Excesso de chuvas atrapalha colheita de soja em Novo Progresso
A chuva tem comprometido algumas lavouras de soja na região de Novo Progresso.
“Produtor de Novo Progresso já perdeu 80 hectares com 60% de avariados”
“Cargas apresentam até 35% de umidade, quando o padrão esperado é de, no máximo, 14%, ; umidade compromete a qualidade da soja”.

Os produtores de Novo Progresso estão enfrentando sério problema nesta safra [2017/2018] com excesso de chuva impede que as máquinas façam a colheita dos grãos. Quando as chuvas cessam as máquinas trabalham na lavoura, mas os grãos são colhidos úmidos, por isso, tem carga chegando aos armazéns com quase 40% de umidade, quando o padrão esperado é de, no máximo, 14%, informação repassada ao Jornal Folha do Progresso.
A reclamação é geral entre os produtores em Novo Progresso – “A gente nem espera mais o sol sair. Nessa hora tem que medir o tamanho do prejuízo, ver o que vai deixar na lavoura apodrecer e quanto você vai conseguir salvar”, disse o produtor João Piran.
“O custo, neste momento, aumenta pra todo mundo. Trinta por cento da carga é água, então, o custo do frete, naturalmente, fica 30% mais caro. ”, disse o gerente Eliseu Andrade do secador que recebeu com mais de 30% em Novo Progresso.
É fácil de somar os prejuízos “Para um caminhão que carrega 48 mil quilos, dá algo em torno de 10 mil quilos de desconto. É bastante, quase 200 sacos para um caminhão que está levando de 700 a 800 sacos” ( calculo da redação).
A alta umidade nas lavouras causa transtornos no armazém que recebe os grãos. Com os grãos úmidos, o trabalho fica bem mais demorado.
A reportagem entrou em contato com secadores de Novo Progresso e Vila Isol; repassaram ao Jornal Folha do Progresso que praticamente 100% das cargas estão chegando com índice acima do normal.
“Se o tempo estivesse bom e não chovendo, como está, a soja recebida teria de 14 a 15% de umidade. Hoje, a nossa media é de22%/ 25%. Já chegou cargas aqui com quase 40% de umidade”, informou administrador do secador Eliseu Andrade de Novo Progresso.
A diferença é percebida até mesmo na hora em que os caminhões vão para o tombador. Os grãos não descem com facilidade por causa da alta umidade e acabam grudando, formando blocos. Com isso, é preciso esperar um pouco para que se desprendam. E, durante a secagem, o trabalho também tem sido mais demorado, disse.
A demora na retirada da soja da lavoura pode interferir também na qualidade da soja. Isso porque a alta umidade aumenta as chances de fermentação, os chamados grãos ardidos.
“Os secadores da região [Castelo,cachoeira ,Novo Progresso] repassaram para o Jornal Folha do Progresso que trabalham com dificuldade”, muito grão ardido esta chegando, para este ardido nós temos um índice padrão de 8%. Acima disso, cobra-se do cliente, o prejuízo é para todos, argumentam.

No secador da Fazenda “ESTÂNCIA MEDIANEIRA” em Novo Progresso , o gerente do Secador Eliseu Andrade repassou ao Jornal Folha do Progresso que já recebeu grãos com 16% até 20 % de avariados, em um caso o produtor perdeu 80 hectares , com 60 % de avariados,relatou.
A possibilidade dos problemas permanecerem pelos próximos dias a meteorologia aponta chuva para mês de fevereiro na região sudoeste do estado incluindo Novo Progresso.
Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do JFP – JORNAL FOLHA DO PROGRESSO no (93) 98404 6835- (93) 98117 7649.
Por JORNAL FOLHA DO PROGRESSO
“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) Site: WWW.folhadoprogresso.com.br E-mail:folhadoprogresso@folhadoprogresso.com.br