Quatro anos após o Dia do Fogo, Novo Progresso amanhece com céu aberto e sol brilha forte

Dia do fogo em 2019 (foto: Arquivo Jornal Folha do Progresso) –

Dia amanhece com céu aberto e sol brilha forte

Aumento nas fiscalizações e nas atuações do IBAMA e ICMBio, ao Combate ao desmatamento e ilícitos ambientais, no governo do Presidente Lula, pode ter coibido ações de destruição na região.

Diferente do dia do Fogo em 10 de agosto de 2019, esta quinta-feira, 10 de agosto de 2023, amanheceu com céu aberto, sem nuvens de fumaça com uma leve chuva e temperatura quente.

A data da convocação para queimar no dia 10 de agosto de 2019 foi divulgada pelo Jornal Folha do Progresso, e virou destaque na imprensa Nacional e noticiário do Fantástico e JN na Rede Globo.

O Jornal Folha do Progresso (www.folhadoprogresso.com.br) alertou que o ano de 2019 iria entrar para a história como o período com maior número de queimadas já registradas no Brasil. Leia mais>Dia do Fogo- Produtores planejam data para queimada na região

Poucos pontos de queimadas foram detectados deste o início do mês de agosto de 2023, em Novo Progresso.

Em agosto de 2019, o sol ficava encoberto pela fumaça durante o dia, na cidade de Novo Progresso-PA.

Fumaça cobre a cidade de Novo Progresso --PA(Foto:Jornal Folha do Progresso)
Fumaça cobre a cidade de Novo Progresso (2019/2020)–PA(Foto: Jornal Folha do Progresso)

Ação ocorreu em agosto de 2019, quando combinaram de incendiar, derrubadas de floresta e pastagens na região da BR-163.

Leia mais:Em ‘dia do fogo’, sul do PA registra disparo no número de queimadas

Diferente de 2019, agosto de 2023, a cidade de Novo Progresso tem Ipês floridos com céu limpo, e poucas nuvens de fumaça. (veja imagem abaixo)

Em Céu limpo - Ipês florescem em Novo Progresso, Pará (imagem de agosto de 2023) Jornal Folha do Progresso
Em Céu limpo – Ipês florescem em Novo Progresso, Pará (imagem de agosto de 2023) Jornal Folha do Progresso

Esse marco não ocorreu neste mês à toa: O mês de agosto é o mais seco, propicio para queimadas, sempre nos meses de agosto aumenta as ocorrências de conflitos envolvendo o fogo e/ou os registros das violências. Com algumas variações, o período entre julho e setembro é sempre o mais intenso, conforme estudo o período, concentra 64% dos conflitos envolvendo o fogo.

Estudo mostra que quatro anos depois, 61% da área de floresta queimada no Dia do Fogo viraram pastagens. Mas nem tudo o que queimou virou espaço para o gado: 37,4% da área afetada permanecem floresta – só que agora degradada.

Com base em dados do Monitor do Fogo, do MapBiomas, e do IPAM, o InfoAmazonia levantou que entre agosto e outubro de 2019 foram queimados nos estados da Amazônia Legal cerca de 11.500 km2, quase 10 cidades do Rio de Janeiro. Pará e Mato Grosso responderam por 65% do território incendiado.

Dos dez municípios que mais queimaram a floresta no episódio, Lábrea (AM) registrou a maior conversão para pastagem: 91,53%. A menor foi em Arame (MA), com 10,62% transformados em pasto e outros 89% em floresta degradada.

AS cidades que mais queimaram floresta no Dia do Fogo: Novo Progresso, 67,15% viraram pasto e 31,37%, floresta degradada – São Félix do Xingu, no Pará 48,7% da área incendiada viraram pasto; em Altamira (PA), 75,44% foram convertidos em pasto.

Aviões tiveram dificuldades para pouso e decolagem, os voos eram sobre a camada de fumaça que encobria a região. (foto abaixo)

Vista aérea na região da Flona Jmanxim em Novo Progresso em agosto de 2019 (Foto:Jornal Folha do Progresso)
Vista aérea na região da Flona Jamanxim em Novo Progresso em agosto de 2019 (Foto: Jornal Folha do Progresso)

Estado do Pará – Líder absoluto de desmatamento desde 2006 entre os estados amazônicos, o Pará coleciona alguns marcos negativos. O maior emissor de gases de efeito estufa do país também é o campeão de multas ambientais no primeiro semestre de 2023. Um levantamento feito pela DW e reproduzido pela imprensa Nacional a partir de dados do IBAMA mostra que o valor das infrações nesse período ultrapassa R$ 18 milhões, considerando apenas irregularidades no licenciamento ambiental.

Pontos de fumaça ainda ameaça de encobrir o céu em Novo Progresso (foto: Jornal Folha do Progresso)
Pontos de fumaça ainda ameaça de encobrir o céu em Novo Progresso (foto: Jornal Folha do Progresso)

Fonte e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 09/08/2023/05:25:27

Notícias gratuitas no celular

O formato de distribuição de notícias do Jornal Folha do Progresso pelo celular mudou. A partir de agora, as notícias chegarão diretamente pelo formato Comunidades, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp. Não é preciso ser assinante para receber o serviço. Assim, o internauta pode ter, na palma da mão, matérias verificadas e com credibilidade. Para passar a receber as notícias do Jornal Folha do Progresso, clique no link abaixo e entre na comunidade:

*     Clique aqui e acesse a comunidade do JORNAL FOLHA DO PROGRESSO

Apenas os administradores do grupo poderão mandar mensagens e saber quem são os integrantes da comunidade. Dessa forma, evitamos qualquer tipo de interação indevida. Sugestão de pauta enviar no e-mail:folhadoprogresso.jornal@gmail.com.

Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do JFP (JORNAL FOLHA DO PROGRESSO) Telefones: WhatsApp (93) 98404 6835– (93) 98117 7649.
“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) -Site: www.folhadoprogresso.com.br   e-mail:folhadoprogresso.jornal@gmail.com/ou e-mail: adeciopiran.blog@gmail.com

https://www.folhadoprogresso.com.br/futebolplayhd-club-a-plataforma-de-streaming-que-esta-revolucionando-a-forma-como-assistimos-futebol-no-brasil/




No Pará, envolvidos no Dia do Fogo disputam influência sobre programa Titula Brasil

(Foto:Reprodução) – Coordenador de agricultura de Altamira já se mostrou solidário a invasores de terras, enquanto o prefeito de Novo Progresso foi multado três vezes por desmatamento ilegal; grileiros e incendiadores de florestas participam de reuniões sobre o programa.

Considerado o maior município em extensão territorial do mundo, Altamira (PA) é um dos principais focos de grilagem e desmatamento na Amazônia. Entre fevereiro de 2020 e agosto de 2021, o sistema MapBiomas detectou a derrubada de 6,5 mil hectares de florestas em terras públicas não destinadas, colocando o município na primeira posição entre os líderes de desmatamento na Amazônia.(As informações são de Bruno Stankevicius Bassi, do De Olho nos Ruralistas e Tatiana Merlino, de O Joio e O Trigo).

Foi justamente neste período, em abril do ano passado, que a prefeitura de Altamira convocou uma reunião para confirmar sua adesão ao programa Titula Brasil. Na ocasião, o coordenador municipal de agricultura, Almir Uchôa Segundo, ressaltou o papel do programa em ampliar o acesso ao crédito rural, estimulando a agropecuária do município. “Aliado a outras políticas públicas de fomento e apoio aos produtores da agricultura familiar, de pequeno e médio porte, temos a expectativa de aumentar e muito a produção na nossa região”, afirmou.

Responsável pela aplicação do programa em Altamira, Uchôa já se mostrou solidário a invasores de terras públicas. Segundo denúncia do Movimento Xingu Vivo, durante sua passagem pela superintendência regional do Incra em Santarém, o atual coordenador de agricultura teria intercedido para evitar que o órgão expulsasse fazendeiros do Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) Terra Nossa, um dos assentamentos contemplados pelo Titula Brasil e alvo constante de grileiros e madeireiros ilegais.

considerado3Trecho de recomendação detalha atuação de Uchôa. (Imagem: MPF/De Olho nos Ruralistas)

Esta é apenas uma dentre as histórias de violência, grilagem de terras e conflitos de interesses que revelam os problemas do modelo de regularização fundiária às pressas adotado pelo governo e seu impacto sobre os povos do campo: “Sem “modernização”, Titula Brasil promove conflitos de interesse, grilagem e violência contra povos do campo“.

Os exemplos se espalham pela Amazônia Legal: de Altamira e Novo Progresso, no Pará, à nova fronteira agropecuária na divisa entre Amazonas e Rondônia; de Alto Alegre do Pindaré e Amarante do Maranhão, aos municípios mato-grossenses de Novo Santo Antônio, Nova Canaã do Norte, Novo Mundo, Brasnorte e Querência.

LÍDER RURALISTA PARTICIPOU DE DECISÕES SOBRE TITULA BRASIL

Antes de ser coordenador de agricultura em Altamira, Almir Uchôa Segundo teve uma breve passagem como superintendente do Incra no oeste do Pará, ocupando o posto de abril de 2020 até janeiro de 2021, quando assumiu o cargo na prefeitura. Os dez meses em que esteve à frente do órgão foram marcados pela explosão do conflito fundiário no PDS Terra Nossa.

dia do fogo.Uchôa (de camisa branca, à esquerda) e a líder ruralista Maria Augusta (à direita) em reunião sobre Titula Brasil. (Foto: Prefeitura de Altamira)

Em entrevista à Repórter Brasil, a líder comunitária Maria Márcia de Melo relatou que as ameaças aumentaram quando o Ministério Público Federal (MPF) solicitou ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) a retirada dos invasores. O pedido ocorreu após uma denúncia do Movimento Xingu Vivo: em agosto de 2020, Uchôa questionou em reunião com os assentados se valeria expulsar os invasores sob risco de aumentar a tensão e os conflitos. “Se o Incra tirar os fazendeiros, algum agricultor vai estar disposto a ocupar aquelas terras?”, perguntou. De acordo com a denúncia, o superintendente deu a entender que seria melhor que o órgão não retirasse os invasores e, em troca, prestasse assistência técnica aos agricultores.

Além de Uchôa, a cerimônia de assinatura do Acordo de Cooperação Técnica entre a prefeitura e o Incra contou com a participação de outra interessada direta na implementação do Titula Brasil: a presidente do Sindicato Rural de Altamira e produtora rural Maria Augusta da Silva Neta. Em agosto de 2019, em entrevista ao jornal O Globo, Neta justificou os incêndios criminosos promovidos por fazendeiros de Altamira e Novo Progresso — no que ficou conhecido como o Dia do Fogo — alegando que as queimadas ocorrem porque os órgãos “demoram a dar licenças”.

No mesmo ano, ela e outros fazendeiros invadiram a cerimônia de abertura do encontro “Amazônia, Centro do Mundo”, que ocorria no campus Altamira da Universidade Federal do Pará (UFPA), reunindo líderes indígenas, ribeirinhos, cientistas e jovens ativistas pelo clima. Assim como o Dia do Fogo, o tumulto fora convocado por grupos ruralistas no WhatsApp, com o propósito de impedir a realização do debate.

O prefeito de Altamira, Claudomiro Gomes (PSB), é proprietário de quatro lotes de terra na Gleba Pakisamba, um antigo plano de assentamento em Vitória do Xingu (PA) que integra a área atingida pela Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Ao todo, os lotes somam 673 hectares. Alvo de um processo de cassação por abuso de poder econômico, Gomes é réu em uma Ação Civil Pública impetrada pelo MPF para ressarcimento ao erário de valores referentes à sua gestão anterior, nos anos de 1997 a 2000.

fogo6Desmatamento na Floresta Nacional do Jamanxim, em Novo Progresso. (Foto: Marizilda Cruppe/Amazônia Real)

ENVOLVIDOS NO ‘DIA DO FOGO’ COMANDAM PROGRAMA

Vizinho de Altamira, Novo Progresso também está intimamente ligado ao Dia do Fogo. Foi ali que, em 10 de agosto de 2019, fazendeiros iniciaram uma série coordenada de incêndios florestais cuja fumaça foi capaz de escurecer o céu em São Paulo (SP), a mais de 2 mil quilômetros de distância. As queimadas criminosas também abriram caminho para a exploração econômica: segundo o Instituto Socioambiental (ISA), de abril a junho de 2021 o desmatamento no entorno da BR-163, que corta o município, aumentou 91% em relação ao período anterior.

incraSob a foto de Bolsonaro, prefeito Gelson Dill assinou convênio com o Incra. (Foto: Prefeitura de Novo Progresso)

Um dos locais mais atingidos pelos incêndios foi a Floresta Nacional do Jamanxim, onde o prefeito de Novo Progresso, Gelson Luiz Dill (MDB), foi multado três vezes por desmatamento ilegal. Em 2009, ele foi autuado em R$ 288 mil por destruir 23,93 hectares. Em 2019, os fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) registraram a retirada de 174,5 hectares de mata nativa e atuaram Dill em R$ 4 milhões. Em agosto de 2020, voltou a ser multado, dessa vez em R$ 2,1 milhões.

Em 2020, durante as eleições municipais, De Olho nos Ruralistas apurou que o prefeito incluiu não a propriedade, mas a “posse” de duas fazendas em sua declaração de bens à Justiça Eleitoral. Em um dos imóveis, denominado Carapuça, ele inclui supostas benfeitorias avaliadas em R$ 238,5 mil, mais de 23 vezes o valor declarado do imóvel, que é de apenas R$ 5 mil. Um valor irrisório para uma propriedade de 2.476 hectares. A outra propriedade tem 485 hectares e teve seu valor estimado em R$ 550 mil. Além das fazendas, ele é dono de 2.473 cabeças de gado, avaliadas em R$ 1,9 milhão.

Vice-presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Novo Progresso, Dill foi citado em mensagens trocadas por WhatsApp pelo grupo de fazendeiros que organizou os incêndios criminosos de 2019. Ele teve o nome mencionado nas conversas ao lado do presidente da organização, Agamenon da Silva Menezes, que chegou a afirmar que o Dia do Fogo foi uma invenção da imprensa para atingir o presidente Jair Bolsonaro.

opeOperação de Fiscalização na Floresta Nacional do Jamanxim, no Pará (Foto: Vinícius Mendonça/Ibama)

Agamenon Menezes foi um dos participantes da reunião em que foi firmado o acordo de implementação do Titula Brasil em Novo Progresso. Ao lado dele estava o coordenador de Regularização Fundiária do município, Roberto Aparecido de Passos, responsável pela execução do programa.

Em outubro de 2019, Passos foi preso pela Polícia Civil suspeito de envolvimento no assassinato do trabalhador rural Antônio Rodrigues dos Santos, conhecido como Bigode. Conforme a investigação, Bigode vinha denunciando desmatamento ilegal dentro do PDS Terra Nossa e, segundo relatos dos assentados, iria levar à sede da Polícia Federal em Santarém (PA) uma denúncia sobre esquema de venda de lotes e grilagem. Passos foi liberado após prestar informações, mas voltaria a ser denunciado em outro caso relacionado ao mesmo assentamento, dessa vez por ameaça.

Segundo a denúncia da líder Maria Márcia de Melo, Passos estaria entre as figuras influentes de Novo Progresso que a vem ameaçando, incluindo o próprio prefeito Gelson Dill e o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Agricultura Familiar de Novo Progresso Raimundo Barros Cardoso, também denunciado pelo assassinato de Bigode.

Jornal Folha do Progresso em 08/04/2022

Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do JFP (JORNAL FOLHA DO PROGRESSO) Telefones: WhatsApp (93) 98404 6835- (93) 98117 7649.

“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”

Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) -Site: www.folhadoprogresso.com.br   e-mail:folhadoprogresso.jornal@gmail.com/ou e-mail: adeciopiran.blog@gmail.com

https://www.folhadoprogresso.com.br/cursos-gratuitos-sesi-e-senac-liberam-inscricoes-para-especializacoes-gratuitas/

 




Homem é preso em flagrante incendiando floresta no dia do fogo em Cachoeira da Serra

Policias Cívil e Militar prende homens ateando fogo na região de Altamira PA, em Cachoeira da Serra.(Fotos Via WhatsApp)

Conforme divulgou a Policia Militar do distrito de Castelo de Sonhos, o flagrante  aconteceu no dia 10/08/2020,  mesma data que ocorreu o chamado “dia do fogo”, em 10 de agosto do ano passado.  A  apreensão foi  na região próximo a Flona do Jamanxin, no Distrito de Cachoeira da Serra Distrito de Altamira-Pa.
Ao todo duas pessoas foram conduzidas pra delegacia de Castelo de Sonhos. Também foram apreendidos 03 motos, 01 galão de combustível e uma motoserra.
A polícia informou ainda que houve focos de incêndios e muita fumaça também no Distrito de Castelo de Sonhos.
Os infratores ficarão a disposição da Justiça, para as providências que o caso requer.

Jornal Folha do Progresso com informações de Sub Ten CRUZ com fotos.

IMG-20200811-WA0146IMG-20200811-WA0145

Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do JFP (JORNAL FOLHA DO PROGRESSO) Telefones: WhatsApp (93) 98404 6835- (93) 98117 7649.

“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) -Site: www.folhadoprogresso.com.br   E-mail:folhadoprogresso.jornal@gmail.com e/ou e-mail: adeciopiran.blog@gmail.com

http://www.folhadoprogresso.com.br/enem-2020-confira-quais-foram-os-ultimos-dez-temas-da-redacao-da-prova/

 




Áudio divulgado pela revista”Globo Rural”para incriminar Ricardo De Nadai no”Dia do Fogo”não foram direcionados ao empresário.

Os áudios vazados por aplicativo em denuncia divulgada pela revista Globo Rural, que apura envolvidos no “Dia do Fogo” não foram direcionados ao empresário Ricardo De Nadai de Novo Progresso. (Foto:Reprodução)

Uma sequência de áudios que circula por alguns grupos de WhatsApp está sendo usado pela Policia Federal na investigação do Dia do Fogo em Novo Progresso.
A voz nesses áudios seria do ex-prefeito Neri Prazeres conversando com uma pessoa de nome Ricardo, para discutir ações, através de órgãos de fiscalização ambiental em ocorrência ao desmatamento na região.

Áudio
*BOM DIA RICARDO!! Deixa te fala Ricardo.. estou preocupado com que ta vindo ai , OLHA O DESMATAMENTO na região de São Felix do Xingu, na divisa próximo a Novo Progresso e ai em Novo Progresso, esta tendo o maior desmatamento da historia , isto vai dar uma repercussão, só para vc ter uma ideia , fui tentar compra um óleo queimado para fazer um curral no sitio para, tem uma semana que to tentando ajuntar 40 litros, e não tem esta indo tudo para Novo Progresso para fazer derrubada , estou preocupado…. estou preocupado, vai acabar tendo boicote…..o pessoal do agronegócio do Mato Grosso , estão preocupados com que ta vindo ai….. com o desmatamento desordenado que esta havendo este ano, disse Neri.

Gravações em áudio revelam conteúdo de diálogos = esta sendo usado pela PF na Operação “Dia do Fogo”, ouça áudio;

https://soundcloud.com/jornal-folha-do-progresso/aud-20191028-wa0011?in=jornal-folha-do-progresso/sets/folha-do-progresso-audios-neri-prazeres

Os áudios fazem parte do processo que tramita na  Justiça Federal em Brasilia. Conforme publicou o site da revista Globo Rural disponível na internet, teve acesso as duas mensagens de áudio, atribuídas ao ex-prefeito de Novo Progresso, Neri Prazeres. Neste áudio, Prazeres alerta pelo WhatsApp uma pessoa identificada como Ricardo (que segundo a revista seria do empresário e pecuarista Ricardo De Nadai) sobre as consequências do avanço do desmatamento na região, não são do empresário.

Nesta terça-feira dia 22 de outubro,  a PF (Policia Federal), deflagrou operação chamada de “Pacto de Fogo” em Novo Progresso, quatro endereços foram alvo, com objetivo de encontrar provas no âmbito das investigações do “Dia do Fogo”

Outro Áudio

Em Outro áudio , Neri orienta sobre  o Presidente Jair Bolsonaro, as pessoas ficam fascinadas pelo que Bolsonaro fala, ele fala as pessoas acham interessante aplaude fala para plateia……  tem um mundo desmatado…….ouça áudio;

https://soundcloud.com/jornal-folha-do-progresso/aud-20191028-wa0012?in=jornal-folha-do-progresso/sets/folha-do-progresso-audios-neri-prazeres

 

Ricardo De Nadai

Em entrevista exclusiva ao Jornal Folha do Progresso nesta segunda-feira (28), Ricardo De Nadai, explicou e mostrou [comprovou],  que o áudio não foi direcionado a sua pessoa conforme acusa a PF, mas ao agricultor “Ricardo Vilela Carijo” no dia 15 de Agosto de 2019. “Neri Prazeres conversou em áudio via whatsApp com o agricultor “Ricardo Vilela Carijo”. Denadai afirma que foi alvo de falsas denuncias – uma situação que diverge entre a Policia Civil e Policia Federal –  que apuram este crime aqui em Novo Progresso, vem dificultando a defesa do empresário, que afirma nunca ter criado grupo com este afinco, que o Grupo Sertão não existiu, que esta a disposição da Justiça para ajudar ilucidar os fatos.Veja o Print da postagem original abaixo;

Áudio entre Neri e Ricardo foi postado no Grupo "Produtor RuralNP2020". (Reprodução)
Áudio entre Neri e Ricardo foi postado no Grupo “Produtor Rural NP2020”. (Reprodução)

Vazamento do áudio
Em depoimento para Policia Civil de Novo Progresso, Neri Prazeres confirmou autoria dos áudios, que leu a matéria no site do Globo Rural onde seu nome foi citado, que a pessoa a qual se referiu como Ricardo citado no áudio é arrendatário de terras de sua família.

Conforme Neri Prazeres relatou para Policia, a conversa entre ele e o agricultor Ricardo Vilela Carijo, existiu, que teve conhecimento da divulgação do áudio no grupo criado por Donizete Duarte, ele fez a postagem no Grupo de WhatsApp Zé Chico, o qual é administrador e tem outro empresário Rafael Prado como administrador, que não sabe de onde vazou para eles fazerem a postagem, disse.

Postagem
A reportagem do Jornal Folha do Progresso teve acesso a postagem original em outro grupo, #Produtor Rural NP 2020, tem como administrador o pecuarista “Otacir Machado”, os áudios foram postados pelo agricultor Ricardo Vilela Carijo, que escreveu “Olha a conversa que tive com o Neri hoje”  – postou os três áudios, comprovando a veracidade dos fatos, que os áudios não foram direcionados ao empresário Ricardo De Nadai.
7e689a64-c457-428d-8bf2-3185872aa072

Por: Adecio Piran para o JORNAL FOLHA DO PROGRESSO

Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do JFP (JORNAL FOLHA DO PROGRESSO) Telefones: WhatsApp (93) 98404 6835- (93) 98117 7649.

“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) -Site: www.folhadoprogresso.com.br   E-mail:folhadoprogresso@folhadoprogresso.com.br e/ou e-mail: adeciopiran_12345@hotmail.com

http://www.folhadoprogresso.com.br/se-manter-tranquilo-antes-do-enem-2019-e-otima-alternativa-para-mandar-bem-na-hora-do-exame/

 

 

 




‘‘Dia do Fogo’ foi invenção da imprensa’, diz principal investigado por queimadas na Amazônia

Agamenon Menezes, principal investigado pelo ‘Dia do Fogo’, afirma que não houve articulação entre fazendeiros e empresários para queimar a floresta (Foto: João Laet/Repórter Brasil)

Por:Daniel Camargos, da Repórter Brasil, e Dom Phillips, do The Guardian | 25/10/19  – Agamenon Menezes, presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Novo Progresso (PA), nega articulação para queimar floresta e diz que fogo aconteceu por conta da seca.
Principal suspeito de ter articulado o ‘Dia do Fogo’, o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Novo Progresso (Pará), Agamenon Menezes, nega a existência de um ataque organizado para incendiar a floresta amazônica nos dias 10 e 11 de agosto. Para ele, o ‘Dia do Fogo’ foi uma invenção da imprensa para atingir o presidente Jair Bolsonaro.
“Todo mundo quer derrubá-lo. Aproveitaram essa deixa”, afirmou o ruralista 18 dias antes de ter sido alvo da operação ‘Pacto de Fogo’, da Polícia Federal, que investiga o  ataque promovido por fazendeiros e empresários de Novo Progresso para incendiar áreas da Amazônia. Os responsáveis pelo movimento racharam os gastos com combustível e contrataram motoqueiros para espalhar o fogo, conforme revelou a Repórter Brasil nesta terça-feira (22) com base nas investigações.

A operação da PF se alinha à investigação da Polícia Civil, que colheu depoimento de Menezes poucos dias depois de Novo Progresso ter sido envolta pela fumaça das queimadas. Na última terça-feira, além de terem apreendido o computador pessoal de Menezes, os policiais também recolheram documentos do sindicato dos produtores rurais. Após a operação, Menezes disse estar tranquilo: “De boa, quem não deve não teme.”
O presidente do sindicato rural chegou a Novo Progresso há 35 anos vindo de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, e se dedica à criação de gado e à plantação de soja. Como muitos pecuaristas e fazendeiros, demonstra conhecimento no uso do fogo para limpar o terreno e prepará-lo para atividades econômicas.
“Não tem como produzir alimento na mata. Quem quer produzir é obrigado a substituir a vegetação”, afirma. “A única maneira de formar um pasto, uma lavoura, é derrubar, aproveitar as folhas secas e queimar os galhos finos. Queima tudo e dá uma limpada. Aí consegue formar um pasto e depois uma lavoura”, conta o produtor, destacando que agora o sindicato dos produtores rurais está desenvolvendo um novo método que não precisa de fogo para limpar o terreno..
Apesar da explicação sobre como é realizada uma queimada, ele insiste que os produtores não se uniram para promover o ‘Dia do Fogo’ e que a culpa foi da seca excessiva. Menezes disse que recebeu dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) relatando que as queimadas em agosto foram menores do que em 2018.
Ao ser contestado pela reportagem, que rebateu com os números oficiais do Inpe – aumento de 196% nos focos de incêndio na Amazônia Legal comparando os meses de agosto de 2018 e 2019 – ele disse: “No Inpe, tinham pessoas que trabalhavam para comunidades internacionais e ganhavam dinheiro. Tanto é que Bolsonaro demitiu o chefe do instituto”.

http://www.folhadoprogresso.com.br/universidades-brasileiras-ficam-bem-classificadas-em-ranking-internacional/
Queimada próxima à Floresta Nacional Jamanxim, em Novo Progresso, uma das áreas mais afetadas pelo ‘Dia do Fogo’ (Foto: Fernando Martinho/Repórter Brasil)

Menezes refere-se ao físico Ricardo Galvão, ex-presidente do Inpe, que foi exonerado no início de agosto após rebater Bolsonaro sobre o aumento do desmatamento na Amazônia. Bolsonaro disse que Galvão poderia estar “a serviço de uma ONG”. O físico reagiu acusando o presidente de tomar uma atitude “pusilânime e covarde”.
Após as queimadas na Amazônia, Bolsonaro chegou a atribuir às ONGs a culpa pelos focos de incêndio. “Pode estar havendo, não estou afirmando, ação criminosa desses ‘ongueiros’ para exatamente chamar a atenção contra a minha pessoa, contra o governo do Brasil. Essa é a guerra que nós enfrentamos”, disse o presidente em 21 de agosto. Na última terça-feira (22), questionado pelo Supremo Tribunal Federal, Bolsonaro respondeu que as suspeitas levantadas foram “mera opinião” e “discurso político”.
O discurso do presidente tem influência direta em Menezes, que classifica as ONGs como “inimigas número 1”: “Elas [ONGs] não têm interesse em resolver nada aqui, só de arrebentar com todo mundo. Vem aqui com o Ibama, sobe em helicóptero e fica fazendo reportagem contra a gente”.
Menezes defendeu os planos do governo Bolsonaro para Amazônia – como legalizar garimpo, por exemplo – dizendo que o presidente quer “dar legalidade às pessoas que são ilegais. Porque a pessoa trabalha de qualquer forma: legal ou ilegal, ele vai trabalhar, ele não vai deixar de comer e beber. Tem que comer, tem que produzir alimento. Então, ele trabalha ilegal.”
CONSPIRAÇÃO INTERNACIONAL
Desde que as queimadas ganharam as principais manchetes no Brasil e no mundo, Menezes tornou-se o principal porta-voz dos produtores rurais. Ele acredita que países estrangeiros conspiram entre si, interessados nas riquezas da floresta. Você acha que a França está preocupada com árvore?” disse. “O que a França fez com a mata dela? Acabou.”
Ele também considera o aquecimento global “uma farsa” inventado de “2.500 cientistas que ganham para publicar essas matérias malucas aí. E são 35.000 cientistas sérios no Brasil publicando matérias contrárias a isso aí.”
Menezes conta orgulhoso sobre o crescimento das plantações de soja no sudoeste do Pará – principal rota de escoamento do grão do Mato Grosso. O trabalho da entidade que preside, segundo ele, ajudou a aumentar a produtividade das plantações de soja em Novo Progresso.
O principal negócio da cidade, contudo, segue sendo a pecuária, com um rebanho de 618 mil bois ante uma população de 25 mil habitantes. O município é um dos maiores do país (corresponde 25 vezes ao tamanho da cidade de São Paulo), mas quase 80% do território está em unidades de conservação.
Apesar de Menezes se dizer tranquilo em relação às investigações policiais, o contato com os jornalistas deixou o pecuarista arredio. Citou que nos últimos dois meses falou com mais de 30 repórteres e começou a entrevista reclamando da vez   que foi descrito com adjetivos depreciativos. “A gente atende a pessoa bem, trata bem e sai tudo ao contrário. Mas eu sei quem é a pessoa e sei que ela vai voltar aqui um dia.”

Fonte:Por:Daniel Camargos, da Repórter Brasil, e Dom Phillips, do The Guardian | 25/10/19
Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do JFP (JORNAL FOLHA DO PROGRESSO) Telefones: WhatsApp (93) 98404 6835- (93) 98117 7649.

“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) -Site: WWW.folhadoprogresso.com.br   E-mail:folhadoprogresso@folhadoprogresso.com.br e/ou e-mail: adeciopiran_12345@hotmail.com

http://www.folhadoprogresso.com.br/universidades-brasileiras-ficam-bem-classificadas-em-ranking-internacional/

 




Para chefe de fiscalização do Ibama, envolvidos no “dia do fogo” se uniram para queimar a floresta

O caso aconteceu em 10 de agosto, quando o Inpe registrou um aumento de 300% no número de queimadas em Novo Progresso, no Pará (Na foto a queimada criminosa na Parna Jamanxim/Foto: Victor Moriyama/Greenpeace/24/08/2019)

Manaus (AM) – Em entrevista exclusiva à agência de jornalismo independente Amazônia Real, Hugo Loss – coordenador de Operações de Fiscalização, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em Brasília – falou pela primeira vez sobre o “dia do fogo”, data que se tornou conhecida internacionalmente quando madeireiros e fazendeiros “tocaram fogo” na floresta no 10 de agosto, no entorno da BR-163, em Novo Progresso, no sudoeste do Pará.

Após uma denúncia divulgada dias antes no jornal Folha do Progresso, servidores do Ibama pediram apoio ao Governo do Pará e ao Ministério da Justiça, mas a Polícia Militar e a Força Nacional de Segurança não foram liberadas a tempo para impedir os crimes ambientais.

O número de queimadas realmente aumentou em Novo Progresso naquele dia: foi um acréscimo de 300%, em 24 horas, segundo o monitoramento pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

“O dia do fogo, por exemplo, foi uma coisa nova e mostrou que os envolvidos estavam articulados nacionalmente. Eles se uniram e determinaram que, naquele período, eles iriam queimar a floresta”, disse Hugo Loss.

A pedido do Ministério Público Federal no Pará, um inquérito investiga as ocorrências do “dia do fogo” em Novo Progresso, mas até o momento não foi divulgada a conclusão da investigação ou a prisão dos acusações por crime ambiental.

Na semana passada, o coordenador de Operações de Fiscalização do Ibama, Hugo Loss veio a Manaus para participar do seminário “Dinâmica do Desmatamento e das Queimadas no Amazonas em 2019”. O evento foi realizado no dia 15 de outubro pela Força-Tarefa Amazônia do Ministério Público Federal. Participaram do encontro representantes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), pesquisadores da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), assim como procuradores e representantes da sociedade civil.

Loss já foi chefe do Ibama no Amazonas e hoje está em Brasília, na Coordenação de Operações de Fiscalização, da Diretoria de Proteção Ambiental do órgão. Quando atuou no Amazonas, ele participou da Operação Arquimedes, na qual o Ibama e a Polícia Federal apreenderam madeira explorada ilegalmente em Terras Indígenas (TIs) e Unidades de Conservação (UCs) no sul do estado, sendo que a maior parte da carga era para exportação. Leia Amazônia em Chamas: 90% da madeira exportada são ilegais, diz Polícia Federal.

De 1º de janeiro a 30 de setembro deste ano, o bioma Amazônia registrou 66.750 focos de queimadas, segundo o monitoramento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). No mesmo período de 2018, foram 46.968, ou seja, 42,11%.

Já o desmatamento na Amazônia no acumulado de janeiro a agosto deste ano aumentou 92%, conforme os dados do sistema Deter-B, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe): foram 6.404,3 km² contra 3.336,9 km², registrados no mesmo período em 2018. Os dados servem para nortear ações preventivas do Ibama.

O coordenador de Operações de Fiscalização do Ibama esteve à frente das ações de combate a crimes florestais no período dos incêndios florestais deste ano. Em uma delas, em agosto, ele e outros servidores, incluindo agentes federais, foram recebidos a tiros por garimpeiros na Terra Indígena Ituna Itatá, que fica entre os municípios de Altamira e Senador José Porfírio, no sudoeste do Pará. Leia, a seguir, a entrevista com Hugo Loss.

fogo2

Operação do Ibama em Espigão do Oeste, Rondônia-(Foto: Fernando Augusto/Ibama)

Amazônia Real –  Qual a maior dificuldade para atuação do Ibama na Amazônia atualmente?

Hugo Loss – Nos últimos dez anos, tivemos uma redução de cerca de 45% no nosso quadro de pessoal. Dos fiscais que permanecem na ativa, 25% estão em abono de permanência [poderiam se aposentar, mas optaram por permanecer no trabalho]. Claro que sabemos não ser possível  ter dez mil fiscais, ou um para cada infrator, pois não é factível. Por isso, investimos em tecnologia – como monitoramento por satélite e inteligência na fiscalização – para desmantelar as organizações criminosas especializadas em ilícitos ambientais. Mas, apesar disso, a gente percebe que a redução gradativa de pessoal, sem renovação e por mão de obra mais atualizada, prejudica a fiscalização.

Amazônia Real – Como está a situação da base do Ibama, entre os estados do Amazonas, Acre e Rondônia em Humaitá?

Loss – Após o incêndio criminoso, cometido por garimpeiros, depois de uma operação de combate às atividades ilícitas no rio Madeira, a base não foi reconstruída. Como não há pessoal, nossas unidades nas cidades do interior também estão sendo fechadas, o que impede a capilaridade do órgão. Não que aquela unidade vá executar, de fato e sozinha, o trabalho de fiscalização, mas elas ajudam em questões de logística e para conhecimento do local, levantamento de informações. No cenário de hoje, é difícil quem está na ponta atuar na fiscalização; por isso, fazemos remanejamento de equipes, recrutando servidores de todo o Brasil para atuar na Amazônia. A existência de bases em cidades do interior é importante para que possamos manter uma articulação local para viabilizar as equipes em campo.

Amazônia Real – E como vocês estão atuando em Apuí, uma das cidades com maior número de queimadas no Brasil?

Loss – Apuí é uma das cidades que mais recebe nossa atenção. Desde março estamos enviando equipes para lá.

fogo3

Desmatamento para criação de gado em Apuí, próxima a Flona Urupadi, no Amazonas
(Foto: Daniel Beltrá/Greenpeace/19/02/2017)

Amazônia Real – O que não funcionou?

Loss – Apuí é a principal frente de desmatamento no sul do Amazonas, mas a nossa atuação local, durante este ano, com certeza foi importante para que a situação não fosse ainda mais grave. A questão é que, hoje, conseguimos mobilizar, no máximo, duas equipes no município para não desguarnecer outras frentes de combate ao desmatamento. No contexto atual, quando precisamos de mais gente em determinado lugar, temos que retirar pessoas de outro local.

Amazônia Real – Quantas pessoas o Ibama tem em Apuí?

Loss – Chegamos a ter 137 pessoas durante o ano de 2019 empregadas no sul do estado do Amazonas, sendo que a maior parte desse efetivo foi empregado em Apuí e KM 180 da BR-230.

fogo4

Combate a garimpo em Aripuanã, no Mato Grosso (Foto: Polícia Federal/10/2019)

Amazônia Real – Mas mesmo assim não foi o bastante para evitar os ilícitos ambientais?

Loss – Nós combatemos sim! Mas é claro que não é possível combater plenamente o ilícito ambiental em um contexto onde as ações de fiscalização estão fragilizadas. Não adiantaria colocar centenas de fiscais em campo, sendo que a própria atuação do Ibama está sendo questionada. A causa do desmatamento, do fogo, é multifacetada. Não é só por causa de supostas fragilidades na fiscalização ou por fragilidades de ações ostensivas mais incisivas na área. São várias causas.

Amazônia Real – Essa fragilidade, a qual o senhor se refere, é ou não alimentada pelo discurso anti ambiental do governo federal?

Loss – Acho que primeiro ocorre uma articulação maior dos criminosos. O Dia do Fogo, por exemplo, foi uma coisa nova e mostrou pra gente que os envolvidos estavam articulados nacionalmente. Eles se uniram, se articularam pelas redes sociais e determinaram que, naquele período, eles iriam queimar a floresta. Com isso, os focos de incêndio aumentaram absurdamente naquele período e depois caíram gradativamente. Recentemente, vimos reportagens que mostram que os garimpeiros estão se articulando por meio de redes sociais também em nível nacional. Tudo isso, mostra que os criminosos estão mais organizados e com níveis mais elaborados de articulação e coesão. Fora isso, existe também a articulação dentro do Poder Público, como já foi mostrado pelo Ministério Público Federal em investigações recentes.

fogo5

Manifestantes protestam na rodovia BR 163 contra o Ibama e ICMBio (Foto: Divulgação/2019)

Amazônia Real – O senhor está falando de parlamentares como os da bancada ruralista?

Loss – Sim, alguns políticos que são eleitos dentro desse contexto de articulação que visando representar alguns setores atacam as instituições públicas, defendem mudanças na legislação no sentido de descaracterizar o crime e flexibilizar a proteção ambiental. Isso também é um reflexo desse novo nível de articulação.

Amazônia Real – Esses parlamentares dificultam a atuação do Ibama?

Loss – Sim, pois inserem, além o componente econômico, o político. Os discursos políticos tendem a alimentar essa lógica, porque é ela que promove a entrada dessas lideranças políticas no Estado. E isso, como pauta política, acaba se convertendo em um ataque aos órgãos que trabalham para desmantelar essas organizações criminosas como Ibama e Ministério Público. Isso se caracteriza como mais uma frente de ataque e fragilização ao nosso trabalho e reflete essa nova forma de articulação que vem se desenvolvendo ao longo do tempo.

Amazônia Real – Quais são os crimes mais difíceis de combater? Os ligados à expansão da soja, do gado ou da mineração ilegal?

Loss – Tudo dá trabalho.

fogo6

Operação Ibama e Polícia Federal na TI Vale do Javari destrói mais de 50 balsas de garimpo – (Foto: Ibama/PF/2019)

Amazônia Real – Mas em se tratando do sul do Amazonas?

Loss – É complicado afirmar se são os crimes ligados a isso ou aquilo. Cada caso é um caso. Não temos como afirmar se primeiro chega a grilagem e depois a pecuária ou vice e versa. É difícil dizer se essas coisas estão relacionadas. O que dá para perceber é que na dinâmica do desmatamento, a grilagem é algo muito forte, assim como a extração ilegal de madeira e a engorda de gado em áreas embargadas.

Amazônia Real – Esses crimes são intensificados pela ausência do Poder Público na Amazônia?

Loss – Não, pois acredito que o primeiro órgão público que chega à Amazônia é o Ibama. Quando o criminoso está desmatando, o primeiro documento que geralmente ele tem, como uma certidão de nascimento, é um auto de infração do Ibama. Não é só uma questão de ausência do Poder Público, é algo muito complexo para se reduzir a uma única causa. Exemplo disso são as vastas áreas desabitadas e sem a presença física do Poder Público e que não têm nenhum desmatamento, como no norte do Amazonas e Tabatinga, na fronteira com a Colômbia, que embora tenha um adensamento populacional grande, não tem um número expressivo de focos de desmatamento, assim como não tem a presença do Poder Público como tem em Apuí. O Poder Público é mais atuante em Apuí do que em Tabatinga. É difícil falar se é uma coisa ou outra de modo geral e em abstrato. Cada caso tem que ser analisado individualmente para que se possa entender.

Amazônia Real – Então o que foi que incrementou a situação em 2019 para que tivéssemos um grande número de queimadas?

Hugo Loss – Como falei, acredito que tenha sido uma maior articulação dos criminosos, maior legitimação dos crimes e uma tentativa de fazer uma releitura desses ilícitos, no sentido de entendê-los como uma atividade lícita ou um trabalho. Acredito que foi essa alternância na lógica de organização deles e essa tentativa de alteração na representação simbólica do que seria o crime ambiental: essa tentativa de descaracterizar aquela atividade como crime. A associação desses crimes ambientais a uma falsa ideia de desenvolvimento econômico e de progresso. Não se desenvolve um país rico como o Brasil debaixo do sabre de uma motosserra ou com mercúrio nos igarapés. Isso não é desenvolvimento, isso não é o futuro, isso é o passado.

Apoie o jornalismo independente da Amazônia Real
Os textos, fotografias e vídeos produzidos pela equipe da agência Amazônia Real estão licenciados com uma Licença Creative Commons – Atribuição 4.0 Internacional e podem ser republicados na mídia com o crédito do autor e da agência Amazônia Real. Fotografias cedidas ou produzidas por outros veículos e organizações não atendem a essa licença.

Por: Izabel Santos

Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do JFP (JORNAL FOLHA DO PROGRESSO) Telefones: WhatsApp (93) 98404 6835- (93) 98117 7649.

“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) -Site: WWW.folhadoprogresso.com.br   E-mail:folhadoprogresso@folhadoprogresso.com.br e/ou e-mail: adeciopiran_12345@hotmail.com

http://www.folhadoprogresso.com.br/contagem-regressiva-enem-2019-dentro-de-duas-semanas-comecam-as-provas-do-exame/

 

 




Polícia Federal cumpre mandados de busca e apreensão no âmbito das investigações do “Dia do Fogo”

(Fotos Divulgação ) – Ação faz parte do esforço dos órgãos federais (Operação Verde Brasil) e visa recolher novas provas e elementos que auxiliem nas investigações de possíveis crimes ambientais praticados no Pará
Belém/PA – A Polícia Federal deflagrou, nesta terça feira 22/10, na cidade de Novo Progresso /PA, a Operação “Pacto de Fogo” que visa colher novas provas em investigação que apura associação criminosa suspeita de praticar crimes ambientais em reservas e Unidade de Conservação Federais na Amazônia.

Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão em residências e estabelecimentos ligados aos suspeitos com o intuito de obter novos elementos de informação sobre os crimes em apuração.

Leia mais: Dia do Fogo- Produtores planejam data para queimada na região

As investigações tiveram início a partir da divulgação, pela imprensa nacional, de que fazendeiros e produtores rurais da região de Novo Progresso teriam combinado a execução do chamado “Dia do Fogo”. Segundo estes órgãos de imprensa, em 10 de agosto de 2019 seriam iniciados incêndios em diversas localidades, inclusive Unidades de Conservação Federais na região.

A operação recebeu o nome ante a divulgação pela imprensa local e nacional de que diversas pessoas teriam combinado, em grupos de aplicativos de mensagem, a data para as ações criminosas.

Fonte: Comunicação Social da PF

Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do JFP (JORNAL FOLHA DO PROGRESSO) Telefones: WhatsApp (93) 98404 6835- (93) 98117 7649.

“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) -Site: WWW.folhadoprogresso.com.br   E-mail:folhadoprogresso@folhadoprogresso.com.br e/ou e-mail: adeciopiran_12345@hotmail.com

http://www.folhadoprogresso.com.br/contagem-regressiva-enem-2019-dentro-de-duas-semanas-comecam-as-provas-do-exame/




Jornalista que denunciou “Dia do Fogo” volta ser ameaçado em Novo Progresso!

O chamado ‘Dia do Fogo’ ocorreu em 10 de agosto deste ano. (Foto:Jornal Folha do Progresso)

Adecio Piran, jornalista que denunciou os preparativos para o “Dia do Fogo” em Novo Progresso, sudoeste do estado do Pará, vem sofrendo novas ameaças e ataques nas redes sociais. Morador do município de Novo Progresso, Adecio Piran é proprietário do Jornal “Folha do Progresso” E registrou boletim de ocorrência nesta quarta-feira(25) na Polícia Civil.
O Jornalista Adecio Piran  após ser ameaçado por grupo de direita liderado pelo ex-policial “Donizete Duarte”, fundador do grupo Direita Unida de Novo Progresso , denunciou  para policia  novas ameaças em Novo Progresso.

Após passar 45 dias da reportagem do “Dia do Fogo” , Adecio Piran relata ao Jornal Folha do Progresso que tem medo de morrer e que a policia não faz a parte dela, os acusados réu confesso estÁ solto. Ninguém foi preso.
Após 45 dias de ter Publicado o “Dia do Fogo”  o Jornalista revela ao Jornal Folha do Progresso o que vem acontecendo  novas ameaças a sua pessoa.
Segundo Adecio Piran nesta terça-feira (24) em grupo de WhatsApp criado pelo acusado Donizete Duarte  e Rafael  do Prado, Administradores do Grupo “Zé Chico” e Direita Unida Novo Progresso” voltaram  a postar conteúdo ameaçando o jornalista.
Em postagem desta vez  na rede social tem como autor o principal acusado de ter ameaçado [apontado pela policia] o jornalista, postagem com difamação acusando de ter  criado o caos no município  com  à postagem “Dia do Fogo”  e  acusa o jornalista de criar caos social na cidade de Novo Progresso, ameaça de culpa e calunia, e diretamente invoca para empresários retalhar o Jornal.

(Foto:WhatsApp)
(Foto:WhatsApp)

“Este Jornalista  tenta destruir nossa cidade de todas Forma. se não bastasse “Dia do Fogo”  agora ele ta trazendo o “Dia do Diabo”, publicou no grupo de whatsapp.
Adecio Piran denunciou  a policia Civil, segundo ele  tem medo de morrer, Donizete pode ser  um laranja e líder dos foguistas e a policia civil e federal não conseguem desvendar o caso, argumenta.

Policia identificou

Em relação às denúncias de ameaças recebidas pelo jornalista Adecio Piran do jornal Folha do Progresso, responsável pela reportagem sobre o “Dia do Fogo”, a Polícia Civil de Novo Progresso, de imediato, após o registro da ocorrência, deu início às investigações dos fatos denunciados por Piran e já identificou o responsável pelas ameaças como Donizete Severino Duarte. As investigações apontaram que as ameaças foram feitas por meio de um grupo de Whatsapp denominado “Direita Unida Renovada”, administrado por Duarte.

Donizete foi intimado a comparecer à Delegacia onde prestou depoimento e foi responsabilizado pelas ameaças. O procedimento seguiu para a Justiça. Em relação ao panfleto que circulou na região, em que Piran é alvo de calúnias e difamações, as investigações continuam visando a identificação dos autores da mensagem e dos responsáveis pela distribuição do informativo na região.

Donizete foi apontado pela policia como réu confesso, assumiu a postagem de ameaça contra o Jornalista, no entanto  ele continua solto.  Adecio em depoimento disse temer ; “Donizete já ameaçou ex-secretaria e lider sindical de morte” ele é um ex-policial do Mato Grosso do Sul, ninguém sabe o porque foi afastado da função, já li em grupo de wnatsApp que o Donizete  matou e ocultou cadáver em Novo Progresso, relatou.

Dia do Fogo

Adecio Piran relata que  não precisa justificar sobre a matéria produzida por ele “Dia do Fogo” , os satélites mostraram o fogo, que as pessoas envolvidas que pediram a divulgação hoje o ameaçam, fatos novos aconteceram e até este momento a policia não ouviu as pessoas , tenho medo de morrer, uma lista com nome de pessoas eu já deixei com minha família, disse.

Leia:Em ‘dia do fogo’, sul do PA registra disparo no número de queimadas

*“Quadrilha reúne os maiores desmatadores da Amazônia”, diz procurador

Não quero ser Chico Mendes e outros , minha divulgação foi local, todo ano tem desmatamento, este ano foi maior porque muitos acreditam ainda na impunidade pregada em discurso pelo Presidente Bolsonaro, agora que ele de conta de cumprir com sua promessa de campanha, votei nele acreditando que algo de bom aconteceria para nosso Povo da Br 163, como muitos votaram, argumentou. O Dia do Fogo aconteceu acima do esperado, disse.

Entidades pede proteção para jornalista que denunciou “dia do fogo”’

A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) enviou uma carta ao governador do Pará, Helder Barbalho, com um apelo de proteção ao jornalista Adécio Piran, neste domingo. Piran é autor de reportagem que revelou a organização do chamado “Dia do Fogo” por produtores rurais da região de Novo Progresso, a 1,6 mil quilômetros de Belém. Na carta, o presidente da ABI, Paulo Jeronimo de Sousa, afirma que as ameaças “se caracterizam em uma tentativa de cerceamento do seu trabalho profissional e um ataque à Liberdade de Expressão”.  Pede, ainda, o empenho pessoal de Barbalho para garantir a segurança do jornalista e a manutenção do veículo de imprensa.

O Sinjor-PA e a FENAJ repudiam mais um atentado contra o exercício do jornalismo, da liberdade de imprensa e de expressão. As entidades também pedem providências ao Governo do Estado do Pará e seus órgãos de Segurança Pública para garantir a integridade física e os direitos do jornalista Adecio Piran e que sejam identificados e punidos os autores das ameaças”, diz a nota.

Proteção

Adecio tem medo de morrer , teve proteção da Policia Militar, do MP [Ministério Publico do estado do Pará], mas dispensou, por demência, segundo Adecio procurou o Promotor no dia da ocorrência ele disse que não podia me atender, pois estava com audiência no fórum, fiquei preocupado!

Piran  explica; por  conhecer a região evitou o apoio da Policia Militar. O Governo do Estado Helder Barbalho tem aliados em Novo Progresso, são do mesmo partido politico MDB, “fiquei sabendo” que tão logo saiu a publicação “Dia do Fogo” eles articulavam junto ao governo para ser preso, eles não querem minha proteção E enganam a  imprensa, a ABI (Associação Brasileira de Imprensa) que intercedeu a meu favor, pediu minha proteção, mesmo assim perdi meus principais parceiros em  publicidade, o Governo somente emite nota, minha vida eles sabem que esta em risco, eu mesmo vou cuidar, comentou Adecio Piran. Distanciou-se da cidade por uns tempos.

Precaução

Adecio Piran, informou que saiu da cidade, que de longe em casa de parente em outro estado auxilia nas postagem do Jornal Folha do Progresso, que sua família sofre com ocorrido, mas não vai desistir dos seu trabalho jornalístico e pede  a Justiça uma  ação, os envolvidos já confessaram o crime, porque não estão presos, argumenta?

Outros Fatos

O Jornalista comenta que a pouco tempo um caminhão carregado com viaturas do IBAMA foi destruída com fogo na Cachoeira da Serra, esta caso [Viaturas do Ibama são destruídas com fogo]  nunca foi desvendado , a PF (Policia Federal)  investigou e não apontou  suspeito, será que o fogo caiu do céu? O “Dia do Fogo” aconteceu o INPE  mostrou, você acredita  que alguém de nossa região vai dizer a Policia Federal que fez fogo?

Foto:Arquivo Jornal Folha do Progresso
Foto:Arquivo Jornal Folha do Progresso

Dia do Fogo
Adecio Piran denunciou no dia 5 de agosto o plano de produtores rurais e pecuaristas do entorno da BR-163, que corta a região, de praticar incêndios contra a floresta amazônica no dia 10 de agosto —o que ocorreu, [Número de focos de incêndio em Novo Progresso marcou “Dia do Fogo”.] apesar de o MPF (Ministério Público Federal) ter solicitado providências ao Ibama.

Leia mais:Em ‘dia do fogo’, sul do PA registra disparo no número de queimadas

Novas Ameaças
Piran relata que teve novas ameaças, no dia 06 de Setembro de 2019,  uma ou duas pessoas adentraram em sua propriedade com lanterna fizeram sinal, segundo ele para atrai-lo, que dois dias depois teve sua chácara queimada a noite, que o fato foi registrado da delegacia de Policia civil.  Nesta terça-feira (24) , Donizete Duarte, apontado pela policia como responsável pela ameaça ao Jornalista voltou usar rede social (Grupo de WhatsApp) para amedrontar e caluniar, em comentário; “Este tão jornalista tenta destruir nossa cidade de toda forma , se não bastasse o dia do fogo agora ele ta trazendo o diabo,publicou. Em áudio ele disse que não teme ir na Justiça, que assume a postagem que difamou o jornalista, o inquérito foi concluso encaminhado pelo Delegado de Policia Daniel Mattos para o judiciário de Novo Progresso, onde tramita.

Medo
O Jornalista relata que quem vive na região a mais de 30 anos, convive com a devastação, gente do dinheiro do poder, eles alegam ser “meio de sobrevivência”, entre eles tem os bons, 90%¨acredito que querem o desenvolvimento sustentável, produzem e tem consciência da preservação – quem derruba floresta e queima, são devastadores sem compromisso com a cidade – com a região, sugam da floresta ampliando a riqueza pessoal, muitos  de  outros estados, vem para região com  investimentos sem declarar Imposto de Renda, são na verdade especuladores, que todo ano ampliam suas pastagens com derrubada da floresta e a semente de capim, usam  laranjas, para esquentar a propriedade, a policia sabe.

Impunidade

A revista Globo Rural divulgou entrevista com o Procurador do MPF (Ministério Publico Federal) de Santarém, onde o Procurador admite que a pena para o desmatador não existe que ele usa de  laranja e continuam na clandestinidade e citou a Operação Castanheira como exemplo, seis meses de cadeia e todos livres!

Por:JORNAL FOLHA DO PROGRESSO

Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do JFP (JORNAL FOLHA DO PROGRESSO) Telefones: WhatsApp (93) 98404 6835- (93) 98117 7649.

“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) -Site: WWW.folhadoprogresso.com.br   E-mail:folhadoprogresso@folhadoprogresso.com.br e/ou e-mail: adeciopiran_12345@hotmail.com

http://www.folhadoprogresso.com.br/resultado-de-atendimento-especializado-do-enade-ja-pode-ser-consultado-pelos-candidatos/

 

 




Associações pedem proteção a jornalista que noticiou ‘Dia do Fogo’

(Foto:Reprodução)-Associações de jornalismo se manifestaram para pedir ao governo do Pará proteção ao jornalista Adécio Piran, que noticiou a articulação de produtores locais para promover o “Dia do Fogo”.

Piran é editor da Folha do Progresso (PA), de Novo Progresso. Ele publicou em 5 de agosto reportagem dizendo que 1 grupo de fazendeiros e produtores se organizava para promover uma série de queimadas. Em 10 de agosto foi verificado aumento expressivo no número de incêndios na região. O caso é investigado pela Polícia Federal.

A ABI (Associação Brasileira de Imprensa) enviou carta ao governador do Pará, Helder Barbalho, manifestando preocupação com ameaças que o profissional de imprensa vem sofrendo depois da publicação do texto.

Na carta, o presidente da ABI, Paulo Jeronimo de Sousa, afirma que as ameaças “se caracterizam em uma tentativa de cerceamento do seu trabalho profissional e um ataque à Liberdade de Expressão”.  Pede, ainda, o empenho pessoal de Barbalho para garantir a segurança do jornalista e a manutenção do veículo de imprensa.

A Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas) e o Sinjor-PA (Sindicato dos Jornalistas do Estado do Pará) também já haviam divulgado nota conjunta em que denunciam as ameaças feitas ao repórter e pedem providências do governo do Estado.

“O Sinjor-PA e a FENAJ repudiam mais um atentado contra o exercício do jornalismo, da liberdade de imprensa e de expressão. As entidades também pedem providências ao Governo do Estado do Pará e seus órgãos de Segurança Pública para garantir a integridade física e os direitos do jornalista Adecio Piran e que sejam identificados e punidos os autores das ameaças”, diz a nota.

Por:poder360.com.br

Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do JFP (JORNAL FOLHA DO PROGRESSO) Telefones: WhatsApp (93) 98404 6835- (93) 98117 7649.

“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) -Site: WWW.folhadoprogresso.com.br   E-mail:folhadoprogresso@folhadoprogresso.com.br e/ou e-mail: adeciopiran_12345@hotmail.com

http://www.folhadoprogresso.com.br/enade-prazo-para-retificacao-de-informacoes-encerra-hoje-30/

 

 

 

 




Pecuarista de Cachoeira da Serra acusou ICMBio de promover “dia do fogo

“Pecuarista que acusou ICMBio de promover “dia do fogo” tem multa por queimada”.

(Foto:Reprodução) – Na manhã deste domingo, o Globo Rural publicou uma reportagem sobre o “dia do fogo”, manifestação convocada pelo WhatsApp que promoveu queimadas na região da BR 163, entre Novo Progresso e Altamira, em 10 de agosto. Na reportagem, uma pecuarista acusa servidores do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) de incendiar a floresta. O texto foi compartilhado pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. A pecuarista Nair Brizola, de Cachoeira da Serra, que aparece na reportagem acusando o ICMBio, recebeu uma multa lavrada há 10 dias por, supostamente, “destruir 70,93 hectares de floresta do bioma amazônico mediante uso do fogo” dentro da Reserva Biológica da Serra do Cachimbo, umas das unidades de conservação mais desmatadas do Pará.nair
Além da multa avaliada em 1 milhão por desmatamento e queimada ilegal e embargo da área, Nair Brizola – que já foi candidata a vereadora pelo PSDB em Guarantã do Norte (MT) –, teve uma motosserra apreendida avaliada em 1 mil reais. A ação de fiscalização que resultou na multa e embargo da fazenda da pecuarista contou com o apoio da Força Nacional.

Imagem de satélite mostra supressão de vegetação nativa, fato comprovado em campo. Imagem: Reprodução.
Imagem de satélite mostra supressão de vegetação nativa, fato comprovado em campo. Imagem: Reprodução.

Segunda a reportagem da revista Globo Rural, um grupo de cerca de 70 pessoas se articulou via WhatsApp para promover queimadas no Pará. Essas pessoas seria “sindicalistas, produtores rurais, comerciantes e grileiros” e queriam “mostrar ao presidente Jair Bolsonaro que apoiam suas ideias de “afrouxar” a fiscalização do Ibama”. Mas a parte da matéria que ganhou voz entre os grupos bolsonaristas foi a acusação da pecuarista Nair Brizola de que os responsáveis pelas queimadas são, na verdade, servidores da área ambiental.

Leia Também:Fantástico flagra queimadas e transporte de madeira ilegal na Amazônia

Esse pequeno trecho da matéria tomou conta das redes sociais e foi mencionado, inclusive, pelo segundo escalão do ICMBio. Marcos Aurélio Venancio, diretor de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade da autarquia, informou, em vídeo, que o órgão vai instaurar uma investigação para apurar se pessoas ligadas ao ICMBio incentivaram a prática. “Repudiamos qualquer agressão ao meio ambiente e vamos ser rígidos na apuração desses fatos”, disse. O vídeo foi compartilhado no Instagram do presidente do ICMBio, Homero Cerqueira.

O filho mais velho do presidente, o senador Flavio Bolsonaro (PSL-RJ), também afirmou, no Twitter, que há um possível boicote ao governo. “Caso se confirme essa aberração, ficará evidente que o boicote ao governo existe e vem de pessoas infiltradas nos próprios órgãos oficiais”, afirmou, no Twitter, citando Ricardo Salles.

Polícia Federal também investigará queimadas

Após a publicação da reportagem do Globo Rural, o presidente Jair Bolsonaro determinou à Polícia Federal a abertura de uma investigação sobre “a possível existência de ação premeditada de criminosos nos incêndios e queimadas na área da Floresta Nacional de Altamira”, escreveu o presidente, em despacho.


Reprodução: Twitter.

Segundo o Ministério Público Federal, que investiga os responsáveis pelo “dia do fogo”, só em Novo Progresso houve 124 registros de focos de incêndio no dia 10 de agosto. No dia 11 esse número subiu para 203 focos. Em Altamira, os satélites detectaram 194 focos de queimada em 10 de agosto e 237 no dia seguinte. Ao todo, até hoje, foram detectados 8.125 focos de queimadas no estado do Pará em agosto, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

Fonte:Eco/Daniele Bragança
domingo, 25 agosto 2019 23:01

Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do JFP (JORNAL FOLHA DO PROGRESSO) Telefones: WhatsApp (93) 98404 6835- (93) 98117 7649.

“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) -Site: WWW.folhadoprogresso.com.br   E-mail:folhadoprogresso@folhadoprogresso.com.br e/ou e-mail: adeciopiran_12345@hotmail.com

http://www.folhadoprogresso.com.br/metas-do-pne-so-serao-atingidas-em-2037-projeta-estudo/