Vídeo: manifestantes jogam sopa no quadro da Mona Lisa

As manifestantes gritavam pedindo “alimentação saudável e agricultura sustentável”. A obra de Leonardo da Vinci fica no Museu do Louvre, em Paris.

Mona Lisa também conhecida como “A Gioconda” ou ainda “Mona Lisa del Giocondo” é a mais notável e conhecida obra de Leonardo da Vinci, um dos mais eminentes homens do Renascimento italiano. Sua pintura foi iniciada em 1503 e é nesta obra que o artista melhor concebeu a técnica do sfumato.

Na manhã deste domingo (28), manifestantes jogaram sopa no quadro de Mona Lisa, uma das obras de arte mais famosas do mundo, que fica sob um vidro blindado no Museu do Louvre em Paris.

Vídeo mostra duas pessoas atirando sopa na pintura do século 16. Eles passam por baixo do cordão de segurança e gritam pedindo “alimentação saudável e agricultura sustentável”. Ambos usavam uma camiseta com os dizeres “Resposta Alimentar”.

É pouco provável que a obra de Leonardo da Vinci tenha sofrido qualquer dano. Há mais de 50 anos, a Mona Lisa fica protegida sob um vidro transparente a prova de balas.

Essa não é a primeira vez que a Mona Lisa é atacada. Em 2022, um homem jogou bolo no quadro, dizendo aos presentes para “pensarem no planeta”. Na ocasião, ele foi detido e levado para atendimento psiquiátrico.

VEJA O VÍDEO:

https://twitter.com/Le_Figaro/status/1751553846223028597?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1751553846223028597%7Ctwgr%5E8136c0458dbfce39b98e2da503abe84fee38d944%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Felitecs.gruporba.com.br%2F

Fonte: DOL  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 28/01/2024/12:24:01

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Garimpeiros convidam a população para carreata e manifestação que ocorrerá na terça-feira (13), em Itaituba (PA)

Câmara Municipal de Itaituba. (Foto: Reprodução)

Ação em prol da classe garimpeira será realizada durante a manhã; Carreata terá início às 07h30 na Praça do Cidadão com final em frente à Câmara Municipal, onde ocorrerá a manifestação pacífica.

Na manhã da próxima terça-feira, dia 13 de junho de 2023, os garimpeiros da região se reunirão em frente à Câmara Municipal de Itaituba para uma manifestação pacífica em busca de apoio das autoridades e da população local. O objetivo da mobilização é reivindicar a liberação das Permissões de Lavra Garimpeira (PLGs), a legalização do garimpo, a liberação das licenças ambientais pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semas) e a mudança na lei de destruição de equipamentos.

Os garimpeiros estão convidando a classe empresarial, comerciantes, mototaxistas e taxistas, e moradores de Itaituba em geral, para apoiar sua causa. Todos são convidados a se juntar a eles nessa batalha em prol dos garimpeiros. a concentração está marcada para as 7h30 na Praça do Cidadão, de onde partirão em carreata em direção ao centro da cidade, onde a manifestação terá início às 9h na Câmara Municipal.

Durante a manifestação, alguns garimpeiros que tiveram seus maquinários e equipamentos destruídos por órgãos federais terão a oportunidade de utilizar a tribuna durante a sessão da Câmara Municipal para expressar sua indignação em relação às ações do governo federal nos garimpos da região. Essa será a quarta reunião realizada pelos garimpeiros para cobrar apoio às suas demandas, e desta vez será na sessão da câmara.

A luta pela liberação das PLGs é uma das principais pautas dos garimpeiros, que afirmam haver mais de 800 permissões pendentes apenas aguardando publicação no Diário Oficial da União. Além disso, eles buscam a legalização do garimpo como uma atividade econômica regularizada e a obtenção de licenças ambientais que permitam a exploração sustentável dos recursos naturais da região.
Fonte: Portal Giro e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 12/06/2023/10:13:29

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Moradores de Novo Progresso estão entre os manifestantes encaminhados para a sede da Polícia Federal em Brasília

Manifestantes em Brasília são mantidos presos no ginásio da Academia de Polícia Federal (Foto:Nayá Tawane / Arquivo Pessoal)

Os manifestantes foram encaminhados para unidade da polícia Federal em Brasília-DF, onde serão ouvidos pela PF-

Moradores de Novo Progresso foram presas na Capital Federal nesse domingo, dia 8 de janeiro, durante a invasão nas sedes dos três poderes. Conforme o setor de jornalismo do Jornal Folha do Progresso apurou, cerca de 30 moradores de Novo Progresso estão em Brasília. A maioria estava acampado em frente ao QG do Exército.

Segundo a PF, não existe um número oficial de pessoas que foram detidas, mas a estimativa é de 1.200

Após a invasão dos três poderes, os manifestantes foram proibidos de embarcar nos seus ônibus,a Polícia Federal realizou a condução deles até a sua sede, onde serão ouvidos e existe a possibilidade que seja lavrado o ato de prisão em flagrante. A quantidade de moradores de Novo Progresso que foram detidos, até o momento não foi confirmada.

Pelo menos 50 ônibus lotados deixaram o QG na manhã desta segunda-feira, 9 de janeiro.

Leia mais:

Veja a lista com 412 pessoas presas no sistema penitenciário do DF por atos golpistas em Brasília

Prisão

O Jornal Folha do Progresso apurou e confirmou alguns nomes de moradores de Novo Progresso entre os detidos em Brasília, entre eles produtores rurais e empresários.  A informação que oito pessoas de Novo Progressoforam detidas e levadas para prestar depoimento, os nomes ainda não foram divulgados.

Míssio e esposa Pamela Míssio participaram do manifesto em acampamento, a confirmação da prisão da Pamela em Brasília  foi confirmado pela Seap -DF (nome não estavá na primeira lista).

O Casal de empresários e produtor rural Mício e esposa Pamela Mício estão entre os detidos em Brasília. (Foto: Rerpodução Rede Social)
O Casal de empresários e produtor rural Míssio e esposa Pamela Míssio participaram dos manifestos em Brasília. (Foto: Reprodução Rede Social)

Transferência para presídio

Conforme apurou o Jornal Folha do Progresso, os detidos pela Polícia Federal suspeitos de participarem da invasão a sede dos Três Poderes, que ocorreu no último domingo (8), serão conduzidos para presídios nesta terça-feira (10).

O Exército, em conjunto com Polícia Militar do DF, realizou uma ação de desmonte dos acampamentos em Brasília, onde conduziram parte dos manifestantes para a academia da PF.

O Jornal Folha do Progresso apurou que esses detidos, deverão deixar a Academia da Polícia Federal a nesta terça-feira ,10 de janeiro de 2023, partir das 9 horas, onde ficarão sobre custódia em presídios de Brasília.

Os homens devem ser encaminhados para o Complexo Penitenciário da Papuda, as mulheres para Penitenciária Feminina do Distrito Federal, e as crianças para abrigos.

O Governador do DF foi afastado por 90 dias.

“Desativamos o acampamento que funcionou como QG dos atos antidemocráticos inaceitáveis de ontem. Todas as barracas serão retiradas. A área foi retomada e não será permitida a volta de “manifestantes”. Todos os elementos foram encaminhados para a PF. A lei será cumprida”, afirmou o interventor na segurança pública do Distrito Federal, Ricardo Cappelli, pelo Twitter.

Leia Também:Câmara aprova intervenção federal na segurança do DF; texto vai ao Senado

Governadores em Brasília

Na tarde de hoje, 9 de janeiro, o presidente Lula (PT), convocou governadores para participarem de uma reunião emergencial em Brasília. O governador de Pará Helder Barbalho, enviou topas de elite da polícia estadual para Brasília e participou da reunião.

Atualizada dia 10/01/2023/às 15:48:32

Por:Jornal Folha do Progresso em 10/01/2023/08:48:49

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Professora e mais três moradores de Novo Progresso continuam foragidos;acusados de convocar bloqueios e de tentativa de homicídio contra PRF 

Confronto entre manifestantes e equipes da PRF (Polícia Rodoviária Federal) em Novo Progresso-PA – (Foto:Via WhatsApp)

Professora pedagoga,Claudia Kummer ex-secretaria de educação e mais três moradores de Novo Progresso continuam foragidos; são acusados de convocar bloqueios e de  tentativa de homicídio.

A Justiça de Itaituba determinou as prisões temporária, que é válida por cinco dias, prorrogáveis por mais cinco.
Leia mais:Manifestantes de Novo Progresso presos pela PF estão em liberdade

*Veja nomes dos manifestantes que foram alvo da Polícia Federal e PRF em Novo Progresso

*PF procura por 4 foragidos e prende 6 suspeitos de ataque à PRF em Novo Progresso no Pará

A PF, pediu a prisão de dez pessoas, seis foram presas com pedido de prisão temporária e liberados após cinco dias, outros quatro não foram encontrados. O grupo é acusado (suspeito) de oito crimes, como tentativa de homicídio e constrangimento ilegal a comerciantes para que aderissem ao protesto.

Veja qual foi a participação dos indiciados pela PF

Segundo a ordem judicial para a operação, deflagrada no último dia 24, os envolvidos são investigados pelo crime de abolição violenta do Estado democrático de Direito, aprovado pelo Congresso no ano passado em substituição à antiga Lei de Segurança Nacional, que vigorava desde a ditadura militar. O caso corre sob supervisão da Justiça Federal em Itaituba.

Foragidos

A Professora licenciada e ex-secretária de educação Claudia Raquel Kummer Muniz , de 48 anos, Eliandro de Souza Andrade, Marlisson Parente Viana e Jocimar Oliveira Queiroz estão há mais de uma semana foragidos após terem sidos apontados pela Polícia Federal, como líderes de bloqueios na BR-163, em Novo Progresso (PA), em reação à derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições, há mais de um mês.

Envolvimento da Professora

Claudia está sendo procurada pela PF,  por ter gravado um vídeo, logo após a derrota do presidente Jair Bolsonaro, convocando a população a ocupar a rodovia na saída da cidade de Novo Progresso-PA. A Rodovia ficou interditada por mais de 6 dias, chegou a ter confronto entre manifestantes e equipes da PRF (Polícia Rodoviária Federal), em que as viaturas deixaram o local sob tiros de fogos de artifício e lançamento de objetos. Um agente ficou ferido e uma criança precisou ser socorrida na tentativa de liberar a via.

Assista ao video

https://youtu.be/5S8gV9jrhMc

O Jornal Folha do Progresso não conseguiu contato com os advogados de três foragidos, na semana passada a informação que iriam se apresentar, mas não foi confirmado e continuam sendo procurados pela justiça federal do Pará.

A principal acusação cai sobre a professora Licenciada Claudia Kummer. Conforme relatos da sua defesa, aguarda julgamento do pedido de habeas corpus, que deve ter decisão ainda esta semana.

O advogado Fernando Heleodoro Brandão, que assina uma nota enviada ao Jornal Folha do Progresso, afirma que as suspeitas contra ela “são inverídicas, e serão provadas no bojo do processo” e que ela nem sequer estava em Novo Progresso em 7 de novembro, data do conflito com a PRF.

Leia nota

Via WhatsApp
Via WhatsApp

Na denúncia pesa para a professora o vídeo que foi divulgado nas redes onde, mostra a professora convocando “toda a população” a fechar a BR-163, desafiando agentes a prendê-la “se acharem que isso é vantagem”. O vídeo foi gravado em 2 de novembro e divulgado no Instagram e em grupos de WhatsApp. Em seguida, o bloqueio começou.

Claudia Kummer (Foto:Reprodução Youtube)
Claudia Kummer (Foto:Reprodução Youtube)

Agora, Indo aqui ó, para a beira da BR [163], aqui em frente ao posto Rota. Tacar fogo em pneus. Convoco toda a população. E que me prendam se acharem que isso é vantagem.

Em seguida, a professora declara abertamente que não aceita o resultado das eleições, que ela chamou de “imposição” do STF (Supremo Tribunal Federal. Ela afirma que o ato é em defesa de Bolsonaro e da liberdade de expressão.

Convoco a população de Novo Progresso, eu não aceito o resultado das eleições. Eu não aceito a imposição do STF. Bora defender o Bolsonaro, a nossa liberdade de expressão. Venham comigo Novo Progresso, vamos continuar fazendo a diferença,bora…….

Assista ao vídeo

https://youtu.be/Ex5FNr9e4ZY

Conflito em 7 de Novembro de 2022.

O dia do confronto com a PRF, os manifestantes teriam reagido a uma tentativa dos agentes de liberar a via, o que provocou uma reação dos manifestantes que apedrejaram as viaturas.

Versão da PRF (assista ao video abaixo)

 
PRF Esclarecendo os fatos – Operação no Pará

https://twitter.com/PRFBrasil/status/1589761579330940928?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1589761579330940928%7Ctwgr%5E7a221ab32650b20747d19b90889c1b00e9caecfa%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fnoticias.uol.com.br%2Fpolitica%2Fultimas-noticias%2F2022%2F12%2F06%2Fparticipante-atos-br-163-investigacao-pf.htm

 

Por:Jornal Folha do Progresso em 05/12/2022/07:05:53

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Na Paulista, Bolsonaro repete ameaças golpistas ao STF e diz que ‘canalhas’ nunca irão prendê-lo

Bolsonaro voltou atacar os ministros do STF e fez ameaças (Foto:© Getty_)
Na Paulista, Bolsonaro repete ameaças golpistas ao STF e diz que ‘canalhas’ nunca irão prendê-lo
Em discurso na avenida Paulista, o presidente Jair Bolsonaro repetiu as ameaças golpistas contra o STF (Supremo Tribunal Federal). E voltou a dizer que só Deus o tira do Palácio do Planalto. “Digo aos canalhas que nunca serie preso.”

O presidente chamou de “canalha” o ministro Alexandre de Moraes e voltou a atacar o sistema eleitoral brasileiro, em ataque direto ao presidente do TSE, Luís Roberto Barroso. Voltou a pedir voto impresso na disputa de 2022, apesar de esse projeto já ter sido derrubado pelo Congresso.

Bolsonaro pediu a saída de Moraes do Supremo. “Deixe de oprimir o povo brasileiro.” O presidente disse que a “paciência do nosso povo já se esgotou”.

“A essas pessoas que abusam da força do poder para nos subjugar. Dizer a esses poucos que agora tudo vai ser diferente. Nós continuarmos jogando dentro das quatro linhas, mas nao mais admitiremos, qualquer uma dessas outras pessoas a jogar fora dessas quatro linhas.”

Os atos desta terça-feira foram dominados por discursos golpistas do presidente e por faixas, cartazes e gritos autoritários e antidemocráticos de apoiadores. O STF foi o principal alvo, em especial os ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, esse último presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Moraes foi o responsável por decisões recentes contra bolsonaristas que ameaçam as instituições. O ministro tem agido a partir de pedidos da PGR (Procuradoria-Geral da República), sob o comando de Augusto Aras, indicado por Bolsonaro, e da Polícia Federal, órgão subordinado ao presidente.

O Sete de Setembro também foi marcado por um factóide do presidente que envolveu STF e Congresso.

Bolsonaro chegou a anunciar uma reunião para esta quarta-feira (8) com os presidente de Supremo, Câmara e Senado, mas assessorias de Luiz Fux, Rodrigo Pacheco (Senado) e Arthur Lira (Câmara) disseram que não há nenhuma previsão de reunião.

O atos em Brasília e em São Paulo, marcados por pautas autoritárias e golpistas, representam uma minoria no país. Pesquisa Datafolha de junho mostrou que 75% dos brasileiros consideram o regime democrático o mais adequado, enquanto 10% afirmam que a ditadura é aceitável em algumas ocasiões.

Anunciado por Bolsonaro nos últimos dois meses como uma espécie de tudo ou nada para ele, as manifestações do Sete de Setembro podem ampliar o seu isolamento político, no momento em que, de olho em 2022, depende do STF e do Congresso para a liberação de recursos e aprovaçção de projetos.

Bolsonaro usou toda a estrutura da Presidência para os atos com ameaças golpistas. Tanto no deslocamento entre São Paulo e Brasília como em sobrevoos em helicópteros da Esplanada dos Ministérios e da Paulista. O presidente é candidato à reeleição e alvo da Justiça Eleitoral.

Pela manhã, em Brasília, Bolsonaro fez um discurso de ameaças golpistas ao STF. Ele disse que não aceitará que qualquer autoridade tome medidas ou assine sentenças fora das quatro linhas da Constituição.

“Ou o chefe desse Poder enquadra o seu [ministro] ou esse Poder pode sofrer aquilo que nós não queremos”, disse Bolsonaro em recado ao presidente do Supremo, ministro Luiz Fux, em referência às recentes decisões do ministro Alexandre de Moraes contra bolsonaristas.

“Porque nós valorizamos e reconhecemos e sabemos o valor de cada Poder da República”, ressaltou. Além de Moraes, o ministro Luís Roberto Barroso, também presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), é alvo dos ataques de Bolsonaro nas últimas semanas.

“Nós todos aqui na Praça dos Três Poderes juramos respeitar a nossa Constituição. Quem age fora dela se enquadra ou pede para sair”, disse o presidente, em um caminhão de som na frente do gramado do Congresso Nacional.

“Não podemos continuar aceitando que uma pessoa específica da região dos Três Poderes continue barbarizando a nossa população. Não podemos aceitar mais prisões políticas no nosso Brasil”, disse Bolsonaro em referência a Moraes.

Como o próprio Bolsonaro já disse, ele busca nesses protestos uma foto ao lado de milhares de apoiadores para ganhar fôlego em meio a uma crise institucional provocada pelo próprio, além das crises sanitária, econômica e social no país.

“Esse retrato que estamos tendo neste dia não é de mim nem ninguém em cima desse carro de som, esse retrato é de vocês, é um comunicado, um ultimato para todos que estão na praça dos Três Poderes, inclusive eu presidente da República para onde devemos ir.”

Ainda em seu discurso, Bolsonaro disse que nesta quarta-feira (8) terá uma reunião com os chefes dos demais Poderes.

“Amanhã [quarta-feira] estarei no Conselho da República juntamente com ministros para nós, juntamente com presidente da Câmara [Arthur Lira], Senado [Rodrigo Pacheco] e do Supremo Tribunal Federal, com esta fotografia de vocês mostrar para onde nós todos devemos ir.”

Procuradas pela reportagem, as assessorias de Luiz Fux, que preside o Supremo, de Rodrigo Pacheco (MDB-MG), que dirige o Senado, e de Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, disseram que não há previsão de reunião com Bolsonaro. Desconhecem qualquer convite neste sentido até agora.

Bolsonaro chegou a este Sete de Setembro com um repertório de discursos golpistas acumulado nas últimas semanas e a expectativa de reunir multidões na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, e na avenida Paulista, em São Paulo. Ele deve discursar à tarde a seus apoiadores em São Paulo.

Em Brasília, manifestantes, aos milhares, tomaram menos de um quarto do canteiro central da Esplanada. Imagens aéreas mostraram clarões do gramado central e nas duas pistas no espaço próximo ao Congresso Nacional.

Além do tamanho do público, as expectativas se concentram no teor do discurso do presidente, que anunciou o levante do 7 de Setembro como algo histórico e dissimulou as pretensões de ruptura da ordem institucional e democrática que estão na raiz da mobilização, com pautas autoritárias e de raiz golpista.

A crise institucional que leva aos atos desta terça-feira (7) nasceu com as ameaças de Bolsonaro contra a realização das eleições de 2022, caso o voto impresso não fosse implementado, o que já foi descartado pelo Congresso.

Só nos últimos dias, para chamar apoiadores aos atos, Bolsonaro falou em emparedar ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) e jogar fora das quatro linhas da Constituição para eventual ruptura institucional. O objetivo é intimidar tanto o STF como o Congresso com seus desejos golpistas.

Os eventos bolsonaristas ocorrem em meio a uma série de reveses para o governo, com reações de outros Poderes às ameaças autoritárias disparadas pelo Executivo, desembarque de setores do empresariado e do mercado, estagnação de pautas no Congresso e horizonte econômico negativo.

Bolsonaro aparece distante do ex-presidente Lula em diferentes pesquisas de opinião sobre as eleições de 2022. Pesquisa Datafolha de julho mostrou recorde na reprovação do presidente, rejeitado por 51% dos brasileiros.

Ao mesmo tempo em que perde capital político com a crise entre os Poderes, intensificada por seus ataques ao Judiciário, a alta da inflação e a crise energética se colocam como novos obstáculos para o projeto de sua reeleição no ano que vem.

Reportagem da Folha de S.Paulo deste domingo mostrou que ministros do STF e dirigentes de partidos do centrão condicionam o futuro das relações do governo com os demais Poderes à postura que Bolsonaro adotará no 7 de Setembro e nos dias posteriores aos protestos.

De um lado, integrantes da corte enviaram recados ao mandatário e aos presidentes da Câmara e do Senado de que o avanço das negociações em busca de uma saída para o rombo dos precatórios, o que viabilizaria a reformulação do Bolsa Família, só deve ocorrer se o chefe do Executivo cessar os ataques ao tribunal.

De outro, líderes de siglas do centrão que hoje dão sustentação a Bolsonaro no Legislativo passaram a ver o desembarque do governo no ano que vem quase como inevitável se não houvesse uma mudança de comportamento do presidente.

BOLSONARO E O GOLPISMO

Não é de hoje que o presidente flerta com o golpismo ou faz declarações contrárias à democracia. Como governante, ele mantém este tipo de discurso.

“Alguns acham que eu posso fazer tudo. Se tudo tivesse que depender de mim, não seria este o regime que nós estaríamos vivendo. E apesar de tudo eu represento a democracia no Brasil”, afirmou em uma formatura de cadetes em fevereiro deste ano.

Em 2020, Bolsonaro participou de manifestações que defendiam a intervenção militar. No passado, em uma entrevista em 1999 quando ainda era deputado, Bolsonaro disse expressamente que, se fosse presidente, fecharia o Congresso.

Hoje, por um lado, há incerteza quanto a se Bolsonaro teria ou não apoio suficiente para ser bem-sucedido em eventual tentativa de se manter no poder ao arrepio da lei.

Por outro lado, torna-se cada vez mais próxima da unanimidade a avaliação de que é preciso levar a sério o risco de que, em um cenário desfavorável, ele saia da retórica e chegue às vias de fato.

O presidente usa e abusa de retórica golpista como forma de manter o fantasma vivo, e se apresenta como um corpo único com os militares. A realidade é bem mais complexa.

Não há pilares para um golpe clássico, como alinhamento entre as três Forças e parte significativa da sociedade civil, seja para tirar Bolsonaro, seja para transformá-lo num ditador. Há uma compreensão clara de que isso não seria digerido pelas elites, pela população e no exterior.

Bolsonaro claramente sonha com isso, e um roteiro de ruptura foi desenhado por seu ídolo Donald Trump, que viu hordas de apoiadores invadirem o Congresso para tentar impedir a validação da eleição de Joe Biden em 6 de janeiro.

Toda a defesa de que eleição sem voto impresso é fraude busca criar um arcabouço para, na visão dos mais pessimistas, forçar uma situação de conflito nas ruas caso Bolsonaro derreta de vez e seja derrotado nas urnas em 2022.

Isso levaria a impasses, como a decretação de uso de força federal ou mesmo estado de defesa em alguns locais. Há dúvidas se Bolsonaro iria atender a pedidos de ajuda de governadores opositores, por exemplo, o que levaria a crise para o Judiciário.

Comandantes são unânimes em dizer, durante conversas reservadas, que não há espaço para golpismos, mas o fato é que não houve nenhum teste de realidade sobre isso para atestar tal comprometimento.

por Folhapress ,07/09/21 16:23 ‧
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‘Não podemos aceitar mais prisões políticas no nosso Brasil’, diz Bolsonaro

Jair Bolsonaro afirmou que um chefe de Poder deve “enquadrar o seu” ou vai “sofrer aquilo que não queremos”, em recado ao STF(Foto:© Getty)
‘Não podemos aceitar mais prisões políticas no nosso Brasil’, diz Bolsonaro.
Ao discursar para apoiadores na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, o presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou que um chefe de Poder deve “enquadrar o seu” ou vai “sofrer aquilo que não queremos”. Ele não citou nominalmente a quem se referia, mas criticou quem estaria, de acordo com ele, “barbarizando a população”.

“Não podemos aceitar mais prisões políticas no nosso Brasil. Ou o chefe desse Poder enquadra o seu ou esse Poder pode sofrer aquilo que nós não queremos”, discursou o presidente.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), é o principal alvo das manifestações de apoiadores de Bolsonaro.

O magistrado conduz um inquérito para investigar atos antidemocráticos durante os eventos convocados pelo presidente neste 7 de setembro.

“Não mais aceitaremos qualquer medida, qualquer ação ou qualquer sentença que venha de fora das quatro linhas da Constituição. Nós também não podemos continuar aceitando que uma pessoa específica da região dos Três Poderes continue barbarizando a nossa população.”

por Estadao Conteudo 07/09/21 12:52 ‧

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