Fruticultura, cura e ancestralidade: liderança do Xingu vence depressão e transforma legado do avô no primeiro chocolate indígena da região

Na Jericoá 2, o cacau se tornou o ponto de partida para novas formas de geração de renda. Da fruta vem o chocolate fino Sidjä Wahiü e o néctar, também conhecido como “mel do cacau”. Katyana Xipaya segura ambos. — Foto: Juliana Bessa / g1

Katyana Xipaya, líder de comunidade no médio Xingu, no Pará, encontrou nas técnicas do próprio povo a oportunidade de empreender e de se dar uma nova chance para seguir em frente após a morte do avô, amigo e conselheiro.

Como encontrar na própria história sentido para seguir em frente? Foi desta pergunta o ponto de partida para a liderança indígena Katyana Xipaya, de 38 anos, da comunidade Jericoá 2, no médio rio Xingu, sudoeste do Pará, transformar o legado do avô com o cacau e outras frutas da floresta em novas oportunidades de negócio que a levaram a vencer a depressão após a morte do patriarca.

🍫 Com o cacau cuidado e comercializado pelo avô há décadas, vendido bruto, sem qualquer tipo de beneficiamento, a Xipaya foi além e fez das sementes da fruta a origem do primeiro chocolate indígena da região.

🍍 Na técnica ancestral dos povos indígenas da desidratação de alimentos, o qual Katyana aprendeu com o avô e que a comunidade usava apenas para consumo próprio, a líder encontrou a chance de gerar renda às famílias a partir das frutas cultivadas na área, como a banana, a pitaia, o abacaxi e o limão.

Miguel Xipaya, o avô de Katyana, era o líder e representante da Jericoá 2, formada por 20 pessoas em quatro famílias e que está localizada na chamada “volta grande do Xingu”, área da construção da usina de Belo Monte. Para Katyana, além de defensor do território e parte da família, o avô era o melhor amigo e conselheiro.

Aos 90 anos, em 2017, Miguel morreu por complicações na saúde e mesmo tendo preparado a neta para ser sua sucessora no cuidado das famílias locais e da plantação de cacau da comunidade, sustento dos moradores, Katyana sofreu com o luto por três anos e foi diagnosticada com depressão.

“Ele me mostrava o que era para fazer; como plantava, selecionava, tirava e quebrava o cacau. Ele foi me deixando com essas responsabilidades. Eu nasci e me criei nessa mata, então não tinha medo. Eu fiquei mesmo foi pensando no que estava acontecendo, que ele estava me deixando à frente tudo. Então, ele adoeceu e de repente faleceu. Acabou meu chão”, relembrou Katyana em entrevista ao g1.

Na época, a indígena precisou assumir a liderança da comunidade ao passo que lutava diariamente para conseguir fazer as tarefas da rotina. Até mesmo levantar da cama era um desafio.

“Entrei em depressão, fiquei três anos lutando. Quando chegava alguém para trabalhar, eu não queria receber, eu me escondia […] Eu queria ir ao túmulo do meu avô, que está enterrado na nossa terra e ficar lá com ele.”

A indígena iniciou o tratamento da doença com acompanhamento psiquiátrico, mas foi na ancestralidade que ela encontrou a força e a missão da própria vida para ressignificar o futuro.

“Para mim ele (o avô) foi a inspiração de tudo. Eu falei: ‘a partir de hoje, a cura está em mim. Eu vou. É tudo ou nada’ . Fui trabalhando dia e noite, porque eu precisava ocupar minha cabeça. Era meu refúgio”, contou Katyana.

Nesta caminhada, a Xipaya contou especialmente com a ajuda da mãe, da companheira e do filho, Sayd Xipaya, que estuda agronomia na Universidade Federal do Pará (UFPA) para seguir na atividade e aliar outros conhecimentos à sabedoria da etnia e da agricultura familiar.

☀️ Katyana explicou que, por conta do calor, a etapa da colheita costuma ocorrer a partir da metade da tarde até o início da noite. Na época em que enfrentava a depressão, ela entrava na roça às 16h e saia por volta das 23h, sem contar a parte do dia em que fazia outros processos.

“Coitado dos meus que tinham que ir comigo. Mas eles iam. Todo mundo junto. Nós trabalhávamos muito, muito, muito”, falou em meio a risadas, relembrando os momentos com a família e comunidade.

🌳 A relação com a cultura agrícola, principalmente a cacaueira, é natural na localidade. É o que explicou a pró-reitora e professora de fruticultura a Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), Antônia Bronze. A pesquisadora destacou a região da Transamazônica, que engloba o médio Xingu, como o maior destaque na contribuição ao Pará enquanto maior produtor de cacau do Brasil.

👩🏽‍🌾 Na Jericoá 2, o sistema de cultivo das frutas é agroflorestal, o que, segundo a professora, enriquece ainda mais o solo e o produto final.

“Sistemas biodiversos melhoram a qualidade do solo, reduzem o uso de fertilizantes, promovem a ciclagem de nutrientes, aumento da matéria orgânica, controle de pragas e doenças e contribui para a umidade do solo e sobrevivência do cultivo”, detalhou.

Saberes ancestrais viram negócio: da desidratação ao primeiro chocolate indígena do Xingu

“Em 2019 fomos reconhecidos como indígenas ribeirinhos impactados (pela construção da usina) e começamos a ser atendidos e a ter assistência da empresa, por meio do projeto Belo Monte Empreende. A gente foi vendo o que mais a comunidade tinha e o que desejávamos ser trabalhado para ter uma renda melhor”, explicou a Xipaya.

Desde então, a comunidade contou com o apoio de instrutores e mentores especializados na concepção de negócios sustentáveis, por meio da parceria entre a iniciativa e o Centro de Empreendedorismo da Amazônia (CEA).

A partir das novas oportunidades, uma técnica conhecida, praticada pelo povo indígena e já tão comum no dia a dia da comunidade despertou o potencial de gerar faturamento às famílias da Jericoá 2: a desidratação de frutas cultivadas na Amazônia, como a banana, o limão e a pitaia.

“Evita o desperdício […]. É um processo que fazemos há muitos anos, vem dos nossos antepassados. Fazemos com a carne, com o peixe e com o ovo. É um produto indígena, algo que também poderia realmente dar visibilidade para a comunidade”, ressaltou Katyana.

A ideia saiu do papel e ganhou vida por meio da parceria feita com Cooperativa Agroindustrial da Transamazônica (Coopatrans), que, há dois anos, também acolheu o cacau da Jericoá 2. Assim, a fruta, que era vendida sem qualquer tipo de beneficiamento, passou a representar, também, o ponto de partida para novos produtos, como as amêndoas cristalizadas, o néctar e o chocolate fino.

“A gente vai ter agora um chocolate indígena, um produto indígena, chocolate”, relembrou o que pensou a liderança Xipaya ao entender que a memória do avô e do próprio povo ganhava novas formas e horizontes, com uma produção que segue técnicas tradicionais e respeita a floresta.

“Foi daí que surgiu a Sídjä Wahiü, em 2023. Na nossa língua xipaia-kuruaya, ‘Sídjä’ significa ‘mulheres’ e ‘Wahiü’, ‘guerreiras’. Trazemos o fortalecimento da mulher. Não só da mulher indígena, mas da mulher na sociedade. Não é só uma marca, é um legado”, destacou Katyana. “Fornecemos nossas amêndoas e nossas frutas. É o primeiro chocolate indígena da região”.

Depois de anos de tratamento e luta contra a depressão, a indígena disse que está curada e muito bem na nova fase da vida.

📉 Como empreendedora, a líder busca se profissionalizar cada vez mais no assunto. “O Sebrae também tem contato com a gente e nos convida para alguns cursos”. Uma das capacitações ocorreu na Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), na sede de Altamira, a um hora da comunidade. “Foi um dia de saberes, de conexão, em que a gente pôde entender mais sobre o universo de empreender”, contou a líder.

Katyana fez questão de explicar que a inspiração para o logo da Sídjä Wahiü veio de uma figura rupestre encontrada próxima a uma cachoeira da região, que lembra o sol. “Só tem o rostinho lá, um solzinho. Ele fica seis meses embaixo d’água e outros seis meses, do ‘verãozão’, no ‘solzão’. […] O sol, para nós indígenas, é tudo”.

Ao redor do lado direito, um cocar, que representa o povo Xipaya. “E as voltinhas (por trás do sol) são as margens do Xingu”, explicou a líder Xipaya.

🍫 O chocolate fino da Sídjä Wahiü, com 72% de cacau e 15% de frutas secas, como pitaia, abacaxi e banana — também cultivadas na comunidade —, sem glúten e sem lactose, é a materialização da junção de técnicas ancestrais aprendidas com o avô Miguel e que se tornou exemplo e referência para outras comunidades do médio Xingu.

🫱🏼‍🫲🏽 “Da Sídjä Wahiü surgiu a Iawá e, ano passado, mais três. Hoje são cinco chocolates indígenas, abrangendo outras comunidades ribeirinhas e aldeias com mais de 100 famílias. As vezes eles querem uma oficina, uma conversa, querem saber como a gente pode contribuir com os demais parentes, e eu fico muito feliz.”

Katyana comercializa os produtos do empreendimento por encomenda e em eventos, feiras regionais e nacionais e lojas da CacauWay, negócio de impacto social que reúne os produtos da Coopatrans. “O chocolate que estou produzindo é de alta qualidade e quero levar a cultura indígena, as riquezas da Amazônia e a força da natureza para lugares que nem imagino”, pontuou.

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Fonte: g1 PA/Jornal Folha do Progresso Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 09/06/2025/13:19:54

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UFPA abre dois processos seletivos com salários de R$ 24,8 mil

UFPA tem vaga para professores | Foto: William Costa

Processos seletivos são para as áreas de Direito Ambiental e Ecoetologia; inscrições vão até 4 de junho

A Universidade Federal do Pará (UFPA) está com inscrições abertas para dois novos Processos Seletivos destinados à contratação de Professores Visitantes com titulação de doutorado. Ao todo, estão sendo ofertadas duas vagas, com salários que podem chegar a R$ 24.802,62.

As oportunidades são específicas para as seguintes áreas de conhecimento:

Direito Internacional Ambiental e Climático com foco em Direitos Humanos (Edital nº 130/2025 – 1 vaga);

Ecoetologia (Edital nº 131/2025 – 1 vaga).

Os aprovados atuarão em regime de dedicação exclusiva. A remuneração mensal varia conforme a experiência e titulação do candidato, entre R$ 14.019,74 e R$ 24.802,62.

As inscrições devem ser feitas exclusivamente pelo site da UFPA, entre 14h do dia 22 de maio e 18h do dia 4 de junho de 2025, de acordo com o horário local de Belém (PA). A taxa de participação é de R$ 180,00. Candidatos que desejarem solicitar isenção do pagamento devem fazer o pedido entre 22 e 28 de maio.

O processo de seleção será composto por duas etapas: defesa do plano de trabalho e análise do currículo Lattes, com avaliações previstas para ocorrer entre 10 e 20 de junho de 2025.

A validade dos processos seletivos será de um ano, contado a partir da homologação publicada no Diário Oficial da União, com possibilidade de prorrogação por mais 12 meses.

Mais informações estão disponíveis no site oficial da UFPA, na seção de concursos e processos seletivos.

Fonte: PCI / Jornal Folha do Progresso  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 23/05/2025/07:13:01

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Aos 73 anos, morador do Telégrafo é aprovado em Física no vestibular da UFPA

Foto: Reprodução | Sebastião Conceição busca novos sonhos e inspira gerações com sua conquista.“É muito gratificante. Eu sempre fiz o Enem, não com o compromisso de passar, mas para informar minhas netas, que estão no caminho da universidade. Desta vez, fui surpreendido por um sobrinho que me inscreveu, sabendo do meu interesse. Quando vi que tinha conseguido 950 pontos na redação, foi uma surpresa enorme”, contou Sebastião.

Aos 73 anos, Sebastião Conceição, morador do bairro do Telégrafo, em Belém, surpreendeu a família, os amigos e até a si mesmo ao ser aprovado no vestibular da Universidade Federal do Pará (UFPA) para o curso de Física. Com uma trajetória marcada pela paixão pela área de exatas e pelo gosto em ensinar, ele agora se prepara para embarcar em um novo capítulo de sua vida acadêmica.

“É muito gratificante. Eu sempre fiz o Enem, não com o compromisso de passar, mas para informar minhas netas, que estão no caminho da universidade. Desta vez, fui surpreendido por um sobrinho que me inscreveu, sabendo do meu interesse. Quando vi que tinha conseguido 950 pontos na redação, foi uma surpresa enorme”, contou Sebastião.

Sebastião Conceição, de 13 anos, busca novos sonhos e inspira gerações com sua conquista (Foto: Rede Social)
Sebastião Conceição, de 13 anos, busca novos sonhos e inspira gerações com sua conquista (Foto: Rede Social)

Apaixonado por matemática, física e química desde jovem, ele sempre gostou de transmitir o que sabia. Mesmo sem formação acadêmica na área, Sebastião dedicava-se a ensinar sobrinhos e cunhados, ajudando-os a se prepararem para os desafios do vestibular. Agora, com a aprovação em Física, ele planeja aprofundar ainda mais seus conhecimentos e continuar compartilhando sua paixão pela ciência.

Sebastião revelou que a escolha pelo curso de Física se deu pela afinidade com as disciplinas de exatas e pela indicação do sobrinho, que o ajudou na inscrição. “Sempre sonhei com áreas como engenharia mecânica, elétrica ou civil, mas Física também faz parte do meu universo. Desde novo, sempre gostei de estudar, e isso permaneceu comigo até hoje.

”Sua trajetória é marcada pela autodisciplina. Mesmo sem frequentar cursinhos preparatórios, ele sempre estudou por conta própria, conciliando a vida profissional e familiar com os livros.

Aos 26 anos, concluiu o ensino médio pela antiga Escola Técnica, mas foi apenas agora, décadas depois, que resolveu buscar uma vaga na universidade.

Quando perguntado sobre as expectativas para o futuro, Sebastião demonstra entusiasmo: “Vou abraçar essa oportunidade com tudo. Não importa a idade, sempre é tempo de aprender e realizar sonhos. Estou ansioso para viver essa nova experiência e quero mostrar que o conhecimento não tem limite de tempo.

”Sebastião Conceição se tornou exemplo de que nunca é tarde para recomeçar. Sua história inspira não apenas sua família, mas também quem acredita que aprender e sonhar são processos contínuos ao longo da vida. A UFPA, agora, terá entre seus alunos alguém que, além de estudar, carrega décadas de experiência e determinação.

Fonte: O Liberal e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/01/2025/07:34:05

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Sisu 2025 ofertará mais de 2 mil vagas em universidades públicas do Pará

Página do SISU 2023 na internet. (Foto: Juca Varella/Agência Brasil) – O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) ofertará, em 2025, mais de 2 mil vagas em universidades públicas do Estado do Pará. As vagas estarão distribuídas em duas universidades públicas: universidades federais do Estado do Pará.

Veja como ficou a distribuição das vagas:
*Nome da Instituição    Status    Total de Vagas
*Universidade Federal Rural da Amazônia    Sim    1.120
*Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará    Sim    1.360
*Universidade Federal do Oeste do Pará    Não    0
*Instituto Federal do Pará    Não    0
*Universidade do Estado do Pará    Não    0
*Universidade Federal do Pará    Não    0
Total de Vagas    –    2.480

O Sisu utiliza as notas do Enem 2024 para calcular a nota de corte de cada curso, com base no número de vagas disponíveis e na quantidade de inscritos.

Cronograma do Sisu 2025:
*17 a 21/01 – Período de inscrições
*26 a 31/01 – Manifestação em lista de espera
*26/01 – Resultado chamada regular
*27/01 a 04/02 – Período de ocupação da chamada regular
*11/02 – Convocação da lista de espera

Fonte:Portal Nacional da Educação/Jornal Folha do Progresso  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 05/01/2025/06:03:18

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Enem 2024: estudante de escola pública compartilha dicas após conquistar 4 aprovações no Pará

Enem 2024: estudante de escola pública compartilha dicas após conquistar 4 aprovações no Pará — Foto: Acervo Pessoal

Ewerson Diego, de 18 anos, realizou o exame em 2023 e conquistou uma ótima nota na redação. O paraense destaca o que é necessário para essa reta final.

Ewerson Diego, de 18 anos, morador do bairro Guamá, em Belém, tem muitos motivos para celebrar: com uma jornada marcada por dedicação e sacrifícios, ele conquistou a aprovação em quatro universidades após obter uma nota de 900 na redação do Enem 2023.

Estudante de escola pública na Alexandre Zacarias de Assunção e beneficiado pelo ProUni com bolsa integral na Universidade da Amazônia (Unama) para o curso de Fisioterapia, Ewerson compartilha suas estratégias e reflexões para inspirar outros estudantes a se destacarem no Enem 2024.

A conquista de Ewerson também inclui aprovações em cursos de grande concorrência: Engenharia Biomédica na UFPA, Engenharia Florestal na UFRA e Gestão Hospitalar no IFPA.

Contudo, o sonho dele sempre foi a Fisioterapia. “Sempre achei lindo a arte de reabilitar pessoas, de fazer voltar a ter movimentos, andar, respirar sem aparelhos. Sempre me encantou, sou fascinado por isso”, conta.

Dedicação e Auto-Cobrança

A trajetória de Ewerson envolveu uma preparação árdua e organizada. Além de cursar o ensino médio, ele participou de um cursinho particular onde conquistou outra bolsa integral.

Com um cenário financeiro limitado, ele diz que foi a rede de apoio que fez a diferença. “Eu me cobrava muito, mas vejo isso como positivo, porque se não tivesse essa autocobrança, talvez não tivesse buscado tanto conhecimento”, reflete.

Ewerson acredita que a responsabilidade do estudo deve partir do próprio estudante: “Não adianta ter uma boa instituição ou um ótimo professor, se você não corre atrás de fazer questões e redações. O Enem exige muita prática; o aperfeiçoamento leva ao resultado final.”

A disciplina foi sua aliada, mas ele enfatiza que não basta assistir a aulas, é preciso praticar ativamente. “É muito importante não ficar preso só à teoria, mas exercitar também.”

Surpresa e benefício com a Nota

Enem 2024: estudante de escola pública compartilha dicas após conquistar 4 aprovações no Pará — Foto: Acervo Pessoal
Enem 2024: estudante de escola pública compartilha dicas após conquistar 4 aprovações no Pará — Foto: Acervo Pessoal

Quando Ewerson viu sua nota da redação, ele se emocionou. “Foi uma surpresa. Todo o esforço valeu a pena, as noites mal dormidas, todas as vezes que deixei de sair com amigos ou fazer o que gostava para abdicar e ter esse resultado final”, diz.

Através da boa nota, o estudante foi um dos contemplados do programa “Bora Estudar”, que ofertou aos melhores alunos de escolas públicas do Pará um benefício de R$ 10 mil do governo em crédito habitacional.

Conselhos para os Candidatos do Enem 2024

Para aqueles que realizarão a prova no próximo domingo (3), Ewerson aconselha calma e equilíbrio. “A prova exige muita paciência, então é fundamental descansar. Essa semana é de revisão, é o momento de revisar o que foi estudado ao longo do ano.”

Para o dia anterior, ele sugere relaxar. “No sábado, saia com amigos, passeie. É importante estar com a mente descansada.”

Ewerson finaliza com uma mensagem inspiradora para os estudantes: “Hoje você é telespectador da história de outras pessoas; amanhã você é o protagonista da sua história.”

Segundo ele, o Enem é uma grande porta de oportunidades, oferecendo acesso ao ProUni, Fies e Sisu, que transformaram sua vida e podem fazer o mesmo por outros jovens.

Fonte:  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 31/10/2024/13:33:30

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Gilmar Pereira vai comandar a UFPA pelos próximos quatro anos

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nomeou nesta segunda-feira, 23, o professor Gilmar Pereira da Silva como novo reitor da Universidade Federal do Pará – (Foto:Reprodução).

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nomeou nesta segunda-feira, 23, o professor Gilmar Pereira da Silva como novo reitor da Universidade Federal do Pará (UFPA). O início do mandato será a partir do dia 15 de outubro deste ano, dia do Professor, e ele vai comandar a instituição por quatro anos (2024-2028).

Ele venceu a consulta prévia à comunidade Universitária com ampla vantagem.

Venceram a consulta o professor Gilmar Pereira da Silva (Reitor) e a professora Loiane Prado Verbicaro (Vice-Reitora), com 62,6% dos votos válidos (9.340 ao todo), contabilizando 64,9% dos votos dos docentes (1.478 votos), 60,8% dos técnicos-administrativos (1.036) e 62,4% dos discentes (6.826).

A Consulta, realizada pelo sistema eletrônico SIG-Eleição (Sistema Integrado de Gestão da UFPA – Módulo Eleição), contou com grande participação da comunidade universitária. Ao todo, 15.032 eleitores registraram seu voto, sendo 78,3% dos docentes (2.301), 62,9% dos técnicos-administrativos (1.723) e 25,2% dos discentes (11.008) aptos a participar. Ao todo, foram 14.913 votos considerados válidos, 32 votos em branco e 87 nulos.

A Chapa 02 – “+UFPA: Autonomia, Excelência e Inclusão”, liderada pelo professor Gilmar Pereira da Silva e pela professora Loiane Prado Verbicaro foi a chapa com maior quantidade e percentual de votos válidos totais e ponderados pela fórmula prevista no artigo 23 da Resolução n. 866/2023 do CONSUN, que confere o peso paritário aos votos de docentes, técnicos-administrativos e discentes. Confira os quantitativos e percentuais de voto de cada chapa, em ordem decrescente de votos:

QUEM É O NOVO REITOR

Atual Vice-reitor da Universidade Federal do Pará, empossado em outubro de 2016 e reconduzido em outubro de 2020. É graduado em Pedagogia (1992) e Especialista em História da Amazônia pela Universidade Federal do Pará (1993), Mestre (2002) e Doutor (2005) em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

É Professor Titular da Universidade Federal do Pará, onde coordenou o Campus Universitário do Tocantins/Cametá-UFPA no período de 2006 a 2014. Foi Secretário Municipal de Educação no Município de Cametá-PA (2014-2016).

Fonte: Jornal Diário do Pará e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 23/2024/17:39:17

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Crise climática: ‘Brasil tem que dar exemplo, e não só cobrar dos países ricos’, diz ganhador do Nobel da Paz em Belém, sede da COP 30

Philip Fearnside, ganhador do Nobel da Paz em 2007, durante conferência em Belém. — Foto: Ascom SBPC

Em Belém, cientista ministrou conferência durante o maior evento científico da América Latina, na UFPA.

“A sustentabilidade precisa ser incorporada na prioridade do governo brasileiro”. A afirmação é do biólogo americano Philip Fearnside, pesquisador da Academia Brasileira de Ciências e ganhador do prêmio Nobel da Paz em 2007, por meio do grupo Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas (IPCC).

“O Brasil tem que entrar no papel de liderança, não apenas cobrar dos países ricos, que também precisam cumprir compromissos de redução das emissões de carbono”.

O pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) participou de conferência, nesta terça-feira (9), na 76ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), na Universidade Federal do Pará (UFPA), em Belém – considerado o maior evento científico da América Latina.

Na palestra “A perda dos serviços ambientais ameaça um futuro sustentável e inclusivo para a Amazônia”, ele destacou que incêndios descontrolados podem acabar com a floresta tanto quanto o desmatamento e exploração ilegal de madeira.

Fearnside é doutor pelo departamento de Ecologia e Biologia Evolucionária da Universidade de Michigan (EUA) e pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), em Manaus (AM), onde vive desde 1978.

Em entrevista ao g1, Fearnside comentou sobre investimentos estrangeiros na região amazônica, os compromissos do Brasil em prol do meio ambiente para controlar as mudanças climáticas, e também desafios para manter a floresta em pé.

g1 – Como você avalia a chegada de capital estrangeiro para ser investido em sustentabilidade na Amazônia e a forma como ele tem sido usado para compensar, por exemplo, as emissões de outros países?

Philip – De fato, dinheiro de fora é importante porque precisa de dinheiro, agora muitas dessas questões sobre evitar desmatamento e buscar ações mais sustentáveis, como fazer a transição energética, são questões que têm que ser da prioridade própria do governo.

Não é igual a saúde, educação, e não é só para quando se tem um ‘dinheiro que cai do céu’, quando algum país enviou dinheiro de fora, ou o quando governo vender concessões, mas sim investimentos incorporados na própria prioridade do governo, e isso não está acontecendo.

Ninguém vai negar esse dinheiro oferecido, mas é importante o governo assumir a responsabilidade própria para este tipo de gasto.

g1 – Você disse, na conferência, mesmo que o Brasil e outros países cumpram metas de diminuição de emissões, por exemplo 58% do Brasil até 2030, ainda não é suficiente para evitar o ponto de não retorno na Amazônia. Então ainda há saída?

Phillip – É evidente que os países têm que aumentar esses compromissos e têm que realmente cumprir esse compromisso, mas nenhuma das duas coisas está acontecendo. Então o Brasil precisa entrar no papel de liderança e não só de cobrar dos países ricos. O país já tinha que fazer o exemplo de realmente diminuir as próprias emissões e é um dos países que mais tem opções para fazer isso.

Primeiro, um pouco mais da metade da emissão brasileira vem do desmatamento, por isso a redução é importante. Além disso, há opções energéticas que não sejam combustível fóssil, energia nuclear, hidrelétricas, mas opções com menos impactos como o caso de eólica, solar, que também têm impactos, mas muito menos que os outros.

No caso da eletricidade, por exemplo, o Plano Nacional de Mudança de Clima estima que 5% de toda a eletricidade no Brasil é usada para esquentar água, com os chuveiros elétricos. É uma loucura, mas está aí um belo ‘monstro de energia’. Esse plano existe desde 2008 e tem como objetivo do governo acabar com o chuveiro elétrico e ainda não foi feito nada. Só foram feitas cada vez mais barragens.

Então há muitas opções aqui, mas não estão sendo implementadas, então vai muito no interesse do país de entrar nesse papel de dar exemplo, mas infelizmente, fora o esforço do Ministério do Meio Ambiente para reprimir o desmatamento, o resto do governo está no outro lado da questão. Isso que tem que mudar.

g1 – Vivendo há algumas décadas na Amazônia, você pode então fazer um balanço do cenário atual que permeia a questão dos serviços ambientais? Estamos cada vez mais ouvindo falar sobre “grilagem verde” e de algumas experiências que na Amazônia têm dado errado justamente quando pensamos nas comunidades, que vivem nessas áreas de floresta que deveriam ser preservadas. Então quais são os desafios para que a Amazônia brasileira consiga implementar os serviços ambientais e que isso retorne para quem vive nela?

Phillip – Tem que evitar desmatamento, e para isso não só abrir grandes blocos de floresta, ou construir mais estradas, pois com isso entram junto a grilagem, o agronegócio, produtores sem terras, todos os atores que não previstos no plano do governo.

O que acontece é que os povos tradicionais, embora muito importantes para manter a floresta, não vão conseguir enfrentar os grileiros e outros grupos que entraram. Então a população da floresta fica simplesmente substituída.

Com isso vem todo um ciclo que vai dos próprios invasores, para pequenos agricultores, depois substituídos por grandes fazendas de gado, e em seguida são substituídas por plantações de soja. Toda essa sequência fica fora do controle do governo então é preciso olhar para decisões chaves.

A política de construir estradas na Amazônia é uma decisão chave, também política, uma opção do governo, tomada pela manutenção da governança, mas isso não vai funcionar.

Quem é Philip Fearnside

O americano Philip Martin Fearnside se formou com honras Magna Cum Laude em ciências biológicas (1969) pela Colorado College (EUA), possui mestrado em zoologia (1974) pela Universidade de Michigan (EUA) e doutorado em ciências biológicas (1978). Fez especialização em sistemas de informações geográficas na Universidade de São Paulo (USP) em 1994.

Desde a metade da década de 1970, ele pesquisa problemas ambientais na Amazônia brasileira e viveu por dois anos na Rodovia Transamazônica.

Já recebeu prêmios e títulos e é o segundo cientista mais citado sobre aquecimento global (2006).

Em 2007, dividiu o Nobel da Paz de 2007 com Al Gore e outros 3000 cientistas do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC).

É membro da Academia Brasileira de Ciência (ABC) e é associado à Academia de Ciências de Chicago (CAS), à Sociedade Científica Mexicana de Ecologia (SCME) e à Sociedade Linneana de Londres.

Fonte: g1 Pará e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 10/07/2024/08:49:43

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Listão dos aprovados 2024 da UFPA será divulgado neste sábado, 27

O PS 2024 teve 61.902 inscritos homologados, que concorrem às 7.445 vagas.

A Universidade Federal do Pará (UFPA) informou que o listão de classificadas no Processo Seletivo 2024 será divulgado neste sábado (27), às 10h. De acordo com a instituição, o listão estará disponível para acesso exclusivamente neste link.

O PS 2024 teve 61.902 inscritos homologados, que concorrem às 7.445 vagas em 182 ofertas de cursos, além de 199 vagas adicionais para pessoas com deficiência (PcD).

A partir das 12h, também será liberado o acesso às notas e à classificação individual dos não classificados para acompanhamento na área de inscrição. Essa informação poderá ser acessada por meio de login na área de inscrição do candidato.

Ainda no sábado, a partir das 13h, o Centro de Registro e Indicadores Acadêmicos (Ciac) vai disponibilizar o edital de habilitação ao vínculo institucional com a convocação dos calouros para o preenchimento do Cadastro Online de Calouros(COC) e apresentação de documentos obrigatórios.

Fonte: G1 Pará e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 26/01/2024/14:04:43

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UFPA- falta de professores médicos gera protesto em Altamira

Altamira: falta de professores médicos gera protesto na UFPA (Foto:Reprodução)
Estudantes pedem urgência para que a instituição garanta um corpo docente capacitado sob o risco de perda na qualidade de ensino e atraso na conclusão do curso.

O curso de medicina da UFPA, em Altamira, recebeu nota máxima no MEC. A nota, porém, não estaria refletindo a qualidade do ensino que deveria ser ofertada aos discentes | Alexandre de Moraes – Ascom UFPA

Alunos do sexto período do curso de medicina do campus universitário de Altamira, da Universidade Federal do Pará (UFPA), deram início a uma mobilização para expor a falta de médicos professores na unidade do Sudoeste paraense.

Com palavras de ordens e cartazes erguidos, os estudantes pedem urgência para que as demandas sejam atendidas. Eles denunciam que a falta de um corpo docente adequado irá afetar não apenas a qualificação e o preparo profissional desses alunos, como irá atrasar a conclusão do curso em mais seis meses.

As denúncias foram feitas em publicações nas redes sociais nesta sexta-feira (14). Em um vídeo, os estudantes esclarecem que encerraram o sexto semestre sem expectativas de receber novos médicos professores que os auxiliem para o próximo período letivo.

“Nota 5 no MEC sem professores médicos? Podemos ficar mais seis meses parados (um ano de atraso pra formatura!). Não temos saúde mental e condições financeiras para isso. Já chega!”, denuncia uma das publicações.

Veja abaixo:

O curso de bacharelado em medicina da UFPA, em Altamira, completa sete anos de funcionamento em 2023. Recentemente, em outubro do ano passado, o curso obteve nota máxima pelo Ministério da Educação (MEC). A nota 5, porém, não estaria refletindo a qualidade do ensino que deveria ser ofertada aos discentes.

OUTRO LADO

A Faculdade de Medicina do Campus Universitário de Altamira da Universidade Federal do Pará informou que seu quadro docente é composto por 50 docentes, de diferentes áreas da saúde pertinentes à formação médica. “A fixação de docentes doutores com formação médica ainda é um desafio na região do Xingu, mas vem avançando desde a criação do curso de graduação, com a oferta de cursos de doutorado no campus e a abertura de concursos para ingresso de novos professores. Em adição aos docentes já contratados, em agosto deste ano será realizado concurso público para mais cinco novos docentes da área médica para atuação no curso, que deverão reforçar as disciplinas que não prescindem de professores com essa formação específica. A Faculdade de Medicina, portanto, tem envidado todos os esforços para garantir uma formação de qualidade de novos médicos para a região amazônica, esforço este reconhecido pelo MEC na avaliação realizada em 2022 quando o curso recebeu a nota máxima, 5”.

Fonte:G1MT/ Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 15/07/2023/05:25:27

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Polícia Civil investiga desaparecimento de estudante indígena da UFPA

O estudante indígena Clailson Wanawa cursa educação física na UFPA e é integrante da APYEUFPA (Foto:Reprodução/redes sociais/Facebook/Página APYEUFPA).

Clailson Wanawa está desaparecido desde o dia 26 de maio deste ano, quando foi visto pela última vez no Complexo Cultural Vadião

O desaparecimento do estudante indígena Clailson Wanawa está sendo investigado pela Delegacia de Pessoas Desaparecidas da Polícia Civil (PCPA). A informação foi confirmada pela PCPA à reportagem de O LIBERAL na tarde desta segunda-feira (29). Clailson cursa educação física na Universidade Federal do Pará (UFPA) e é integrante da Associação dos Povos Indígenas Estudantes da instituição, a APYEUFPA. Ele está desaparecido desde o dia 26 de maio deste ano, quando foi visto pela última vez no Complexo Cultural Vadião, no bairro do Guamá, em Belém.

Nas redes sociais, amigos e parentes de Clailson, além da APYEUFPA, realizam uma campanha para tentar encontrá-lo. Em uma publicação na internet, a associação informou que “os familiares já acionaram a Polícia, mas as providências serão tomadas apenas na segunda-feira”, no caso, neste dia 29 de maio.

A reportagem solicitou um posicionamento sobre o caso às polícias Civil e Militar, assim como também à instituição de ensino superior onde Clailson estuda. Até o momento, somente a PCPA respondeu  a demanda.
Leia a nota da Polícia Civil abaixo na íntegra:

“A Polícia Civil informa que o desaparecimento do indígena Claison Wanawa é investigado pela Delegacia de Pessoas Desaparecidas. Diligências são realizadas para localizá-lo. Informações que auxiliem nas investigações podem ser repassadas via Disque-Denúncia, pelo número 181. O sigilo é garantido”.

De acordo com a Associação dos Povos Indígenas Estudantes na Universidade Federal do Pará (APYEUFPA), quem tiver informações sobre o paradeiro de Claison pode entrar em contato pelos números (91)98260-1465 ou (97)99137-6599.

Fonte:Fabyo Cruz / Publicado Por:Jornal Folha do Progresso em 29/05/2023/17:49:31

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