Tribunal de Justiça nega prisão de empresário acusado de devastar 81 mil hectares no Pantanal

image_pdfimage_print

(Foto: Reprodução) – O Tribunal de Justiça de Mato Grosso rejeitou o pedido de prisão preventiva do produtor rural Claudecy Oliveira Lemes, investigado por participação em um dos maiores esquemas de desmatamento ilegal do Pantanal.

A decisão foi unânime entre os desembargadores da Quarta Câmara Criminal, que também recusaram a aplicação de tornozeleira eletrônica ao engenheiro agrônomo Alberto Borges Lemos e ao piloto Nilson Costa Vilela.

Os três são alvos da Operação Cordilheira, que apura o uso de defensivos agrícolas para promover desmatamento químico em mais de 81 mil hectares de vegetação nativa, localizados na planície alagável de Barão de Melgaço, a cerca de 120 km de Cuiabá.

Segundo as investigações, Claudecy seria o financiador e mandante das ações, enquanto o engenheiro e o piloto teriam atuado diretamente nas pulverizações ilegais.

No recurso, o Ministério Público sustentava que as medidas cautelares impostas anteriormente não seriam suficientes para evitar novos danos ambientais e garantir o andamento do processo.

Contudo, no entendimento do relator, desembargador Hélio Nishiyama, a prisão seria “desnecessária, excessiva e desproporcional”, já que desde março de 2024 não há registros de novos crimes ou descumprimentos por parte dos réus.
Leia Também:  Polícia Civil de 13 estados cumpre mais de 66 mandados de prisão, e prende mulher em Várzea Grande com 3,6 mil munições para Fuzil

O magistrado ainda destacou que o produtor tem colaborado com as autoridades, comunicando seus deslocamentos e mantendo diálogo constante com a administradora judicial das propriedades embargadas.

Além disso, reforçou que não há indícios de que o engenheiro e o piloto tenham tentado prejudicar a investigação, tornando desnecessárias medidas mais rigorosas, como o monitoramento eletrônico.

A Operação Cordilheira revelou que o objetivo dos crimes ambientais seria transformar as áreas protegidas em pastagens para pecuária, afetando reservas legais, áreas de preservação permanente e zonas de proteção ambiental. Os réus respondem por seis crimes ambientais previstos na Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/1998), e o Ministério Público busca uma indenização superior a R$ 2,3 bilhões pelos danos causados.

 

Fonte: Alisson Gonçalves – JB News e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 23/06/2025/09:11:45

O formato de distribuição de notícias do Jornal Folha do Progresso pelo celular mudou. A partir de agora, as notícias chegarão diretamente pelo formato Comunidades, ou pelo canal uma das inovações lançadas pelo WhatsApp. Não é preciso ser assinante para receber o serviço. Assim, o internauta pode ter, na palma da mão, matérias verificadas e com credibilidade. Para passar a receber as notícias do Jornal Folha do Progresso, clique nos links abaixo siga nossas redes sociais:

Apenas os administradores do grupo poderão mandar mensagens e saber quem são os integrantes da comunidade. Dessa forma, evitamos qualquer tipo de interação indevida. Sugestão de pauta enviar no e-mail:folhadoprogresso.jornal@gmail.com.

Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do JFP (JORNAL FOLHA DO PROGRESSO) Telefones: WhatsApp (93) 98404 6835– (93) 98117 7649.
“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) -Site: www.folhadoprogresso.com.br   e-mail:folhadoprogresso.jornal@gmail.com/ou e-mail: adeciopiran.blog@gmail.com

%d blogueiros gostam disto: