Tomate e café disparam e elevam custo da cesta básica no Pará

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(Foto: Reprodução) – Para garantir os itens básicos, o trabalhador precisou de cerca de 105 horas e 15 minutos de trabalho — praticamente metade da jornada mensal legal
O custo da Cesta Básica em Belém aumentou pelo quarto mês consecutivo, segundo nova pesquisa do DIEESE/PA. Em abril de 2025, o valor médio da cesta foi de R$ 726,21, uma alta de 3,02% em relação a março, comprometendo 51,72% do salário mínimo atual de R$ 1.518,00. Para garantir os itens básicos, o trabalhador precisou de cerca de 105 horas e 15 minutos de trabalho — praticamente metade da jornada mensal legal.

Os produtos que mais subiram em abril foram o tomate (15,58%), café (7,63%), açúcar (6,34%) e pão (3,01%). Por outro lado, alguns itens recuaram, como óleo (-6,04%), arroz (-4,32%), manteiga (-1,03%), carne (-0,92%) e banana (-0,47%).

Para uma família padrão (dois adultos e duas crianças), o custo total da alimentação básica chegou a R$ 2.178,63, o que exige aproximadamente 1,43 salários mínimos apenas para alimentação.

Acumulado no Ano e em 12 Meses

De janeiro a abril de 2025, a cesta acumulou alta de 9,07%, superando mais de quatro vezes a inflação estimada do período (2,5%). Destaque para o aumento no preço do tomate (46,55%) e café (45,72%) no quadrimestre. No acumulado dos últimos 12 meses, o custo da cesta básica subiu 6,57% em Belém, também acima da inflação média de 5,5%. O café teve uma alta de 87,81%, seguido do óleo (31,62%) e carne (13,68%).

Cenário Nacional

O levantamento nacional do DIEESE mostrou aumento no custo da cesta em 15 das 17 capitais pesquisadas em abril. As maiores altas ocorreram em Porto Alegre (5,38%), Recife (4,08%) e Vitória (4,05%). São Paulo teve a cesta mais cara do país (R$ 909,25) e Aracaju, a mais barata (R$ 579,93). Belém ocupa o 12º lugar no ranking nacional.

Salário Mínimo Ideal

Com base no custo da cesta mais cara, o DIEESE estima que o salário mínimo ideal para sustentar uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 7.638,62 em abril de 2025 — 5 vezes maior que o mínimo atual.

 

Fonte: Vinícius Soares – Portal Debate e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 08/05/2025/15:31:32

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