Avião bimotor preso e queimado no Creporizão, fazia pousos com frequência no aeroporto de Novo Progresso

Avião pegou fogo após apreensão da PF. — Foto: Polícia Federal (PF)

A aeronave avaliada em R$ 2 milhões foi  incendiado após ser apreendido pela PF no distrito de Creporizão, município de Itaituba no PA

Um avião avaliado em R$ 2,2 milhões foi incendiado nesta última sexta-feira, 31, horas após ser apreendido pela Polícia Federal (PF) e pela Polícia Militar (PM) no aeroporto do distrito de Creporizão região garimpeira do município de Itaituba, no Pará.

O caso foi divulgado pelo Jornal Folha do Progresso com exclusividade no dia 31 de maio de 2024, e confirmado pela PF neste sábado, dia 1.    “Ainda conforme apurado pelo Jornal Folha do Progresso , aeronave prefixo PR-PFC, fazia pouso com frequência no aeroporto de Novo Progresso”, os pilotos que já foram presos anteriormente em investigação da PF respondiam em liberdade e realizavam pousos com frequência no aeroporto de Novo Progresso, são conhecidos na região.

O fogo teria começado por volta das 3h40 da madrugada, sinistro causado de forma “desconhecida”. O avião havia saído de Balsas, no estado do Maranhão, parando em Confresa, Mato Grosso e Novo Progresso, no sudoeste do Pará.

Leia mais:Aeronave que foi apreendida pela PF é destruída pelo fogo em pista de garimpo

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Segundo a corporação, os agentes militares receberam uma denúncia de que um avião com droga pousaria no garimpo do Creporizão, distrito de Itaituba (distante 280 km de Novo Progresso)

Aeronave por dentro, antes do incêndio. — (Foto: Polícia Federal -PF)
Aeronave por dentro, antes do incêndio. — (Foto: Polícia Federal -PF)

 

Investigações

As investigações iniciais revelaram que a aeronave, que vinha de Balsas (MA) e fez paradas em Confresa (MT) e em Novo Progresso (PA), estava clonada. Assim, os policiais militares acionaram a PF, responsável por apurar este tipo de crime.

Na revista ao avião, modelo Beech Aircraft, não foi localizada droga, mas encontrados galões de diesel e gasolina, segundo os agentes federais.

O piloto principal estava com o certificado vencido e não podia pilotar desde 2020. Ele e o copiloto, de acordo com a PF, operavam o avião sem plano de voo e já tinham sido presos por tráfico de drogas, crime pelo qual respondem na Justiça.

Por isso, os dois foram autuados por expor a perigo a segurança de transporte aéreo e adulterar o sinal identificador de veículo automotor. A dupla foi encaminhada ao Posto Avançado da PF em Itaituba e, após a Justiça confirmar a prisão, foi levada à Unidade de Custódia e Reinserção da cidade.

Avião foi destruído pelo Fogo
Avião foi destruído pelo Fogo

Incêndio

Segundo a PF, o fogo começou após a prisão dos dois homens e a causa ainda é desconhecida.

“A suspeita é de que os pilotos fazem parte de uma organização criminosa, que decidiu incendiar a aeronave para eliminar provas”, detalhou a corporação.

A PF afirmou que uma equipe está no local para periciar os destroços do veículo e colher informações que possam levar aos autores do crime.

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Fonte:Jornal Folha do Progresso e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 03/06/2024/07:37:02

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Operação da PF é deflagrada para reprimir crimes ambientais que impactam Alter do Chão, no Pará

Operação ‘Caribe Amazônico’ foi deflagrada em combate ao garimpo ilegal no Rio Tapajós — Foto: Polícia Federal/Divulgação

Objetivo da operação ‘Caribe Amazônico’ é coibir atividades de garimpo ilegal no Rio Tapajós.

Começou a ser realizada na segunda-feira (14) a operação “Caribe Amazônico”, de combate à atividades garimpeiras no Rio Tapajós. A ação da Polícia Federal (PF) tem com objetivo coibir a ocorrência de crimes ambientais que têm afetado a região de Alter do Chão, em Santarém, oeste do Pará.

Segundo a PF, a operação ocorrerá durante toda esta semana nas proximidades da terra indígena Munduruku, em Jacareacanga, sudoeste do Pará, quando devem ser apreendidos materiais e destruídos maquinários utilizados na prática ilegal de garimpo.

Até a tarde desta terça-feira (15) quatro pás escavadeiras e dois motores usados para bombear os sedimentos na extração do ouro que estavam sendo despejados nos igarapés que deságuam no Rio Tapajós, poluindo o rio, foram inutilizados.

A operação é decorrente de informações sobre a contaminação do Rio Tapajós, que levaram à necessidade de ações imediatas nas regiões de Itaituba, Jacareacanga, Moraes de Almeida, Creporizinho e Creporizão.

Participam dessas ações cerca de 150 agentes do Estado dos seguintes órgãos: Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Força Nacional de Segurança Pública, Marinha do Brasil, Exército, Força Aérea Brasileira (FAB), Bope PMDF, além do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Fundação Nacional do Índio (Funai).

Jornal Folha do Progresso em 15/02/2022/17:47:08

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Homem é detido sob suspeita de tráfico de entorpecente no Creporizão

Material e suspeito. Foto: reprodução.- Homem é detido sob suspeita de tráfico de entorpecente no Distrito de Creporizão (PA)
Na tarde do último domingo (14), por volta das 15h, a Polícia Militar fez a detenção de um homem, identificado como Carlos Magno Nunes de Oliveira, de 30 anos, suspeito de tráfico de drogas no Bairro Monte Alegre, no Distrito de Creporizão (PA).

A polícia afirma que estava fazendo rondas naquela localidade quando se deparou com Carlos, juntamente com outras pessoas, aparentando atitude suspeita. O grupo de pessoas evadiu-se do local enquanto Carlos permaneceu em frente a sua residência. Diante disso, os policiais fizeram a abordagem e, com ele, encontraram 4 papelotes de substância aparentando ser craque.

Após ser perguntado se tinha mais alguma quantia do material, Carlos respondeu que, com ele, só havia a quantidade já encontrada. Porém, foram feitas buscas nas mediações e, desse modo, encontrado mais 4 papelotes da mesma substância.

Diante dos fatos, o suspeito foi conduzido ao 107º Posto Policial Destacado (107º PPD) e, posteriormente, encaminhado à 19ª Seccional de Polícia Civil de Itaituba para apresentação.

Fonte: Plantão 24horas News.    Inacio dos Santos
16/02/2021

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Autor de feminicídio em garimpo do Pará é preso em Paranaíta no Mato Grosso

Homem que matou mulher por ciúmes no Creporizão é preso no Mato Grosso.(Foto:Divulgação Policia)

Foto publicada no Jornal Folha do Progresso do acusado ajudou na identificação do criminoso pela policia.

Um homem acusado de feminicídio foi preso pela Polícia Judiciária Civil, nesta segunda-feira (14/09), no município de Paranaíta no estado do Mato Grosso, durante ação da Delegacia de Polícia da cidade. O suspeito, foi preso em acusado de ter assassinado  Keílleane da Silva, de 28 anos, no garimpo do Creporizão em 2016 , ela era moradora da cidade de Itaituba no Pará. A vítima foi assassinada após ser atingida por disparos de arma de fogo.

Leia mais:Confirmado-Jovem foi morta por ciúmes com dois tiros de espingarda calibre 20

O crime aconteceu no final da tarde de domingo, 27 de novembro de 2016, no distrito de Creporizão, município de Itaituba, região garimpeira no Pará.

Feminicídio - Keílleane da Silva, de 28 anos, era moradora do Bairro da Paz na cidade de Itatiuba, foi assassinada com vários tiros com homem que convivia. A motivação segundo testemunhas foi ciúmes. (Foto:Reprodução)
Feminicídio – Keílleane da Silva, de 28 anos, era moradora do Bairro da Paz na cidade de Itatiuba, foi assassinada com vários tiros com homem que convivia. A motivação segundo testemunhas foi ciúmes. (Foto:Reprodução)

Leia mais:Por Ciúmes- Mulher é assassinada à tiros na Comunidade de Crepurizão

Após cometer o crime o homem se evadiu do local, mesmo com buscas na região a policia não conseguiu prender o acusado. A polícia chegou divulgar fotos na tentativa de prender o assassino.

Prisão no MT

A Policia Civil da cidade de Paranaita no Mato Grosso, entrou em contato com o Jornal Folha do Progresso nesta terça-feira (15) e passou informações sobre a prisão do acusado.

Conforme à Policia , após denúncia anônima que um homem de atitudes suspeitas estaria na Gleba Mandakaru, zona rural de Paranaíta no Mato Grosso, o Delegado Eugênio Rudy determinou diligencia.

Os investigadores (IPC) Boaventura e Matias, em diligência chegaram até o  local e encontraram o suspeito, ao ser indagado pelos policiais, o suspeito teve  inúmeras contradições, se apresentou como Antônio que seria irmão de Valdiney, que muitos anos não o encontrava, que não sabia que era procurado pela justiça do Pará.

O investigador Boaventura, insistiu nos questionamentos e perguntou se seriam gêmeos tendo resposta negativa o investigador mostrou a foto da reportagem postada no Jornal Folha do Progresso, foi quando ele assumiu sua verdadeira identidade aos policiais, e assumiu o crime cometido. Após a confirmação, Boaventura e Matias deram voz de prisão a Valdinei, e conduziram o mesmo para a Delegacia de Paranaíta-MT, onde o foi apresentado ao Delegado de Polícia Dr Eugênio Rudy para providências cabíveis.  A policia do Mato Grosso já comunicou a Delegacia regional de policia civil de Itaituba no Pará sobre a prisão do acusado.

Fonte: Jornal Folha do Progresso

Foto Publicado no Jornal Folha do Progresso do acusado de ser o assassino da jovem ajudou na prisão no MY (Foto:Reprodução)
Foto Publicado no Jornal Folha do Progresso do acusado de ser o assassino da jovem ajudou na prisão no MY (Foto:Reprodução)

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Homem procura por primo Maranhense que morou no Creporizão e pode estar na região

(Foto:Arquivo Família) – Nazareno é morador em Macapá no Amapá procura pelo primo que há 39 anos saiu de São Luiz no Maranhão e informou que estava no garimpo do Creporizão no município de Itaituba. Ele perdeu o contado e pede ajuda para encontrar seu Primo Evaldo Gomes Paz , de 62 anos. Quem tiver informação pode ligar para o telefone (96) 98805 – 7134.

“Leia mensagem que enviou para o Jornal Folha do Progresso”

Estou tentando encontrar um primo que mora ou morou na região de Creporizão, trabalhava com garimpo. Faz 39 anos, ele foi a São Luiz no Maranhão e falou que estava aí, seria sócio de um rapaz chamado Hugo, iriam a Aracaju e Rio de Janeiro e depois retornariam prai. Também teria uma casa em Belém do Pará.

Nome dele: Evaldo Gomes Paz, tem 62 anos, é maranhense. Se tiverem alguma informação por favor me passem. Agradeço.

Por:JORNAL FOLHA DO PROGRESSO
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Polícia Militar apreende mais de 3kg de substâncias entorpecentes no garimpo do Creporizão em Itaituba

Além de drogas, foi apreendido uma arma de fogo.(Foto: On News)

Segundo a Polícia Militar os elementos em atitude suspeita foram abordados em frente a um hotel no Garimpo do Creporizão, próximo ao município de Itaituba, oeste do Pará.

João Sebastião Tavares Neto, 25 anos e o seu pai Lauro Tavares, 51 anos, com eles foi encontrada a quantidade de 200 gramas de entorpecente (semelhante a Cocaína).

Os abordados ainda apontaram uma terceira pessoa que teria um suposto envolvimento com o tráfico de drogas, o jovem Gabriel Batista Dias, de 20 anos. Uma guarnição da PM, localizou o suspeito em seguida, em via pública com uma certa quantidade de drogas (semelhante êxtase).

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Foto: On News

O jovem foi preso e em seu relato, Gabriel disse que a droga pertencia a João Sebastião e, apontou onde estaria escondida outra quantidade da droga, que foi encontrada num fundo falso, em um compartimento em cima do tanque de combustível de uma caminhonete Triton, cor branca, placa AXT 1322, de propriedade do suspeito Lauro Tavares e aproximadamente 3kg de Substância Entorpecente (Semelhante a Cocaína em estado puro) e 50 comprimidos de Drogas (semelhante êxtase).

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Foto: On News

ARMA DE FOGO

Posteriormente a PM ainda realizou uma revista minuciosa no veículo de Lauro Tavares, e em outro compartimento foi localizada uma arma de fogo, tipo Pistola Calibre 380.

Os acusados e todo o material apreendido foram conduzidos para a 19° Seccional de Itaituba para os procedimentos cabíveis.
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Fonte: On News

 

Por:portalonnews

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Imprensa Alemã cita Creporizão como garimpo ilegal que ameaça a Amazônia

Imagem aérea mostra garimpo na região de Creporizão, no Pará (Foto:Peter Yeug)

A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas, publicou nesta semana sobre desmatamento em  garimpos na Amazônia, na terra indigena dos munduruku deu destaque ao distrito de Creporizão no município de Itatituba como principal causador desta ameaça.

Leia a publicação;

A corrida do ouro que ameaça a Amazônia
Ouro extraído por garimpeiros acarreta desmatamento, poluição e violência antes de seguir para mercado global. Projeto de lei que permite mineração em terras indígenas gera temores de que garimpo ilegal se intensifique.
Ouro extraído ilegalmente é derretido e transformado em barras padronizadas.
Vistos do alto, os arredores de Creporizão, uma cidade isolada da Amazônia no Pará, parecem um cobertor verde-escuro. Ao longo das estradas e rios que atravessam a floresta tropical, a vista é outra, devido às manchas marrons lamacentas que marcam suas margens: garimpos de ouro ilegais.
Todos os dias, centenas de exploradores procuram o metal precioso, e esperam encontrar algo nessa região. Alguns chegam aos garimpos de barco, rio acima e rio abaixo; outros vêm em pequenos aviões. São imagens que se tornaram cotidianas na maior floresta tropical do mundo, um dos principais motivos da vasta destruição da mata.
José Maria – que prefere ocultar seu sobrenome – é um dos garimpeiros vindos do estado do Maranhão, cerca de mil quilômetros a leste. Esperando à margem do rio para ser levado de barco até uma das minas, ele se defende: “A gente faz trabalho honesto aqui, para ganhar a vida. Qual é o problema?”
“Já está havendo uma corrida do ouro”
Os garimpos em que José e seus colegas trabalham se situam nos mais de 2 milhões de hectares da reserva onde vive uma das maiores etnias indígenas da Amazônia, os munduruku. Suas terras, ricas em minerais, são protegidas pela Constituição brasileira de 1988.
Segundo uma pesquisa de opinião de 2019, uma maioria esmagadora da população do Brasil é contra a mineração nas áreas indígenas. No entanto é justamente isso o que o presidente Jair Bolsonaro exige num controverso projeto de lei apresentado ao Congresso. Rodrigo Maia, o presidente da Câmara dos Deputados, apesar de considerar o projeto constitucional, adiou a votação, por não ser “o momento certo”.
O Ministério de Minas e Energia afirmou à DW que planeja regular as atividades mineradoras em terras indígenas, acrescentando ser necessário consultar as comunidades indígenas, para que participem da extração de ouro. Embora alguns mundurukus tenham cedido à sedução do dinheiro rápido, a maioria da comunidade continua se opondo ao garimpo ilegal.

Ouro extraído ilegalmente é derretido e transformado em barras padronizadas(Foto:Peter Yeung)
Ouro extraído ilegalmente é derretido e transformado em barras padronizadas(Foto:Peter Yeung)

Tapajós
O mercúrio despejado no rio Tapajós durante o garimpo se espalha por afluentes que passam perto de Creporizão, no Pará.
Aproximadamente um décimo da área do Brasil é classificada como “indígena”, dividindo-se em mais de 400 reservas. No entanto, segundo a Rede Amazônica de Informação Socioambiental Georreferenciada (Raisg), há mais de 450 zonas de mineração ilegais na Amazônia brasileira. Uma lei seguindo a vontade de Bolsonaro poderia acarretar um aumento dramático de tais atividades mineradoras.
“Se a lei passar, o teto vai cair na nossa cabeça”, comenta o antropólogo americano Glenn Shepard, que trabalha junto à população indígena afetada pelo garimpo ilegal. “A lei vai aquecer novamente as minas de ouro ilegais. Já está havendo uma verdadeira corrida do ouro, fora do controle dos grupos indígenas.”
A equipe de jornalistas Unearthed, do Greenpeace, noticiou que os garimpeiros planejavam continuar trabalhando mesmo durante a pandemia do novo coronavírus, acirrando assim os temores de contágio dos indígenas com a covid-19. O Ministério das Minas e Energia afirmou à DW que, antes mesmo da votação do projeto de lei, já recebeu mais de 4 mil solicitações para atividades mineradoras nas terras dos nativos brasileiros.

Riqueza à custa de vidas indígenas

Garimpeiros e indígenas encontram-se em conflito constante. Em julho de 2019, a Fundação Nacional do Índio (Funai) registrou que um líder da comunidade waiãpi fora morto por garimpeiros no Amapá. Segundo dados da Global Witness, só em 2018 foram mortos 20 ambientalistas e defensores dos direitos à terra no Brasil. A ONG internacional aponta que, com 43 assassinatos registrados em todo o mundo naquele ano, a mineração foi o setor mais mortal para os ativistas.
A mineração também causa graves danos ao meio ambiente, contribuindo decisivamente para o desmatamento: de acordo com a revista especializada Nature Communications, entre 2005 e 2015 ela foi responsável por 9% de toda a mata destruída na Região Amazônica.
Uma análise de imagens de satélite publicada pela ONG Monitoring of the Andean Amazon Project (MAAP) mostrou que em 2019 um total de 2 mil hectares de árvores foi derrubado na reserva dos índios munduruku – mais do que o dobro do ano anterior.
Em novembro de 2019, dezenas de líderes indígenas amazônicos se reuniram em Brasília para denunciar e apresentar queixa à autoridades competentes pelas irregularidades em suas terras.

“Seria a morte do nosso povo”: assim Alessandra Korap Munduruku, uma líder do estado do Pará, que participou do encontro, resume os efeitos de uma eventual legalização da mineração. A busca pelo ouro traz doenças, prostituição, dependência de drogas entre as crianças e conflitos violentos entre os homens, além de envenenar os peixes com mercúrio, enumera.
O mercúrio despejado no rio Tapajós durante o garimpo se espalha por seus afluentes, também pelos que passam perto de Creporizão e são fonte de água para as comunidades locais.
O neurologista Erik Jennings, atuante na cidade de Santarém, Pará, tirou amostras de sangue e cabelo de 112 nativos para medir seus níveis do metal pesado, numa pesquisa pioneira. “É um genocídio lento”, revelou à DW. “Mercúrio no corpo pode causar graves impedimentos cognitivos e visuais, e deformar os fetos.”

Ouro anônimo
Até mesmo o comércio de ouro legal no Brasil é, em grande parte, não regulado, o que permite negócios ilegais, enquanto a Região Amazônica vai sendo cada vez mais destruída.
“É relativamente fácil cometer fraude nesse setor. É quase impossível ir atrás de todos esses casos”, explica Luís de Camões Lima Boaventura, advogado em Santarém. “Até ser instalado um sistema computadorizado, as autoridades não têm como verificar a legalidade das transações. Para realizar uma transação ilegal com ouro, no momento só é preciso lápis e papel.”
Estimativas da Agência Nacional de Mineração indicam que a cada ano são comercializadas ilegalmente no Pará cerca de 30 toneladas de ouro, no valor de cerca de 4,5 bilhões de reais – mais de seis vezes o volume declarado oficialmente.
Quando garimpeiros como José Maria retornam a Creporizão, após a jornada que por vezes dura um dia inteiro, eles se dirigem a uma das muitas lojas de ouro da cidade. Lá, o metal trazido pelos garimpeiros é derretido e transformado em barras padronizadas.
Assim, ouro extraído ilegalmente torna-se parte do mercado global, e sua origem não pode mais ser traçada. E no fim, ninguém mais sabe que essas barras douradas são também responsáveis pelo monstruoso desmatamento, poluição ambiental e violência na Amazônia.

O mercúrio despejado no rio Tapajós durante o garimpo se espalha por afluentes que passam perto de Creporizão, no Pará(Foto:Peter Yeung)
O mercúrio despejado no rio Tapajós durante o garimpo se espalha por afluentes que passam perto de Creporizão, no Pará(Foto:Peter Yeung)

 

Fonte e matéria completa AQUI

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