Raio-X mostra mais de 30 estilhaços de tiro em onça resgatada após passar horas à deriva em rio no AM

Raio-x mostra mais de 30 marcas de tiros no rosto de onça resgatada após passar horas a deriva em rio no AM. — Foto: Reprodução

Estilhaços de tiro atingiram o animal pelo rosto, cabeça e pescoço. Ela foi resgatada após ser vista nadando há horas no Rio Negro, em Manaus.

Um exame de raio-X feito após o resgate de uma onça-pintada nas águas do Rio Negro, em Manaus, mostrou que o animal foi atingido por mais de 30 estilhaços de tiro pelo rosto, cabeça e pescoço. A informação foi divulgada pela equipe de veterinários que presta assistência ao animal nesta quinta-feira (2).

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A onça foi avistada por passageiros de uma embarcação que passava pelo local no momento em que ela tentava atravessar o rio. De acordo com testemunhas, o animal parecia desnorteado e sem forças, e teria seguido em direção à Praia da Ponta Negra, na Zona Oeste da capital.

Segundo a equipe que cuida do animal, além dos estilhaços causados por um tiro por arma de caça que levou na cabeça, a onça estava com dentes quebrados, ferimentos visíveis na cabeça e com debilidade intensa.

“A gente percebe que o tiro ele foi executado a distância. Ficou muito espalhado, não ficou um tiro concentrado em uma região. Se tivesse sido concentrado, o animal com certeza teria vindo a óbito. Então, a gente percebe que a pessoa deve ter atirado de longe, afim de fazer um afugentamento. Um tiro desse tipo no rosto, uma região extremamente sensível tem que ser avaliado de forma muito profunda”, explicou o biólogo e pesquisdor em felinos, Rogério Fonseca.

O resgate mobilizou a Secretaria Estadual de Proteção e Defesa Animal (Sepet), o Batalhão Ambiental, o Instituto Laiff e a ‘Equipe Pet’ da deputada estadual Joana Darc (União-AM). Uma força-tarefa foi montada para retirar o felino da água.

O animal é um macho. Pelo tamanho e peso, deve ter aproximadamente cinco anos de vida. Acredita-se que ela tenha entrado no rio para escapar do ataque e não se sabe em que área da floresta vivia.

Os veterinários também afirmaram que a onça está bastante estressada e o estado de saúde dela é estável. O animal segue internado.

Depois dos cuidados recebidos numa clínica de Manaus, o felino foi levado para um lugar de repouso.

De acordo com os órgãos envolvidos, a prioridade é garantir a recuperação da onça e, se houver condições, realizar a reintrodução do animal à natureza.

Veja vídeo do resgate:

Fonte: g1 e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 03/10/09:45:10

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Onça-pintada é resgatada após passar horas nadando ferida por disparos de arma de caça; Veja vídeo

Foto: Reprodução | Animal apresentava ferimentos causados por disparos de caçadores e foi resgatado por equipes de fiscalização ambiental.

O Batalhão de Policiamento Ambiental realizou o resgate de uma onça-pintada ferida na cabeça, supostamente por disparo de arma de fogo, encontrada nadando exaustivamente no Rio Negro, próximo à praia da Ponta Negra, Zona Oeste de Manaus.

O animal foi avistado por tripulantes de uma embarcação, que acionaram imediatamente o Batalhão Ambiental. A operação foi comandada pelo capitão PM Dilson Castro, com apoio do professor Rogério, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), especialista em felinos, que utilizou uma caixa de contenção especial.

Após o resgate, realizado com o auxílio de diversos órgãos de defesa ambiental, a onça-pintada foi levada a uma clínica veterinária especializada. Foram realizados procedimentos cirúrgicos para a retirada de projéteis de arma de caça, que teriam sido disparados contra o animal antes de ele pular no rio.

O capitão Dilson Castro ressaltou que a operação foi inédita para a corporação, devido à complexidade do resgate de um felino de grande porte e agressivo. Após a recuperação, a onça será devolvida ao seu habitat natural.

Vídeo:

Fonte: Jornal da CBN e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 03/10/07:33:03

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Após declaração polêmica, vereadora se desculpa por fala a favor da violência contra a mulher em Borba (AM)

Foto: Reprodução | Na sessão da Câmara Municipal de Borba, no Amazonas, realizada na segunda-feira (29), a vereadora Elizabeth Maciel (Republicanos) causou forte repercussão ao afirmar ser “a favor da violência contra a mulher” durante discurso na tribuna. A declaração viralizou nas redes sociais e gerou críticas de moradores, movimentos sociais e autoridades.

Diante da repercussão negativa, a parlamentar divulgou uma nota pedindo desculpas e alegou ter usado uma “expressão inadequada” ao tratar do tema. Elizabeth afirmou ainda que suas palavras não refletem o que realmente pensa ou deseja transmitir.

A fala ocorreu no momento em que a vereadora defendia um colega parlamentar acusado de suposta violência contra uma vereadora, após levantar o dedo em gesto considerado ofensivo durante uma discussão.

Veja vídeo:

Leia mais- Vídeo: Vereadora do Amazonas causa revolta ao declarar ser “a favor da violência contra a mulher”

Fonte:/ Jornal Folha do Progresso e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 30/09/2025/14:15:52

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Dragas do garimpo no rio Madeira extraíram R$ 245 milhões em ouro ilegal em 7 meses, diz PF

(Foto: Bruno Kelly/Amazônia Real) A PF estima que o garimpo ilegal no rio Madeira gerou R$ 245,5 milhões em ouro e R$ 630,9 milhões em danos socioambientais em sete meses. A operação que destruiu 277 balsas e dragas busca interromper o crime e conter a contaminação por mercúrio.
A PF (Polícia Federal) estima que um conjunto de 277 balsas e dragas extraiu ouro ilegal no rio Madeira, no sul do Amazonas e no norte de Rondônia, avaliado em R$ 245,5 milhões, levando em conta um período de sete meses de atividade.

Os impactos socioambientais foram calculados em R$ 630,9 milhões. Assim, os danos totais causados pelo garimpo na região de Humaitá (AM), em valores monetários, foram de R$ 876,4 milhões, conforme o cálculo.

Em uma operação feita de 8 a 19 de setembro no rio, a polícia destruiu as 277 balsas e dragas citadas no cálculo do dano ambiental. Foi a primeira ação iniciada e coordenada pelo CCPI Amazônia (Centro de Cooperação Policial Internacional da Amazônia), inaugurada pelo presidente Lula (PT) em Manaus no dia 9.

A operação foi feita sem a participação do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), que tem a expertise para ações do tipo. Segundo a PF, a destruição de balsas e dragas ocorreu em atendimento a uma determinação da Justiça Federal no Amazonas.

A prática do garimpo ilegal no Madeira, por meio de dragas, envolve diferentes comunidades ribeirinhas na região de Humaitá, assim como proprietários de grandes estruturas que navegam pelo rio para a exploração de ouro.

A cada operação, há reação de parte da população em Humaitá, com protestos contra a ação do Estado. Em 2017, homens armados colocaram fogo na unidade do Ibama na cidade, em retaliação a uma ação contra o garimpo ilegal -o espaço permanece abandonado e inutilizado desde então.

No dia 15, policiais federais atearam fogo em nove dragas de grande porte ancoradas na frente da cidade, além de balsas de pequeno porte.

Foi a primeira vez que isso ocorreu nessa parte do rio, segundo relatos de moradores de Humaitá ligados ao garimpo. Uma tática usada pelos proprietários dessas estruturas era ancorar as dragas e balsas na parte urbana, usualmente evitada em operações de fiscalização em razão do risco de distúrbios.

Com o suporte de 30 PMs da Força Nacional de Segurança Pública e da PRF (Polícia Rodoviária Federal), foi possível destruir as dragas paradas na cidade.

Houve animosidade em Humaitá, com parte das pessoas presentes na orla do rio Madeira em protesto contra a ação da PF.

Garimpeiros afundaram intencionalmente dragas e balsas para evitar que o fogo fosse ateado nas estruturas. Quando as equipes da PF passaram por Humaitá no dia 15, havia cerca de 40 dragas e balsas parcialmente submersas, o que evitou a destruição pelos policiais.

Segundo o cálculo feito pela PF, as dragas destruídas foram avaliadas em R$ 20 milhões. Garimpeiros levam em torno de quatro meses para reconstrução das estruturas usadas no crime, conforme a investigação. O lucro cessante nesse período será de R$ 171,8 milhões, diz a polícia.

“Um dos objetivos da operação é identificar proprietários de dragas que ganham lucros milionários às custas da degradação ambiental”, afirma o delegado da PF Paulo Henrique Oliveira, coordenador do CCPI.

A destruição de dragas e balsas é necessária para cessar a prática ilegal, e é impossível remover essas estruturas do Madeira ou deixá-las sob a guarda dos próprios garimpeiros, diz o delegado. O dano maior a ser evitado é a contaminação do rio e da saúde dos ribeirinhos pelo mercúrio, afirma Oliveira.

Um ano antes, durante a maior seca já registrada no Madeira, o rio foi invadido por uma das várias ondas de garimpo ilegal movidas por dragas e balsas. Em um trecho de 100 km, a partir de Humaitá, havia mais de 100 embarcações em operação.

Dessas, 25 dragas eram de grande porte, dotadas com hospedagem e ar-condicionado na parte superior, motores hidráulicos, comandos automatizados e uso ostensivo de mercúrio.

Parte expressiva das dragas menores, chamadas de balsas, estava em reconstrução, ainda inoperante.

A atuação de dragas no rio Madeira, no pior momento já registrado numa estiagem na região, ocorreu apenas 15 dias depois de uma operação da PF e do Ibama para destruição das estruturas usadas no garimpo ilegal. A operação destruiu 459 dragas naquela ocasião.

A ação dos policiais e agentes do Ibama levou a um violento protesto de garimpeiros em Humaitá, em agosto de 2024. Eles usaram rojões para tentar atacar agentes e buscaram invadir prédios públicos.

Fonte: Folhapress/ Jornal Folha do Progresso e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 30/09/2025/13:49:18

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´Vídeo: Vereadora do Amazonas causa revolta ao declarar ser “a favor da violência contra a mulher”

Foto: Reprodução | Em um dos estados com índices mais alarmantes de feminicídio no Brasil, a vereadora Elizabeth Maciel (Republicanos), conhecida como Betinha, protagonizou uma fala revoltante sobre violência de gênero nesta terça-feira (30), durante sessão na Câmara Municipal de Borba, interior do Amazonas.

A parlamentar afirmou ser “a favor da violência contra a mulher”, declaração que gerou indignação imediata entre movimentos sociais, parlamentares e cidadãos de todo o país.

“Eu sou a favor da violência contra mulher. Tem mulher que merece apanhar mesmo”, disse a vereadora em plenário.

A fala repercutiu fortemente nas redes sociais, onde internautas exigem punição e respeito à luta contra a violência de gênero.
“Essa mulher não representa nenhuma mulher do Amazonas. Ela merece ser punida pela falta de respeito com uma das maiores causas do nosso estado”, escreveu uma internauta.

Segundo o Atlas da Violência 2025, o Amazonas ocupa a 2ª posição no ranking de homicídios de mulheres por 100 mil habitantes e, entre 2023 e 2024, registrou um dos maiores crescimentos nos índices de feminicídio do país.

Diante desse cenário, a declaração de Betinha é vista não apenas como uma violação de princípios éticos e constitucionais, mas também como um retrocesso na luta pela proteção das mulheres.

Até o momento, a vereadora não se retratou publicamente, e a Câmara Municipal de Borba não anunciou nenhuma medida disciplinar.

Veja vídeo:

Fonte: Jornal Folha do Progresso e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 30/09/2025/10:56:12

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Brasil faz sua maior operação militar entre Roraima e o Amapá em meio a cerco de Trump à Venezuela

 Militares da Marinha em uma das etapas da Operação Atlas | Foto: Luis Carbo/Ministério da Defesa 

As Forças Armadas mobilizaram mais de 10 mil militares para a Operação Atlas 2025, em Roraima e no Amapá, próximo à fronteira com a Venezuela e Guiana. É a maior mobilização de tropas brasileiras da história.

O treinamento, que ocorre de 3 a 9 de outubro, visa reforçar a atuação na Amazônia, região estratégica para o país.

A operação começou em junho, com a fase de deslocamento de tropas para o extremo Norte do país. A segunda etapa começou em agosto, com uma simulação em Manaus (AM). Agora é a fase principal em Boa Vista, com envio de tropas e equipamentos para a capital de Roraima.

O treinamento envolve militares de todo o país, do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, sob a coordenação do Ministério da Defesa.

Só o Exército vai enviar 105 organizações, 434 viaturas, 40 blindados e 9 helicópteros. A Marinha mobilizou o Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) Atlântico.

Maior navio de guerra da América Latina, ele atracou em Belém (PA) na última quinta-feira (25), para apoiar a Operação Atlas e a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP 30). Ele levou 1.100 militares e 435 toneladas de armamentos, munições, mísseis, veículos blindados, viaturas leves e outros equipamentos militares.

Venezuela faz novos exercícios militares

Planejada há meses, a fase final da Operação Atlas coincide com o aumento da presença militar dos EUA na Venezuela, sob pretexto de combater o tráfico de drogas. Os norte-americanos posicionaram uma flotilha armada no Caribe e tem atacado pequenos barcos.

No sábado (27) a Venezuela fez novos exercícios militares e uma simulação para atender emergências, em meio ao temor de uma eventual invasão dos EUA. A mobilização se soma a outros movimentos de tropas, e a jornadas de alistamento de civis na reserva militar, que receberam treinamento em quartéis e nas comunidades populares.

O governo de Nicolás Maduro denuncia como uma “ameaça” a presença militar americana no sul do Caribe, onde o governo do presidente Donald Trump enviou oito navios de guerra e um submarino de propulsão nuclear como parte de um plano para combater o tráfico de drogas.

Washington garante que, nas últimas semanas, destruiu ao menos três embarcações supostamente carregadas com drogas provenientes da Venezuela com um saldo de 14 mortos, uma ação descrita como “execução extrajudicial” por especialistas das Nações Unidas (ONU).

Além disso, segundo fontes citadas na sexta-feira pelo canal americano NBC, “responsáveis militares dos Estados Unidos estão elaborando opções para atacar os traficantes de drogas dentro da Venezuela”.

Maduro disse que tem um decreto pronto para declarar um estado de exceção, um “instrumento constitucional” que tem em suas mãos “para o caso de a pátria ser agredida militarmente”.

Seu chanceler Yván Gil disse que se reuniu com o secretário-geral da ONU, António Guterres.

O mais alto funcionário das Nações Unidas “afirmou que considera injustificada e inaceitável a ameaça militar dos Estados Unidos no Caribe, uma ação que viola a Carta da ONU e coloca em risco a estabilidade e a soberania de toda a região”, escreveu Gil no Telegram.

Refúgios e protocolos de evacuação

A simulação do último sábado foi planejada para enfrentar desde terremotos e tsunamis até um conflito bélico, segundo um documento oficial. Cerca de 400 centros de treinamento foram habilitados.

Os primeiros exercícios da manhã se concentraram em atender emergências sísmicas, depois que o país registrou esta semana uma série de tremores, entre eles dois com magnitudes 6,2 e 6,3.

Funcionários da Defesa Civil compareceram a escolas para dar palestras sobre os protocolos em caso de terremotos.

O objetivo, estimou Richard Carpio, um funcionário público de 57 anos, é que, “diante de qualquer evento que possa ocorrer no país, […] todo o mundo saiba o que precisa fazer”. “Somos um país de paz, não queremos nenhum tipo de guerra, nenhum tipo de intervenção”, disse ele à AFP.

O plano do governo para um conflito bélico contempla a preparação de refúgios e protocolos de evacuação. Além disso, a Força Armada Nacional Bolivariana da Venezuela (FANB) divulgou imagens de exercícios militares em estados com litoral no Mar do Caribe.

Sofisticados mísseis antiaéreos Pechora, de fabricação russa, foram enviados para Cabo de San Román, na península de Paraguaná (noroeste), a cerca de 27 km de Aruba. Os militares dispararam canhões em direção ao mar e desembarcaram veículos anfíbios de um fragata que foram transferidos para terra.

Ademais, os militares concluíram exercícios de ocupação de zonas costeiras em Isla de Patos, ponto fronteiriço com Trinidad e Tobago, com helicópteros e paraquedistas.

No estado de Sucre (nordeste), realizaram uma operação antidrogas que resultou na prisão de 30 pessoas. A FANB também publicou nas redes imagens de exercícios de militares nos quais faziam disparos de artilharia e fuzis.

A prefeita de Caracas, Carmen Meléndez, indicou mais cedo que “corpos combatentes” civis compareceram ao forte militar Tiuna para “aprender a usar todas as armas”. “Se tivermos que passar para a luta armada, estejamos preparados”, frisou.

 

Fonte:  O TEMPO /AFP  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 30/09/2025/09:34:56

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Cerca de 400 kg de drogas são apreendidas em pista clandestina no interior do Amazonas

Cerca de 400 kg de drogas são apreendidos em pista clandestina no interior do Amazonas — Foto: Divulgação/PF

Criminosos fugiram ao perceber a chegada das equipes e abandonaram uma aeronave e 13 fardos de entorpecentes, entre cocaína e skunk.

Cerca de 400 quilos de drogas foram apreendidas em uma pista de pouso clandestina usada pelo tráfico em uma área rural próxima ao município de Urucará, no interior do Amazonas. A ação ocorreu nos dias 24 e 25 de setembro.

De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), os criminosos fugiram ao perceber a chegada das equipes e abandonaram uma aeronave e 13 fardos de entorpecentes, entre cocaína e skunk.

Sem possibilidade de remoção, a aeronave encontrada foi inutilizada no próprio local. As investigações devem apontar quem são os responsáveis pela carga e pela aeronave encontrada no local.

A operação contou com a participação da FAB, Polícia Federal (PF), Grupo Especial de Fronteira de Mato Grosso (Gefron/MT) e Polícia Militar do Amazonas (PM-AM). Um helicóptero da FAB foi usado para transportar a droga apreendida.

Fonte: G1 AM e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 27/09/2025/09:58:40

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Operação contra garimpo no AM deixou 9,5 mil alunos sem aula, aponta Defensoria

Foto: Reprodução | Aulas foram suspensas em 62 escolas de Humaitá; Defensoria e Senado investigam impactos da operação.

Cerca de 9,5 mil alunos da rede municipal de Humaitá, no interior do Amazonas, ficaram sem aulas após a operação da Polícia Federal (PF) contra o garimpo ilegal no rio Madeira. O levantamento é da Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM), que alerta para prejuízos no aprendizado e sinais de abalo psicológico em crianças e adolescentes das comunidades ribeirinhas.

As ações, realizadas na semana passada com apoio de órgãos ambientais, resultaram na destruição de flutuantes, balsas e dragas usadas por famílias de garimpeiros. Na zona rural, 43 das 52 escolas suspenderam as aulas por uma semana. Na sede do município, todas as 19 unidades também paralisaram atividades por pelo menos dois dias.

A moradora Anne Mendonça, da Comunidade Paraisinho, disse que as filhas de 5 e 12 anos não frequentaram a escola durante três dias.

“Os pais ficam com medo. Eu sou mãe e morro de medo, porque, quando a Federal vem, eles explodem as balsas, fazem queimas. Isso fica na memória da criança”, relatou.

Segundo o defensor público Theo Costa, os efeitos ultrapassam a interrupção do calendário escolar.

“Alguns alunos deixam de frequentar a escola por vários dias depois, apresentando danos psicológicos sérios e queda no rendimento. Isso ocorreu em um momento crucial para a cidade, durante a aplicação do Avalia, preparatório para o Saeb”, explicou.

A secretária de Educação de Humaitá, Arnaldina Chagas, também demonstrou preocupação.

“O nosso aluno já apresenta prejuízo no rendimento escolar. E isso, tão próximo ao Saeb, previsto para outubro, pode comprometer os resultados”, afirmou.

Educadores reforçam que os impactos emocionais entre os alunos já são perceptíveis. A professora Martha Núbia, diretora da Escola Martha Macedo, disse que a rede tem tentado oferecer apoio, mas reconhece limitações.

“O tempo perdido não volta. Mesmo com o apoio da escola e das famílias, o impacto é profundo”, declarou.

A professora Aline Buzaglo contou que uma aluna de cinco anos desenvolveu sintomas físicos após presenciar uma operação.

“Ela começou a ter dor de cabeça, sonolência e vômitos constantes. Era uma criança muito avançada para a idade, já sabia ler no pré-2, mas depois de tudo isso está regredindo”, disse.

Diligência do Senado

As denúncias de abusos chegaram também à Comissão de Direitos Humanos do Senado (CDH), que iniciou uma diligência nos municípios de Humaitá e Manicoré para ouvir comunidades e autoridades locais. O pedido foi apresentado pelo senador Plínio Valério (PSDB-AM) e contou com o apoio da senadora Damares Alves (Republicanos-DF), presidente da comissão.

Segundo Plínio, a forma como a operação foi conduzida colocou famílias inteiras em risco.

“As imagens são estarrecedoras. Bombas, explosões, uma cidade em pânico. Trabalhadores que vivem do pouco que conseguem extrair sendo tratados como criminosos. Isso não pode se repetir”, disse.

Damares afirmou ter recebido relatos preliminares de conselheiros tutelares sobre violações de direitos de crianças e adolescentes.

“Relataram fatos terríveis. Não respeitaram os direitos das crianças, dos adolescentes e de outros cidadãos. Vamos levantar todos os abusos, elaborar um relatório da comissão e encaminhá-lo inclusive a organismos internacionais”, declarou.

O relatório da CDH deve ser concluído nesta sexta-feira (26) e enviado a órgãos federais e internacionais, com recomendações para prevenir novas violações.

Relatório da Defensoria

Paralelamente, a Defensoria Pública reforçou os atendimentos às famílias entre os dias 22 e 24, coletando vídeos, fotos e depoimentos de cerca de 300 pessoas em Humaitá. Equipes também visitaram comunidades como Ilha do Tambaqui, Santa Rosa e Laranjeiras. No Lago do Uruapiara, foram identificadas cerca de 600 famílias afetadas em 10 localidades.

De acordo com o defensor Ricardo Paiva, o material será usado para a elaboração de um relatório técnico que poderá embasar políticas públicas e ações judiciais contra a União.

“A partir desse relatório, vamos recomendar medidas aos órgãos públicos e, se necessário, ingressar com ações judiciais pedindo reparação. Também queremos mostrar ao Judiciário que futuras operações precisam ocorrer sem explosivos e sem gerar danos ao meio ambiente e à população”, afirmou.

O documento também deve orientar programas sociais da prefeitura e políticas de sustentabilidade e geração de renda na região. Em julho, a Defensoria criou o grupo de trabalho Teko Porã – Vida Digna, voltado para discutir os impactos das operações contra o garimpo no rio Madeira.

Em julho, a Defensoria Pública do Amazonas criou o Grupo de Trabalho “Teko Porã – Vida Digna” para discutir os impactos das operações contra o garimpo no rio Madeira.

 

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MPF recomenda a não emissão de licença para petróleo na Foz do Amazonas

Foto ilustrativa: Anan Kaewkhammul, via Canva

Recomendações apontam falhas em estudos, ausência de compensação para pescadores artesanais e contradição entre o projeto e o discurso climático.

O Ministério Público Federal (MPF) emitiu, nesta sexta-feira (26), duas recomendações ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para que não seja concedida qualquer licença para a perfuração exploratória de petróleo no Bloco FZA-M-59, localizado na Bacia Sedimentar da Foz do Amazonas.

As recomendações, assinadas por procuradores da República do Grupo de Apoio ao Núcleo Povos da Floresta, do Campo e das Águas (Gapovos) do MPF no Pará, detalham uma série de inconsistências críticas nos estudos apresentados, que vão desde a subestimação de riscos climáticos até a ausência de planos para reduzir os impactos diretos sobre as comunidades pesqueiras e tradicionais da região.

Os procuradores da República recomendam que o processo de licenciamento seja suspenso até que os estudos sejam integralmente revisados e adequados, sob pena de violação de normas nacionais e acordos internacionais.

Incoerência com compromissos climáticos – O MPF aponta o que considera uma grave incoerência entre o avanço do licenciamento e os compromissos climáticos internacionais assumidos pelo Brasil.

As recomendações citam o discurso do presidente da República na 80ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), na última terça-feira (23). No discurso, o governo brasileiro se comprometeu a reduzir as emissões de gases de efeito estufa entre 59% e 67% e o presidente afirmou que “é chegado o momento de passar da fase de negociação para a etapa de implementação” de medidas de combate às mudanças climáticas.

Para o MPF, a efetivação de uma licença ambiental para a exploração de petróleo na Foz do Amazonas, sem a realização dos estudos adequados e a participação efetiva das comunidades tradicionais, seria uma ação contrária a esse compromisso, minando os esforços por um desenvolvimento sustentável.

Falhas técnicas graves – O MPF identificou falhas técnicas graves no processo:

• Omissão de toda a logística: as estimativas de emissões ignoraram completamente as múltiplas fontes de poluição da logística de apoio, como o consumo de combustível de embarcações, viagens aéreas e transporte terrestre de resíduos, o que subestima drasticamente o impacto climático real do empreendimento.

• Medidas mitigadoras insuficientes: as propostas para reduzir a poluição, como a “adequada operação e manutenção dos equipamentos”, são consideradas pelo MPF como deveres inerentes à atividade, e não como medidas mitigadoras eficazes.

• Cálculo de emissões defasado: o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) quantificou as emissões com base nas características do navio-sonda DS-9, que não será mais utilizado. A troca da embarcação para o navio-sonda ODN-II invalida os cálculos de poluição atmosférica, exigindo uma atualização.

Diante disso, o MPF recomenda que o Ibama exija a elaboração de um inventário prévio e completo de emissões de gases de efeito estufa, a criação de um Plano de Mitigação com metas claras de redução e um Plano de Compensação para os impactos inevitáveis.

Impactos ignorados – O MPF também foca nos impactos diretos sobre as populações tradicionais de 24 municípios do Pará (Soure, Chaves, Afuá, Salvaterra, Cachoeira do Arari, Ponta de Pedras, Abaetetuba, Barcarena, Belém, Ananindeua, Santo Antônio do Tauá, Colares, Vigia, São Caetano de Odivelas, Curuçá, Marapanim, Magalhães Barata, Maracanã, Salinópolis, São João de Pirabas, Quatipuru, Bragança, Augusto Corrêa e Viseu) e seis do Amapá (Oiapoque, Calçoene, Amapá, Macapá, Itaubal e Santana).

Uma das recomendações aponta que o EIA não previu um Plano de Compensação da Atividade Pesqueira (PCAP), apesar de identificar múltiplos riscos, como o afugentamento de espécies, a contaminação de pescado e a perturbação da atividade pesqueira pelo tráfego de embarcações de apoio.

A falha central, segundo o MPF, está no critério do licenciamento, que condicionou a exigência do Plano de Compensação da Atividade Pesqueira (PCAP) apenas à sobreposição direta da área do poço com as áreas de pesca. O MPF argumenta que o critério é inadequado, pois os conflitos ocorrem também ao longo das rotas das embarcações de apoio, que se sobrepõem aos maretórios (territórios de pesca tradicionalmente utilizados pelas comunidades).

Como prova do risco, a recomendação cita um incidente real ocorrido em 26 de agosto deste ano, durante a simulação pré-operacional, quando uma embarcação de apoio danificou redes de pesca da Colônia de Pescadores Z-03 de Oiapoque.

Adicionalmente, o Plano de Comunicação Social (PCS) foi considerado falho por não estabelecer um diálogo intercultural. Reuniões públicas revelaram que as preocupações das comunidades não foram devidamente respondidas e que houve forte crítica pela ausência de Consulta Prévia, Livre e Informada, nos moldes da Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Por esses motivos, o MPF recomenda que o Ibama:

• Exija a elaboração imediata de um Plano de Compensação da Atividade Pesqueira (PCAP) abrangente, que considere todo o território pesqueiro afetado.

• Garanta que as medidas compensatórias sejam proporcionais aos impactos.

• Determine a readequação do Plano de Comunicação Social (PCS) para que promova um diálogo efetivo com as comunidades.

• Corrija o critério inadequado que levou à ausência inicial do PCAP.

O Ibama tem prazo de 48 horas úteis para comunicar ao MPF a decisão sobre o acatamento das medidas.

Saiba mais – Recomendações são instrumentos por meio dos quais o Ministério Público expõe, em ato formal, os fatos e razões jurídicas sobre determinada questão. O objetivo é persuadir o destinatário a praticar ou deixar de praticar determinados atos em benefício da melhoria dos serviços públicos e de relevância pública ou do respeito aos interesses, direitos e bens defendidos pela instituição. Dessa forma, as recomendações permitem a prevenção de responsabilidades ou correção de condutas.

Fonte: Ascom MPF/Jornal Folha do Progresso e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 27/09/2025/08:05:42

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FAB e forças de segurança frustram operação do narcotráfico no Amazonas

Foto: Divulgação – COMAE | Nos dias 24 e 25 de setembro, uma operação conjunta da Força Aérea Brasileira (FAB), Polícia Federal (PF), Grupo Especial de Fronteira (Gefron/MT) e Companhia de Operações Especiais da Polícia Militar do Amazonas (PM/AM) frustrou mais uma tentativa de atuação do narcotráfico na região Norte do país.

Durante a ação, caças A-29 Super Tucano da FAB foram acionados para monitoramento aéreo, enquanto equipes em solo se deslocaram até uma pista de pouso clandestina, usada como ponto estratégico para armazenamento e transporte de entorpecentes. Com a aproximação dos agentes, os criminosos abandonaram o local, deixando para trás uma aeronave e 13 fardos de drogas.

No total, foram apreendidos aproximadamente 400 quilos de cocaína e skunk. O material foi transportado em segurança por uma aeronave H-60 Black Hawk da FAB.

A operação reforça a atuação integrada das forças armadas e de segurança pública no combate ao narcotráfico, ampliando a proteção das fronteiras e assegurando a soberania do espaço aéreo brasileiro.

Fonte: Roma News e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 26/09/2025/14:48:32

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