Pará recebe primeira remessa de antídoto contra intoxicação por metanol

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Antídoto contra casos de intoxicação por metanol chegaram ao PA — Foto: Divulgação/Sesap-RN

Sespa já adotou protocolo para atendimento a possíveis vítimas, mesmo sem casos registrados no estado

Diante do aumento de notificações de intoxicação por metanol em outros estados, o Pará recebeu a primeira remessa do fármaco fomepizol, considerado o principal antídoto no tratamento. A Secretaria de Estado de Saúde Pública (SeSPA) já disponibilizou um protocolo para diagnóstico e atendimento de possíveis casos, mesmo que, até o momento, nenhum tenha sido registrado no estado.

O metanol é uma substância altamente tóxica, presente em combustíveis, solventes e, em alguns casos, em bebidas alcoólicas adulteradas. Pode causar danos neurológicos, problemas visuais e até a morte. Segundo dados do Ministério da Saúde, o país registrou 213 notificações suspeitas de intoxicação após consumo de bebidas destiladas, das quais 32 foram confirmadas e 181 seguem em investigação. Até agora, cinco mortes foram confirmadas e outras nove estão sendo apuradas.

“Recebemos 60 ampolas do fomepizol. Por enquanto não temos casos, mas o antídoto é a droga de ouro para reduzir complicações graves”, afirma Vânia Brilhante, médica do Núcleo de Gestão e Estratégia em Segurança do Paciente (Nagesp/SeSPA).

O medicamento é armazenado na Central de Abastecimento Farmacêutico da SeSPA, mas fica disponível para uso clínico conforme a demanda das unidades hospitalares. Além do monitoramento de casos suspeitos, a secretaria intensificou a fiscalização de estabelecimentos que comercializam bebidas alcoólicas, com inspeções em notas fiscais e rastreamento da origem dos produtos.

“Já iniciamos uma força-tarefa de inspeções em curso, avaliando notas fiscais e rastreando possíveis bebidas adulteradas”, explica Vânia.

No comércio, a preocupação aumentou. O gerente Cristiano Lima relata que, embora a rotina de vendas não tenha mudado, a atenção à procedência das bebidas se intensificou:

“É claro que nos assustamos, mas de forma tranquila. A fiscalização aumentou e seguimos atentos à origem dos produtos que comercializamos.”

A SeSPA reforça a orientação para a população: ao consumir bebidas alcoólicas, prefira produtos de procedência conhecida e denuncie suspeitas de adulteração. O protocolo de atendimento garante que, em caso de intoxicação, o paciente receba rapidamente o tratamento adequado, aumentando as chances de recuperação completa.

 

Fonte: g1 Pará — Belém  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 16/10/2025/07:00:00

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