Zelensky pede mísseis Tomahawk a Trump para atacar Rússia; americano evita se comprometer

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Presidente dos EUA, Donald Trump, recebe o ucraniano Volodymyr Zelensky na Casa Branca, em 17 de outubro de 2025 — Foto: Win McNamee/Getty Images/AFP

Um dia antes do novo encontro, o presidente americano passou mais de 2 horas em ligação com o líder russo, Vladimir Putin. Os dois acertaram uma reunião em Budapeste, na Hungria, que ainda não tem data marcada.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebe o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, na Casa Branca, nesta sexta-feira (17).

É a terceira vez que o ucraniano vai à sede do governo americano, em Washington D.C., para negociar com Trump um possível acordo de paz que dê fim à guerra de seu país com a Rússia, que começou em fevereiro de 2022.

Zelensky vem pressionando Trump a vender mísseis Tomahawk para Kiev. O armamento, um míssil guiado para ataques a longa distância e com alto grau de precisão, permitiria que as forças ucranianas realizassem ataques em alvos mais distantes do território russo. Trump foi evasivo.

“Esse é o problema. Nós precisamos dos Tomahawks”, disse Trump, ao ser questionado por repórteres. “É uma escalada [da guerra], nós discutiremos isso. Nós gostaríamos muito mais de que eles não precisassem dos Tomahawks”.

Trump também foi evasivo ao comentar sobre a possibilidade de a Ucrânia ceder território à Rússia para obter um acordo de paz: “Nunca se sabe. A guerra é muito interessante. Nunca se sabe”, comentou o presidente.

O encontro começou tranquilo, com Trump elogiando o paletó de Zelensky — ao ser recebido em fevereiro, o ucraniano não usava o item.

“É uma honra estar com um líder muito forte, um homem que passou por muita coisa e um homem que conheci muito bem, e nos demos muito bem”, disse o americano, em um almoço antes da reunião.

A relação dos líderes sofreu altos e baixos ao longo do ano. Em 28 de fevereiro, o primeiro encontro de Trump e Zelensky na Casa Branca terminou de forma desastrosa, com bate-boca e o presidente americano e seu vice, J.D. Vance, levantando a voz.

Com o passar do meses, apesar de manter relações com o russo Vladimir Putin e até recebê-lo no Alasca, o tom de Trump em relação à Ucrânia mudou, defendendo até a recuperação integral do território perdido por Kiev durante a guerra há algumas semanas.

Zelensky argumenta que ataques mais poderosos com o uso de Tomahawks ajudariam Putin a levar mais a sério os apelos de Trump por negociações diretas entre a Rússia e a Ucrânia para encerrar a guerra entre os dois países.

Dois meses após uma cúpula que reuniu os presidentes americano e russo no Alasca, nenhum avanço efetivo para um cessar-fogo foi feito.

Telefonema com Putin

Um dia antes, nesta quinta-feira (16), Trump conversou com o líder russo, Vladimir Putin, por telefone.

Em sua rede Truth Social, Trump anunciou que os dois combinaram de voltar a se encontrar pessoalmente em Budapeste, na Hungria. Na semana que vem, em um local ainda não confirmado, assessores de ambos irão se reunir para voltar a tentar chegar a um acordo que leve à paz entre a Rússia e a Ucrânia.

“Acabei de concluir minha conversa telefônica com o presidente Vladimir Putin, da Rússia, e foi muito produtiva. O presidente parabenizou a mim e aos Estados Unidos pela grande conquista da paz no Oriente Médio, algo que, segundo ele, era sonhado há séculos. (…) Também passamos bastante tempo conversando sobre o comércio entre a Rússia e os Estados Unidos após o fim da guerra com a Ucrânia. (…) Acredito que a conversa telefônica de hoje tenha sido um grande progresso”, contou.

O enviado especial de Putin, Kirill Dmitriev, também elogiou o resultado da ligação. Disse que foi “produtiva e positiva, e definiu os próximos passos das negociações claramente”.

Um porta-voz da Casa Branca revelou a repórteres que a conversa durou mais de duas horas e que o presidente americano acredita que ainda é possível reunir os presidentes russos e ucraniano.

A promessa de acabar com as guerras na Ucrânia e em Gaza foi fundamental para o discurso de campanha de Trump em 2024, quando ele criticou duramente o então presidente Joe Biden pela forma como lidou com os conflitos.

No entanto, tal qual seu antecessor, Trump também teve suas ambições de mediar um acordo frustradas por Putin até o momento.

 

Fonte: Redação g1 e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 17/10/2025/16:23:45

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