A 100 dias da COP30, governo celebra no Cristo Redentor e corre para cumprir prazos

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(Foto: Reprodução) – Pressão internacional para retirar Conferência de Belém atende a interesses do sul e sudeste, que insistem em desqualificar a cidade.

No marco simbólico de 100 dias para o início da COP30, os governos federal e estadual miraram holofotes no Cristo Redentor e, ao mesmo tempo, enfrentam com ações ainda mais intensas o alerta global que paira sobre Belém: a rede hoteleira. No sábado, 2, o monumento mais emblemático do Brasil foi iluminado com imagens da Amazônia, dos povos originários e da logomarca da Conferência, em uma ação articulada em conjunto com o governo do Pará.

No Rio de Janeiro, a 100 dias do evento, o Cristo Redentor vestiu a bandeira do Pará, enquanto a pressão internacional segue forte; mas não há Plano B, diz Corrêa do Lago/Fotos: Divulgação.

A declaração do embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP30, sobre os riscos de transferência do evento foi ignorada nos discursos oficiais. Por outro lado, os governos federal e estadual seguem trabalhando para contornar o principal embaraço para a participação do maior número possível de países no evento, já que a ausência dos Estados Unidos, por si só, deve deixar um grande vazio nos debates.
Para conter danos

Diante da crise, o governo federal tenta conter os danos anunciando uma plataforma de hospedagem com diárias limitadas a US$ 220 para países vulneráveis. A fala do embaixador André Corrêa do Lago teve repercussão imediata e contundente na imprensa nacional e internacional.

Só nos primeiros dias após a declaração, foram 288 matérias publicadas em 214 veículos de comunicação, com ênfase na crise hoteleira, mas também na garantia de que não há Plano B e o evento segue em Belém. A resposta oficial tem sido enfatizar soluções como o controle informal de preços e a criação de hospedagens alternativas.

 A quem interessa?

Nas redes sociais, a repercussão foi igualmente intensa. Foram mais de 112 publicações com potencial de 40 milhões de visualizações, com milhares de reações, comentários e compartilhamentos. Mas a pergunta que fica é: a quem interessa uma propaganda tão intensa para tirar o evento da capital paraense? Qual cidade brasileira de médio ou grande porte tem lá seus problemas sociais e os grandes centros, como Rio de Janeiro e São Paulo, apesar de já terem sediado eventos dessa natureza, não fogem à regra.

Nos últimos dias, porém, tanto nas redes sociais quanto nos grandes veículos de imprensa, a crise hoteleira em relação à Conferência é utilizada muito mais para pedir a saída do evento de Belém do que para oferecer soluções ao problema. Desde o início, os governos do Rio de Janeiro e São Paulo não esconderam a vontade de sediar o evento, que, pela primeira vez, acontece no Brasil. Para tanto, usam os problemas de Belém – que antecedem, e muito, a COP 30 – para desqualificar a cidade para receber o evento, como se São e Rio não tivessem, em suas entranhas, problemas tão ou mais graves ainda.

Pela primeira vez, a capital paraense tem a chance de aumentar sua visibilidade mundial sediando um evento dessa magnitude e, com ele, receber obras estruturantes que darão à cidade uma estrutura que levaria décadas para receber. Mas o que se vê é muita gente torcendo pelo fiasco do evento. Pode ser, mas torcer para que isso aconteça são outros quinhentos.

Esforço não falta

Não há dúvida de que o Pará está em transformação. Obras de mobilidade, saneamento e espaços culturais como o Parque da Cidade e o Porto Futuro II são conquistas relevantes. O programa Capacita COP30, com 22 mil trabalhadores formados, reforça o compromisso com o legado econômico e social da conferência. Agora é seguir trabalhando para que o descompasso gritante entre o ritmo das realizações físicas e a urgência das soluções políticas que a COP exige também seja uma realidade possível.

Papo Reto

•Seguem intensos, em alguns setores do PT, os comentários que dão conta de que o partido está pressionando o governador Helder Barbalho para ocupar a vaga de vice na chapa de Hana Ghassan.

•Ao mesmo tempo, fala-se que o ex-deputado Zé Geraldo, que não costuma trocar “bom dia” com Beto Faro (foto), pressiona para sair ao Senado. O problema é que as tendências do PT falam demais.

•De 26 a 27 deste mês, empresas brasileiras poderão se conectar com compradores internacionais no EcoAmazon Brasil COP 30, promovido pela Fiepa, em parceria com a CNI e a ApexBrasil.

•A programação é voltada para os segmentos de alimentos e bebidas, moda sustentável e biocosméticos, e tem o apoio da Jornada COP+, movimento da Federação.

•As empresas participantes da rodada de negócios também poderão expor seus produtos no showroom do evento, que terá a presença de comitiva estrangeira e diplomatas do Itamaraty.

•Produtores paraenses avaliam que o governo do Estado precisa agir para proteger a exportação de açaí e derivados da taxação de Trump. Os EUA são grandes compradores do produto.

•A Federação Paraense de Futebol anuncia a nova versão do FPF Realiza, que prevê investimento considerado “histórico” para o fortalecimento do futebol de base e amador no Pará.

•Lançado em 2024, o projeto visa impulsionar o futebol amador, fortalecendo suas raízes e ampliando oportunidades.

•No primeiro ano, a iniciativa atendeu 97 ligas municipais com um investimento inédito de R$ 300 mil. Este ano, o programa deve dobrar esse valor para R$ 600 mil.

•Os recursos serão distribuídos por meio de edital público, garantindo que todas as ligas tenham as mesmas condições de acesso.

•Ao todo, 40 clubes serão contemplados com 30 bolas oficiais de futebol cada, em uma política de incentivo que reconhece o papel dessas instituições na identificação e formação de novos talentos.

 

Fonte: portalolavodutra e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 04/08/2025/15:00:03

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