Assembleia de Minas aceita pedido de impeachment contra Pimentel
Governador do PT é suspeito de crime de responsabilidade por atrasar repasses de dinheiro, inclusive para a Assembleia Legislativa.
A Assembleia Legislativa de Minas Gerais aceitou um pedido de abertura de processo de impeachment contra o governador Fernando Pimentel, do PT.
O comunicado foi lido logo no começo da sessão plenária.
“Fica instalada a comissão especial para instauração de processo por crime de responsabilidade do senhor governador de Minas Gerais”, declarou o primeiro-vice-presidente, Lafayette de Andrada (PRB).
A instalação da comissão especial que vai analisar o pedido de impeachment de Fernando Pimentel, do PT, foi autorizada pelo presidente da Assembleia, Adalclever Lopes, do MDB, que não estava na sessão. Formalmente, ele é um aliado de Pimentel.
O deputado Adalclever Lopes não gravou entrevista. A assessoria da Assembleia afirmou que ele aceitou a denúncia antes mesmo da leitura no plenário; disse ainda que acolher esse tipo de pedido é uma prerrogativa do presidente da Assembleia Legislativa.
O governador é suspeito de crime de responsabilidade por atrasar repasses de dinheiro, inclusive para a Assembleia Legislativa.
A denúncia afirma que o governo confiscou depósitos judiciais, passou a escalonar os salários e o décimo terceiro dos servidores, deixou de pagar fornecedores do estado e reteve os recursos do ICMS e do IPVA destinados aos municípios mineiros.
“A oposição vem alertando há muitos meses os erros e os equívocos que esse governo vem cometendo, a forma desorganizada com que vem dirigindo os destinos de Minas Gerais, um governo que não paga os salários dos servidores em dia”, afirmou Gustavo Corrêa (DEM), líder da oposição.
O governo de Minas afirma que o pedido de impeachment é inconsistente e sem sustentação jurídica. Mas, reconhece que é uma prerrogativa dos parlamentares que “saberão analisar o caso com a prudência necessária”.
Afirma ainda que “dadas às graves crises financeira e político-institucional por que passa o país e à proximidade das eleições, não é momento para aventuras políticas que coloquem em risco a estabilidade conquistada em minas gerais.
O líder do governo na Assembleia acredita que a investigação não avançar.
“Eu não vejo esse pedido de impeachment como um fim, como uma dificuldade maior. Tenho certeza que na comissão ele vai ser arquivado. Vai prevalecer o bom senso. Nós vamos ter um entendimento antes, entre o presidente da Assembleia e o secretariado do governo Fernando Pimentel. Vamos demonstrar que nós também temos força aqui em Minas Gerais. E acredito que esse processo vai morrer na própria comissão processante”, afirmou Durval Ângelo (PT).
O Partido dos Trabalhadores de Minas Gerais divulgou uma nota em que declara que a denúncia é insustentável e sem a devida fundamentação jurídica. Ainda segundo o partido, é uma tentativa de barrar a atuação de um governo democraticamente eleito a menos de seis meses das eleições.
Por G1
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