra AQUI

Brasília, 19 de dezembro de 2016; 195º da Independência e 128º da República.

MICHEL TEMER

José Sarney Filho

Por Redação Jornal Folha do Progresso

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Rio de Janeiro- PM realiza operação e não prende suspeitos de estupro coletivo

 Com quase cem homens, a Polícia Militar do Rio realizou na tarde desta sexta (27) uma operação no complexo de favelas São José Operário, na zona oeste, em busca de suspeitos de participar do estupro de uma adolescente de 16 anos, que ganhou visibilidade após um vídeo com ela ter sido divulgado na internet.

Na ação, que durou quase cinco horas, os policiais localizaram e fizeram perícia em um casebre numa viela na Vila Alta, comunidade vizinha ao morro da Barão, para onde a menor foi levada. Não houve confronto e ninguém havia sido preso até o início da noite desta sexta.

“Vamos fazer operações noite e dia até as coisas acalmarem”, afirmou o tenente coronel Araújo, comandante do 9° Batalhão da cidade.

Parte dos policiais permaneceu no complexo de favelas na noite desta sexta.

Mais cedo, a Polícia Civil havia afirmado que há “indícios veementes” de que houve estupro da menina. Até o início da noite, no entanto, não havia sido requisitada a prisão de quatro suspeitos que já foram identificados.

“Há um delegado à frente da investigação. Se ele não fez [o pedido de prisão], pode ter certeza que é porque não conseguiu reunir elementos suficientes para que isso fosse feito. Algum ingrediente, algum pequeno detalhe faltou e fatalmente será complementado”, afirmou o secretário da Segurança do Rio, José Mariano Beltrame.

Questionado sobre a hipótese de os suspeitos fugirem enquanto não há mandado de prisão contra eles, Beltrame reconheceu que isso é possível. “Mas, para que a gente peça a prisão preventiva, ela tem que ser muito bem fundamentada”, afirmou.

Na gravação, um grupo de homens, em meio a risadas, toca nas partes íntimas da garota e diz que ela foi violentada por “mais de 30”. Em 2009, a lei 12.015 foi alterada e passou a considerar, além da conjunção carnal, atos libidinosos como crime de estupro.

Apesar de não ter pedido prisões, o delegado responsável, Alessandro Thiers, disse já ter identificado a atuação de cada um no crime.

Apontado como ex-namorado da jovem, Lucas Perdomo, 20, jogador do Boavista, clube da primeira divisão do Rio, prestou depoimento. Ele chegou à polícia sorrindo e acenando.

Eduardo Antunes, advogado do jogador, disse que seu cliente é inocente e que, no dia do crime, ele estaria no baile funk do morro com outra mulher, e a adolescente, com outro homem. A polícia diz que outros dois homens foram responsáveis por postar e transmitir o vídeo.

Em entrevista ao jornal “O Globo”, a menina reafirmou que foi estuprada e disse que os criminosos também usaram objetos para violentá-la. Segundo ela, há um segundo vídeo gravado com as cenas.

“Chorei, fiquei batendo neles, pedindo para eles saírem, mas eles diziam: ‘Para, eu sei que você gosta, eu sei que é safada, é piranha. Essa daí é rata'”, contou a adolescente.

“Queria que as pessoas soubessem que não é culpa minha. Não tem como você culpar a vítima de roubo, por exemplo”, desabafou a menina. “Eu me sinto um lixo hoje. Não queria que outra pessoa se sentisse assim.”

Ela usou as redes sociais para desabafar sobre a agressão que sofreu. “Todas podemos um dia passar por isso. Não, não dói o útero, mas sim a alma por existirem pessoas cruéis sendo impunes! Obrigada pelo apoio”, escreveu.
Também nesta sexta, a vítima foi ouvida novamente pela polícia. Na conversa com psicólogos, demonstrou estar muito nervosa e enjoada por causa do coquetel de remédios para evitar doenças sexualmente transmissíveis.
Por Folha Press
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