Combate à ferrugem asiática ganha reforço com práticas regenerativas e respeito ao vazio sanitário
Foto: Reprodução | Medidas do Ministério da Agricultura e práticas de agricultura regenerativa podem evitar perdas de até 90% na produção de soja
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou, por meio da Portaria nº 1.271/2025, as diretrizes para a safra 2025/2026, reforçando o vazio sanitário e o calendário de semeadura como medidas importantes para combate à ferrugem asiática da soja. A conclusão do vazio já está próxima. De acordo com o governo, a doença, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, pode gerar perdas de 10% a 90% nas regiões com níveis epidêmicos.
“O vazio sanitário é um período mínimo de 90 dias quando são proibidos o plantio ou a manutenção de plantas vivas de soja, sejam cultivadas ou voluntárias, em qualquer fase de desenvolvimento, na área estabelecida para cultivo”, explica Hudslon Huben, gerente sr. de efetividade e go to market da ORÍGEO, joint venture entre Bunge e UPL, especializada em soluções sustentáveis e gestão integrada para o Cerrado.
Segundo o Mapa, o objetivo é reduzir ao máximo o inóculo do fungo antes do início da próxima safra, diminuindo o risco de infestação e os custos de controle. A responsabilidade pela eliminação das plantas é do próprio agricultor, que deve adotar medidas preventivas para não comprometer a produtividade da safra seguinte.
O calendário de semeadura funciona como um reforço do vazio sanitário, determinando as datas certas para plantar. Com isso, o produtor consegue evitar que o fungo da ferrugem asiática crie resistência. A legislação permite apenas plantar fora em casos específicos, como para produzir sementes, fazer pesquisas ou participar de eventos agrícolas autorizados pela Defesa Agropecuária.
Para a safra 2025/2026, os prazos variam por estado e, em alguns casos, por região. No Mato Grosso, por exemplo, o vazio sanitário começou em 8 de junho e vai até 6 de setembro e o plantio poderá ocorrer de 7 de setembro de 2025 a 7 de janeiro de 2026. Em Rondônia, o vazio ocorre de 10 de junho a 10 de setembro, com plantio permitido de 11 de setembro de 2025 a 9 de janeiro de 2026.
Nos estados do MATOPIBAPA, o calendário também é específico. No Maranhão, Região I, o vazio sanitário vai de 3 de julho a 30 de setembro, com semeadura de 1º de outubro de 2025 a 28 de janeiro de 2026. No Tocantins, de 1º de julho a 30 de setembro e semeadura de 1º de outubro de 2025 a 15 de janeiro de 2026. No Piauí, Região I, de 1º de setembro a 30 de novembro e plantio de 1º de dezembro de 2025 a 20 de março de 2026. Já na Bahia, Região I, o vazio vai de 26 de junho a 7 de outubro e a semeadura pode ocorrer a partir de 8 de outubro até 31 de dezembro de 2025. No Pará, Região I, o vazio será de 15 de junho a 15 de setembro, com plantio autorizado de 16 de setembro de 2025 a 14 de janeiro de 2026.
A ORÍGEO destaca que a adoção de práticas de agricultura regenerativa pode potencializar os resultados obtidos com o vazio sanitário e o calendário de semeadura. “Ao aliar o controle de pragas e doenças à agricultura regenerativa, é possível melhorar a saúde do solo, fortalecer a biodiversidade e aumentar a adaptação das lavouras contra pragas e doenças, incluindo a ferrugem asiática”, afirma Igor Borges, head de sustentabilidade da ORÍGEO.
Borges, destaca que quando o produtor diversifica o plantio mantém o solo sempre protegido e faz um manejo inteligente das pragas. “Cumprir o vazio sanitário associado a e adotar práticas regenerativas não é só atender à legislação, mas garantir que a lavoura esteja mais preparada para os próximos anos”, ressalta o especialista.
Sobre a ORÍGEO
Fundada em 2022, ORÍGEO é uma joint venture de Bunge e UPL e está comprometida com o produtor e o seu legado na terra, oferecendo um conjunto de soluções sustentáveis e técnicas de gestão – antes e depois da porteira. A empresa fornece soluções de ponta a ponta para grandes agricultores de Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Piauí, Rondônia e Tocantins, valendo-se do conhecimento de equipes técnicas altamente qualificadas, com foco em aumento de produtividade, rentabilidade e sustentabilidade. Para mais informações, acesse origeo.com
Fonte: Comunicação Corporativa/Jornal Folha do Progresso e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 19/08/2025/07:54:01
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